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História Mortal Eyes: A Alvorada verdejante - Palavras de dor: Fuumetsu Mangekyou Sharingan


Escrita por: LucasSPReis

Notas do Autor


Espero que gostem ^-^ mantive bem o rítmo ^-^ E daqui pra frente as coisas vão ficar bem quentes, Este é um dos últimos capítulos da temporada ^-^

Capítulo 37 - Palavras de dor: Fuumetsu Mangekyou Sharingan


Fanfic / Fanfiction Mortal Eyes: A Alvorada verdejante - Palavras de dor: Fuumetsu Mangekyou Sharingan

No capítulo anterior de Mortal Eyes:

 

                               (...)

 

No topo de uma casa surgiram Yugao e Sasuke e o Uchiha chorou, sentindo que havia decepcionado o amigo que cinfiou a vida da amada e da filha a ele. E caiu também de joelhos sentindo também como se parte dele tivesse se desfeito.

 

Sakura amamentava ambas as crianças e olhando para o rosto de Kazumi a Haruno desabou tendo a certeza de que a criança jamais veria novamente a mãe. E a rosada mais do que uma amiga perdera naquele mesmo dia uma irmã, um vazio se formara em sua alma e este jamais poderia ser preenchido.

 

Karin se aproximou e ajoelhada ao lado do Uzumaki o abraçou, dizendo mesmo que sem palavras e entre soluços que ele não estava sozinho.

 

Naquele dia um anjo nasceu, e outro partiu, ambos tão puros como a luz das estrelas mas que uma delas havia se apagado na terra para que assim no céu pudesse para sempre brilhar.

 

****************************************

 

" Ela já tem... o melhor pai do mundo. E eu sempre estarei com vocês. Olhando lá de cima. Quando se sentirem... sozinhos é só olhar para o céu...atrás de mim e onde as núvens vão estar."

 

O Uzumaki ficava relembrando aquelas palavras, as últimas da mulher de sua vida. O ódio lhe tomava o peito, e era  tamanho que fazia sua cabeça latejar. Todos já haviam partido horas atrás, mais ele continuava lá, incapaz de se mover. Segurando uma rosa branca na mão direita, diante do túmulo de sua mulher.

 

A chuva a muito tempo havia cessado e a noite caíra dando início a madrugada. Este era o reflexo de um homem que se sentia vazio, como se ainda pudesse estar vivo sem sua alma presa ao corpo. Não sentia vontade de comer, dormir, nem sorrir; tudo o que queria era mergulhar no oceano de sua própria solidão. Esquecer a existencia, aos pouco sumir.

 

Ele ainda tinha amigos, uma familia mas nem isso preenchia o vazio em seu peito que a todo custo desejava suga-lo para o nada. A primeira mulher que verdadeiramente amara, partiu e não havia uma ponte que o levasse a ela. O mesmo ajoelhou-se deixando um de seus joelhos em riste e colocou a rosa sobre a lápide.

 

_"Sem você não existe mais um eu, Tayuya! Vou te encontrar..."-Permitiu-se pensar e então levantou-se dando meia volta rumo a saída do cemitério.

 

Não havia nem sequer uma única pessoa pela rua, todos foram dormir cedo para que no dia seguinte começasse a reforma da vila. O que era realmente bom ao ver do homem que vagueou sem que o chamassem, sem que o olhassem diferente. Subiu as escadas do monte Hokage e duas talvez três vezes olhou de volta para a aldeia. Quando enfim chegou ao topo foi em direção a sua casa e a adentrou passando pelo assoalho rouxinól. Este que produziu o piado dos pássaros tão amados por Tayuya. Passando pela sala viu diversos porta retratos em que o mesmo estava ao lado de sua mulher. E 

haviam oito, em cima de uma cômoda, neles estavam dispostos os ciclos de gestação da mulher desde o primeiro.

 

O homem tinha em seu rosto olheiras produzidas não só pela falta de sono, mas também por muito chorar. Subiu as escadas e adentrou o quarto de Kazumi, a criança não se encontrava no quarto. Era cuidada por Sakura, pois nascera no dia anterior e só podia tomar leite materno.

 

Naruto olhou para cada boneca na prateleira e abrindo a gaveta de uma comoda pegou o macacãozinho rosa que a ruiva fizera para a filha meses antes dela nascer. Nas costas havia bordado em vermelho o nome da menina e o símbolo do clã Uzumaki. O homem o tomou em uma das mãos e seguiu para o seu quarto, ao abrir a porta o cheiro de flores silvestres exalado pela esposa pôde ser sentido e o homem se deitou, entregando-se ao cansaço e desejando não mais acordar.

 

 

                     [Quebra de tempo]

 

 

Sakura olhava feliz e ao mesmo tempo triste para dentro do berço em que dormiam juntos, Raito e Kazumi. A pequena Uzumaki nem sequer chorava, ao contrário do Uchiha que dava muito trabalho. Não sabia o que pensar sobre seu amigo Naruto, a filha havia nascido há quatro dias e ele nem sequer se deu ao trabalho de ir ve-la. Na verdade ninguém o vira desde o enterro da noiva. E todos começavam a se preocupar.

 

_Sakura...-Chamou a voz do Uchiha maior vindo da entrada do quarto.

 

 

A rosada de virou de imediado e foi até o namorado fechando a porta ao sair do quarto com ele.

 

_Ninguém consegue encontrar o Naruto. E por isso acreditamos que ele esteja em casa. Vamos indo para lá, Shizune-san vai cuidar do Raito e da Kazumi por nós. Venha conosco.-Pediu o moreno e a rosada sem pensar duas vezes aceitou a proposta.

 

E assim o Uchiha e a Haruno deixaram Shizune cuidando dos bebês e saíram do distríto Uchiha acompanhados de Tsunade e Kakashi.

 

 

                                (...)

 

Enfim chegaram a porta da casa do Uzumaki reparando que a mesma estivera fechada desde a morte de Tayuya. A porta da frente estava destrancada e por isso adentraram a sala e começaram a vasculhar notando que nāo havia nada fora do lugar. Sakura subiu as escadas para o segundo andar e foi até o quarto de Kazumi notando o porque da tristeza extrema do Uzumaki. Naruto havia pintado o quarto todo de rosa nas partes que era azul ao descobrir que seu filho era uma menina. E o enchera de bonecas e roupas rosas e pinturas nas paredes. A mesma fechou a porta ao sair e dirigiu-se por fim ao quarto do casal.

 

Tentou abrir a porta mas notou que a mesma estava trancada e por isso forçou o trinco até que o mesmo quebrasse e assim a porta se abriu. E se fez revelar uma cena decadente. O Uzumaki que tinha o sorriso mais belo de Konoha estava deitado sobre a cama de casal com poças de sangue no chão e o mesmo liquido vermelho viscoso se via coagulado em seus pulsos, porém não havia corte nos mesmos. 

 

Uma navalha estava jogada no chão e a pele do homem estava bem pálida. A rosada correu até ele o botou-lhe a mão sobre a testa notando o quanto seu corpo estava frio. As olheiras sobre seus olhos adquiriram um tom enegrecido e sua boca estava seca e em tom esbranquiçado.

 

_SASUKE! TSUNADE-SAMA! KAKASHI-SENSEI!-Gritou a Haruno chamando os três companheiros que subiram as escadas desesperadamente rápido.

 

Ao adentrarem o quarto se depararam com a cena desoladora em que o Uzumaki se encontrava.

 

_Naruto!-Bradou Sasuke com medo.

 

_Ele ainda está vivo, mas precisa. de cuidados médico.

 

_Saiam...daqui!-Falou o loiro em um tom quase mudo.

 

_O que?-Interrogou a Haruno empalidecida.

 

_Saiam daqui!-Dessa vez o tom do Uzumaki se tornou audível aos quatro shinobi.

 

_Naruto você precisa de cuidados médicos.-Insistiu Tsunade.

 

_Eu já disse para sairem daqui!-Desta vez a voz do loiro soou como um grito enquanto o mesmo se levantava con dificuldades, mal conseguindo ficar de pé.

 

_Não Naruto, não iremos deixa-lo!-Rosnou a Godaime.

 

_Você tem uma filha Naruto, não se perguntou como ela é? Ela nasceu já fazem quatro quatro dias e você nem sequer foi vê-la. Eu entendo pelo que você está passando, mas você ainda tem alguém, uma filha e amigos para te apoiarem. Você tem que se reerguer!-Repreendeu o Uchiha.

 

_Naruto, eu passei pelo que você passou, não queria voltar a ver aquela cena...Como a que vi quando os seus pais se foram. Mas agora você tem de novo uma família, não pode jogar tudo isso fora. Todos os shinobi de Konoha o reconhecem e sua filha precisa de um exemplo a seguir.-Aconcelhou Kakashi.

 

_Meus pais? Para início de conversa, foi o meu pai quem celou a Kyuubi em mim. E foi o espírito dela quem me fez ser odiado por todos nessa vila. Eu cresci sozinho e o Sandaime não realizou nem mesmo o último pedido dos meus pais; o de que eu fosse reconhecido como um herói. Eu fui enxotado, espancado e humilhado pelos aldeões, excluído dentre as outras crianças que me odiavam sem nem saberem o motivo disso. Tentaram me assassinar mais vezes do que eu pude contar, e onde Sandaime estava para me proteger? Onde Jiraya estava? Onde você que foi o aluno favorito do meu pai estava? Quantas vezes eu passei fome e tive de procurar comida em meio a floresta? Quantas foram as vezes em que estive doente e ninguém cuidou de mim, quantos aniversários passei sozinho sem ninguém para me felicitar por mais um ano. Quantas vezes tentaram me prender e me usar pelo meu poder. Orochimaru foi o ser mais desprezivel que conheci, mas fez algo por mim, me deu o poder que eu precisava para me defender. Eu sei o que fez Kakashi, e sabia que viria com outros para me confrontar. Você fala muito, mas é tão despresível quanto Orochimaru, foi graças a você que Obito criou a Akatsuki! Tudo porque você matou quem jurou proteger. Você matou a Rin! E ainda sim se permitiu ser chamado de herói. Não venha me dar concelhos seu hipócrita, quem tem telhado de vidro não atira pedras na casa do vizinho. Meu sofrimento se deve primeiro ao que você fez e depois a Orochimaru. Mas eu não irei mata-lo, por mais que essa seja a minha vontade. Você merece viver com o que fez, e mesmo que não sinta remorso nesta vida, garanto que sentirá do outro lado. Você não merece o título de Hokage! E muito menos o sobrenome do Canino Branco que foi sim um grande herói.-Vociferou o loiro dizendo muito do que estava entalado em sua garganta e revelando visões do passado que teve enquanto se mantinha recluso em seu luto.

 

O Hatake nada pode falar pois viu que o loiro estava coberto de razão e Tsunade chorou como nunca antes assim como Sakura.

 

 

_Naruto...não faça isso, Kazumi precisa de você...nós precisamos de você.-Falou o Uchiha com os olhos marejados tocando o ombro do loiro que se dirigia em direção a porta.

 

_O mundo shinobi é um erro Sasuke...Você entende bem isso...-Foram as palavras do loiro que então abriu os olhos revelando assim o mangekyou Sharingan de Xiao que girou se mesclando por fim ao de Irachi se tornando no Fuumetsu mangekyou sharingan._...Obrigado...você é e sempre será...um irmão pra mim...

 

E ditas essas palavras o corpo do Uzumaki foi ficando transparente e então em segundos finalmente sumiu e a mão do Uchiha que repousava no ombro do amigo decaiu pois não havia mais nada no que se escorar. Kakashi se sentou na cama com as mãos na cabeça e uma expressão de tamanha tristeza que era como se seu estivesse lá no mesmo dia em que tirou a vida de Rin com seu chidori. Sakura e Tsunade se abraçaram soluçando e Sakura apenas fechou os olhos tentando conter uma lágrima que ainda sim rolou por seu olho direito. 

 

No topo do monte Hokage sobre a cabeça do Youndaime Naruto começou a surgir, primeiro transparentado e segundos depois completo.

 

_"A paz no mundo só será conquistada quando o conceito shinobi terminar. Não com guerras ou mortes, mas impondo um fim ao chakra. Pai, Mãe e...Tayuya. Olhem por mim!"-Pensou o Uzumaki analisando a paisagem da vila abaixo.

 

_Sabia que iria encontra-lo aqui.-Falou uma voz familiar num tom divertido logo atrás do Uzumaki.

 

_O que quer sensei?-Interrogou o loiro ainda de costas.

 

_Precisamos conversar! Mas antes de tudo, há alguém que deseja conhece-lo.-Avisou o branco e assim o Uzumaki se virou, encarando com as pernas bambas sua filha sendo segurada pelo mestre envolvida em um pano usando um macacãozinho verde oliva._Naruto, eu te apresento Kazumi Uzumaki, sua filha e de Tayuya.


Notas Finais


Espero que tenham gostado ^-^


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