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História Mortal loucura - Abençoando


Escrita por: Mione16

Notas do Autor


Há altos e baixos nesse amor
Temos muito que aprender com esse amor
Na alegria e na tristeza, ainda temos amor
Dedicado àquele que eu amo

Ainda amo o jeito que ele fala
Ainda ama o jeito que eu canto
Ainda amo o jeito que ele usa diamantes negros
Ainda nos amamos, nada mudou
Minhas amigas não podem falar nada, estou descontrolada

Me refúgio nele como se estivesse frio, inverno
Na cozinha usando saltos, hora da janta
Fazemos o que é preciso, ele tem a mente de um vencedor
Dou tudo a ele, encontro-o na linha de chegada

Eu e meu amor, meu amor amor andando
Ele todo de preto, com a garota dele ao lado
Mulheres, se vocês amam seu homem, mostrem como se faz
Se mexa, garota, mostre pra ele como você comanda

Eu e meu amor, meu amor amor andando
Ele todo de preto, com a garota dele ao lado
Mulheres, se vocês amam seu homem, mostrem como se faz
Se mexa, garota, mostre pra ele como você comanda

Me matando suavemente
E eu ainda estou caindo, ainda é de quem eu preciso
Sempre estarei com você
Você me pegou desprevenida
Nunca me deixe ir
Diga bem alto que você arrasa
Se você me deixar, você está fora de si

(Countdown - Beyoncé)

Capítulo 31 - Abençoando


A noite era densa,o vento frio no entanto,parecia perfurar sua pele.Entrando no rio de uma vez só,ela sentiu a água envolver seu corpo.Ainda imersa,ela nadava mais fundo e mais fundo e ainda mais fundo que podia...o rio ali era raso.Não entendia o porquê de parecer tão interminável assim...

Até que sentindo como se não precisasse de ar para continuar ali,não teve medo e adentrou o mais profundo que pôde,mas,ao invés da terra friorenta e marcada pela água ,sentiu a mão estendida fora d'água.Colocando todo o corpo para baixo,ao invés de dar de encontro com a areia batida do fundo do  rio,ela saiu de dentro da água.Completamente surpresa de ter saído  em “outro”rio,ela começou a nadar para sua margem,numa porção de terra um pouco mais longe.

 Agora,do lado “oposto” da água, o vento era uma brisa fresca e calma.As águas eram quentes e deliciosas...

 

Depois de nadar ,deitou-se cansada na areia fofa.Deitada e de olhos fechados,ela sentiu uma estranha luminosidade prateada incomodar suas pálpebras,transpondo o escuro que elas a proporcionavam.

Abrindo bem o olhos,ela paralisou por um momento ,bem ali,a sua frente,estava a lua mais cheia e mais incrivelmente linda que já vira...

Tão luminosa e bela que lhe fazia ter vontade de chegar mais perto.Ficando de pé,ela a olhava quase hipnotizada,era iunumanamente linda.Agora que prestava bem atenção via que esta deixava tudo naquele lugar cheio da sua luz ,tornando a água do rio prateada.A areia parecendo mais clara e o resto do céu ofuscado por ela.

Agora,que se dava conta de que também estava virando parte da lua,como se dela dependesse sua vida,ela amava aquela estrela maravilhosa.Abriu a boca,encantada,para poder chamá-la para perto de si e num gesto quase tolo,quis abraça-la e pô-la para si.Quase como se correspondesse o sentimento,ela piscou fortemente ,piscou e piscou..

Até que tudo se transformasse numa só luz,muito forte,que aquecia o coração e fazia sentir-se como se deixasse o mundo por um instante.Fechando novamente os olhos de felicidade e abrindo bem os braços, para receber toda aquela luz perfeita.

 

Olívia despertou com um sorriso no rosto,aquele havia sido um dos sonhos mais lindos que ela já havia tido. Dos mais vívidos também,com toda certeza.

Lembrou por um segundo do amor que sentia pela lua...quase como se fosse uma pessoa, realmente.Riu de si mesma,que coisa mais estranha de se pensar e sonhar sobre.

Ajeitando sua posição,sentou-se na cama.Escorando as costas nos travesseiros e se espreguiçando ruidosamente.Sentiu,que mais alguém espreguiçava-se também.

Subiu a blusa do pijama até um pouco abaixo dos seios,podendo assim visualizar bem as mexidas que a pequena inquilina realizava.Fazendo-a ganhar diversas formas estranhas,porém para ela já costumeiras.Com seis meses ,a bebê era bastante agitada e a barriga já tinha um tamanho considerável.

-Bom dia,bebê.-ela passa a mão onde ela havia acabado de “se manifestar”.

Ela estava já cansada de chamar a filha apenas de “ela”, “bebê” ou coisa do tipo.Queria ter um nome,um apropriado ,que fosse bonito,mas com significado.

A pequena agitou-se com mais vontade.Como se reclamasse de alguma coisa pra mãe.

-Ave Maria, quero só ver como vai ser daqui há três meses.Se agora eu tô com essa barriga e me sentindo que nem uma lu..-ela parou de falar.Rapidamente,seu cérebro começou a lembrar-se do sonho.

A lua bela e prateada,que trazia luz e amor para seu coração.Que a fazia sentir-se bem só de vê-la,Que iluminava tudo e mudava completamente a sua visão e percepção da vida e das coisas que a cercavam.Transformando o que era desagradável em algo bom e enchendo de pureza tudo o que tocava.A mesma lua que por diversas vezes fez parte dos acontecimentos que culminaram em sua relação com Miguel...A bebê era a sua lua,a lua da sua vida.Mesmo antes de nascer ,ela já mudara tudo para melhor.Já trazia felicidade.Já trazia luz...

-Lua...Luz...Luna.-ela falou em voz alta os três nomes que lhe vieram a cabeça e riu audivelmente,quando a filha chutou forte no último nome.

-Tu gosta de Luna?-ela perguntou ,passando a mão perto do umbigo.Uma mexidinha discreta a fez decidir-se.Era um nome lindo e com forte significado,era delicado e só de falar em voz alta seu coração encheu de ternura.

-Por mim é Luna, então.-ela riu ,continuando seu diálogo matinal .

 

Não demorou para se arrumar,tomou banho,fez sua higiene e colocou um vestido de alças amarelo claro.Comeu o café com pressa.

Pegou a bolsa e saiu,Miguel tinha ido mais cedo hoje,ele e Santo estavam em Grotas resolvendo algo na Cooperativa.Restando a ela cuidar de algumas coisa naquela parte da manhã.

 

Não passou todo esse tempo no sol,no entanto.Já era uma luta para todos pararem de lhe encher por ainda estar trabalhando em algo que por vezes era tão cansativo.

Agora,no entanto ,ela não fazia mais nada do que podia vir a fazer antes.Não ajudava a carregar os caixotes de uvas e muito menos trabalhava na terra propriamente dita.

Ela analisava praticamente de fileira em fileira ,o crescimento e a saúde do solo e das frutas,com uma prancheta,dava algumas opiniões.Via se havia algum cacho “defeituoso”,lidava com uvas que não desenvolviam ou alguma outra coisa.O mais difícil era identificar as pragas que pudessem estragar a  colheita delas.Mas,caso achasse,teria que dar um jeito.

O dia não estava tão quente(milagrosamente), então,ela não se preocupou com calor.

Sua nova carga horária,a permitia cobrir somente o turno da manhã. E muito embora,fosse chato perder tempo de algo que gostava tanto de fazer.Mesmo não admitindo,ela começava a dar graças à Deus quando chegava o meio dia e podia finalmente ir para casa,mesmo que se sentasse (indo em intervalos até a casa da avó).Nada era melhor do que esticar as costas na cama de seu quarto.

Era diferente neste dia em especial,era aniversário de Isabel(que havia feito uma curta viagem com uma amiga).E juntamente com a avó, ela combinou de organizar uma festa surpresa para a caçula.

Chegou na cozinha, já sentindo o cheirinho do tempero de dona Piedade.Gostava de sua própria comida,mas nada se comparava ao da matriarca da família dos Anjos.

Almoçaram apenas as duas(três).Acabando, ela se dispôs a lavar a louça e já começaram a preparar tudo .Haviam adiantando os docinhos na noite anterior , então restava apenas o bolo ,pra elas fazerem e os salgados que Tereza traria mais próximo à festa.

Elas quiseram fazer aquilo não somente por serem os dezoito anos da moça,mas também,por sua falta de ânimo com a partida da mãe.Esta,havia realmente achado os pais.Mas ,preferiu não conhecê-los por enquanto.Ela estava trabalhando de bibliotecária numa cidadezinha do interior (onde eles moravam),parecia satisfeita com sua vida e ligava para as duas todos os dias.

Amarrando seu cabelo,ela se deteve em preparar a pasta americana,que logo em seguida tingiria.Piedade preparava com duas formas redondas de diferentes tamanhos.

Ela sentia-se incomodada com um pouco de dor nas pernas, então,acabou que todo o processo foi feito com ela sentada.A avó,entretanto,mantinha seus olhos atentos em seu desconforto.

-Tá sentindo alguma coisa?-ela a olha enquanto fecha a porta do forno, após conferir os bolos.

-Eu tô cansada.-foi sincera,agora,uma fina dorzinha na cabeça tirava sua paciência.

-Tu é teimosa, Olívia.Miguel pediu pra não passar a manhã toda debaixo do sol.Tu tá grávida,minha filha.Não pode ficar muito tempo assim não.Faz mal.-ela deu uma bronca leve na morena.

Sem dizer nada,ela apenas continuou a fazer o que havia começado.Finalmente,depois de deixar descansando,ela mesma foi descansar.

Mais tarde,quando o bolo havia esfriado elas foram terminar o trabalho.E não é que ficou bonito?o bolo tinha dois andares, era preto,com várias estrelinhas pintadas de prata.Que a fizeram sorrir,lembrando do sonho que tivera.

Depois de terminado,foi tomar banho para ver se passava o mal estar.Havia deixado a bolsa com a roupa pra festa em seu antigo quarto ,antes de ir trabalhar aquela manhã.

Colocou um vestido púrpura,de manga “cigana” e um pouco rodado.Utilizou-se da maquiagem da irmã (já que a sua estava em casa) e tentou cachear um pouco os cabelos.

Ainda eram seis horas,a irmã chegava às oito.Ela sentou-se com certa dificuldade pela dor (que agora passara para as costas).Mesmo na hora em que a avó e a sogra entravam na sala.

-Tu tá sentindo dor, Olívia?-Tereza foi pra perto dela.

-Eu tô um pouco inquieta.-ela suspirou ,recostando-se nas almofadas e quase gemendo de alívio.

-Essa daí é teima pura,foi fazer esforço e deu nisso.-Piedade falou ,enquanto ia para o lado de fora.

Tereza riu levemente.

-Eu era desse jeito.Quase que Miguel nascia antes do tempo,foi preciso Iolanda ameaçar me amarrar numa cadeira pra mim me aquietar.-ela começa a ir até a cozinha.

-Mas é normal sentir dor nas costas,assim?-pergunta já preocupada.

-Não se preocupe, é normal ir ficando cansada.Só tente não passar do seu limite.-ela tranquiliza a nora,desaparecendo pela porta.

Usaram a mesma iluminação do casamento.Dessa vez era somente a família.Mas não custava fazer algo bem decorado.

Atrás da mesa do bolo e dos doces ,dois grandes balões prateados e brilhantes,um “1” e um “8”.

Beatriz chegou com Bento,a primeira coisa que fizeram foi ir falar com a sobrinha.

Logo em seguida,Bento foi falar com a mãe e sua esposa permaneceu conversando com Olívia.

-Ainda tá trabalhando, Olívia?-ela pergunta.

-Estou sim,com tarefas diferentes e contra a vontade de Miguel.-as duas riem.

-Mas e você? soube que junto com a sua candidatura tá também começando um projeto.-ela citou,havia escutado isso da avó mais cedo e tinha se interessado.

-Sim,reerguendo uma ONG para crianças.Tô procurando pessoas interessadas em me ajudar.Por enquanto estamos só eu e mais algumas professoras.-disse ela.

-Oxe,pois eu tô interessada.Se você quiser, eu posso ajudar.-ela fala animada.Estava louca para ter alguma coisa para poder se ocupar,se era projeto infantil, então, aí é que estava interessada.

-Quero sim!preciso de alguém com cabeça pra me ajudar a administrar,mas como é um serviço não remunerado,tu já viu, né?-ela fala animada.Há dias procurava quem pudesse lidar com números e coisas do tipo.

-Pode contar comigo!inclusive,eu acho que se você falar da ONG pra minha avó e pra Isabel elas vão adorar ajudar também.-ela falou sorridente.

Continuaram a conversar por mais alguns minutos ,depois terminaram de vez a decoração,e agora todas conversavam sobre o projeto,inclusive Tereza,interessada em participar e patrocinar.

Depois de voltar do banheiro ela escutou seu celular tocar,estava no quarto,dentro de sua bolsa.

Era uma mensagem de Miguel,avisando que ainda passaria em casa para se arrumar.

A dor nas costas persistia,mesmo que ela tentasse se distrair e pensar em outras coisas.Sentou na antiga cama,de pernas balançando no chão e a coluna um pouco curvada,enquanto tinha as mãos apoiadas no colchão.Sua cabeça estava baixa e ela agradecia que pelo menos essa dor tivesse passado sem precisar de remédios.Seu rosto era uma careta de dor.Não era insuportável,mas chegava a ser inquietante.Ouviu a voz de Miguel do lado de fora da casa.Levantou -se para limpar o rosto no banheiro.Estava cansada, ultimamente até mesmo sua respiração era um pouco ofegante .

Saiu deste,indo para a sala,onde seu marido conversava com a mãe.Mas,assim que a viu, interrompeu a conversa e foi até ela.

Ela sorriu quando ele se aproximou,seus olhos como sempre descendo para sua barriga.Bem como as suas mãos.

-Mainha disse que você tava se sentindo mal.-ele franze as sobrancelhas.

-Só cansaço,normal-ela fala,apoiando as mãos nos ombros dele.

-Eu sabia que isso não ia dar certo,pra que tanta teimosia,neguinha?-ele põe uma parte do cabelo dela para trás.Que quase revira os olhos.

-Eu não vou parar de trabalhar, Miguel.Eu não vou ficar parada até ela nascer.-ela tem em sua voz um tom determinad típico dela.Que o faz sorrir minimamente.

Ele abre a boca para falar.Mas,ela logo o corta..

-Mas,eu admito que talvez esteja fazendo tarefas exaustivas agora.-ele estreita os olhos para ela.Que ri.

-Isso quer dizer...?-levanta as sobrancelhas.

-Quer dizer que eu vou parar de trabalhar aqui.Mas que eu me ofereci de voluntária na ONG ,que Beatriz está ajudando a reerguer.Então estarei ffazendo outra coisa.-ele balança a cabeça sorrindo.

-Tu é inacreditável,se não tivesse isso,ia fazer o quê?-ele apoia aos mãos na cintura dela.

-Arranjaria algo,não me subestime,meu filho.-ele ri beijando ela.

-Nunca,eu não sou doido.-ela agora sim,revira os olhos e aprofunda o beijo.

 

Todos ficam em silêncio absoluto,quando o barulho do carro de Santo é ouvido ao longe.Apagam todas as luzes.A grande desculpa era que não havia ninguém em casa,pois estavam na de Miguel e Olívia.

A porta foi aberta,podia-se ouvir a voz de Isabel conversando com o pai.Tão logo,a sua silhueta apareceu no arco aberto da porta dos fundos.(já que a festa era na parte de for)Ela ascendeu a luz lá de fora e pulou para trás de susto com o o grito coletivo.

-Surpresa!!-todos gritaram animados.Bento e Miguel ,inclusive,soltaram na mesma hora bombas de confetes coloridos por cimadela.Que riu alegre e ainda se recuperando do susto.

Cada um foi dar um abraço de parabéns.Ela estava animadíssima e até um pouco emocionada.Havia conversado no telefone com a mãe durante a viagem e a saudade batia mais forte ainda.Infelizmente ,tudo foi feito de última hora e ela não pôde ir.

A festa correu animada e engraçada acima de tudo.Desde as histórias engraçadas contadas pelo pai e o tio,sobre como haviam comemorado o aniversário de Bento de dezoito e como tinham corrido por toda a fazenda,já que o mais velho jogava ovos e farinha nele.Até mesmo da própria avó,contando como havia sido difícil de aparta-los e principalmente de fazer Santo parar de tacar ovos no irmão.

Durante a comemoração, dor passava devagar.Sabia que acordaria mais indisposta ainda no outro dia.Afinal de contas,não era pecado nenhum querer preservar a gravidez.Ela sentia quase que um ânimo novo para começar a ajudar Beatriz.

Bel ganhou muitas coisas.Da avó um vestido maravilhoso,do pai uma corrente , ouro e bastante delicada.De Olívia ganhou o que a irmã sabia que esta queria ,livros.De Miguel um perfume muito bom.Tereza presenteou ela com um anel muito bonito(havia ido à joalheria com Santo).Beatriz e Bento deram- umabmaleta de maquiagem profissional,que simplesmente a fez pular e agradecer várias vezes.

 

Foram para casa andando,a noite não estava tão escura .Entrelaçaram as mãos e andaram devagar,a brisa vinda do  Francisco balançava seus cabelos.

-Eu tive um sonho estranho...-ela fala,olhando para o rosto dele,que está virado para a frente.

-Estranho como?-a olha ,interessado.

-Com a lua,uma muito linda e prateada.Não sei,parece que nós dois sempre estamos envolvidos por ela,em todos os acontecimentos,nossa primeira vez,nossa reconciliação,o casamento,a primeira vez que ela se mexeu..quase como se o luar nos...-ela procura uma palavra adequada.

-Abençoasse...eu também já pensei nisso.-ele sorri.Agora andam mais vagarosamente,de modo que podem continuar a conversar.

-Foi aí que eu pensei em um nome...-ela fala,meio indecisa se ele ia gostar ou não.

Parando de andar e olhando para ela com atenção,os olhos deles estão atentos.

-Luna.-ela observa seu olhar quando escuta o nome.Pode ter quase certeza de que ele sentiu o mesmo que ela ao falar em voz alta.

-É perfeito...-ele sorri largamente,o que faz seus olhos ficarem puxadinhos e ela juraria que já não o amasse tanto seria capaz de se posicionar novamente com tamanha beleza.

-Eu sabia que você ia gostar..-ela passa os braços pelo seu pescoço.

-E o que que vem de você e eu desgosto?- beija ela.Que ri. "Fora a teimosia ,nada”-pensou,ainda em seus braços.

 

 


Notas Finais


Então,gente...o nome é esse.Eu acho MT lindo kkkk #BabyLuna
Comentemmm
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Bjocas😊🐼🐼💕💕


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