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História One more step - Imagine Monsta X - Kihyun - Eighteenth chapter


Escrita por: kando

Notas do Autor


Então, desculpem, tô sem internet
Essa coisa de mudança não dá certo, sério mesmo, acho que mudo de casa mais do que os k-idols mudam a cor do cabelo
Mas enfim, to com uma gambiarra aq, e quando a internet voltar, eu volto a postar os capítulos normalmente
Só tenham um pouquinho de paciência
Desculpem novamente e boa leitura~

Capítulo 19 - Eighteenth chapter


O clima dentro do táxi não era nada agradável. Depois de Kihyun ter a ignorado e seguindo com o que deveria fazer, ela não soube dizer o que acontecera com o seu professor de dança. Nem mesmo sabia dizer se ele estaria vivo agora. Só tinha a certeza de que Kihyun não tocara nele, pois não demorou mais de dois minutos para que ele saísse de lá. Porém, tinha deixada para trás um garoto, que de um modo ou de outro, resolveria aquele problema.



A cabeça de Kihyun estava confusa, tanto com aquele acontecimento estranho que aconteceu de repente - quando deixou a garota de lado e foi procurar se acalmar, a encontrou caída no chão, contorcendo o corpo de uma forma dolosa. O homem não tinha tocado nela, estava distante, e também parecia estar assustado com o que acontecia. Até que ela pediu que lhe tirasse de lá. Foi o que Kihyun fez. E já fora, não havia mais vestígios da forte dor que ela parecia sentir. - quanto ao fato dela corresponder a todos os seus toques e carícias, para depois falar que não poderiam continuar com aquilo.



O antigo restaurante abandonado, para ele, parecia só um lugar escuro e sombrio. E a hipótese de ter sido o lugar que a causou dor, não fez Kihyun mudar de idéia no que achava, mas o fez com que temesse. - E se fosse mesmo o lugar que fez isso com ela? Ela melhorou assim que colocamos os pés para fora. Uma dor normal não sumiria assim de uma hora para outra...


- Kihyun! - Ela o chamou, o tirando de seus devaneios.


- Diga. - Soou seco, a ideia de ter sido rejeitado não tinha sido aceita da melhor forma.


- E-eu... - (s/n) parou por uns segundos, tomando coragem. - ... Eu me lembro.


Por fim revelou, e Kihyun esbugalhou os olhos, se desfazendo da atitude imatura que estava mantendo.


- E do que, exatamente, você se lembra? - Tentou manter a calma e não demonstrar espanto ao que mais temia.


- Sei o motivo pelo qual você estava prestes a matar o meu professor de dança. - Pronto, era realmente o que ele pensava ser. Mas por outro lado, estava surpreso pela maneira que ela encarava a situação. - Mas você não sabe, não é?!


- Sei que Jooheon e Hyungwon evitaram que ele continuasse te molestando, e não consegui encarar muito bem quando eles contaram os detalhes. E pelo fato de você ter esquecido, não sabíamos dizer se isso já havia acontecido antes.


- Não. Nunca. - Ela respondeu a pergunta que não era uma pergunta, e prosseguiu. - Ele não conseguiu muita coisa, foi apenas... - Não, não tinha sido 'apenas', mas era daquele modo que ela pretendia encarar.


- Por favor, não tente encobertar aquele sujeito. Ele fez o pior pelo simples fato de ter tentado.


- Não estou o encobertando, só estou dizendo que não precisam encarar as coisas como se fosse um reboliço. Estou agradecida que o Jooheon e o Hyungwon tenham aparecido antes. Isto é tudo.


- Isto é tudo? Como pode dizer uma coisa dessas? Ele enfiou a mão dentro do seu short, e sabe lá mais o que fez. - Kihyun aumentou o tom, chamando a atenção do motorista, que os encarou pelo retrovisor.


Fraca. - Era assim que a garota se sentia, não estava conseguindo manter o papel que ela mesma tinha criado. 


- N-não, os meninos devem ter se enganado. I-isso não aconteceu. 


- Então a enganada aqui deve ser você, porque eles afirmaram se lembrar de cada detalhe do que aconteceu. Vai negar também que ele não colocou aquela mão e aquela língua nojenta em partes do seu corpo que você sabe muito bem...


- Para, Kihyun. - Ela se alterou, tampando os ouvidos, como se aquilo fosse afastar as lembranças que se repetiam a todo momento.


Foi então, que ele pode perceber. Aquela atitude negligente era apenas um disfarce. Ela não queria parecer mal na frente dele, ou de qualquer outra pessoa. Queria mostrar que estava bem, que poderia superar, mesmo que tivesse que enganar a si mesma.


Mas claro, ela acabou falhando na tentativa. O acontecido era bastante recente, o ciclo de 24 horas ainda nem tinha se completado desde o ocorrido e ela achava que poderia superar tudo na maior facilidade. - Ingênua.


- Me desculpe, (s/n). - A segurou pelos ombros, querendo abraçá-la, mas não sabendo se a atitude seria conveniente em uma situação daquelas. - É tudo culpa minha. Se eu não tivesse mandado trazer esse homem até aqui, ou tivesse percebido que você estava acordada e que me seguiria, teríamos tempo de te preparar para que não enfrentasse as coisas desse modo. Eu realmente sinto muito. - Kihyun nunca se sentira tão mal como estava se sentindo ali. O pior é que ele não poderia fazer nada além de permanecer do lado dela, e a deixar que aconchegasse seu corpo trêmulo e quente no dele.


- Não é culpa sua, o modo pelo qual eu soube não muda o modo como aconteceu. - Ela se deixou levar pelas carícias que ele lhe fazia na nuca. Odiava se sentir frágil, mas realmente não se importou com aquilo naquele momento. - Kihyun, sobre mais cedo...


- Shhh. Esqueça isso por enquanto. Apenas descanse. - A apertou mais contra si, como se quisesse tomar as dores dela com aquele ato.



Foram longos minutos, até que, pela respiração, Kihyun pode perceber que a garota já não estava mais a par do que acontecia no mundo. O deixando mais tranquilo, podendo apreciar com ternura o semblante adormecido de quem tanto tem lhe tirado o sono nos últimos dias. Ele estava realmente apaixonado, afinal.



- Rapaz, eu não queria me intrometer, mas... - Um homem, que apenas se fazia de espectador no meio da cena toda, resolveu intervir. - Eu conheci alguém que teve a mesma experiência que a sua namorada... na verdade, minha irmã. Só que diferente do caso dessa menina, o malandro conseguiu o que queria. Yoomin nunca mais foi a mesma depois do ocorrido, se isolou de tudo e de todos. Mesmo após meses, anos, ela nunca parecia dar sinais de que melhoraria. - O homem parou, observando Kihyun pelo retrovisor, dando para ver claramente a curiosidade e preocupação que ele estava tendo com o resto da historia. Se perguntava como tudo terminaria, e se aquilo também aconteceria com a (s/n). 


- E...? - Se agustiou com o silêncio do homem, querendo apressá-lo logo a continuar.


- Até um dia, no aniversário dela, quando eu me irritei e a tirei a força do apartamento em que vivia, a levando para a rua. Tentei realmente fazer com que ela se dirvetisse naquele dia, a levando em vários lugares que ela costumava gostar. E de fato funcionou... - Kihyun cerrou os olhos. Foi assim tão fácil? Só a levar para fora? - Depois de dias, Yoomin estava um pouco melhor, ela até tinha aceitado jantar com a família, coisa que não costumava fazer... Mas, acabei achando aquilo tudo muito estranho. Eu não conseguia entender a razão pela qual ela poderia ter melhorado assim, sem mais nem menos.


- O senhor foi perguntar para ela o que houve? - Como uma criança curiosa por uma história que algum adulto lhe conta, estava Kihyun, criando até mesmo expectativas.


- Exato, e acabei ficando surpreso quando ela me revelou que, no dia em que saímos, acabou encontrando com um garoto a quem não via há muito tempo. Eles acabaram conversando quando eu estava distraído e trocaram os números. E fiquei ainda mais surpreso ao saber que eles mantinham um relacionamento escondido a poucos dias...


- Foi o garoto que a fez melhorar?


- De certa forma, sim. Yoomin me disse que era apaixonada por aquele garoto, desde a época do colegial, e quando conseguiu ter algum contato com ele, marcando até um encontro, foi quando tudo aconteceu. - O motorista mudou o tom de voz, tornando seu semblante duro. - O desgraçado era o nosso tio, ele aproveitou que os nossos pais não estavam em casa, e que eu tinha saído para ir a casa de um amigo, e... - Parou por ali, como se não fosse mais preciso continuar. E realmente não era. - ... O encontro nunca aconteceu. Mas o destino deu um jeito de juntar aqueles dois.


- E ela conseguiu se recuperar totalmente? - Perguntou com receio, tendo medo da resposta.


- Creio que sim. Mesmo que não, ela não tem mais tempo de pensar no passado. Sabe, cuidar de duas crianças não é nada fácil. - Kihyun sorriu, reconhecendo o final da história, e ficando satisfeito com ele. - Se vocês realmente se gostam como parece, não levará muito tempo para que ela se recupere. O amor é uma arma muito poderosa, garoto, capaz de curar qualquer ferida. Só cuide dela, e vai ficar tudo bem. - Kihyun assentiu, olhando novamente para o rosto sereno em seu colo.


- Eu vou cuidar dela, ahjussi. Eu prometo.



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