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História Mortal loucura - O vento...


Escrita por: Mione16

Notas do Autor


Posso ouvir o vento passar
Assistir a onda bater
Mas o estrago que faz
A vida é curta pra ver

Eu pensei que quando eu morrer
Vou acordar para o tempo
E para o tempo parar

Um século, um mês
Três vidas e mais
Um passo pra trás?
Por que será?
...
Vou pensar

Como pode alguém sonhar
O que é impossível saber
Não te dizer o que eu penso
Já é pensar em dizer
Isso eu vi, o vento leva!

(O vento-Los hermanos)

Capítulo 29 - O vento...


O som das ondas preenche o silêncio da manhã nublada.Aqui ou ali,a única coisa que se ouvia a mais era o barulho distante dos carros na rodovia. 

Na casa,mesmo tão cedo a cozinha estava à todo vapor,Joana preparava o café da manhã ,enquanto conversava com Olívia.

-Eu vou sentir falta da sua comida,Joana.-ela fala ,enquanto dá uma garfada no pedaço de bolo de fubá.

-Vocês não podem ficar mais alguns dias,não?-a mulher pergunta.Eles já estavam ali há quase duas semanas,tudo era maravilhoso.Mas,a realidade chamava e este era o último dia da viagem.

-Temos que voltar pro trabalho!nós dois e painho cuidamos da fazenda.É bastante coisa pra administrar.-ela levanta ,indo até a pia e começando a lavar o próprio prato,ato esse que Joana não barra,já conhecia o bastante da moça,para saber que ela não gostava de ficar parada.

-E como é o trabalho de vocês,lá?-ela pergunta interessada.Sentando numas das cadeiras do balcão.

-Nós somos agrônomos,lidamos tanto com a terra quanto com os números,temos que estar sempre estudando e pesquisando novas técnicas.Sempre visando manter o solo e as plantas saudáveis.Graças à Deus as nossas uvas são muito boas e agora com a agroexportação em alta,tudo está sendo melhor ainda.-ela fala.Se apoiando na pia e encarando a mulher,enquanto falava.

-Bem se vê que vocês gostam do que fazem!-Joana sorri.

-Eu sempre soube que ia querer trabalhar com a terra...sempre ajudei o meu pai,estudei pra isso.-ela sorri minimamente.Seu trabalho era gratificante para ela.

-Tu me lembra muito dona Tereza,na sua idade ela era igualzinha,o mesmo brilho no olhar quando falava do trabalho...a única diferença é que nesse tempo ela já tinha Miguel, você tá esperando essa mocinha.-ela sorri nostálgica e passa a mão na barriga de Olívia.

-Vocês já pensaram em algum nome,minha filha?-ela pergunta.

-Vixe! Até agora nós não chegamos em nenhum que os dois gostem...-ela bufa.Fazendo a mais velha rir.

-Isso é normal,vai ver que o nome perfeito pra filhinha de vocês ainda vai vir!-ela sorri.

-Espero que sim..-ela suspira.Já tinham falado em tantos nomes,que já estava cansativo tocar no assunto.Então,por hora deixaram estar,pensariam em um nome que fosse exatamente o que queriam.

-Bom dia! vocês estão madrugando,hein?-Miguel entra na cozinha,apenas de calção e com o rosto amassado de sono.

Olívia sorriu,depois de ganhar um beijo de bom dia.

-Ou tu que tá acordando tarde,meu querido.-ela cruza os braços,enquanto ele se senta na mesa à sua frente.

-Já tomou café?-ele pergunta à ela.Servindo-se de café.

-Ela pensou em esperar você,mas eu fiz ela comer logo.Mulher grávida não pode ficar muito tempo sem se alimentar.-Joana fala,quase como uma bronca.

Miguel ri,enquanto Olívia revira os olhos.

-Muito bem,Jô!bote moral, às vezes eu que tenho que lembrar ela de tomar café.-ele dedura a esposa,enquanto dá uma mordida no pão.

-Não é nada disso,de manhã eu fico enjoada.Tente você segurar comida no estômago,com um bebê te fazendo ficar enjoada de hora em hora.-ela faz bico,emburrada.Fazendo os outros dois rirem ,Miguel ergue os braços em sinal de rendição.

-Eita,que se essa menina for tão voluntariosa quanto a mãe,tu tá feito!-Joana se diverte.

-E eu não sei? Já estou me preparando.-ele fala em voz baixa.Olívia ri e vai até ele,depositando um beijo e logo depois roubando o seu pedaço de bolo.

Ele ri da rapidez dela,que logo se afasta dele.

-Vocês vão ficar pro almoço?-a mulher questiona.

-Vamos embora lá pela tarde,pra ser menos cansativo.Como é uma viagem não muito longa e de carro, não temos pressa.-ele fala,cortando outro pedaço de bolo.Já que o outro havia sido roubado.

-Falando em pressa ,eu vou me trocar!-Ela se desescora da pequena varanda e vai em direção as escadas.

Por ser o último dia eles queriam aproveitar mais algumas coisinhas da cidade.

Entrou no banheiro e tomou um banho quente,o dia estava frio.Ela quase não saia debaixo do chuveiro.

A água morna parecia ter despertado a bebê,que se remexeu um pouco enquanto a mãe passava sabonete na barriga.

Estava praticamente com cinco meses e mesmo nesses dias que estava fora já podia perceber a diferença do tamanho desta.Agora estava mais acentuada e não dava mais para disfarça-la a não ser com roupas largas.

Saindo logo em seguida,ela escolheu um vestido verde de mangas,um pouco acima do joelho,decote “v” e um continuo fino que acentuava o volume dabdômen.Uma sapatilha bege e uma presilha de lado,prendendo parte do cabelo para trás.

Seguiu pela sala ,foi até apequena varanda de lado da casa.Essa também dava de encontro ao mar.Sentou-se na rede ,se balançando de leve e observando as nuvens cinzentas avançarem sobre a imensidão azulada.

Era estranho pensar na sua vida há algum tempo atrás,há um ano e alguma coisa,estava a essas horas preocupada somente com as uvas e no projeto que queria implantar nos negócios.Jamais imaginária estar casada,muito menos prestes a ser mãe.Essa perspectiva a assustava ,ainda se sentia criança em alguns pontos,muitas vezes queria correr para debaixo das asas da mãe.Como qualquer criança assustada faria,sempre foi independente.Mas tudo isso também a deixara insegura.

Sentia a filha se remexer um pouco na parte baixa de sua barriga,e era lá onde tinha depositada a mão.Quase numa conversa muda com a criança.

-Será que dessa vez eu adivinho onde você foi parar?-a voz de Miguel a despertou do devaneio.

-O quê?-ela pergunta um pouco desorientada,enquanto se levanta de encontro a ele.

-Tu tava fora de órbita, neguinha.-ele a faz sorrir de leve.

-Apenas pensando...eu vou sentir falta daqui.-ela conjecturou o sentimento em voz alta.Gostara tanto daquela casa...

-Eu também,mas podemos vir aqui mais vezes, provavelmente da próxima já teremos mais companhia.-ele fala,apontando com a cabeça a filha.Ela sorri.

-Então,vamos?-ela pega a bolsa e entrelaça as suas mãos.

-Só se for agora!-eles se encaminham ao carro.

Visitam primeiro um aquário local.O lugar era realmente grande e interessante.peixes de todas as espécies imagináveis são a abertura,cobras e tubarões tigre em um tanque especial,na qual algumas crianças de uma escursão passavam a mão com a orientação de um dos funcionários.De lado peixes de água doce,grandes e tomando um tanque enorme e bem decorado.Fósseis de baleias pré-históricas,cavalos-marinhos e por fim tartarugas adoráveis que mergulhadas na água parada pareciam apreciar bastante a observação dos estranhos.

Logo depois,foram a uma feira etinerante,que por vezes se estabelecia também em Salvador.Se separaram apenas por poucos metros.Enquanto ele analisava algumas plantas que eram vendidas,ela aproveitou para comprar alguns vestidos(salvo um para Isabel,que ela havia prometido).

Andaram mais Olívia acabou se encantando por uma espécie de berço moisés antigo.Muito bonito,mas que era grande demais para levar no carro.Fora que já havia combinado de comprar todos os móveis na companhia de Tereza e de sua mãe.Acabaram comprando um móbile de berço de pássaros,delicado em rosa e verde.

Miguel não quis comprar nada para si,mas acabou levando uma essência que a mãe havia pedido.

Forma para casa mais ou menos às dez horas ,apenas trocaram de roupa e forma para o mar,era a despedida dos dois daquele pequeno paraíso.Nadaram juntos por bastante tempo a água estava em temperatura agradável.Mas parece que a chuva que há tanto ameaçava logo cairia, então eles resolveram sair um pouco antes por causa adoro perigo de raios.

Depois de um banho conjunto (e diga-se de passagem muito bem aproveitado)para tirar o sal do corpo,eles desceram e forma almoçar.

Joana havia feito peixe frito, Olívia praticamente babava na comida,fazendo o marido rir divertido.

Lá pelas uma e pouco,a mulher saiu dizendo que ia ao mercado,pois iria fazer mais do doce de leite que Olívia tanto se apegara, para eles poderem levar.

Eles se deitaram na rede de frente para o mar,a fina garoa que agora descia fazendo os pêlos do corpo arrepiar de frio.

Ela acabou dormindo,ao que ele saiu para deixar que ela se acomodasse melhor.Cobrindo-a com uma manta fina e entrando para tomar água.

Nesse mesmo instante,Joana entrava pela porta da cozinha,com algumas sacolas na mão e um guarda-chuva na outra.

-Não precisava ter saído na chuva,Joana.A gente podia comprar um doce feito no caminho.-ele a ajuda com o peso,distribuindo os sacos pela mesa.

-Nem pensar!vai saber o que tem nesses doces de estrada?além do que o meu é mil vezes mais gostoso e a sua mulher gostou foi dele.-ela pisca ,o fazendo rir.

-Pode dizer ,Jô.Eu tirei a sorte grande com essa morena.-ele fala orgulhoso.

-Tirou mesmo!a menina além de bonita e simpática é inteligente.Fora que a personalidade forte dela,me lembra muito o da sua mãe.-ela fala carinhosa.

-Pra tu ver,a gente quase se desencontrada.Quase que eu perdia ela.-fala se escorando-me na parede.

-Essa coisas não carece preocupação não ,meu filho.Vocês ficaram juntos foi porque era certo.Ia acontecer de um jeito ou de outro.-ela fala começando a preparar os ingredientes.

-Minha mãe também encontrou o amor dela,depois de anos.Ela e meu pai se reencontraram.-ele pensa alto.

-Pra tu ver...eu cansei de ouvir ela falando desse amor da juventude dela,ela me contou tudo quando ainda era nova.Eu nunca que ia imaginar que tu ia casar logo com Olívia!-fala ela.

-Eu fiquei doido por ela desde a primeira vez que a vi,Jô.Essa menina acabou com meu juízo!-ele fala.

-Aproveite meu filho,seja feliz,eu imagino como tua mãe não tá ansiosa pela netinha.-ela liga a torneira para lavar o rapador de coco(o qual ela incrementava no doce).

-Mainha não vê a hora, já tá planejando as coisas que vai fazer quando ela nascer.-ele pega um pedaço do coco que ela começara a ralar.

-Falando nela,nem precisa lembrar.Que eu tenho certeza que tu vai querer levar um docinho pra ela também.Vou fazer mais.-ela fala,pegando outro côco para ralar.

-Você não existe,Jô!-ele fala beijando sua bochecha e abraçando a senhora pela cintura.

 

O vento causava um leve balanço na rede, Olívia se remexe embaixo da manta.A chuva continuava de forma mansa.

Virando-se de lado para ver o mar,ela apoiou a cabeça no braço e ficou observando a água.Ao longe via pequenos pontinhos escuros ,vários na verdade ,movimentando-se de forma rápida de encontro às ondas.A fraca garoa não os impedindo em nada.

Impressionada,ela sentou-se na rede,agora forçando um pouco os olhos,podia ver perfeitamente as tartaruguinhas  entrando na vida independente . Até que não sobrasse mais nenhuma delas na areia.

Ela continuou a observar por mais alguns minutos,apanhou o celular que estava próximo e se surpreendeu por já ser quase quatro horas da tarde.

Se levantou,espreguiçando-se.Havia algumas chamadas da sua mãe.Tentou ligar,mas não pegava sinal de jeito nenhum.

Resolveu entrar e subiu para tomar banho.Foi o mais rápida possível.Pondo um macaquinho florido e a mesma sapatilha bege.Ao olhar a redor do quarto,viu que as malas(que eles haviam feito na noite anterior) já não estavam mais lá.

-Acordou!-Joana a cumprimentou na cozinha.

-Eu dormi demais,a gente já podia ter ido.-fala tomando um pouco de água.

-Eu quis deixar você descansada pra voltar,neguinha.-Miguel entra, também havia trocado de roupa e voltava da garagem.

-Já está tudo pronto?-pergubto admirada.

-Tudo,estava apenas te esperando acordar.Já peguei sua bolsa também.A senhorita precisa levar apenas o celular.-ele fala.Fazendo Joana sorrir e Olívia virar os olhos.

-Bom, então é isso.Obrigada por tudo Jô,espero rever você logo.-ela vai de encontro a outra abraçando-a.

-Eu que agradeço!a saudade que eu tava desse menino...um bom parto pra você e que esse menina venha com muita saúde,que amor já tem de sobra!-ela fala soltando a morena e indo abraçar Miguel.

-Tchau,Jôzinha! Não se preocupe,não.Qualquer dia eu venho te buscar pra ir ver a pequena quando ela nascer.-ele fala.Soltando ela.

-Olha que eu vou cobrar,hein?tchau! vão com Deus.-ela fala enquanto eles acenam e saem para fora da casa.

 

Não demora muito para que eles já estejam em Salvador e rumo à Grotas.

-Olívia?-ele a chama,ela estava distraída olhando pela janela.

-Sim?-o olha,estranhando o tom dele.

-Meu avô ligou enquanto tu tava deitada.Eu vou passar por lar pra conversar com ele.Se quiser eu deixou logo você em casa.-ele fala.Virando o rosto da direção alguns segundos pra olha-a.

-Oxe,eu vou contigo.-ela fala.

-Tem certeza?-pergunta,dando uma curva e já pegando a estrada para Grotas.

-Tenho,eu vou com você.-ela fala decidida.Ele não discute.

 

Ao chegarem ,Afrânio os espera.É muito simpático com Olívia e mostra-se curioso sobre a bisneta.Miguel parece desconfortável,sobe para o escritório junto dele,mas parece pouco a vontade em deixar a esposa sozinha na sala.Ao contrário dele,ela está tranquila.Se senta na sala e logo surge Dalva.

-Eita!que isso é um milagre,eu ouvi mesmo a voz de Miguel?-ela entra toda espevitada.

-Oi,Dalva ele subiu com o avô pra conversar.-ela fala.

-Menina!que casamento lindo foi aquele,hein?tu tava linda que dava era gosto de ver!-ela senta do lado da moça.

-Espero que tenha gostado do convite.-ela fala educada.

-Eu adorei!quem não gostou foi dona Encarnação.Que foi convidada pelo neto e não foi porque seu Afrânio não disse a ela.A mulher só soube quando eu voltei mais Doninha,cheia de docinho na mão!foi uma briga daquelas-ela sussurra a última parte ,fazendo a morena franzir as sobrancelhas.

-Dalva! Dalva!-a voz de Encarnação se aproxima delas.

-Eita!que a mulher hoje tá é com a gota!-ela fala,se levantando do sofá rapidamente.

-Tu tá aí, é?e porque não respondesse quando eu lhe chamei ,seu atento do cão?!-a-a senhora entra apoiada em sua bengala.

-Ave Maria,dona Encarnação ,quem lhe escuta pensa até que eu tô saracutiando na praça!eu tava recebendo a visita..-ela se defende.Indo puxar a cadeira para a idosa.

-Visita?-ela ergue os olhos,encarando a moça à sua frente.

-Sim,a esposa de Miguel.Olívia, tava aqui escutando a senhora me gritar.-a empregada cruza os braços.

-Marmenina ,que a menina tava aqui e tu nem pra oferecer uma água ,sua desmiolada.Ande!vá buscar um suco pra moça,logo, antes que eu pegue ar contigo.-ela sai ferida, pedindo licença.

-Não precisava não,eu não quero incomodar.Tô só esperando Miguel,ele foi falar com o Coronel.-ela fala um pouco acanhada,pelo que sabia da avó de seu marido,ela era bem rabugenta.

-Eu fiquei sabendo que vocês casaram recentemente.-ela introduz a conversa à mais nova.

-Pois é,acabamos de voltar da lua de mel.Nós convidamos a senhora..-ela fala observando a expressão desanimada da senhora.

-Por quê tão rápido? Vocês noivaram um dia desses pelo que Afrânio disse.-ela pergunta sem medir a curiosidade.

-Nós achamos melhor ser antes do bebê nascer.-ela explica.

-Bebê?- ela se surpreende ,olhando a moça de olhos arregalados.

-Eu pensei que a senhora soubesse.É uma menina,eu já estou quase com cinco meses.-ela explica.

Os olhos dela brilham e ela sorri.

-Uma menina...a última menina que nasceu aqui foi a minha Tereza.Mas já faz muito tempo e agora que ela tá brigada com meu filho,nem entra mais aqui.-ela fala,mudando a bengala de mão.

-Tereza tá bem, tá feliz agora.Mas ela me conta que sente falta da senhora.-Olívia diz a ela.Era verdade,hora ou outra ela lembrava da avó.

Ela ri baixo e acena com a cabeça.

-E a sua filhinha,ela tá bem?nem acredito que Miguel já vai ser pai.-ela parece ter mudado seu humor.

Olívia sorri e elas continuam a conversar amenidades.Dalva trás o lanche e leva mais uma bronca da patroa,fazendo Olívia gargalhar.Ela anima a idosa,que a faz rir com algumas histórias de Miguel.

Quando este finalmente desce,fala brevemente com a avó e sai apressado dizendo que vai ligar o carro e espera ela lá.

-Não deixe de vir me visitar não,minha filha.Eu passo o dia sozinha aqui nessa casa.Você e a minha netinha são bem vindas à qualquer hora!-ela fala abraçando a mais jovem.

-Venho sim!pode deixar que assim que eu puder venho lhe ver..-ela fala se despedindo e indo para a porta da frente.

Se virando e observando a mais velha ainda acenar,ela sorri mais uma vez e sai.


Notas Finais


Mil desculpas...vou chegando assim de pouquinho.Tive problemas pessoais.Uma crise de criatividade e depois de ter escrito um capítulo enorme.Tentei postar e do nada...poft.Apagou!e a idiota aqui tinha feito direto no Spirit(agr faço no word...)
Espero que gostem!!
Bjocas😘😘😘
Comentem meus amores da,vcs n sabem a saudade que eu tava!!!


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