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História Morning, Laylor - Comer quieto nem sempre fica oculto


Escrita por: 0daliscca

Notas do Autor


Perdoem a demora, espero que gostem

Capítulo 7 - Comer quieto nem sempre fica oculto


Fanfic / Fanfiction Morning, Laylor - Comer quieto nem sempre fica oculto

Natasha permaneceu imóvel em cima de mim até cair a ficha 

Sai daqui, Taylor -disse de costas-

SAI DE CIMA DELA -Taylor gritou enquanto ameaçava chutar Natasha-

A ruiva numa atitude de defesa diferiu um soco no rosto da loira que fica em silêncio olhando para o nada por alguns segundos.

Eu não acredito que fez isso -disse com a mão no rosto-

Isso é pra você aprender a ficar na sua -disse chacoalhando a mão-

Eu estava ali, semi nua, no chão, observando o silêncio e a indiferença do desejo.

Eu não acredito que você fez isso comigo -sussurrou Taylor avermelhada-

EU NAO ACREDITO QUE VOCÊ FEZ ISSO COMIGO -me levantei e a empurrei contra a parede-

PARA LAURA -Natasha me segurou pelos braços-

Você está descontrolada -respondeu a loira assustada-

Sai daqui garota, eu não vou segurá-la por muito tempo -Natasha disse aflita-

Beleza! -se distanciou a loira enquanto chutava as roupas que estavam na porta do banheiro-

O som da música havia abafado qualquer vestígio do cenário que havia sido montado baseando-se na mentira de Taylor, e isso fez com que ninguém percebesse tal ato.

Não liga pra ela... -Natasha recolhia-

Eu me isolei em um canto do local e chorei enquanto me derretia pelas paredes, o desespero era tão grande quanto o sentimento que eu pensei sentir pela loira que não fazia questão de ao menos me dizer seu status de relacionamento antes de usar-me.

Natasha sentou no chão ao meu lado e tentou consolar-me na medida em que a festa se esvaziava, a ausência de pessoas no local era o reflexo do que eu sentia naquele momento. Estava anestesiada, assustada, decepcionada, culpando minha ingenuidade a cada lágrima que corria por meu rosto.

A porta bateu, e por fim o local silenciou-se. Natasha continuava ali, passando a mão por minhas costas sem dizer ao menos uma palavra.

É melhor eu ir -me levantei-

Tem certeza?

Eu preciso pensar um pouco -me vestia enquanto andava pela extensão do corredor-

Se precisar de uma amiga sabe onde achar! -disse pouco antes da minha partida-

Obrigada pelo o que fez por mim...

Não foi nada

Tchau

Até mais

Levei para casa uma enorme decepção que se prolongou pelo resto da noite, shot após shot, lágrima após lágrima, nada disso ocultava a falta que fazia a incerteza de um sentimento recíproco e a certeza de uma mentira bem contada.

Horas se passaram e a unica coisa que conseguia fazer era encarar o teto e parecia compreender o preto e branco que engoli ao ver a loira entrando com sua mulher.

A macha da fraude percorreu pelas minhas veias mas se recusava a chegar na fonte da ilusão. Meu coração palpitava a cada apito ouvido por mensagens, a esperança de uma brincadeira negava-se a desacreditar e foi assim que adormeci na imensidão do meu sofá.

(...)

O telefone toca

Quem seria naquela hora -me perguntei enquanto procurava o aparelho que tocava sem parar- Tay...Taylor?!

Atendi sem esboçar som algum

Eu sei que você me ouve, eu sei que está do outro lado da linha pensando que diabos eu estou fazendo, ou pensando te ligando a essa hora da noite, eu te entendo! Antes de tudo eu quero me desculpar por ter ocultado isso pra você mas... eu tinha tanta esperança de que daria certo que deixei me levar. Precisamos conversar, mas preciso de que seja pessoalmente, estaria disposta?

-permaneci em silêncio-

Eu ouço sua respiração, Laura!

Não acho que seja uma boa idéia você me ligar, cadê sua... sua... 

Ela me interrompe

Esta dormindo!

Você não tem vergonha de me usar feito um brinquedo para trair a pobre que acreditou na sua laia o suficiente pra assumir algo contigo?!

Eu não te usei Laura.

Você precisa falar pra ela!

Eu preciso conversar com você antes.

Você vai falar pra ela isso logo que amanhecer!

Vamos con.... con.... -ela permaneceu em silêncio-

Taylor...?

Ela levantou, te encontro no café próximo ao set em 30 minutos -sussurrou e desligou-

Cada parte de mim negava-se a esforçar-se para ir ao encontro da loira, eu folgava-me. Levava as mãos ate o rosto desacreditando totalmente na ligação que acabara de acontecer.

Fui até o espelho que refletia meu desejo incontrolável dela. Tudo em mim queria tudo nela então cessei o pedido e me arrumei rapidamente para o encontro.

O tempo passou inacreditavelmente rápido, e logo que percebi me atrasei 10 minutos para a conversa que teríamos então desci rapidamente indo ao encontro de meu veículo, acelerei até chegar ao lugar, estacionei e contei até dez.

Eu não a vi no estabelecimento que tinha extensas paredes de vidro que permitia a visão interior. Meu racional era forte mas meu desejo era fraco para ir ao encontro da loira sem me perder na imensidão azul de seus olhos, liguei o rádio e tentei me perder na linha reta do tempo até que alguém bate no vidro do motorista.

Eu olho, o vidro abre lentamente enquanto descobre pequenas partes do rosto da loira que olhava-me com um buque de rosas brancas na mão.

Eu não sou esse monstro que você idealizou -disse entregando as flores-


Notas Finais


Comentem, isso ajuda bastante o desenrolar da fic. Valeu


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