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História More than Rebels - I Lost Control?


Escrita por: _-Ruby-_

Notas do Autor


Eai galera bonita :3
Estou terminando os desenhos de Azurite, Emerald, Cuprita e Citrine, então por hoje irei colocar uma imagem mesmo.
Espero que gostem :3
Boa leitura >.<

Capítulo 21 - I Lost Control?


Fanfic / Fanfiction More than Rebels - I Lost Control?

Steven- Caminhos- Montanha

Meu corpo reagi negativamente a alguma dor em meus membros. Pérola está desacordada após ser acertada por uma pedra que caia enquanto perseguíamos Cuprita. Olho em volta e não vejo Garnet, Connie e nem mesmo a Cuprita. Pego um bastão de neon e ilumino o caminho escuro que dava para o mesmo lugar que havia pego água com a ajuda de Pérola. Ilumino meu braço e vejo o tamanho do corte feito próximo ao pulso. Cuspo em minha mão pronto para me curar, quando escuto um grito agudo vindo do final do túnel. Paro por um momento esperando que o som escutado fosse algo da minha cabeça, mas logo escuto o mesmo grito novamente e reconheço a voz desesperada.

Connie.

Começo a correr com muita velocidade, já não ligando para o ferimento em meu braço. Enxergo uma luz fraca no fim do túnel e ouço o som grave de uma briga dentro na pequena floresta. Quando finalmente chego ao local avisto Garnet lutando contra Cuprita, a rosada arremessava lanças na direção da maior com um braço só enquanto segurava Connie com o outro.  Ela ria vendo Garnet tentando defender uma pedra azul que estava jogada no chão. Sem dúvida alguma ela explodiu Azurite e tentava a qualquer custo quebrar sua pedra. Mantenho-me distante na entrada do local, para que não me vissem. Analiso a feição assustada de Connie, como eu pude traze-la para cá? Que tipo de amigo eu sou? Coloquei ela em risco e agora ela pode morrer por minha causa. 

- Acha mesmo que poderá defende-la de mim pra sempre?- acordo de meus pensamentos com a voz de Cuprita.

- Talvez não, mas aguentarei até o fim.- vejo Garnet lutando para se levantar. Decido intervir na briga.

- Parem com isso!....- todos se assustam com minha presença, e antes que Cuprita arremessasse outra lança ela foca sua atenção em mim-... olhem pra vocês! Isso é totalmente errado, vocês são todas gems, são da mesma espécie, não podem brigar desta forma!

- O que é essa coisa?...- Cuprita me olha em dúvida e segura o rosto de Connie com as unhas grandes.-... Esse pequeno homenzinho também é como você fofinha?

- Solta ela, não precisamos brigar Cuprita...- Garnet se levanta e retira seus óculos.-... todos nós queremos sair daqui, se você continuar quebrando gems não vai ajudar.

- Você tem razão...- Cuprita fica cabisbaixa e começa a andar em nossa direção, passando por uma pequena ponte sobre a água.-... nós devíamos ajudar uns aos outros...- ela evoca uma lança e joga na água fazendo com que as correntes subissem, como um rio de bolhas d'água no meio do ar.-... pena que eu nunca fui de ajudar ninguém.- ela sorri com dentes salientes pra fora da boca fina e arremessa Connie dentro de uma das bolhas. 

- O que está fazendo?! PARE COM ISSO!- tento ir em sua direção, mas Garnet me segura.

- Ou vocês me dão a pedra da outra imbecil, ou eu deixo ela se afogar.- Cuprita falava como uma autoridade máxima.

- Cuprita, por que você não facilita as coisas? Deixo-nos ir e sairemos do seu caminho.- Garnet tenta argumentar e Cuprita leva a mão ao queixo, pensativa. 

- Deixe-me ver...hm... nada feito! Devo repetir o que eu disse anteriormente ou vocês vão esperar ela se afogar?- olho para Connie e vejo que não aguenta mais segurar o ar, posso ver a vida saindo dela quando sua boca se abre e seu corpo espasma com a entrada de água nos pulmões. Começo a sentir algo estranho, como se algo dentro de mim tivesse me dominado. Perco minha consciência e vejo meu corpo se movimentar pelo ódio. Lapsos de reflexos são a única coisa que consigo ver, antes que Cuprita reaja, eu já estou em cima dela dando-lhe um soco no abdômen. Flutuo e puxo Connie da bolha d'água, levando-a para a margem do pequeno rio. Antes que Cuprita reagisse eu me vejo em cima dela, acertando-lhe socos pesados e cheios de raiva. Já ela possível ver os hematomas enormes em sua face.

- Nunca...mais...toque...na...minha... Connie!- digo entre socos cada vez mais fortes. Ela já está inconsciente e com a face toda deformada. Me levanto lentamente e vejo o quão Garnet está surpresa ao me ver daquele jeito. Olho minhas mãos e vejo os roxos nos locais onde acertei Cuprita. Pego o último caco de Emerald e ponho em meu bolso, indo em direção a Garnet e Connie. Minha amiga estava consciente, com certeza Garnet conseguiu acorda-la com uma corrente elétrica. Logo o arrependimento me atinge. Por que eu fui tão agressivo? Eu nunca fiz isso antes, será que...eu perdi o controle? 

- Steven, está tudo bem... eu já estou ótima...- Connie se aproxima de mim levantando minha cabeça para que eu olhasse diretamente pra ela.-... o que você fez foi para me proteger, não pense muito nisso, okay?- confirmo com a cabeça e sinto seus braços a minha volta. Eu sei que pode parecer errado querer tanto Connie perto de mim, querer que ela seja mais do que minha amiga. Meu pai me explicou várias vezes o sentimento que surgiu entre ele e minha mãe, eu não consigo entender isso racionalmente, mas meu coração parece tê-lo quando estou com Connie. Seja lá o que acontecer com todos nós, não vou aguentar vê-la sofrer.

- O que aconteceu?- paramos nosso abraço ao escutar a voz de Azurite, que acabara de se reconstituir.

- Cuprita perdeu a briga.- Garnet economiza palavras e evoca seus óculos.

- Onde está a pedra de Emerald? Eu posso tentar cura-la novamente!- digo indo em direção a Azurite.

- Está aqui...- ela retira a pedra de trás de uma moita-... tome cuidado.

- Pode deixar.- digo sorrindo, e com muita delicadeza coloco o micro-caco no pequeno espaço que faltava. Cuspo em minha e mão e novamente umidifico a pedra esverdeada. Todos olham atentamente esperando que acontecesse algo.

- O que houve aqui?!- Pérola surge do túnel totalmente tonta, tropeçando nas próprias pernas.

- É uma longa história.- Garnet fala sem retirar os olhos da pedra. Azurite era a que mais tinha esperanças, mas depois de mais ou menos dez minutos, vi seus olhos serem preenchidos por lágrimas de desistência. Ela se ajoelhou e pegou a pedra, abraçando-a logo em seguida.

- Nunca vou me esquecer de você, minha esperança, meu amor... minha Emerald.- ela sorria, mas chorava como uma criança. 

- Devemos continuar procurando uma saída.- Garnet diz, tentando disfarçar a voz falhada demonstrando o quanto segurava um choro na garganta.

- Azurite venha conosco.- Pérola sorria gentilmente para a azulada.

- E-eu...eu vou com vocês, sei que Emerald iria adorar saber que eu poderia ser livre.- ela sorri, quando a pedra em suas mãos começa a brilhar. Os remendos dos cacos vão sumindo aos poucos, até que a pedra flutua e dá lugar a forma física de Emerald, caindo de joelhos a nossa frente. Todos a encaram perplexos, ela olha para cada um de nós e começa a tocar a si mesma buscando acreditar que realmente estava de volta, depois do acontecido com Cuprita. 

- Você está bem? Como se sente?- questiono-a. Ela me encara.

- Emerald... você voltou...- ela se vira para Azurite. Ambas se encaram por um momento e logo se abraçam fortemente. Vejo que Garnet e Pérola estão emocionadas com a cena a nossa frente. As gems choram enquanto analisam o rosto de cada uma, Emerald beijava cada parte do rosto de Azurite, a mesma não parava de chorar.

- Pelas minhas estrelas! Eu já não tinha esperanças em reencontra-la.- Emerald acariciava seu rosto, enxugando as lágrimas da azulada. Elas se olham com tanta ternura, com tanto amor. Vejo o quanto se importam uma com a outra, o momento estava tão lindo que nem parece que estamos em um lugar extremamente perigoso que pode nos matar a qualquer momento. Ninguém queria interrompe-las, até que sinto as mãos de Pérola taparem meus olhos quando Azurite e Emerald trocam um beijo apaixonado.

- Pérola eu sei o que é um beijo.- ela não retirava as mãos dos meus olhos.

- Oh, me desculpem...- Pérola retira suas mãos ao escutar a voz de Azurite.-... eu me empolguei.- vejo o quanto estava corada, com o rosto preenchido por tons de azul mais escuro. Emerald estava do mesmo jeito.

- Espera ai... como vocês sabem o que é beijo?- pergunto sem pensar.

- Quando estávamos retirando humanos de perto dos lugares ameaçados pelas Diamonds, vi um casal se beijando e depois perguntei o por que de fazerem aquilo, elas responderam " o amor é o maior deles"...- Emerald olha carinhosamente para Azurite.-... então eu tomei coragem e "beijei" a Azurite.- as duas se encaram e riem com vergonha.

- Vocês devem ser as primeiras gems que se beijaram.- Pérola diz.

- Eu acho que não.- Garnet descontrai. Todos riem.

- O que nós faremos com Cuprita?- Azurite fica séria e encara o corpo desfalecido da rosada.

- Talvez ela seja útil, com certeza ela sabe de algum caminho nesta montanha que nos leve de volta por onde entramos.- Garnet pondera.  Todos concordam com Garnet, que com a ajuda de Pérola arrasta Cuprita para a margem enquanto Azurite e Emerald arrancam a lança do chão, fazendo a água voltar os seu curso normal. Pego um pouco d'água e jogo em sua face inchada, ela engasga, mas logo desperta.

- Cuprita, precisamos conversar.- digo, seriamente.

Amethyst- . . . . . - Após a queda

Depois de muito tempo refletindo ao som das águas salgadas, me levanto e vou em direção a casa. Antes que eu entrasse vejo que há uma lápide um pouco distante da entrada. Me aproximo lentamente e vejo várias flores em volta, de diversas cores e cheiros. Tirando o excesso delas consigo ler o que está escrito.

- " Se o porco inteiro fosse perfeito, não haveria cachorro- quente"...- sinto meu coração doer antes mesmo de ler a próxima linha-... " Ele finalmente foi viajar pelo universo, descanse em paz Greg Universe Demayo"- não posso evitar derramar algumas lágrimas, eu sempe gostei muito de Greg. Retomando meu caminho de volta para a casa, vejo que todos estão comendo bolo de chocolate, menos Pérola que odeia comer e Steven que não estava na mesa. Entro e logo sinto os olhos de todos sobre mim.

- Quer um pedaço de bolo Amethyst?- Connie pergunta enquanto limpa a boca de Roselyn. 

- Daqui a pouco irei comer...- forço um sorriso de canto e vejo Safira encarar o pedaço de bolo sem ao menos provar, ela está extremamente triste-.... onde está Steven?

- Ele está na estufa, no segundo andar, seguindo o corredor a esquerda.- Peridot diz comendo dois pedaços de bolo ao mesmo tempo. Acinto e logo subo as escadas e seguindo a explicação de Peridot, logo chego há uma enorme estufa cheia das diversas flores mais belas de todas. Entrando no recinto consigo ver Steven murmurando uma música enquanto regava as plantas, logo abaixo dele o Leão dormia como qualquer felino preguiçoso. Me aproximo lentamente e ele logo percebe minha presença.

- Oi Amy...- ele sorri pra mim e continua a regar as plantas-... ainda se acostumando a nossa nova vida?

- É, eu acho que ainda vou demorar um pouco pra isso...- sorrio-... Steven... quando o Greg morreu?- ele para de regar as plantas e engole em seco.

- Bom... eu não sei. Quando finalmente saímos da montanha e voltamos pra casa ele não estava aqui...- ele acaricia o Leão.-... quando fomos procura-lo, achamos ele dentro da sua van abraçado há uma fotografia minha... falecido.

- Eu sinto muito...- vou em sua direção e o abraço.-... saiba que partir de agora sempre vou estar com você.

- Você não tem ideia do quanto senti sua falta... - ele me aperta.-... acho melhor nós irmos comer antes que Roselyn coma até os talheres.- rimos e fomos abraçados até a cozinha, onde Peridot e Roselyn brigavam por mais um pedaço enquanto Connie, Lapis e Pérola riam. Safira permanecia intacta, mas eu consegui ver um pequeno sorriso em seu rosto ao ver toda aquela cena.

- Espero que tenha bolo pra mim!- digo me aproximando da mesa.

- Eu guardei o maior pedaço pra você Amethyst.- Pérola ergue um enorme pedaço sobre a mesa e sorri pra mim. Sinto minhas bochechas queimarem. 

- B-bom... vocês conseguiram muitas armas...- desvio o olhar para a parede repleta de armas gems. 

- Oh sim, está aqui é a minha preferida!...- Lapis se levanta e pega uma espécie de bazuca-... ela transforma água em roxas, assim esmaga tudo com muita rapidez.

- Sabemos muito bem que essa arma não se compara com a rede desestabilizadora.- Pérola mostra indiferença.

- Garotas, nós sabemos que essas armas não chegam nada perto da nave que tomamos de Yellow Diamond.- engasgo com o bolo ao escutar a afirmativa de Peridot.

- COMO É?- digo surpresa.

- Isso mesmo Amethyst, pegamos a nave de Yellow enquanto ela estava na nave de Blue...- Pérola se orgulha-... ela tem um dos melhores sistemas de viajem espacial, consegue ser mais rápida que a nave das Rubys.

- Mais rápida que a velocidade da luz?- pergunto.

- Sim, é como se ela viajasse mais tão rápido que poderia andar cem anos no tempo- espaço.- Peridot gesticula.

Tempo- espaço. Penso enquanto encaro o enorme pedaço de bolo. Como uma nave poderia fazer isso? A tecnologia das gems é realmente muito moderna, mas isso funcionária apenas com naves? Observo Roselyn empilhar tigelas e puxar o pano embaixo delas sem derruba-las. Se um motor de viajem temporal funcionasse fora de uma delas, seria capaz de viajar mesmo estando parado? E se estivesse em algum objeto, ou prédio, ou... numa montanha... pelas minhas estrelas! Se entramos na montanha por alguns horas e se passaram anos, então quer dizer que....a montanha está viajando pelo tempo-espaço.


Notas Finais


Eai cats <3
Estou aqui para lhes dar um noticia importante: eu farei uma Bomb essa semana, pela qual postarei todos os dias nesta história! Fiquem atentos, não esqueçam de comentar e acompanhem tudo, pois será a minha primeira bomb e será muito importante em relação a história :3
Espero que tenham gostado do cap e da noticia kkkk
Se tiverem dúvidas , sugestões, críticas, perguntas é só falar <3
Comentem o que acharam e até os próximos caps >~<


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