História More than a friend - Imagine com Ten NCT - - Capítulo 5

S/n POV.

“Após essa pequena conversa continuamos nosso passeio romântico pelo parque, nada impediu que eu tivesse mais um dia feliz ao lado de N/n”

Bem... Acho que eu quis dizer que quase nada impediu que eu tivesse mais um dia feliz ao lado de meu namorado.

Eu corria atrás de N/n buscando por vingança, ele havia sujado uma de minhas blusas favoritas com sorvete, claro que não havia sido de propósito. Mas poxa era minha blusa favorita e eu precisava dar o troco na mesma moeda.

Droga... Como eu odiava correr, estava me saindo bem na perseguição, até minha cara ir de encontro com o chão, com muita dificuldade deitei de barriga para cima tampando a luz do sol com minha mão, pelo menos eu acho que não tinha quebrado nenhum de meus braços já que consegui movê-los sem sentir dor, diferente do que aconteceu com o resto de meu corpo “como você é patética s/n” resmunguei em voz alta.

Sentia muita dor no nariz nas e pernas principal no tornozelo, teria muita sorte se apenas torcido o pé e não tivesse quebrado nada com a queda.

N/n percebeu que eu estava estirada no chão como em uma cena de crime em filmes e não o perseguindo como deveria estar o coitado entrou em pânico e voltou correndo para onde eu estava.

- S/N!!! S/N ah meu deus, você morreu, por favor, me diz que você não morreu. – Parecia que ele iria chorar a qualquer minuto.

- Hey! Ainda não consegui me matar, não precisa chorar por um tombinho de nada. – Tentei acalma-lo soltando um pequeno sorriso que se transformou em uma expressão de dor por conta do meu nariz.

- Tudo bem? Droga é claro que você não está bem, olha o seu estado! Por que eu sou tão idiota?

Droga, eu não deveria, mas no fundo estava rindo muito com sua reação, ele era tão fofo quando estava preocupado comigo.

- Por favor, N/n não entra em pânico, agora me ajuda a levantar.

Parecia que ele estava com medo de me tocar e acabar me machucando ainda mais, n/n me ajudou a sentar, senti muita dor no quadril, mas tentei disfarçar para não assusta-lo ainda mais.

- Na onde está doendo? – Perguntou preocupado.

- Meu nariz, e meu tornozelo, acho que o torci.

- Vamos ter que te levar para um hospital.

Ao ouvir a palavra hospital entrei em pânico, eu realmente odiava hospitais, fazia de tudo para não chegar perto de um.

- H-hospital?? - Perguntei apavorada. – Foi só uma pequena torção, não preciso ir para o hospital.

- Mas S/n... Precisamos ver se realmente não foi nada sério.

- Eu estou bem. É sério, poderia sair correndo atrás de você agora mesmo. – Disse com um sorriso forçado no rosto.

- Se você diz... Espera ai. - N/n começou a revirar sua bolsa até tirar um pacotinho com lenços de dentro dela. – Não entra em pânico, mas seu nariz está sangrando um pouco. – Disse inclinando minha cabeça para trás e aproximando um dos lenços cuidadosamente. – Pronta, agora segura esse daqui caso ele sangre mais. – Disse entregando-me outro lencinho.

- Obrigada. – Deixei a cabeça inclinada e coloquei o lenço em meu nariz para evitar o sangramento.

- Agora eu vou te ajudar a levantar com calma, ok? – Acenei de forma positiva.

N/n foi muito cuidadoso e me levou até um banco de madeira que não estava muito longe de nós.

- Fica aqui, eu já volto é rapidinho. – Disse e saiu correndo, fiquei confusa, mas apenas o esperei.

Em alguns minutos N/n voltou com uma sacolinha, dentro dela estavam alguns medicamentos para que ele pudesse limpar meus machucados.

- Ainda acho que seria melhor se você fosse ao hospital, mas por hora isto deve servir.

Ele desinfetou e fez curativos em todas minhas feridas, toda vez que n/n percebia que eu sentia um pouco mais de dor ele tentava me distrair fazendo alguma piada ou me beijando.

- Pronto, acabei de te remendar, e olhando bem agora acho que fiz um ótimo trabalho. – Disse colocando sua mão no queixo e me observando como se fosse um artista observando sua mais nova obra de arte.

Tentei sorrir mais uma vez, mas minha dor era maior.

- Me desculpa acabar com nosso encontro assim... Mas você poderia me levar pra casa? Estou sentindo um pouco de dor.

- Claro, só vou chamar um táxi.

- Não precisa disso eu consigo andar, e minha casa nem é tão longe daqui.

- S/n, por que você é tão teimosa? Apenas espere vou chamar um táxi.

N/n se afastou um pouco e pegou seu celular. Enquanto ele fazia a ligação fiquei observando duas crianças que brincavam não muito longe de onde eu estava. Era uma garotinha e um garotinho tinham por volta de 8 anos, eles me faziam lembrar de mim e Ten quando tínhamos essa mesma idade, quem diria as coisas tomariam esse rumo? Nunca pude imaginar que eu Ten nos afastaríamos tanto, ninguém poderia, nós éramos inseparáveis.

O que foi que aconteceu? Tentei afastar esses pensamentos e continuei observando as criancinhas, sentia saudades daquela época, mas infelizmente ainda não inventaram uma máquina do tempo para que eu pudesse revivê-las. Vi N/n se aproximando com um sorriso caloroso estampado em seu belo rosto, eu podia ter perdido Ten, mas em troca pude conhecer essa pessoa maravilhosa.

- O taxista disse que vai chegar em alguns minutos. – Disse jogando-se ao meu lado no banco, me aproximei e deitei minha cabeça em seu ombro.

- Estou ficando com sono. – Resmunguei alto suficiente para que ele pudesse me ouvir.

- Você vai poder dormir logo logo, espere só mais alguns minutinhos, ok? – Disse entrelaçando nossos dedos.

O táxi chegou em poucos minutos assim como ele havia dito, e em mais alguns estávamos em frente a minha casa. Quando deixamos o carro notei uma movimentação em frente a casa de Ten, haviam alguns carros parados em frente à ela e alguns meninos muito altos e bonitos. E no meio desses meninos estava Ten...