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História More than Rebels - Almost There


Escrita por: _-Ruby-_

Notas do Autor


Oie cats :3
Perdoem a demora e não desistam da fic kkkkk
Tomara que gostem.

Capítulo 16 - Almost There


Fanfic / Fanfiction More than Rebels - Almost There

Steven- Montanha- Labirinto

Abro meus olhos aos poucos. Sinto pequenas mãos que ainda me abraçavam se soltando devagar. Há algo pingando em minha testa, levo minha mão até o local e sinto um líquido viscoso, foco meus olhos e vejo os tons de vermelho na ponta dos meus dedos. Olhando pra cima vejo o rosto distorcido daquelas crianças de boca aberta, emanando sangue. Me levanto e com um movimento rápido cuspo em minha mão curando-os. A criatura infantil se levanta e sinto as pequenas mãos me abraçando e escuto os risos das crianças misturadas, com isso começo a rir também.

- Nós temos que procurar a Pérola e a Connie!- digo com entusiasmo.

- Vamos procura-las e vamos acha-las!- as crianças dizem com muita animação. Mesmo estando em lugar extremamente perigoso, me sinto mais seguro com as crianças. Não sei o que deu em minha mãe pra fazer tantas coisas horríveis como essas, não consigo imaginar o por que dela ter feito isso. Será que ela foi obrigada a fazer isso em nome de HomeWorld? Ou por que ela queria uma nova arma para a rebelião? Minha mente está perturbada com esses pensamentos, até que sinto uma mão em meu ombro.

- Está tudo bem?- as crianças me olham com preocupação, enquanto andamos por um dos caminhos.

- Está sim, só estou preocupado com as gems.- sorrio de canto e elas retribuem.

- Nós podíamos brincar!

Que ótima ideia!... Oh me desculpe eu não trouxe nenhum dos meus caras pra brincar.- digo com tristeza.

- Quando sairmos daqui, nós vamos poder brincar! Nosso maior sonho é brincar lá fora.

Pois nós iremos sair daqui e brincar até cansarmos no meu quarto!- abro minha bolsa e pego meu ukulele. Com um toque animado e acordes delicados ao mesmo tempo, penso numa música.

S: Na montanha louca nós estamos

Curtindo uma caminhada-a

No labirinto adentramos

Eu e essa criançada-a

C: Com Steven estamos bem

Brincar com caras vai ser demai-is

Sair daqui também

Pra curtir e nada mai-is

J: Viramos amigos divertidos

Cantando no labirinto-o

Entre danças e risos

Arrasamos, sabemos disso-o... o-o...o-oh...

Passamos um bom tempo cantando, até que chegamos há uma encruzilhada de caminhos. Olho para as crianças que também estão em dúvida e decido seguir por um caminho mais largo. Ao longo da caminhada vejo o que parece ser uma porta ao longe, olho para as crianças e com um enorme sorriso começamos a correr em direção a ela.

- STEVEN CUIDADO!- sinto as mãos das crianças puxando meus pés antes que eu encostasse na porta. Com um movimento rápido elas trocam de posição comigo, ficando próximas a porta, antes que eu raciocinasse sobre algo uma armadilha é ativa surge enormes estacas no chão abaixo das crianças, em um piscas de olhos uma parte do teto cai rapidamente, ao bater contra as crianças gera uma nuvem de poeira. Quando tudo se torna mais visível corro rapidamente em direção aos entulhos me assusto com a imagem a minha frente. O som agonizante que saía das crianças é causado por várias rochas que pareciam espetos que perfuravam todo seu corpo formando ferimentos enormes com ossos e músculos pra fora da pele, elas caíram em cima delas quando a parte do teto as atingiu. Com um movimento rápido, cuspo em minha mão e vou em sua direção para cura-las.

Não faça isso...por favor.- a voz angustiante e falhada ecoa.

- Não vou te machucar, eu tenho poderes curativos.- quando estou quase encostando nela, uma de suas mãos me para.

Está tudo bem... nós podemos morrer em paz agora.- sinto meus olhos lacrimejarem.

- Mas eu posso de curar...eu...

Não se preocupe conosco... você precisa sair daqui...- uma de suas mãos segura a minha.

- Me...me desculpem por isso... foi por causa da minha mãe que vocês estão aqui... que estão desse jeito.- já não posso evitar as lágrimas que descem como uma enorme cachoeira.

- Você é a melhor pessoa que nós já conhecemos...- eles tossem sangue por alguns segundos. 

- Minha mãe devia ter muitos motivos pra ter feito isso, mas eu juro que não irei fazer mal a ninguém desta forma.- digo acariciando sua mão.

Você é realmente melhor que ela...- eles olham no fundo dos meus olhos-... melhor que todas elas.- uma de suas mãos aponta para o símbolo da autoridade diamante presente na parede do labirinto. 

- Nunca irei esquecer de vocês.- vejo um lágrima sair de um dos seus olhos, meu coração doí com tal cena.

Por favor... diga aos nossos pais que nós amamos eles...- uma das pequenas mãos me entrega uma bonequinha-...isso era da minha mãe, ela me deu isso para que não sentisse medo... pegue pra você...- as palavras saem um pouco cortadas em meio aos soluços e as lágrimas que agora saiam das crianças com velocidade.-... não chore Steven...nós ainda  vamos brincar...- com um último suspiro, vejo seus olhos fecharem devagar e uma última lágrima descer. A porta que estava ali antes, sumiu. Pego a boneca um pouco suja e rasgada e começo a chorar novamente. O corpo das crianças a minha frente, morto, começa a desaparecer com um brilho colorido. Não penso no por que disto está acontecendo, meus sentimentos rodeiam todo meu corpo e saem como água de meus olhos. Nós nunca poderemos brincar juntos...nunca.

Me apoio na parede e choro mais intensamente. Sinto como se eu estivesse sendo observado, mas não ligo para isso. Meu coração está doendo. Não sei onde estão as gems, onde está Connie. Eu estou totalmente sozinho. Olho em volta e não vejo absolutamente nada. Até que uma voz me acorda de meus pensamentos.

- Steven? Steven? Onde você está? Connie?...- ao longe vejo uma silhueta alta com uma pedra na cabeça. Pérola.

PÉROLA! ESTOU AQUI! - grito de felicidade ao vê-la por completo em meio a poeira. Saio correndo e pulo em seu colo. Sinto seus braços finos me abraçarem com força, retribuo o carinho.

- Fiquei tão preocupada! Está tudo bem?- aceno com a cabeça em confirmação enquanto ela passa a mão em meus cabelos.

- Precisamos achar a Connie! Se ela estiver em perigo vai estar sozinha!- digo com certa preocupação. Desço do colo de Pérola e antes de começarmos a andar sinto um tremor abaixo dos meus pés e tudo começa a desmoronar.

Garnet- Montanha- Sala Dimensional 

Vejo Leão arrancando as patas da enorme besta com velocidade, estreito os olhos e vejo que o animal está prendendo Connie contra o chão. Emerald me olha em dúvida e vejo que as gems selvagens estão vindo em nossa direção novamente. Sem pensar muito, ativo minhas pedras evocando minhas luva e arremesso-as como foquetes em direção as gems, explodindo-as. Agarro o braço de Emerald e entro na sala gelada correndo em direção a briga sangrenta em Leão e a criatura que parecia ser um animal modificado. Um grito agudo invade meus ouvidos e logo vejo que Connie está sangrando muito e chorando com uma das patas do animal em sua face.

Emerald evoca adagas e arremessa contra a pata que a esmaga. A criatura urra de dor e cai no chão quando Leão pula em sua face. Corro o mais rápido possível em direção a Connie, mas sou derrubada no meio do caminho com o peso do Leão sobre mim. A besta se levanta e agarra suas patas rosadas, arremessando-o contra o nada. Vejo Emerald evocar mais adagas e arremessa-las com tanta velocidade que chega a assustar. Aproveito a distração e vou de encontro a Connie. Chegando perto vejo o tamanho do rombo em sua cabeça, ela está consciente, mas muito fraca. Percebo sua perna quebrada e pego-a colo rapidamente. Correndo em direção a saída do local percebo que as gems selvagens se regeneraram. Enquanto tento pensar em um plano rápido vejo que há uma silhueta no chão, parecia inconsciente. 

- Garnet precisamos sair daqui, agora!- o grito de Emerald me assuta, olho em sua direção e vejo seu corpo falhando enquanto segura a boca do animal para não ser engolida. Leão está mancando e vindo em minha direção. Coloco Connie e a silhueta desconhecida em suas costas e ele corre em direção a porta, que ainda está entupida por gems selvagens.

- EMERALD, CORRA PARA A PORTA.- grito para ela, vejo seu corpo flexível desviar na boca deformada do animal e correr em direção a porta. A besta a persegue com sangue nos olhos, pronta para ataca-la. Leão entra novamente na sala, dessa vez com várias gems raivosas atrás dele. Logo um plano surge em minha mente. Concentro todo meu poder em minhas pedras, em posição de ataque espero que Leão dê meia volta e atravesse a porta junto a Emerald. Evoco minha luvas e aumento-as de tamanho, quando a besta e as gems estão praticamente em cima de mim, junto minhas mãos e dou um soco elétrico no chão. Com um grito grave, libero toda energia que gerei contra o chão, as gems selvagens explodem uma por uma e vejo a cabeça da besta explodir em vários pedaços a minha frente. 

Com o impacto do soco a sala começa a rachar, o chão treme e logo desmorona. Começo a correr em direção a porta, mas antes de chegar até lá escuto uma voz familiar acima de mim. Um grito fino e outro grito um pouco grave me fazem olhar para cima e ver Steven e Pérola caindo junto aos pedaços do teto. Emerald também a reconhece de longe e evoca adagas enormes prendendo-as contra a parede como uma espécie de escada. Eu e ela subimos como um flash, Emerald pega a mão de Pérola no ar a segurando, a mesma segura o pé de Steven. Salto sobre as adagas, até que mais um tremor faz a adaga que Emerald segurava cair, corro para segurar sua mão antes que caísse, quando estou quase pegando-a, não consigo alcança-la e vejo apenas os três caírem num breu angustiante.

Amethyst- Montanha- Caminhos Escondidos

Citrine me parece ser uma gem muito radical. Sei que é muito estranho ela ter aparecido do nada, mas ela ajudou em alguma coisa. Peridot não larga meu braço desde que saímos da sala das nuvens. Agora que eu lembrei que estávamos nos beijando antes disso tudo acontecer... pelas minhas estrelas eu não acredito que realmente beijei a Peridot. Amethyst você é uma inconveniente! Penso enquanto chegamos há uma espécie de caverna. Aposto que Citrine fez os skates radicais encostados na parede.

- Você usa essas skates?- pego um deles e subo em cima.

- Skate? Eu chamo eles de planador com rodas.- rimos e vejo a carranca desconfiada de Peridot sobre Citrine.

- Se quiser pode pegar um deles pra você, Roxinha.- ela pisca pra mim e sinto as unhas de Peridot quase arrancarem minha pele de raiva. Olho para ela e vejo que está resmungando algo, com certeza está chamando Citrine de "clod".

- Valeu mesmo Citrine.- começo a fazer umas manobras dentro da caverna e sem querer derrubo um empilhado de coisas.

- Você conseguiu deixar minha bagunça mais bagunçada.- ela fala comigo séria, mas logo sorri. Ela é das minhas.

- Obrigada, se quiser deixo mais bagunçado.- pisco pra ela e observo Peridot analisar todo o local com a mão no queixo.

- Vem aqui Peridot, eu vou te ensinar a andar de skate.- ela se assusta com o meu convite, porém vem em minha direção olhando fatalmente para Citrine. Não entendo o por que disso. Logo ela já está em cima do skate, eu seguro sua cintura e peço para ela impulsionar, de primeira ela quase cai quando solto sua cintura. Na segunda vez ela anda em linha reta, e na terceira ela consegue encurvar para a direita. Vejo um sorriso enorme em seu rosto ao dar uma volta completa. Ela para ao lado de Citrine e a olha com deboche. A alaranjada pega um skate da mesma cor que ela e começa a fazer manobras incríveis. O semblante de Peridot muda totalmente, como se ela fosse esganar Citrine.

- Cara, você mandou muito bem!- dou um toca aqui com Citrine.

- Agora eu quero ver você arrasando, Roxinha.- pego outro skate e faço várias manobras dentro da caverna. Ambas me olham surpresas.

- Hoje eu estou muito básica.- digo modestamente.

- Você foi ótima Amethyst!- Peridot me abraça fazendo uma boquinha de gato. Isso foi realmente muito fofo, não posso negar. 

- Eu quero mostrar algo para vocês.- Citrine nos chama até uma porta que dava para um corredor escuro. Ela pega um pedaço de madeira e com um jato de fogo saindo de sua boca acende uma tocha. Eu não vejo necessidade disso, já que podemos acender nossas pedras, mas já que ela quer assim, não irei dizer nada. No final do caminho é possível ver a luz fora da montanha. Não posso acreditar nisso! Ando mais rápido até chegar na beirada. O vento sacode meus cabelos, o cheiro da plantação de morangos invade minhas narinas, a luz do sol toca minha pele. Meu corpo físico parece explodir de felicidade. Vire-me para trás para chamar Peridot para ver a saída, mas vejo apenas Citrine segurando-a de cabeça pra baixo.

- Mas o que é ist...- antes que eu falasse algo, ela chuta minha barriga me jogando de cima da montanha.


Notas Finais


Me desculpem mesmo pela demora.
Enquete: Por que vocês acham que Citrine empurrou Amy da montanha e não Peridot?
https://spiritfanfics.com/historia/the-magic-crown-of-homeworld-7038629
Pra quem quiser dar uma olhada na minha outra fic de Steven Universe, que é sobre fantasia e mitologia, esse é o link <3
Tomara que tenham gostado.
Se tiverem dúvidas, sugestões, perguntas, críticas é só falar ;3
Comentem o que acharam e até o próximo capítulo cats o/


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