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História More than Rebels - Distant Kisses


Escrita por: _-Ruby-_

Notas do Autor


Chegay cats o/
Tomara que gostem do cap :3
Boa leituraaaaaaa <3

Capítulo 30 - Distant Kisses


Fanfic / Fanfiction More than Rebels - Distant Kisses

Cuprita- Deposito

A luz entre eu e Citrine se apagou. Eu não sei o que aconteceu, eu apenas fiz o que eu tive vontade quando me aproximei dela. Mas o que diabos eu estou fazendo?! O breu a nossa volta era predominante, até eu sentir a mão quente de Citrine sair debaixo da minha e acender a lamparina de novo. Me distancio rapidamente e vejo que ela está laranja queimado ao invés de amarelo sol. Ela estava com vergonha? Como não estaria, eu acabei de me aproximar dela quase fazendo o que aquela doida da Azurite fez com a Emerald! Isso tem um nome, eu acho que é beijo. Ótimo, agora além de ter deixado o clima entre nós constrangedor, Citrine ainda está corada tentando desviar dos meus olhos.

- Está tudo bem?- questiono, voltando meus olhos para a pintura em minhas mãos.

- C-c-claro.- ela engole em seco. 

- Então por que está agindo como se tivesse um humano pelado e cabeludo na sua frente?- olho-a com desdém.

- Deve ser por que você quase me beijou.- ela retruca no mesmo tom.

- Você sabe o que é beijo?- levanto minha sobrancelha em dúvida.

- A pergunta é: Quem não sabe o que é um beijo?- ela me olha com impaciência.

- Eu não sei.- minha voz sai mais comovente do que pensei.

- Quer que eu te ensine?- me assusto com a proposta dela.

- O QUE?!- caio de costas no chão, sentindo meu rosto esquentar.

- Qual é Cuprita, você quase me beijou a alguns minutos e agora está assustada?!- ela se levanta com as mãos na cintura e um sorriso sarcástico nos lábios delineados.

- Eu não achei que você soubesse tanto sobre isso e ainda quisesse me ensinar.- engulo em seco e deixo meus cabelos taparem meu rosto totalmente, escondendo minha vergonha.

- Digamos que eu aprendi muito com os humanos.- ela sorri para si mesma, com certeza está relembrando algo do passado.

- O que quer dizer com isso?- pergunto com certa curiosidade.

- Eu aprendi o que é beijo com um humano.- sua feição muda de feliz para triste.

- Como é?! Você beijou um humano?!- me sento com as mãos na cabeça. Isso é realmente muito surpreendente.

- Ele deve estar morto faz tempo, afinal isso foi antes da rebelião.- ela sorri de novo.

- Como conseguiu fazer isso sem que as Diamonds soubessem?- não evito perguntar.

- Uma gem esperta nunca revela seus segredos.- ela pisca pra mim e coloca seus tecidos num banco próximo a parede. 

- Você deve adorar deixar todos curiosos.- reviro os olhos, me levanto e deixo minhas pinturas encostadas na parede, ficando de costas pra ela.

- Funcionou com você?- posso até adivinhar o seu sorriso me perguntando isso.

- Infelizmente sim.- admito e escuto sua risada preencher o ar.

- Seu jeitinho de assumir as coisas me faz rir.- sinto sua respiração quente perto da minha nuca. Essa petulante me causa arrepios até o último fio de cabelo.

- Seu jeitinho de me provocar me faz querer...

- Me beijar?- ela me interrompe e vira meu corpo, deixando-me de frente pra ela, encurralada na parede.

- Por que eu sinto que você gosta de fazer esses joguinhos comigo?- digo quase sussurrando.

- Que joguinhos?- ela se aproxima mais de mim, quase tocando nossos narizes.

- Primeiro você se envergonha quando me aproximo e agora me provoca, isso é o que? Um teste?- encaro seus olhos amarelos.

- Se fosse um teste você não teria passado.- ela sorri de canto, sem se afastar de mim.

- Por que?- me desencosto da parede e dou um passo a frente, ela recua, mas mantém seus olhos junto aos meus.

- Te falta atitude.- ela se vira de costas pra mim, jogando os cabelos em meu rosto.

- O que disse?- pergunto.

- Eu disse que te falta atit....- antes que ela terminasse eu agarro seu corpo rapidamente, batendo-o contra a parede, surpreendendo-a. Nossos rostos estão extremamente próximos, agora eu não ligo mais pra minha pequena insegurança por não saber beijar e permaneço intacta, vendo sua feição se envergonhar novamente. Passo os dedos por seu lábio inferior e encaro sua boca sem ao menos disfarçar.

- Ainda acha que eu não tenho atitude?- falo sussurrando de forma que ela escute claramente.

- Estou começando a mudar de ideia.- ela responde com um sorriso extremamente sedutor.

- Agora eu vejo como é interessante provocar alguém.- seguro suas duas pernas em volta de mim, prendendo mais ainda seu corpo contra a parede. 

- Acha que está me provocando?- ela ri.

- Eu tenho certeza.- seu sorriso diminui quando me aproximo mais ainda e ela encara minha boca, sinto seu corpo esquentando contra o meu.

- O que te faz pensar que está certa?- ela passa os dedos quentes que chamuscam sobre minha bochecha. O calor deles me faz sentir a dor de queimaduras, mas a cada toque eu quero sentir mais ainda essa dor em mim, que de certa forma me causa algo diferente, como o prazer.

- Sua feição me diz isso.- digo calmamente e ela me olha nos olhos.

- Acho que você está quase passando no meu teste, só falta uma coisinha.- ela sorri perversamente e me aperta com suas pernas.

- O que?- olho pra ela em dúvida, sentindo suas mãos agarrarem minha camisa.

- Isso...- ela me puxa juntando nossos lábios rapidamente. No inicio é apenas um toque, mas ela começa a se movimentar com delicadeza conduzindo minha boca. Tento acompanhar seu ritmo, mas devo admitir que não o que fazer, nunca beijei antes.-... Cuprita relaxe e se deixe levar.- ela faz uma pequena pausa e me beija de novo. Depois de alguns segundos sinto que minha forma física de move sozinha. Minhas mãos seguram com força as pernas de Citrine, que agarra meu cabelos com força e conduz o beijo, até que algo dentro de mim parece se soltar e começo a acelerar o ritmo. Cravo minhas unhas em sua calça e arranhando sua pele, deixo marcas que rasgam o tecido e levo minhas mãos até sua cintura exposta. Seu corpo parece esquentar mais ainda e isso me faz desejar mais ainda seu beijo. Sinto sua língua passar pela minha e logo nós duas batalhamos pela dominação do momento com êxtase e prazer, arranhões e mordidas aumentam a temperatura do ambiente, mas me recuso a acabar por ali. Deixo que minha consciência se vá e esqueço de tudo quando segura meu rosto e me sufoca em seus próprios lábios.

Azurite- Celeiro

Assim que passamos pelo teletransportador Peridot teve o prazer de nos mostrar o celeiro inteiro. É um lugar muito confortável, cheio de objetos e coisas inventadas. Ela nos mostrou os robôs que ela mesma criou e uma rede de "internet", acho que é assim que se chama, que ela fez com um aspirador. Ela é extremamente inteligente, me faz lembrar da época que eu ajudava nos projetos das Diamonds. Eu me destacava na área de montagem e formação de novos objetos e planos. Eu pensei tantas vezes que desistir daquilo e ir atrás de Emerald quando ela foi pra rebelião, mas as ameças da Autoridade Diamante sempre me seguravam. Depois de alguns minutos vendo Peridot e Lapis tocarem numa "banda" de duas gems, vejo Emerald se juntar a elas para assistirem um programa de televisão. 

- Finalmente eu vou saber de Pierre e Percy vão se separar ou não!- Peridot coloca um chapéu e uma gravatinha vermelha. 

- Eu esperei até você voltar, para assistirmos juntas.- vejo Lapis sorrir gentilmente para ela. Posso estar errada, mas a azulada olha pra ela assim como eu olhava para Emerald quando vi que gostava mais dela que o normal.

- Sobre o que esse programa?- Emerald pergunta. Enquanto as gems formulavam uma resposta plausível, caminho para longe do celeiro sem que elas me vissem.  A plantação que Lapis e Peridot fizeram é encantadora, escuto um barulho atrás de mim e quando me viro vejo uma abóbora me seguindo. Sorrio para o vegetal vivo a minha frente e deixo que ele que acompanhe. Caminhamos por mais alguns metros até chegar num lugar mais alto, onde era possível ver a cidade ao longe, sendo iluminada pela luz do luar. Sento-me e cruzo as pernas. A abóbora se ajeita ao meu lado, pedindo carinho. Passo minha pela folhinhas em sua cabeça.

- Eu adoraria ser feliz e sem problemas como você.- falo com ele.

- Au Au.- ele faz uma careta como se não gostasse de algo.

- Você acha ruim ser uma abóbora?- nem acredito que estou conversando com  um vegetal.

- Au...- ele se entristece.

- Está com medo de cozinharem você?- faço-lhe um carinho.

- Au Au... Au.- ela parecia confirmar o que eu disse.

- Não fique assim, ninguém vai te cozinhar, afinal... gems não precisam comer e se comessem não iriam de matar, por que elas de adoram.- sorrio para ele, que se anima e pula no meu colo. Rio com sua atitude e admiro a lua. O silêncio só era cortado pelo som calmo do vento que tocava minha pele. Eu senti muita falta dessa sensação. Achei que nunca mais sentiria isso antes.

- Au?- vejo que a abóbora me encara.

- Você acha que sou uma gem ruim por ter ajudado as Diamonds a quase destruírem o planeta?- ele me olha em dúvida mas vejo uma ponta de alegria em seus olhos.

- Au Au... Au Au Au.- não sei como, mas acho que ele está tentando me apoiar.

- Eu fiquei com medo de ser quebrada e deixei que Emerald lutasse sem mim, no final acabamos sendo presas naquele lugar e eu senti a maior dor do mundo quando ela foi...- engulo em seco, sem ter coragem para terminar a frase.

- Au Au... Au.- ele pega alguns gravetos e começa a organiza-los na minha frente. Ele posiciona um graveto esverdeado ao lado de uma espécie de canudo azul e com os outros gravetos ele faz um coração em volta deles, depois ele finge tentar destruir o coração, mas não consegue.

- Você acha que nosso amor  é capaz de aguentar qualquer coisa?- sorrio para ele.

- Au...- ele acena com a cabeça em confirmação. Seria estranho dizer que tive uma das conversas mais sinceras de minha vida com um vegetal? Eu acho que sim.

- Adivinha quem é?- me assusto ao sentir mãos delicadas taparem meus olhos. Sem dúvidas é a Emerald.

- Hm... é a Garnet?- finjo incerteza.

- Passou longe, tente de novo.- escuto um risinho dela.

- Então é a Pérola!- erro de propósito.

- Está tão difícil de adivinhar?- ela ri de novo. Ah como eu adoro sua risada.

- Você poderia me dar uma dica.- sugestiono.

- É a gem que mais ama você.- sorrio com sua dica.

- Então deve ser... como é mesmo o nome dela?- finjo pensar.

- Você esqueceu meu nome?!- ela retira as mãos dos meus olhos e cruza os braços.

- Claro que não, sua boba!- puxo-a contra mim, fazendo-a cair no meu colo. Começo a fazer cócegas nela lhe arrancando risos. A abóbora pula em seu rosto animadamente, fazendo-a rir da pequena criatura.

- Esse é o seu novo amigo?- paro com a brindeira e vejo seu carinho especial com o vegetal.

- Acho que ele gostou de você.- o vegetal deixa um rastro de sementes de abóbora em seu rosto com a língua.

- Eu amei ele.- ela se senta ao meu lado, abraçando-o.

- Espero que sobre amor pra mim também.- cruzo os braços fingindo não gostar da situação.

- Tem amor o suficiente pra todo mundo, principalmente pra você.- ela sorri pra mim e analiso seu rosto. Será que eu a veria de novo de ela tivesse sumido na guerra ou ter sido quebrada por que não estive lá para protege-la? Imagino o quanto isso seria doloroso.

- Emerald...- ela olha pra mim-... me desculpe por não ter ficado ao seu lado na guerra.- digo com certo rancor de mim mesma.

- Por que está se desculpando? Isso já aconteceu há séculos e...

- Eu tive medo de ser quebrada e deixei você ir embora, esse foi o maior erro que eu cometi.- interrompo-a.

- Azurite isso está no passado! Não importa mais.- ela toca minha mão, mas me levanto de supetão.

- Claro que importa! Se eu tivesse ido com você pra rebelião não teríamos ficado presas na montanha e eu não teria visto você...- paro de falar ao sentir minha garganta fechar, tento forçar meus olhos a não lacrimejarem.

- Sendo quebrada?!...- me viro para ela.-... Azurite eu fui quebrada, mas Steven me curou! Eu pensei que estivesse esquecido disso quando conversamos naquele túnel.- sua voz sai mais alto que o normal.

- ESQUECER?! Por acaso você iria esquecer se eu fosse quebrada!?- falo mais alto.

- Eu não quis dizer que não ficaria triste se você fosse quebrada, eu só quero que você veja que nós estamos juntas agora e isso é o importa!- ela se aproxima de mim.

- Eu nunca vou conseguir esquecer isso Emerald.- falo quase sussurrando.

- Olha pra mim...- encaro suas orbes verdes.-... sempre que lembrar do que aconteceu, respire fundo, feche os olhos...- fecho meus olhos e sinto ela guiar meu corpo.-...lembre dos nossos momentos juntas, dos mais felizes... e quando tudo estiver mais claro, abra os olhos...- ela me deita na grama e eu abro meus olhos vendo as estrelas maravilhosas que formavam a galáxia Warp.-... e então você verá tudo mais bonito e terá certeza que eu estou aqui, com você.- ela se deita ao meu lado e segura minha mão. Olho para ela e vejo o quanto está mais linda a luz das estrelas.

- Sabe por que eu me arrependo tanto de não ter ficado com você na rebelião?- ela olha pra mim.

- Por que?- ela questiona.

- Eu não pude te proteger e tive que lidar com a incerteza da sua morte por cinco mil anos.- ela me olha atentamente e se aproxima de mim.

- Talvez tudo isso tenha acontecido para nos mostrar algo.- ela diz baixinho.

- E o que isso poderia nos mostrar?- pergunto, diminuindo o espaço entre nós.

- Que nosso amor pode resistir a tudo, até mesmo ao tempo e a distância.- ela sorri. Eu posso jurar que nesse momento a mesma sensação de seis mil anos atrás me dominou de novo. Quando vi Emerald pela primeira vez, quando ela sorrio pra mim com vergonha depois que derrubou meu painel no chão, quando eu me arrepiei com suas mãos tocando meus braços., quando ela me abraçou assim que eu pensei que iria ser quebrada por descumprir uma ordem, quando nos beijamos pela primeira vez... parece que eu estou me apaixonando por ela de novo, por cada detalhe único e magnifico dela.

- Eu amo você.- sussurro.

- Eu amo você muito mais.- ela sorri com tanto carinho.

- E eu mais ainda.- sorrio de volta e ela acaba com o resto do espaço entre nós duas, me beijando com delicadeza. Ela toca meu rosto com carinha e eu saboreio seus lábios sem pressa, gravando cada sensação que ela me proporciona. Se o mundo acabasse hoje eu poderia morrer em paz ao lado dela. Agora tudo que eu posso agradecer e por estarmos aqui e estarmos juntas. Eu, ela e as estrelas.

Lapis Lazulli- Celeiro

Cá estou eu com Peridot assistindo Campando Corações. Ela parece quase surtar cada vez que Paullette chegava perto de Pierre e Percy. Eu não sei se estou reparando mais nela ou nos episódios. Me lembro de quando me convenci a ir a montanha encontrar as Crystal Gems, o primeiro pensamento que me veio quando Peridot não apareceu depois de horas foi se eles estavam bem. Passei horas voando em torno da montanha, mas nada aconteceu. Uma sensação estranha se formou dentro de mim por alguns segundos, parecia que eu tinha viajado em alta velocidade e parado do nada. Depois de alguns minutos eu vi todas elas saindo da montanha e ainda salvei Peridot. Eu sinto que preciso dizer algo a ela, mas não consigo.

- Lazulli você viu? Pierre vai terminar com Percy! Eu estava certa o tempo inteiro!- ela grita e corre de uma lado para o outro.

- Fui eu que disse isso.- digo com desdém.

- Mas fui eu que te passei essa ideia telepaticamente.- ela cruza os braços.

- Você controla metal e não mentes.- ela empina no nariz.

- Sorte sua que meus poderes não afetam sua mente.- ela se levanta e vai em direção as fitas dos próximos episódios.

- Peridot, o que aconteceu de tão ruim naquela montanha que você não quis dar detalhes quando estávamos voltando?- ela encara o nada por alguns segundos.

- É melhor nos terminarmos de assistir a temporada.- antes que ela pegue a fita, movo um pouco d'água e faço-a sentar ao meu lado.

- Me responda.- digo friamente.

- Nós enfrentamos muitas criaturas, eu e Amy quase morremos juntas, Citrine me torturou psicologicamente e quase morremos tentando desligar uma máquina de distorção temporal.- ela fala tudo rapidamente.

- Eu sei que aconteceu algo mais, por que não me fala?- pressiono-a.

- Isso não importa.- ela parecia muito nervosa.

- Eu quero saber, por que não me fala logo?- cruzo os braços em reprovação.

- E-eu... não quero te magoar.- ela desvia o olhar.

- Magoar? Peridot o que poderia acontecer lá que me magoaria?- rio ironicamente.

- Um beijo.- sua resposta arranca meu sorriso com velocidade.

- Você beijou alguém?!- algo dentro de mim parecia gritar de raiva, mas disfarço.

- Beijei.- ela engole em seco e evita me olhar.

- Por que você acha que isso me magoaria?- tento ser indiferente, mas acho que não consegui.

- Lazulli você está magoada.- ela se aproxima de mim.

- Não estou.- evito que sua mão me toque.

- Por que está mentindo pra mim?- ela me encara.

- E-eu...preciso ficar sozinha.- me levanto evocando minhas asas, mas antes que eu voasse sinto a mão de Peridot me segurando.

- É tão difícil você entender que não está sozinha?! Por um momento você poderia considerar que eu estou aqui, com você!- ela gesticula.

- Do que isso importa? Vai lá beijar os outros e me deixe me paz.- sinto meus olhos marejando.

- Eu prometi que ficaria com você há algumas horas se você não se lembra.- ela ainda me segura.

- Isso não vem ao caso.- falo com desdém.

- É claro que vem ao caso! Eu não vou te deixar sozinha só por que você não gostou de algo que eu fiz!- suspiro com sua fala e me sento ao seu lado.

- Peridot eu só queria ter estado com você lá dentro, mas deixei meu medo passar por cima do que realmente importa pra mim.- admito.

- Nós passamos por coisas ruins lá dentro, mas eu preferiria passar por tudo de novo ao invés de ver você sofrendo.- sua fala corta o ar e o silêncio entre nós aumenta.

- De certa forma você também passou por momentos bons.- ironizo.

- Qual é Lazulli, foi só...- ela parecia relembrar o acontecido.-... um beijo.- até um cego veria que ela está se derretendo toda.

- Imagino se fosse algo a mais que isso.- reviro os olhos.

- Não teria importância nenhuma.- ela cruza os braços novamente.

- Pra mim teria.- encaro a televisão que chiava com a tela distorcida pelo termino na fita.

- Por que?- ela me olha com tédio.

- Por que eu queria ter participado dessa sensação com você.- encaro seu rosto totalmente surpreso.

- Mas você pode participar.- me surpreendo com sua fala.

- Até parece que isso lhe fará alguma diferença.- desvio o olhar e sinto sua mão tocando meu braço.

- Lazulli você é única e mesmo com nossas diferenças eu aprendi desde de que te conheci que você é maravilhosa.- engulo em seco. Nunca achei que ela fosse me dizer isso. Não sei o que dizer em resposta, apenas vejo ela se aproximar de mim cada vez mais até quase encostarmos nossos narizes. Vejo no reflexo dos seus óculos que eu estou extremamente corada.

- Peridot, eu estou com medo de...- ela coloca seu dedo indicador sobre meus lábios.

- Pense em algo que goste e se deixe levar.- ela se aproxima lentamente.

- Não será tão difícil.- rio baixinho.

- Então eu posso saber o que você mais gosta?- sinto nossas respirações de misturando e encaro seus lábios verdes, logo desviando para seus olhos.

- Você.- ela me encara impressionada e logo sinto sua mão em meu rosto me levando ao encontro de sua boca. Um simples toque entre nossos lábios faz minha forma física se agitar como uma tempestade em alto mar. Um beijo simples, mas cheio de palavras não ditas que eu adoraria dizer a ela. Expulso pensamentos turbulentos de minha mente e me entrego aquilo que até meus desejos mais profundos se vão e sinto como se estivesse voando nos meus melhores sonhos.

 


Notas Finais


Hmmmmmmmm ( ͡° ͜ʖ ͡°).... eu disse que ia dar uma esquentada u.u kkkkkkkkk
Sabem aquelas cenas de filmes que quando uma pessoa ta indecisa aparece o anjinho e o diabinho tentando dar conselhos? Isso aconteceu comigo galera kkkkkkk ontem eu escutei meu anjinho quando escrevi o cap passado e hoje eu escutei meu diabinho ( ͡° ͜ʖ ͡°) (acho que deu pra perceber isso)
Agora eu me rendo... sou uma Cuprine shipper! (meu lado mal falou mais alto kkkkk)
Enfim, espero que tenham gostado, se tiverem dúvidas, sugestões, perguntas, críticas é só falar <3
Comentem o que acharam e até o próximo cap seus lindxs >-<


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