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História More Than This - Será que ainda existe esperança?


Escrita por: ObsessedGirl

Notas do Autor


Foi uma luta pra escrever esse capitulo, espero que gostem

Capítulo 14 - Será que ainda existe esperança?


Fanfic / Fanfiction More Than This - Será que ainda existe esperança?

“Abra seus olhos

E saiba que você é livre para viver

Você tem que viver enquanto pode

Nós só temos uma vida

Olhe para o céu

Nunca deixe isso passar despercebido

Você tem que viver enquanto pode

Nós só temos uma vida” – One Life

 

Narrador:

Há vários jeitos de contarmos uma história, seja ela pelo lado bom ou pelo lado ruim. Cada pessoa a conta do seu ponto de vista, mas não é bem assim que as coisas acontecem.

 

Dezenove anos atrás:

 

- To grávida! – ela era nova, chorava confusa e com medo.

- E agora?

- Precisamos contar pros nossos pais.

- Mas minha mãe vai me matar. – ele disse

- E então o que vamos fazer?

- Acho melhor um aborto. – ele tinha um futuro brilhante pela frente, porém era muito vazio do mundo

- Não! Se você não quer assumir, não precisa seu nome não será mencionado e eu direi aos meus pais que eu não sei quem é pai, mas se você aceitar nos deixar pode ter certeza que nunca mais vou falar com você.

- Eu sinto muito, mas quero que você seja muito feliz com essa criança. – ele se virou e a deixou lá, ignorando completamente o fato de ela estar chorando. Tempo depois a menina nasceu e recebeu o nome de Nicole, o pai dela depois daquele dia nunca mais apareceu e depois que a menina foi jogada no orfanato por causa da morte de sua mãe, ele até pensou em ir pega - la, porém resolveu ficar cuidando dela de longe, ele sempre quis voltar, na verdade ele quis voltar no primeiro dia em que abandonou a sua amada, mas seu orgulho foi maior que o amor.

Qual é a possibilidade dele seguir cada passo de Nicole? Pois é, é muito pouca, mas ele sabe com quem ela está, onde está e o que faz só que ele perdeu contato com ela depois que ela saiu do orfanato. Pelo menos até agora...

 

Zayn:

- Liam, eu quero ela pra mim! – falei

- Calma ai, eu preciso pegar uma coisa. – ele disse e colocou a mão no bolso tirando o celular.

- O que? – perguntei

- Escuta só! – ele colocou a gravação deu falando que era só amigo da Nicole.

- Aff Liam, é sério.

- Admita que eu estava certo que eu te ajudo.

- Eu tive uma ideia! – falei

- Você não vai admitir né? – ele riu

- Quer ouvir ou não? – perguntei

- Prossiga.

- Nicole disse que vai fazer um teste pra um seriado ai, então eu posso ajudar.

- Mas isso não é certo, porque ai ela ganharia por ser sua amiga e não pelo seu talento. E além do mais o que você ganharia com isso?

- Eu ganharia o sorriso dela e ela ficaria feliz e daí seria mais fácil pra eu ter ela.  

- Sabe que isso não faz sentido né? – perguntou Liam

- Sim, eu sei. – pausei – mas ela não precisa saber.

- Vai da treta. – eu não acho, ela não pode descobrir e eu só to ajudando ela a realizar o sonho, ela vai ficar muito feliz quando ganhar, eu tenho certeza.

 

(...)

 

Nicole:

Resolvi desligar meu celular, pois já que eu iria ao medico eu não queria ser incomodada, é a primeira vez que vou a clinica aqui em Londres, hoje eu tive que faltar aula pra isso, o diretor já sabe e tal, ele é o único que sabe da minha situação, antes eu tinha uma médica, agora é um homem e ele parece ser bem legal.

- Nicole Whitman. – a secretária me chamou, eu estava na espera a um tempinho, estava folheando as revistas que tinham na sala e tenho que confessar que agradeci por ter chegado minha vez.

- Por favor, sente - se. – disse o médico, fechei a porta e me encaminhei até a cadeira. – Eu sou o Dr. Carson, mas pode me chamar de Ben. – gente que médico gato, sério ele é loiro dos olhos verdes, alto e com um corpo que meu Deus e não aparenta ter mais de vinte e oito.

- Eu sou a Nicole, Nicole Whitman.

- Quantos anos você tem? – ele perguntou.

- Tenho dezenove. – é feio ficar imaginando coisas impróprias com o medico?

- Trouxe os exames? – ele perguntou, como eu me mudei só deu tempo deu pegar os exames e não de marcar a consulta pra ver como eu estava de verdade e é pra isso que eu estou aqui hoje, pra me tratar com essa pessoa que meu deu calor.

- Sim – peguei-os na minha bolsa e o entreguei, ele leu todos eles e depois ficou com uma cara séria, antes que ele pudesse falar alguma coisa, tomei a frente. – Eu não to bem não é?

- Infelizmente não. – ele lamentou

- Então isso quer dizer que vou morrer? – perguntei

- Eu não sei dizer, a quimioterapia não está funcionando tanto quanto antes, mas ela ainda funciona só que com um tempo ela vai parar de fazer efeito de vez.

- E daí eu morro? – perguntei

- Não, daí você fica sem os tratamentos.

- E daí eu morro? Como a minha mãe.

- Escuta você não vai morrer, quer dizer não agora. Está em testes vários tratamentos mais específicos que podem fazer a pessoa viver normalmente com o câncer.

- E vão testar isso em mim? – perguntei

- Não testamos em ninguém ainda, não seria certo.

- Então eu posso morrer com e sem esse tratamento, não é? – perguntei

- É mais ou menos isso.

- Então eu quero fazer isso daí, mas só quando a quimio não fizer mais efeito algum sobre mim.

- Tem certeza? – ele me encarou, aqueles olhos ai senhor.

- Eu vou morrer de qualquer jeito, por que não? – sorri

- Marcaremos a próxima consulta, ok?

- Ok. – eu daria tudo pra saber quantos anos ele tem ou sei lá. Seria inconveniente se eu perguntasse? Acho que não. – A propósito, quantos anos você tem? Desculpe a pergunta. – ele me olhou, deu um risinho e logo respondeu:

- Eu tenho vinte e oito. – gente que novo, eu não pude deixar de da um sorriso, tipo por dentro eu explodi, não me culpem ele é gato.

Sai da clinica com medo, sei lá, será que devo contar pro Zayn? Mas ai ele teria pena de mim, não seria certo, acho que ele não precisa saber.

Cheguei em Oxford e fui direto pro meu quarto, eu não estava bem, definitivamente eu estava morrendo, seria fraco demais se eu começasse a chorar? Não tinha ninguém no quarto, ainda tinha mais uma aula, mas eu não estava com animo pra assisti - la, eu tenho medo, medo de morrer, medo de não ser feliz e medo de ser esquecida, medo de morrer sem nunca conhecer meu pai, medo de nunca reencontrar o amor e principalmente, tenho medo de morrer vazia, morrer sem saber nada do meu passado ou de minha história, eu tenho medo de morrer jovem, eu sei que eu posso morrer de várias outras formas até o câncer me levar, mas é dele que eu tenho medo, ele levou a pessoa que eu mais amava no mundo, ele levou a minha mãe.

Coloquei minha cara no travesseiro abafando todos os meus gritos de tristeza, minhas suplicas e minhas lágrimas.

Sabe o que é crescer sem mãe e não ter um pai pra te ensinar a andar de bicicleta, pra implicar com o tamanho do seu short, pra te levar a escola, pra brigar com você por causa de garotos? Sabe o que é não ter uma mãe pra dividir que você ta gostando daquele garoto, pra pedir conselhos a ela, pra dar aquele abraço apertado, sabe o que é crescer sem uma mãe pra te ajudar a escolher a roupa, pra te dar um beijo e uma boa noite antes de dormir. Sabe o que é não ter pais pra ir à reunião da escola? Apesar de eu sempre ter estudado no orfanato, eu sempre quis ter essa sensação, sabe o que não é ter uma mãe pra chamar de mãe ou um pai pra chamar de pai? Eu só queria que eles estivessem comigo, só isso.

Por quanto tempo eu ficaria ali? Eu não sei, mas eu estava me sentindo impotente. Já se sentiu assim? Eu me sentei na cama e coloquei a mão em meus cabelos e pensei “o que eu to fazendo?” várias lembranças vieram e vários tormentos, a cena da minha mãe sendo morta, a cena do velório da única pessoa que se importou comigo, da pessoa que me deu tudo isso, a cena do Bryan me deixando, o Zayn me beijando.

Tudo, absolutamente tudo, eu queria parar de pensar em todos, queria esquecer tudo, mas não da, não somos ninguém sem nossas lembranças e temos que viver sempre de cabeça erguida, até que... até que a morte nos leve e todos nós sabemos que meu fim está próximo. 


Notas Finais


QUE FOTO FOI AQUELA QUE O HARRY FAVORITOU GENTI? KKK


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