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História Mortal loucura - Pra sonhar...Parte-2


Escrita por: Mione16

Notas do Autor


Meu amor é teu
Mas dou-te mais uma vez
Meu bem
Saudade é pra quem tem

Meu amor é teu
Mas dou-te mais uma vez
Meu bem
Saudade é pra quem tem

Todo o teu amor
Eu vi de longe
De longe, de longe
Dava pra sentir o teu perfume
Eu juro, eu juro
(Meu amor é teu-Marcelo Camelo)

Capítulo 27 - Pra sonhar...Parte-2


Todos os convidados sentados ,observavam.O sol mais do que um deles também o fazia, já caindo pelo horizonte.Descia em espiral já indo embora do casamento e deixando como presente para os noivos os raios alaranjados que os banhava.Enquanto as luzes eram acesas e aos poucos substituindo o seu papel de anfitrião.

Padre Benício começou a cerimônia de modo divertido,falando sobre como os dois penaram para ficarem juntos e de como era bonito o fato de driblarem as barreiras que as famílias representavam no amor deles.

Miguel ,durante todo esse tempo não havia desviado os olhos de Olívia.Os dois estavam de mãos dadas ,com ela levemente apoiada nele.

Não havia soltado ela desde a hora em que lhe foi entregue por seu pai.

A moça por sua vez,tinha dado o buquê para a irmã e a mão livre repousava na parte superior da barriga,onde sabia (pelos ultrassons)que a filha costumava deixar a cabeça.

Estava visivelmente controlando as lágrimas ,muito embora o sorriso jamais deixasse seu rosto.

-É muito raro ,meus filhos.Por incrível que pareça encontrar alguém que lhe complete.Alguém que lhe entenda, não apenas romanticamente falando.Na vida, são poucas as pessoas que encontram "a sua pessoa".Aquela que sabe que nunca vai deixar de fazer parte de você.Vendo vocês dois eu sei que obtiveram a graça de encontram-se!Por mais que tenham tido caminhos difíceis...-Ele fala.

-E bota difícil nisso!-Isabel sussurra ,fazendo os dois rirem.

O padre dá um pequeno riso e volta a olhar para eles.

-Certamente ainda teriam muitas coisas difíceis pela frente.A vida não é para sempre,é isso realmente é algo que não podemos controlar..Mas o amor meus filhos,esse não morre.Nem nunca morrerá enquanto ao menos uma pessoa no mundo puder amar...-Os dois sorriem.

Os votos matrimoniais são ditos pelo padre e repetidos pelos dois.Eles trocam as alianças.A pequena mão de Olívia treme de emoção quando Miguel coloca a dela.Ele sorri e beija o lugar onde a depositou.

Os dois viram para o padre que sorri.

-E agora ,eu vos declaro marido e mulher...Miguel pode beijar a noiva.-ele ri.

No momento em que se tocam,Miguel passa os braços pela morena e a ergue alguns centímetros do chão.A beijando com vontade e fazendo a cabeça dela pender para trás,tamanho seu "entusiasmo".

As palmas e risadas entre os convidados são estridentes.Mas que disse que ele se importa?

-Acho melhor você guardar essa alegria pra depois..-Ela sussurra em seu ouvido,sem fôlego.Ele comprime uma risada e a pousa com cuidado no chão.

Bel devolve a noiva seu buquê e eles saem de braço dado pela pequena passarela de flores.

Logo atrás deles, os convidados os acompanham para o outro lado .Onde de fato ocorrerá a festa .

As luzinhas tremeluziam  pela fraca brisa que vinha de longe do rio ,as fotos continuaram dos dois .Enquanto alguns iam se acomodando e alguns garçons contratados começavam a servir as mesas.

Ao mesmo tempo que vinham abraçar os noivos, os integrantes da família.

Logo depois ,a tradicional dança dos recém-casados e pouco tempo após essa a festa começou realmente.

A música era animada e não demorou muito para a pista de dança lotar de jovens(que eram grande parte dos convidados).

Os próprios noivos estavam entre eles,se divertindo e rindo juntos.Olívia,que detestava salto,optou por uma espécie de sapatilha customizada.E enquanto dançava com Miguel ,segurava a calda do vestido para que não pisassem.

Foi quando o vocalista parou de cantar,assim como o resto da banda.

Miguel sorriu e depositando um selinho na esposa correu para o palco.

-Desculpa aqui interromper a diversão.Mas,eu prometi pra uma certa pessoa que algum dia eu ia tocar pra ela... Então,antes tarde do que nunca.-ele fala,pegando o seu violão,entregue pelo vocalista.

Olívia na pista de dança ri e lembra do pedido que fez pra ele quando soube que ele tocava e cantava desde pequeno.

Ela a olha nos olhos e sorri,todo mundo faz silêncio quando ele começa a tocar os primeiros acordes dá música.Logo, ela já sabia qual era e já sorria de orelha a orelha.

Não sei não, coração..

Vai saber da ilusão

Vou pro mar

Vai buscar

Um colar de pedra

Pra te embelezar..

A esse ponto eles não perdiam a conexão visual por nada.E ela chorava livremente.

Um vulcão explodirá em chamas

Lava que cobre e queima

Tudo,tudo a nossa volta

Solidão não tem mais aqui

Muito amor...

Desde que você chegou!

Olívia sentiu uma sensação estranha um pouco abaixo do umbigo.Ainda com os olhos em Miguel ,ela colocou a mão naquela região e esperou , imóvel, quase prendendo a respiração.

Todo mundo cantava junto nessa hora ,apenas tocando por algum tempo.Miguel finalmente voltou a cantar e foi apenas um milésimo de segundo para que a voz dele no microfone pudesse ser ouvida e logo em seguida ela pudesse também sentir aquilo novamente.

Agora,atenta,parecia ter sido mais forte do que o anterior.

Encantada e sem acreditar ainda,ela passou as duas mãos na barriga.A música continuava e dessa vez vinha um atrás do outro na quela mesma região.

Agora, totalmente feliz ela não tinha dúvidas,aquilo que estava sentindo definitivamente eram chutes.

Ela abaixou o olhar,na mesma hora em que Miguel terminava de tocar e a olhava intrigado.Ela parecia petrificada no lugar.Enquanto todos estavam cantando.

Ele finalizou a música.Seguido por palmas de todos e assobios gaiatos especialmente de seus amigos da banda.

No entanto,o olhar dele permanecia grudado na esposa.Ela estava mais afastada,no mesmo lugar onde haviam dançado antes.

Enquanto ele caminhava em direção a ela a música recomeçava e as pessoas se animavam novamente.

-Neguinha?tu tá sentindo alguma coisa?-Ele pergunta preocupado.Colocando as mãos sobre os ombros dela e se curvando um pouco.

Ela levantou a cabeça devagar.Como se estivesse em um transe e o olhou ,sorrindo.

Ele franziu as sobrancelhas.

-Na verdade estou sim... ealém de mim tem uma pessoa que ficou muito animada em ouvir a sua voz.-ela fala,pondo a mão dele no ponto onde a bebêzinha se mexia.

Olhou-a espantado e ao mesmo tempo sorridente.

-Ela?...Eu não acredito!-diz sorridente.

-É a primeira vez!assim que escutou a sua voz eu senti ela chutar.-os dois riem alegres.

-Isso é mais que incrível!quer dizer, ela realmente está aí!está crescendo!-Ele fala,com a mão espalmada na barriga.

-Falta muito pra ela chegar...Eu já não vejo a hora de pegar nela.-ela fala.

Ele sorri e passa as mãos pela cintura dela.

-Tu é perfeita demais,sabia?e logo,vai botar uma miniaturazinha sua no mundo, não tem como isso melhorar.-ele fala.

-Nossa misturinha,Miguel...um pouquinho sua e um pouquinho minha.Quero só ver como vai ser...-Ela ri e enlaça o pescoço dele.

-Só tendo a minha genética, já vai nascer linda com toda certeza.-ele brinca a fazendo bufar e rolar os olhos.

-Demais!espero que seja menos convencida também,um já basta em casa.-ela fala,entrando na onda.

-Nossa,amor..assim você parte meu coração,viu?mal casou e já tá se desfazendo de mim?-Ele faz cara de manhoso e ela gargalha.

-Olhe, é desse jeito que os casamentos acabam ,sabia neguinha?-Ele se finge de sério.

Ela distribui beijos do pescoço à boca dele devagar ,depois quando ele está prestes a "aprofundar o beijo",ela o interrompe o fazendo rir.

-E agora? já passou o vazio existencial?-Ela pergunta.

-Opa!com esse beijo curou foi tudo!-ele fala no ouvido dela.

-E foi?-ela sussurra de volta no ouvido dele.

-Que tal continuar de onde a gente parou ele?-ele responde.

Ela dá uma risadinha leve e morde quase com força o lóbulo dá orelha dele.

-Acho que não...-ela fala saindo dos braços dele e dando as costas .Antes de ir se vira novamente e o vê estarrecido a observa-la.

-Sério isso, Olívia?-ele pergunta com voz baixa.

Ela apenas ri,soprando um beijo para ele e andando em direção a casa.

Ainda no banheiro ,ela lava as mãos e observa seu reflexo no espelho.A aliança dourada brilhava em contraste com sua pele.

Saindo pelo corredor ela não vê mais algumas convidadas que estavam ali dentro.Aproveitando a oportunidade,foi até o quarto e trocou de sapatos.Os novos mesmo sem salto,estavam arrochando seus pés no calcanhar.Demorou alguns minutos só para acha-las.Mas assim que achou o par de rasteirinhas as calçou rapidamente.

Saindo pelo corredor novamente .Ela sentiu uma mão puxa-la pelo braço com certa força e por causa do susto acabou tropeçando ligeiramente  é com a força do puxão repentino ,batendo as costas na parede oposta.O gemido de dor foi automático,assim como o bebê se agitando também.

A surpresa não poderia ter sido maior,ao ver à sua frente um Lucas visivelmente transtornado,ainda a segurando pelo braço e parecendo se lixar se a tinha machucado ou não ao puxa-la com tamanha violência.

-Então quer dizer que o circo realmente foi armado?-ele bafeja perto demais do rosto dela e o cheiro de álcool é tão forte que ela prende a respiração.

Ele claramente não espera resposta nenhuma dela.Pois ri escandalosamente ainda de rosto colado com o dela e fala:

-Eu tenho que bater palmas pra Miguel, realmente ele conseguiu algo que eu vivi tentando!-Ele fala como se aquilo fosse uma piada de mal gosto.

-Lucas,por favor...tu tá me machucando..-Ela fala baixo.Sentindo as costas reclamarem e o braço esquerdo(que ele continuava a prender )formigava sob seu aperto de ferro.

O olhar dele era fundo e contornado por marcas escuras,como se não dormisse há dias.Pela primeira vez na vida, Olívia sentia medo do amigo de infância.

-Sabe ,Sophie tem razão sobre vocês dois...dois egoistas, vocês não se importam com ninguém mais .

-Lucas,por favor...-ela pede agoniada,suas costas estão retas sobre a parede e a bebê não se mexia mais.A aflição já era grande aquela altura.

-Você não merece ser feliz, Olívia!nenhum dos dois merece!-ele grita ,a fazendo tremer.

-Me solta Lucas, tá machucando!-ela grita desesperada com medo que aquilo afetasse o bebê.

Apenas um milésimo de segundo dela proferir essas palavras.Somente isso para que o aperto em seu braço desaparecesse.E ela avistasse surpresa o ex-amigo zunir para uma parede da sala.Derrubando uma mesinha e caindo sobre diversos itens,dentre eles uma cristaleira de vidro.Que se espatifa no chão e pelo vestígios vermelhos o cortando.

Ela só compreende o que realmente aconteceu quando percebe a figura de Miguel avançando novamente sobre ele.

Até mesmo com facilidade o puxa pelo colarinho da camisa.O encostando novamente na parede.

-Você é surdo ou se faz?Não escutou ela mandar você largar o braço dela não ô imbecil?!-a voz dele é bruta e raivosa,de um jeito que ela nunca ouvira antes,Miguel era tranquilo e muito carinhoso,era estranho ver ele sendo agressivo com alguém.

Lucas o olha com desdém,muito embora seja notável os espasmos na mão machucada.

Da um risinho de sarcasmo .

-Ora,ora se não é o doutorzinho Saruê?

Miguel trinca os dentes , aparentemente tentando se controlar.

-Eu deixei bem claro dá última vez que eu olhei pra tua cara.Que se você chegasse perto dela ,eu não ia ter a mesma bondade que eu tive antes...-Ele fala.

Lucas parece congelar a face,contrair o rosto.Como se lembrasse do último encontro deles.

-Eu pensei que você era mais inteligente,Lucas.Você sabia no que ia dar se viesse até aqui.-ele fala.

Olívia está encostada na parede ainda e observa congelada o que acontece.

O rapaz da um risinho de escárnio meio a contra-gosto.O sangue pingava no chão e estava claro que o corte fora profundo.

-Sabe o quanto eu me controlei quando você começou a namorar ela?Sempre pressionando ,como se fosse obrigação dela fazer qualquer coisa contigo!Sendo que você não merece nem mesmo ficar no mesmo ambiente que ela ,seu merda!-Ele vocifera.

Olívia se surpreende, não sabia que Miguel prestava tanta atenção assim ao breve relacionamento/coisa nenhuma deles.

-Como se você fosse o merecedor!-Lucas devolve.Fazendo o outro rir secamente.

-Não, não sou nenhum pouco.Mas eu amo ela ,respeito acima de tudo e mais uma coisinha que ajuda também,sabe qual é?-ele diz com sarcasmo.

-Qual?Por quê você engravidou ela, Saruê?-Ele pergunta provocando.

Miguel se diverte com a resposta.

-Não,a diferença é simples..Ela me ama de volta!O meu amor é correspondido,coisa que o seu nunca foi e nem vai ser, seu covarde.

Lucas abre a boca para devolver,mas se cala com a resposta.O rosto se transforma em uma máscara de dor e Olívia poderia sentir até pena dele, não fosse o que acabou de fazer a ela.

Ela percebe mesmo estando afastada,que Miguel comprime o pescoço do outro.Que tenta se debater ,mas é consideravelmente mais fraco.

-Vamos ver se você é homem pra enfrentar alguém do seu tamanho.Vai pensar duas vezes antes de se aproximar da minha mulher,seu perdedor..

Interrompendo o acontecido,como a boia de salvação para Olívia,que não conseguia nem se mexer direito ,quem dirá intervir.Chegam Santo e Bento prontos para apartar os dois.Ou mais especificamente,impedir que Miguel estrangule Lucas...

Tereza vem logo em seguida,quando os dois já obtiveram algum sucesso e conseguiram tirar Lucas das mãos do outro.Não sem antes Miguel dar um soco estridente no rosto dele,o fazendo bambear e cair no chão.

Rapidamente,ela pega a nora pelos ombros e leva para o quarto mais próximo,que no caso é o de seu filho.

A faz sentar na cama de uma maneira confortável e de modo que vários travesseiros afofem suas costas.

Ela escuta a voz de Tereza,mas não entende o que ela diz.Apenas repassa em sua cabeça a cena de Lucas sendo arremessado para longe dela.

Ela sente com alívio imenso os chutes e se acalma em relação a filha.Ao mesmo tempo que suas costas param lentamente de doer.

Só percebe que a sogra saiu do quarto quando está está de volta com um copo d'água.Ela bebe devagar e entrega novamente à Tereza.Que se levanta e sai para deixar o copo.Não sem antes parar para falar rapidamente com Miguel que ela realmente não sabia a quanto tempo estava na soleira da porta.

Depois de um breve sermão em voz baixa por parte da mãe,ele suspira e acentem a algo que ela diz,mas o faz de forma triste.Ela vira o rosto para Olívia,sorrindo de leve e sai do quarto.

Os olhares deles se cruzam,e ela não pode deixar de reparar em como ele  parece bem ,mesmo somente de camisa branca  enrolada nas mangas e calça preta.Está de braços cruzados e tem uma expressão triste no rosto.

Somente após alguns segundos ele se movimenta,sentando na cama perto das pernas dela,mas sem toca-la realmente.

-Me desculpa..-ele fala a olhando.O que a faz franzir as sobrancelhas em desentendimento.

-Eu sei que eu assustei você e te deixei nervosa.-ele se explica antes mesmo dela questionar.

-Eu não fiquei assustada.-ela fala se endireitando na cama e ele quase ri de sua teimosia.

-Olívia eu vi o seu rosto,eu percebi quando minha mãe estava aqui com você.Você estava assustada sim.-ele fala constatando aquilo de maneira triste.

Ela suspira.

-Não é sua culpa.Foi ele quem me deixou nervosa.-ela fala.

-Mas eu piorei...Eu sei que é estranho me ver assim,violento.Na verdade eu não sou realmente.Mas eu não consegui me controlar , Olívia!Quando eu vi ele te pressionando contra-parede,te machucando.Foi como se eu ligasse no automático.Na verdade eu não me arrependo nenhum pouco de ter feito aquilo.Apenas de ter feito na sua frente.-ele diz.

Ela sorri amargamente e o olha.

-Eu sinto muito por ele, não sei quando foi que ele virou esse tipo de pessoa.Mas o Lucas que eu conheci quando criança jamais trocaria em mim..-ela fala,deixando um soluço forte sacudir seu corpo e lágrimas teimosas caírem em seguida.

Imediatamente,Miguel foi para o seu lado.Embora se movimentasse com cuidado ao toca-la,como se ela pudesse repeli-lo ou algo assim...O que foi completamente o contrário,ela o abraçou com força,enterrando seu rosto no peito dele.

Conforme o choro foi se aquietando e ela se acalmando,ele passava a mão pelo cabelo dela devagarzinho.

-Você está sentindo alguma dor?-Ele pergunta sem interromper o carinho no cabelo dela.

-Na verdade não,meu braço não dói e nem ficou marca.E minhas costas estão melhores também.-diz.

-As costas?-Ele pergunta.

-Ele me puxou com força e acabei batendo na parede.-ela fala se desvencilhando do abraço devagar e pousando a cabeça no ombro dele.Percebe pelo maxilar trincado ,que ele está suprimindo a raiva , já que não tem onde descarrega-la no momento.

É pensando nisso que ela se lembra de algo.

-Não sabia que vocês já tinham brigado antes..-Ela expressa sua surpresa.

-Foi há alguns dias.Eu sinto muito não te contar.Foi um dia depois dele te dizer aquelas coisas na praça.-ele diz.

-Tudo bem,ele mereceu..-Ela suspira fechando os olhos .

-Sabe, nós somos os piores noivos do mundo.Estamos perdendo nosso próprio casamento.-ela fala o fazendo rir.

-Ainda podemos aproveitar!-Ele fala a pegando apoiada pela cintura e tirando dá cama com cuidado.

Ao saírem para fora a festa continuava ininterruptamente a animação era contagiante e não precisou de muito para que eles voltassem a dançar.Depois do jantar ,Miguel se aproximou dela sussurrando que tinha uma surpresa para a esposa.

Justamente quando eles estavam escapando de fininho Isabel apareceu alegando que ela ainda tinha que jogar o buquê.Meio a contra-gosto ela reuniu algumas mulheres e após todas amoltoadas , lançou ao ar as flores.Que despencaram no chão e fizeram a fixação na mulherada.Aproveitando esse movimento todo.De mãos dadas eles correram para fora da fazenda Piatã,rindo feito crianças faceiras que matavam aula na escola.

Só quando eles param em frente a uma casa desconhecida é que param para descansar . Olívia olha a casa curiosa.Não era muito longe da fazenda .Entretanto ela não lembrava de vê-la.

A casa em si era bem bonita,de arquitetura alta e simples,larga  ,com varanda decorada por cadeiras e uma mesinha,cerca de seis degraus separavam ela do chão.

Prestando bem atenção,havia uma cerca de fazenda em volta dela,com um portão e tudo.Mas este era larga e estava aberto quando entraram,por isso ela não prestou atenção.

-De quem é essa casa,Miguel?Ela pergunta enquanto o acompanha ,ainda de mãos dadas.

Ele ri se virando e ela pode ver na sua mão uma chave larga reluzindo.

-Não!-Ela se espanta e sorri em seguida.

-Pois é,estive semanas aqui cuidando de tudo.Supervisionei a reforma todinha.Claro que tive alguns cúmplices.... é por isso que passei a manhã sumido.Estava cuidando dos últimos detalhes.da nossa casa.

Ela sorri sem palavras.

-Agora,se me dá licença,vou cumprimentando a tradição e....-ele se abaixa a pegando no colo-carregar minha esposa soleira adentro.-ela ri de seu tom e ele a segue.Dandp uma espécie de pulo ao cruzar o batente é largando ela de pé devagar.Logo depois fazendo uma reverência de brincadeira.

-Eu te amo,seu besta!-Ela ri beijando ele,que retribui e sorri.

-Eu te amo mais ainda,neguinha.-ele diz.

Ela passa os braços em volta do pescoço dele.

-Que tal agora,conhecer o nosso quarto?-Ela pergunta.

-Nem precisar pedir duas vezes,amor..-Ele diz a pegando no colo de novo e a fazendo gargalhar enquanto caminhavam rumo a noite de núpcias.

 

 

 

 


Notas Finais


Eitxaaaaaaaaaaaa #Pegafogoooo
Kkkkkkk
Comentemmm
Bjs😍😁


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