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História Morro do Êxodo - Eu nem sei


Escrita por: vangoth

Notas do Autor


PRIMEIRAMENTE BOA TARDE

eu nem sei o que aconteceu nesse dia que escrevi isso aquisjnsjnxsjn faz mais de um ano já e as ideias foram minhas e de uma amiga cujo @ não lembro mas né tamo junt

ps: eu sei que falta um na foto da capa mas foda-se tambem a vida é um vácuo no ciclo interminavelmente viciado da existencia entoa não faz mal a ninguém

Capítulo 1 - Eu nem sei


Luhan chega em casa cambaleante, sentindo os efeitos do familiar desconforto após o serviço. Deixa sua bolsa de camurça cor- de- rosa no chão e entra debaixo da água gelada do chuveiro - costumava reclamar da água quente não chegar à sua moradia, mas convenceu-se de que era bom o bastante, visto que muitas das casas que o cercam nem ao menos acesso à água têm. Pragueja, franzindo a testa com a dificuldade de fundir dois pequenos pedaços de sabonete em um único que seja decente o suficiente para que lave uma de suas finas pernas. Ao molhar os cabelos a tinta magenta escorre por suas costas, mas o garoto apenas revira os olhos - desde o início ele devia ter confiado em seus instintos femininos e não usado a tinta barata do salão de bairro de Jin. Fecha os olhos e deixa que a água limpe sua pele macia, porém mal tem tempo de começar a se sentir em um comercial de condicionador quando a cortina do boxe é aberta abruptamente.

    -Ei! - dá um grito estridente, cruzando as mãos em frente ao peito.

    -Já está aí há quase dez minutos - Tao reclama.

    -Com licença, o dinheiro de quem paga esta água aqui?

    Tao revira os olhos e fecha a cortina novamente. Luhan termina de enxaguar a espuma rosada de seu shampoo e sai logo do banheiro, vestindo um roupão branco e pantufas de joaninha. Dá um tapa na mão de Tao ao se deparar com este mexendo em sua bolsa.

    -Não encoste nas minhas coisas - ameaça com os olhos semicerrados, mesmo que seja praticamente um rato ao lado do outro.

    -Preciso saber quanto ganhou.

    -Não seria mais fácil perguntar? - revida, puxando o mais violentamente que sua força permite a bolsa das mãos de Tao.

    -Você não responderia, e eu preciso de dinheiro.

    -Para quê?

    Tao arregala os olhos e ergue as mãos, como se fosse completamente óbvio.

    -MC Jangnangam não faz shows de graça, querido!

    Luhan contrái os lábios, e por fim resmunga:

    -É para pagar o tratamento daquele cabelo de duas cores que o ridículo usa.

    -Pelo menos o cabelo colorido dele é um pouquinho decente, não é mesmo, querida?

    Como que para provar um ponto, Tao levanta- se de seus joelhos e passa o polegar pela bochecha do menor, o mostrando o dedo manchado de tinta. Antes que ele possa retrucar, a porta se abre e Baekhyun entra feito um tiro, jogando um pequeno bolo de dinheiro na mesa de centro e se deitando no sofá velho.

    Tao conta rapidamente as cédulas que o outro trouxera.

    -R$ 400? - pergunta com cara de desprezo.

    Baekhyun ergue o rosto ligeiramente e dá de ombros.

    -Foi só um boquete.

    Tao arca as sobrancelhas e deixa o dinheiro no lugar novamente. Luhan ergue sua carteira de oncinha com um meio sorriso orgulhoso.

    -R$ 1000 e mais alguns brinquedinhos que ele esqueceu de pegar de novo.

    Os outros dois o encaram, um sinal de interrogação quase visível acima de suas cabeças. Luhan ergue um ombro e se senta em uma banqueta com as pernas cruzadas, cuidando ao extremo para não despencar dali, visto que um dos quatro pés havia quebrado há muito - e, depois da noite que teve, não pode se dar ao luxo de sentar-se propriamente.

    -Uma coleira, um laço e uma lata de chantilly.

    Baekhyun arregala os olhos e senta- se num pulo, perguntando- se o porquê de Luhan sempre ter melhores clientes do que ele. O do cabelo colorido faz cara de pouco caso.

    -Como você consegue isso? - Tao questiona.

    Ele não é desse meio, mas convive com os amigos que são desde que se entende por gente. Sabe das coisas.

    -Ah, nem é nada demais - Luhan diz, abanando as mãos. - O chantilly é daqueles amanteigados, gordurosos, deixa a pele mais melada do que lubrificante de farmácia, bem horrível.

    Baekhyun dá um meio sorriso e se deita de novo. A porta se abre e Chen deixa uma sacola na mesa de madeira descasada ao lado da janela.

    -São as coisas que te pedi? - Luhan o pergunta sem se preocupar em cumprimentá- lo.

    -É o almoço.

    -Você não trouxe o que pedi?!

    -Sem almoçar, mal teria energia para usar as coisas que pediu. - Chen diz e se senta na ponta da mesa. - E de nada, a propósito.

    Sem mais palavras, os três garotos o seguem para a mesa e abrem as duas marmitas de alumínio. Tao reclama ao que seu irmão, Chen, não o deixa lamber a tampa do recipiente que comporta o estrogonofe de carne, alegando que pode o causar dores nos dentes novamente. Após uma breve discussão sobre o desperdício do molho que fica contido na tampa, Baekhyun cala os irmãos e todos almoçam em silêncio.

 


Notas Finais


então né esse é o comecinho da obra nao vou nem dizer 'espero que tenham gostado' pq nada faz sentido mesmo só precisava compartilhar com o mundo as coisas que acontecem na calada da noite
provavelmente nao vai ter mais do que ja escrevi (oq nao é muito mas é mais que isso) ne e isso ai to falando sozinha bjs


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