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História Motivos para não chorar - O velho celeiro


Escrita por: Tia_Yu

Notas do Autor


O ministério da saúde adverte:
Este capitulo não é recomendado para pessoas que tem coração fraco, sangramento nasal ou mente pura.
Leia com moderação!



Nos vemos lá embaixo, okay? *---*

Capítulo 49 - O velho celeiro


Fanfic / Fanfiction Motivos para não chorar - O velho celeiro

Motivos para não chorar

“O velho celeiro”

“A lua estava bem diante de seus olhos, mas ele sabia que não poderia toca-la”.

_Eu ainda vou me arrepender disso tudo. _Rogue falou o obvio, concentrando-se ao máximo na estrada, enquanto isso Sting cantava sua música favorita, “Workin' Day and Night”.

_Música de gente velha... _Wendy sussurrou, nessa hora o loiro parou de cantar e virou-se, ainda sentado no banco do passageiro, para encarar a menor.

_Pois fique você sabendo que essa música é muito melhor do que aqueles seus CD’s da Barbie e Hannah Montana. _Não hesitou em falar.

_Querem parar vocês dois, Sting comece a agir como adulto e quanto a você, pirralha, cale a boca antes que eu mude de ideia e te entregue para o seu avô.

 _Vocês não fariam isso, estamos tão perto...

_Quer apostar? _Rogue parou o carro, olhando a azulada nos olhos. Wendy suspirou.

_Tudo bem, cante sua música boba, Mr. Aberração, eu não abro mais a minha boca. Agora volte a dirigir, Senhor Emo. _Wendy rodopiou os olhos e o carro finalmente voltou a andar.

 

                                                                     *--‘*’--*

De volta ao quarto, a loira acordou suando frio, as memórias do passado voltaram como Dementadores, invadindo seus sonhos e sugando qualquer tipo de sentimento positivo. Lucy levou uma das mãos à cabeça como se tentasse lembrar o que tinha acontecido e por um breve momento ela desejou que não tivesse o feito. Rael tentara beija-la a força, mas pareceu não ter sucesso em sua investida, assustada, Lucy traçou a rota até o quarto de Laki para pedir auxílio, no entanto fora flagrada por Loke assim que saiu do quarto da amiga e de alguma forma os dois acabaram na cozinha, onde o ruivo lhe fez várias perguntas, algumas delas nada discretas, e prometeu ajuda-la, depois disso ele a levou de volta para os seus aposentos.

_Senhorita Heartfilia. _Ouviu uma voz feminina lhe chamar, assim como duas batidinhas na porta.

_Pode entrar. _Falou sem emoção ao se ajeitar melhor na cama.

Laki apareceu na soleira trajando a mesma roupa de quando se viram pela primeira vez depois de anos, com a simples diferença de que desta vez a garota apresentava enormes olheiras e parecia mais melancólica do que o normal. Além disso, trazia consigo uma bandeja repleta de alimentos.

_O que houve? _Lucy perguntou preocupada com o estado de Laki.

_N-Não é nada. Só estou um pouco cansada. _Gaguejou em resposta, mas Lucy não se convenceu.

_Isso tem alguma coisa a ver com o Rael? _Perguntou.

_N-Não eu só... _Tentou inutilmente mudar o rumo da conversa, mas desistiu logo depois, as duas eram amigas e não importa quantos anos se passassem Lucy sabia o quanto Laki e ela eram ruins quando o assunto era contar mentiras. _Eu só me sinto culpada por você estar aqui...

_Mas não é culpa sua! _Lucy disse rapidamente, ela sabia melhor do que ninguém que Laki era incapaz de machucar até mesmo uma mosca.

_Não Lucy, você não entende! Isso tudo é minha culpa! _Laki elevou um pouco mais a voz.

_O que quer dizer com isso? _A loira quis saber, ou melhor, ela precisava saber!

_Quando vim para esta casa, eu acabei trazendo na bagagem uma das fotos de quando éramos crianças, naquela época eu vivia me perguntando se algum dia voltaria a vê-las, você, Michelle e Cana também. Por isso sempre guardei muito bem a minha única lembrança que ainda me restava de vocês, não sei bem como explicar, mas durante algum tempo eu e Rael fomos muito próximos e acabei me deixando levar, inocentemente sem eu nem ao menos desconfiar do que tudo aquilo poderia acarretar, acabei mostrando-lhe a fotografia.  _Laki observou atentamente as expressões da loira mudarem drasticamente. Curiosidade, surpresa, medo e anseio estavam presentes em seus olhos. _ Ele ficou muito interessado em uma certa menina de cabelos dourados e olhos castanhos, Rael acabou decidindo por conta própria que um dia casaria com você e eu não pude convence-lo do contrário, ninguém pôde. Ele e o pai tiveram muitas brigas por conta disso e agora Rael o odeia. Entende, Lucy? Se não fosse pelo meu descuido nada disso estaria acontecendo!

_Mas você foi enganada, Laki. Não tem do que se envergonhar ou se culpar! _A loira disse sem pestanejar, andando até a moça e a abraçando logo em seguida. Laki correspondeu ao abraço, deixando a bandeja em cima da cômoda.

 

                                                                     *--‘*’--*

_Chegamos. _Avisou o moreno ao parar o carro em um local mais afastado da mansão. Todos desceram do veículo em silêncio.

_Então este é o cativeiro... _O rosado murmurou, ainda não tinha se recuperado da viagem de carro.

_Como vamos entrar? _Juvia perguntou um pouco atordoada, aquela mansão mais parecia uma fortaleza impenetrável.

_Nós damos um jeito! _A ruiva se pôs a caminhar na frente do grupo a passos lentos.

_Nós precisamos de um plano. _Aron disse ao segura-la pelo braço. _Se formos pegos estaremos em grandes apuros, não sei se você sabe, mas este não é um retiro de férias! Não pode ficar andando por ai como quem não quer nada!

_Ele tem razão, nenhum de nós conhece nada por aqui, como vamos fazer para entrar? _Levy apareceu do lado do moreno, os olhos cor de canela analisavam tudo que estava ao seu redor em busca de algo que pudesse ajuda-los a invadir sem serem descobertos. Seus olhos pousaram em uma lata de lixo, mais precisamente o que estava ao lado dela. _Acho que temos companhia... _Sentiu sua voz vacilar.

Natsu fechou os olhos em fendas, tudo o que o rosado via era um borrão laranja, deu um passo para a frente sendo contido pela Albina logo em seguida.

_Nada de movimentos bruscos! _Lisanna disse sem qualquer emoção.

Ouviram o som de passos e uma tosse ecoar pelo local, petrificado, o grupo permaneceu em silêncio até que uma voz se fez presente.

_Ah, está mesmo frio aqui fora, não é?

 

                                                                     *--‘*’--*

_Preciso que me acompanhe, mas antes... _Laki pegou um pedaço de pão da bandeja. _Coma pelo menos um pouquinho. Depois de comer o pedaço de pão e alguns morangos, Lucy se pôs a andar com Laki a guiando até uma linda sala decorada em estilo vitoriano, a loira observou todos os móveis ricos de detalhes imaginando a cara de seu pai se ele estivesse ali, Lucy sentiu um aperto em seu peito e um nó se formar em sua garganta, ele teria adorado os móveis, sorriu consigo mesma. Um sorriso que trasbordava melancolia e algo a mais.

Laki pediu para que ela se aproximasse da mesa no centro da sala, ficando ao seu lado e ponto a mão em seu ombro, tranquilizando-a.

_Querida Lucy. _Os orbes castanhos piscaram surpresos pela intimidade. _Quero conversar com você sobre um assunto, mas eu acredito que ele só diz respeito a nós dois... _Rael olhou Laki pelo canto dos olhos, ela se encolheu, se sentindo desconfortável pela forma como o rapaz a olhava. Recuou um pouquinho, pronta para sair dali e deixá-los a sós como o jovem mestre desejava, mas sentiu uma mão tremula agarrar-lhe o pulso.

_Não me deixe sozinha com ele... Por favor... _Pediu a loira, Laki olhou para o rapaz e voltou a encarar Lucy logo em seguida, apertando a mão da loira contra a sua.

_Não se preocupe, não vou mais deixa-la sozinha. _A garota abriu um sorriso tranquilizador, trazendo um pouco do brilho de volta aos olhos castanhos de Lucy.

_Vá de uma vez, esse assunto não interessa a você. Não é da sua conta. A porta é cortesia, agora saia! _Rael elevou o tom de voz, a desobediência de Laki o estava irritando.

_Não vou sair, Já cumpri minha cota, não devo mais nada a você! _A jovem disse entre dentes, retirando a parte de cima do uniforme, revelando uma blusa preta por debaixo do mesmo, e jogando a peça no chão, pisando em cima com um sorriso vitorioso nos lábios.

_Sua... _Rael se irritou, levantando-se e indo em direção de Laki, os olhos faiscando de raiva.

_Não preciso mais acatar as suas ordens, os seus desejos egoístas, não vou me calar e ver você ir tão longe com essa maldita história de casament- _A garota sentiu um forte tapa lhe atingir a face, sentiu seu corpo ser jogado para o lado por conta do impacto da palma da mão do rapaz em sua pele, Lucy gritou com tudo o que tinha, assustada, a loira correu para ajudar a amiga, mas foi empurrada por Rael.

_Você... _A mão dele lhe apertou o pescoço, forçando-a a olha-lo nos olhos. _Vá para o inferno. _Foi tudo o que conseguiu dizer.

_Se eu for para o inferno eu te levo junto, querida. _Sorriu vitorioso ao joga-la contra a parede e ir em direção da mesa, procurou em uma das gavetas e quando encontrou voltou para onde estava a garota. _Fique quietinha. _Disse ele ao notar o rosto da loira se contorcer em pânico. Um canivete, os olhos de Lucy se encheram de lágrimas ao prever o que ele tentaria, a loira arrancou coragem de onde ela nem sabia que tinha para impedi-lo, desesperada e sem ter muito tempo, Lucy pegou algo em cima da mesa e desferiu contra a cabeça dele.

Ela não conseguiu evitar o óbvio, caminhou até o corpo da amiga, Laki ainda estava consciente, mas o ferimento em seu ventre era grave, o sangue havia ensopado suas roupas.

_E-Eu vou chamar alguém! Você vai ficar bem, eu juro! _As lágrimas correram em disparada por seu rosto, Laki apenas sorriu e acenou com a cabeça.

_Essa talvez seja a hora de pôr o seu plano em ação, não se preocupe comigo, eu com certeza vou ficar bem. _Laki limitou-se a dizer, indicando a porta. _Procure pelo Loke, ele vai ajudá-la, não é?

_Como você sabe? _A loira perguntou em um sussurro.

_Ele me contou. _Laki sorriu. _Acho que é assim que acaba, nunca vou ter a oportunidade de me redimir, mas eu também recebi meu castigo... Se eu pudesse voltar no tempo...

_Eu não vou deixar você aqui!

_Mas você também não pode ficar aqui! _Alertou. _Precisa ir, agora!

_Eu vou contar para Cana e Michelle sobre você...

_Faça isso, serei grata a você se o fizer, obrigada.

Ainda relutante, Lucy saiu da sala ainda com lágrimas nos olhos.

Longe de seu campo de visão, Laki ouviu os passos da loira pelo corredor até que os mesmos já não pudessem ser mais ouvidos, encarou o jovem deitado ao seu lado, Rael não estava morto, ele apenas estava desacordado e se o conhecia bem, quando ele acordasse aquilo ali viraria um verdadeiro inferno.

_Foi bom te conhecer, minha amiga. _Sentiu sua vista ficar embaçada, assim como também sentiu uma lágrima escorrer por sua bochecha, sorriu aliviada, adormecendo logo em seguida.

Sem querer ela acabou voltando para algum lugar esquecido no tempo, onde ela se via novamente como uma pré-adolescente, muito antes do acidente ou qualquer coisa do tipo, ela estava de volta a sua antiga casa, seu antigo bairro, sua antiga vida.

Abriu a porta temerosa pelo o que encontraria ao abri-la, mas ao abrir seus olhos, para sua alegria, seus pais se encontravam postos à sua frente, estavam do mesmo jeito como quando os viu pela última vez, os abraçou e correu logo em seguida para o quintal, sentindo o cheiro de grama recém cortada tornar tudo ainda mais agradável. Foi até a cerca que separava seu quintal com o do vizinho e mais uma vez se viu sorrindo como uma boba ao ver suas amigas do outro lado, Lucy, Cana e Michelle. Elas tomavam limonada e riam enquanto conversavam entre si, Laki não perdeu tempo e foi se juntar a elas, tomando limonada em um dia de verão que duraria para todo o sempre.

 

                                                                     *--‘*’--*

Dentro da mansão, o grupo do rosado acabou se esbarrando com o grupo da azulada enquanto eram guiados pelo ruivo, ao que tudo indicava eles estavam ali por um proposito diferente, mas mesmo assim ofereceram-se para ajudar a encontrar Lucy, na verdade, depois de muita insistência por parte de Wendy os dois rapazes acabaram aceitando ajuda-los.

Pelos corredores eles vagaram até que o ruivo pediu para se separar do grupo, que curiosamente tinha ficado grande demais, ele disse que talvez saberia dizer onde a loira estava e poderia traze-la facilmente para os braços do rosado, mas seria impossível se o grupo todo o seguisse, Erza não concordou e por mais que Natsu protestasse, ambos acabaram concordando no final.

 

                                                                     *--‘*’--*

Antes de sair dali de uma vez por todas, Lucy seguiu novamente para o quarto de Laki, recolhendo as fotos que ela tanto guardara para si aqueles anos todos e guardando-as, sentiu uma inquietação tomar seu peito, adrenalina. Céus, o que era aquilo que estava vivendo? Era como se estivesse encontrado em alguma novela, aquilo era assustador.

Não lembrou-se de marcar o tempo, por isso não conseguia prever por quanto tempo permaneceu ali, procurando pelas fotos, todas as fotos. Tudo o que ela sabia era que foi tempo suficiente de Rael acordar, sabia disso pois conseguia escutar passos apressados e pesados vindo em sua direção. Fechou os olhos com força ao escutar a porta sendo aberta lentamente.

_Ainda não terminamos a nossa conversa, querida. _Lucy engoliu em seco, ela não tinha para onde correr e um frio lhe percorreu a espinha ao ver o canivete novamente nas mãos de Rael.

 

Assim que acordou viu que não jazia sozinho no chão frio, atordoado, focou-se nos estilhaços de vidro, alguns presos aos cabelos, que enfeitam o chão como se fossem cristais. Laki não o havia escutado e aquele era o resultado, contemplou a face da antiga empregada, ela parecia estar presa em um lindo sonho, nem parecia que acabara que ser assassinada da forma mais cruel possível por seu antigo patrão, seu antigo amigo, apesar de não haver de fato uma amizade sólida, ela parecia sentir por ele.

“Vá para o inferno” ela dissera.

“Se eu for para o inferno eu te levo junto” ele mesmo dissera sem saber que, lá no fundo, já estava em um a muito tempo.

 

_Você pertence a mim! _Rael estendeu alguns papeis a loira, que olhou cada movimento dele com desconfiança, ódio e magoa.

_Não, isso não é verdade! Pare de agir como se fosse meu dono! _Ela gritou, afastando-se dele o máximo que o espaço do quarto lhe permitia, fechou as mãos em punhos e puxou os papeis das mãos do rapaz. _O que é isso?! _Indagou.

_Os documentos que comprovam o que eu disse, você é minha, Heartfilia. _Falou a última palavra pausadamente ao olhar nos olhos dela.

Percorrendo os olhos pelas folhas ela pôde entender que aquilo não passava de um contrato, mas um contrato não significava nada sem o consentimento das partes envolvidas. Ao descer os olhos, Lucy piscou atordoada ao ver a assinatura de seu pai, Jude Heartfilia, em uma caligrafia impecavelmente familiar para ela.

_O que...

_Está vendo? Eu estou certo em dizer que você pertence a mim. _Rael sorriu vitorioso ao se aproximar perigosamente dela.

Um nó se fez presente em sua garganta, ela não sabia o que falar, estava pasma com toda aquela situação.

_Isso é mentira! _Assinalou o obvio.

_Pelo contrário, querida. Essa é a mais pura verdade.

Ele tentou abraça-la, mas ela recuou rapidamente, afastando-se dos braços daquele que a prendera por tanto tempo, tempo que parecia ser bem mais extenso do que o esperado, Rael tentou se aproximar outra vez, mas como antes, a ratinha fujona conseguiu desvencilhar-se de seus braços jogando o corpo para o lado, indo em direção a porta. Lucy tinha até mesmo esquecido do canivete, o pânico era visível em seus olhos, ela não queria acreditar na versão dele pois em seu coração tudo não passava de mais uma história mal contada, uma farsa. Jude jamais a usaria como moeda de troca, disso ela sabia.

Rael puxou o canivete, pronto para atacar, mas ela tinha sido mais rápida. Tudo o que ela podia fazer agora era rezar para que a encontra-se a tempo.

 

                                                                     *--‘*’--*

Correndo como jamais correra em toda a sua vida apesar de ter sua visão embaçada por conta das lágrimas, Lucy seguida sem rumo pelos corredores da enorme mansão, tudo era novo para ela, estava em um lugar onde jamais estivera antes e não sabia ao certo para que lado seguir, mas correr era a melhor opção por agora, ela não queria esperar para ver o que aconteceria se permanecesse por ali por muito mais tempo. Com mil e um pensamentos vindo à tona, seu pai não faria algo assim, não é?

Mais lágrimas, a cada pergunta uma lágrima brotava sendo seguida por outra.

Sendo estabanada e distraída, ela acabou por dar de cara com um peitoral forte, não era Natsu, disso ela sabia, o cheiro dele não estava presente na pessoa com quem esbarrou, mas ainda assim era um cheiro familiar, algo como alcachofras, comida para filhotes, algodão e lentilha.

_Loke! Graças a Deus! _Disse ao pular nos braços do ruivo, nunca se sentira tão aliviada em toda a sua vida, seu pesadelo tinha chegado ao fim, por enquanto.

_Lucy! _O rapaz retribuiu o abraço. _Venha, acho que vai gostar de saber que seus amigos estão aqui. Eles são bem espertinhos, devo admitir. _Riu com suas próprias palavras.

_Eles estão aqui... _Sussurrou ela, ainda estava com dificuldades para acreditar que poderia finalmente rever seus amigos e Natsu.

_Vamos, não podemos perder tempo. _Desfez o abraço e agarrou a loira pelo pulso, a guiando pelo caminho.

_Como me encontrou? _Quis saber, estava atordoada, mas ainda estava consciente.

_Intuição. _Sorriu. _Na verdade foram os gritos, era impossível não te encontrar.

_Loke... _Chamou ela. _Preciso falar uma coisa...

_Essa coisa pode ser deixada para depois, não pode? Vamos indo. _E começou a correr, obrigando a loira a apertar o passo também.

 

                                                                     *--‘*’--*

_Lucy! _Erza correu na direção da amiga, Loke foi obrigado a ceder espaço para que a ruiva pudesse enfim envolver a loira em um abraço apertado. Natsu veio logo em seguida, tomando Lucy de Erza e fazendo questão de beija-la na frente de todos, um beijo cheio de saudade.

_Fiquei preocupado. _O rosado disse em um sussurro, pondo a cabeça no ombro dela enquanto a abraçava, Lucy corou imediatamente.

_Isso tudo é muito lindo, mas temos que sair logo daqui! Ninguém vai se meter com vocês se estiverem na mansão dos Dragneel! _Aron disse com amargura enquanto recebia apoio de Lisanna, mesmo reconhecendo que Lucy parecia feliz junto ao rosado, Aron jamais poderia esconder o desconforto que aquela cena o causava.

_Vocês podem usar o nosso carro para despistar caso ele venha atrás de vocês. _Ofereceu Wendy, recebendo um olhar torto dos rapazes ao seu lado. _Ainda tenho uma coisa para resolver aqui.

_Obrigada Wendy. _Agradeceu, abrindo um sorriso para a pequena.

_Tudo bem, faremos o seguinte! Lisanna, Erza, Juva e Levy vão comigo no meu carro, enquanto Lucy e Natsu vão no outro, tudo bem? _Aron questionou, observando todos concordarem logo em seguida.

_Não tão rápido! _Ouviram uma voz gritar. _Vocês me acordam e agora querem sair de mansinho, mas não mesmo!

Todos olharam para a mulher que estava parada com uma arma em punho apontada para Lucy, ela sorriu friamente enquanto levantou a sobrancelha ao encarar os outros rostos ali presentes e dar de cara com um que viu pouquíssimo tempo atrás.

_Diane! _Wendy deixou escapar, atraindo a atenção de todos ali junto com o interesse da mulher.

_Não me lembro de ter dito meu nome a você, tampinha. _Disse entre dentes.

_Você a conhece? _Indagou Lucy e Wendy confirmou com um aceno de cabeça. Todos ficaram surpresos.

_Preciso que saiam daqui! _Sussurrou ela para o rapaz ao seu lado, Aron não sabia o que dizer ou pensar, optou então pelo silencio. _Por favor.

Neste momento a arma dispara, pegando de raspão no braço de Juvia, a mesma caiu de joelhos, gemendo de dor e angustia ao constatar que seu braço estava ensanguentado.

_Juvia! _Erza gritou, pronta para ir em direção a amiga, contudo uma risada chamou sua atenção.

_Esse foi apenas um aviso, não estou aqui para brincadeiras! Juro por Deus que o próximo tiro vai arrebentar os seus miolos! _Diane avisou, sorrindo para a loira que se encolheu nos braços no rosado, ela não queria morrer.

O que veio a acontecer logo em seguida foi tão rápido que até mesmo olhos experientes teriam dificuldades para descrever o que de fato ocorreu, em um único movimento, Erza chutou a arma da mão de Diane, jogando-a diretamente na direção de Lisanna, que sem pestanejar, pegou a arma e a apontou para a mulher a sua frente, Diane agora estava desarmada. Com outro chute, a ruiva conseguiu fincar o salto na pele da mais velha, chutando sua barriga com força, fazendo com que Diane cuspisse sangue e caísse desacordada no chão frio.

_Vamos embora. _A ruiva gritou, a adrenalina dominava seu corpo por completo. Lisanna assentiu e juntas, guiaram Lucy e os outros para fora da mansão, exceto Wendy e seus carrapatos, a azulada insistiu em ficar alegando ter assuntos para tratar com a mulher desacordada e por mais que Erza insistisse para que ela os acompanhasse e dessem o fora dali, Wendy se manteve firme com sua ideia.

 

Levy ajudou Juvia a sentar-se no banco de trás, rasgando a manga da própria camiseta para estancar o ferimento da maior, Juvia gemia de dor e lágrimas se fizeram presente também, tremendo da cabeça aos pés, Juvia recebeu apoio de Erza e Aron, que ajudou a tranquiliza-la. Eles iriam no carro do moreno enquanto a loira e o rosado iriam no carro pertencente à família de Wendy, Natsu estava agitado, queria chegar logo em casa e acabar de uma vez por todas com essa história.

No entanto, depois de dirigir por cerca de trinta minutos, o carro parou, e por mais que o rosado pisasse no acelerador, o carro não se movia nem sequer um centímetro.

_Melhor pararmos por aqui, já está escurecendo. _Sentenciou Lucy de olhos fechados.

_Então é melhor buscarmos por um lugar para ficarmos. _Não havia casas por perto, mas havia um celeiro abandonado, a construção de madeira estava abatida, mas serviria para passar uma noite.

O chão estava coberto por feno e o vento entrava por algumas frestas na parede, mas tirando isso, podia-se dizer que era um local acolhedor, um local que cheirava a madeira e cogumelos.

 

                                                                     *--‘*’--*

_Natsu. _Ela o chamou com a voz carregada de amargura.

_Não se preocupe, ninguém será capaz de nos encontrar! _Disse ele ao depositar um beijo no topo da cabeça da garota, que aparentemente relaxou um pouquinho mais depois do gesto de carinho.

_Eu estou com medo... Rael disse que eu acabaria voltando para ele mais cedo ou mais tarde. Mas eu não quero voltar! _Lucy conseguiu conter as lágrimas, mas a tristeza era visível em seus grandes orbes castanhos, Natsu passou os braços fortes por sua cintura em um abraço caloroso, acariciando seus fios dourados, trazendo-a para perto de seu corpo.

_Aquele desgraçado nunca mais colocará as mãos em você! _Afirmou ele com a mais profunda raiva ardendo dentro de si. A Heartfilia afastou-se o suficiente para tocar-lhe a face.

_Eu nunca o deixarei fazer algo assim, preferiria morrer à me deitar com aquele que não amo. _Abriu um pequeno sorriso, Natsu a encarava atento a tudo o que a loira dizia.

_Mas... _Ponderou. _Eu acredito que seja inútil nós nos escondermos dele, essa perseguição não faz o menor sentido, Laki se foi e Juvia esta ferida, quantos mais terão de morrer para que esta história termine? Tem a questão dos documentos também, Rael afirmou que foi meu pai quem ofereceu a minha mão à ele em troca da parceria entre as empresas...

_Lucy você não está pensando em... _Ela o cortou exasperadamente.

_Não seria melhor se eu me entregasse? É a mim quem ele quer!

_Mas não foi você quem disse que preferiria morrer à se deitar com ele?! _Agora o rapaz estava confuso, o que Lucy estava pensando ao dizer aquilo?

_Foi o que eu disse, mas essa luta continua sendo minha e vocês estão fazendo o papel de civis inocentes! Eu nunca quis que Juvia se machucasse ou que... _Um nó se formou em sua garganta ao se lembrar de Laki. Sacudiu a cabeça numa tentativa de apagar de sua mente aquela cena. _Natsu, eu o amo mais do que tudo, você e meus amigos são as pessoas mais importantes pra mim, eu nem consigo imaginar como seria a minha vida se eu não tivesse lhe conhecido. _Seus olhos se encheram de lágrimas novamente e ele a abraçou com mais força.

_Eu é quem deveria ter dito isso, antes de você voltar tudo o que eu fazia era passar a noite na companhia de mulheres das quais nem sequer lembro o nome. Lucy, eu te amo. _O rosado disse, tentando escolher bem as palavras para evitar magoa-la mais tarde.

_Infelizmente apenas o amor não será capaz de resolver os nossos... os meus problemas! Você é uma das pessoas nas quais mais tenho confiança, por isso quero lhe pedir algo. _Neste momento a loira corou violentamente, incapaz de olhar nos olhos do rapaz, Lucy focou sua atenção discretamente em um canto qualquer do celeiro.

_E o que é? _Disse o rapaz ainda mais confuso do que antes.

_Quero que me torne sua. _Ao ouvir isso, o rosado a olhou como se buscasse por algum sinal que indicasse ter ouvido errado, mas a voz da garota tinha soado muito clara em seus ouvidos.

_Lucy... _Fez menção de dizer algo, mas desistiu da ideia ao sentir a ponta dos dedos dela tocando-lhe os lábios em sinal de silêncio, ela tinha algo mais a dizer.

_Talvez eu ainda não esteja preparada para isso e talvez este não seja o melhor momento ou lugar, mas eu quero que entenda, por favor. Caso Rael esteja dizendo a verdade, não há escapatória. Eu não quero entregar minha virgindade a alguém como ele! _A cada palavra dita, uma lágrima deslizava por suas bochechas. _Você é meu namorado e eu acredito que se for para me entregar a alguém, que seja a alguém que eu ame mais do que tudo, e eu te amo, Natsu.

A surpresa podia ser vista nos olhos do rosado, após alguns segundos olhando-a nos olhos, ele finalmente entendeu. Cobriu os lábios dela com os dele em um beijo ardente, mas ao mesmo tempo calmo, Lucy estava um pouco inquieta com a sua escolha, mas mesmo assim não demonstrava desistência.

Com cuidado, ele a deitou no feno, usando as duas mãos como apoio para assim não esmaga-la.

Quando a falta de ar se fez presente, o rosado começou a distribuir beijos e amigáveis lambidas em seu pescoço, fazendo-a se arrepiar dos pés à cabeça. Natsu se surpreendeu com a maciez da pele dela, seus lábios formigavam de ansiedade em provar mais daquela sensação tão agradável e excitante, apesar de seu corpo estar ardendo em febre e sua respiração estava descompassada, Lucy não reclamou nem tentou fugir quando ele pôs uma das mãos por dentro da blusa dela, traçando um caminho até os seios.

Natsu levantou o olhar para o rosto da garota, ela estava mais vermelha do que nunca, um pouco de suor escorria de sua testa e seu corpo tremia por debaixo do dele, mas seus olhos estavam com um brilho diferente naquela noite, algo que a deixava ainda mais atraente.

Quando sua mão chegou ao seio direito, ele o apertou com vontade, ainda que por cima do sutiã. Lucy soltou um gritinho assustado, a loira nunca tinha feito nada daquilo antes, mas ainda assim algo a deixava ansiosa. Com toda a sua experiência, não foi muito difícil para Natsu se livrar da camiseta e assim conseguir ver melhor os enormes seios da garota.

_N-Não encare tanto... _Pediu ela ao notar o olhar sedento dele nela.

_Me desculpe. _Disse o rosado envergonhado. Usando seus joelhos como apoio e curvando-se um pouco para a frente, agora as mãos dele estavam livres.

Escorregou uma das mãos para as costas da garota, tentando encontrar o fecho do sutiã o mais rápido possível, libertando os seios de sua prisão de tecido.

A visão que teve o deixou completamente atordoado, os seios de Lucy saltaram para fora tal como um nadador que permaneceu por tempo demais na água, os dois montes macios balançaram diante dele, exibindo os bicos róseos endurecidos por conta do estimulo, agarrou um com uma mão, deliciando-se com a sensação da pele dela entrando em contato com a dele, e lambeu demoradamente a aureola do outro. Um gemido escapou dos lábios da loira que, envergonhada, colocou as duas mãos sobre a boca, tendo as duas retiradas logo em seguida pelo próprio rosado, os olhos dele estavam famintos. Ele gostava de ouvir aqueles sons estranhos? Ela se perguntava, mas logo sua atenção se voltou para o que estavam fazendo, Natsu voltou a lamber seus seios, sugando-os como uma criança sedenta, o que deixava os gemidos de Lucy cada vez mais altos, o que era música para os ouvidos do rosado.

_Não grite. _Advertiu ele, escorregando uma das mãos para o ventre da loira, que se contorceu assim que sentiu os dedos do rapaz roçarem suavemente por cima da calcinha, neste momento o rosado se ergueu, abaixando-se até chegar a parte de baixo da loira, checando o obvio, a calcinha dela estava molhada. O rapaz se surpreendeu ao reconhecer a calcinha como sendo mesma que ele viu no guarda-roupa da loira, tentadora, sem dúvidas.

O rapaz auxiliou-a a pressionar as pernas, juntando suas coxas e panturrilhas, abrindo as pernas. Posicionando-se em frente a pequena peça de roupa, Natsu parou para pensar o que deveria fazer para enlouquecer Lucy a ponto dela pedir por mais, um sorriso malicioso se formou em seus lábios, essa demora corroeu a Heartfilia de tamanha ansiedade, Lucy estava envergonhada demais para encara-lo, mas ela sabia que ele a estava encarando lá embaixo, em sua área sensível. A loira arqueou as costas e suspirou surpresa ao sentir a língua quente e molhada dele naquela parte, isso a vez corar ainda mais. A língua dele roçava o tecido com fervor, lambendo, beijando e dando chapões, isso tudo por cima da calcinha.

_N-Natsu... _Ela dizia entre gemidos e gritinhos de surpresa, puxando os cabelos do rapaz com força quando a língua dele investia em sua entrada por cima do tecido, levando-a ao delírio.

_Isso é só o começo, Lucy! _Disparou ele com a voz rouca, extremamente sexy. Com cuidado, ele afastou a calcinha, agora encharcada, da intimidade de Lucy, vendo-a inchada pedindo por mais. Contornou os grandes lábios com a língua, seus dentes faziam cocegas, brincou por algum tempo com o clitóris antes de voltar a invadir a pequena fenda com a língua.

_Você é muito gostosa! _Disse ele ao olha-la, Lucy estava suada e ofegante, mas aquele era apenas o aperitivo, o prato principal já estava sendo colocado sobre a mesa. Natsu se levantou e tirou a camisa e a calça, ficando só de cueca, com uma elevação na parte da frente, Lucy teria tampado os olhos em alguma outra situação, mas naquele momento em especial não era necessário, afinal, ele tinha acabado de vê-la nua.

_Eu quero que você me toque! Me dê a sua mão! _Disse ele voltando-se a se sentar, Lucy estava receosa, mas o obedeceu, estendendo a mão que logo foi agarrada com força pelo rosado e colocada em cima do tecido da cueca do rapaz, em sua ereção. _Consegue sentir? É duro não é? E ele está louquinho para entrar em você, entrar e sair, sem parar! _Disse no ouvido da loira, a voz do rosado saiu baixa e ofegante, rouca e sexy, e tudo o que Lucy foi capaz de dizer foi um simples “S-Sim” gaguejado e sem jeito enquanto deixava seus cabelos esconderem seu rosto por completo.

_Ele está muito animado em conhece-la.  _Natsu guiou a mão de Lucy para dentro da peça. _Que tal vocês brincarem um pouquinho? _Disse em um sorriso sedutor.

Era quente, longo e de alguma forma, estranhamente macio, como uma esponja. Sentiu o rosado puxar sua mão de volta e beija-la logo em seguida, Lucy estranho de momento o gosto, seu gosto, mas não ousou interromper o beijo, no fundo ela estava começando a gostar daquilo, muito mais do que esperava gostar. Lembrava-se vagamente de uma das conversas entre amigas na qual Michelle contou que finalmente perdeu a virgindade, algumas meninas ficaram perguntando se doida ou algo assim, mas Michelle apenas negou dizendo para que elas esperassem a vez delas e descobrissem por conta própria, aquela conversa causou muito desconforto em Lucy, será que doida tanto quanto algumas meninas falavam?

_Você está se saindo muito bem, Lucy! _Elogiou ele, acariciando os cabelos da garota e voltando a beija-la logo em seguida. _Mas eu quero Ouvi-la gemer meu nome mais uma vez.

_M-Mais uma vez? _Indagou surpresa.

_Mais uma vez! _Confirmou ele risonho ao se livrar da cueca, seu pênis estava ereto e pulsante, sinal de que não aguentaria por muito mais tempo.

Natsu se deitou puxando-a para junto dele, fazendo com que Lucy caísse sobre o abdômen do rapaz, sorrindo sem graça ela tentou sair passando uma perna para o outro lado do corpo do rosado, mal sabia ela que aquilo só complicaria, e beneficiaria, ainda mais as coisas.

Apertando sua cintura ele impossibilitava a sua fuga, ela apenas observou ele agarrar seu quadril e empurra-la suavemente para baixo, Lucy fechou os olhos com força ao sentir o membro dele roçar sob a fina camada de pano que era sua calcinha.

_E-Eu quero fazer com você...! _Lucy disse e ele quase riu do desespero dela.

_Tudo bem, vamos continuar.

As mãos do rosado foram para as nádegas dela, para a barra da calcinha, a loira arfou assim que sentiu a peça deslizar pelo seu corpo, até cair aos seus tornozelos, estava completamente a mostra agora.

Colocando uma mão no peito do rosado, Lucy desceu lentamente até sentir a cabeça do membro dele roçar em sua entrada, fazendo-a se arrepiar dos pés à cabeça. Sua expressão estava deliciosamente sexy, os olhos castanhos brilhavam pela luxuria, os lábios estavam entre abertos, as bochechas estavam coradas e pequenas lágrimas se formavam em seus olhos.

Ele agarrou suas nádegas e a olhou firmemente, dando-lhe coragem para prosseguir, fazendo com que ela se abaixasse ainda mais para ser penetrada por ele logo em seguida. Lucy mordeu o lábio inferior e duas lágrimas lhe escorreram a face, mas isso não a deteve, continuou abaixando, deixando o membro do rosado penetra-la sem demora, até estar preenchida por ele.

_E agora? _Perguntou em um gemido de dor.

_Agora vamos realmente começar. _Sentenciou ele, percorrendo as mãos grandes por todo o corpo da loira até chegar aos enormes seios, massageando-os. _Não é nada muito complicado, você sabe cavalgar, certo? _Abriu um sorriso recheado de malicia.

Lucy entendeu, começando assim a subir e a descer com tranquilidade, no começo sentia uma ardência em sua intimidade, mas depois passou a se acostumar e tudo ficou mais fácil. Lucy era apertada, muito mais do que qualquer outra garota com a qual passara a noite, e isso o deixava louco.

Os movimentos se tornaram selvagens, sedentos e viciantes, a cada estocada Lucy descobria um pouco mais do que era sentir prazer, seu desejo carnal queimava suas entranhas e ela se sentia em estado de combustão a cada orgasmo, assim como o rosado, que a empurrava cada vez mais para baixo.

A loira rebolava em cima de seu membro ereto, enrijecido, ele lhe apertava as nádegas e gemia junto a ela em uma sinfonia quase que perfeita, nessas horas o rosado agradecia por estarem longe de vizinhos chatos e puritanos.

_L-Lucy... Eu vou gozar! _Natsu disse, passando os braços fortes pela cintura fina dela e a levantando um pouco, fazendo com que retirasse seu membro de dentro dela, Lucy caiu frouxa no chão coberto de feno ao lado do rosado, enquanto o mesmo sentia o liquido melar suas mãos, o que ele deveria fazer? Não podia gozar dentro dela embora quisesse muito, não estavam usando nenhum tipo de proteção e aquilo era muito perigoso, ainda mais agora.

Mas os dois estavam felizes e satisfeitos, eles finalmente tinham se tornado um só.

Natsu puxou Lucy novamente pela cintura, ela estava arfante e de olhos fechados, o corpo suado e febril, marcado pelos beijos e mordidinhas do rapaz, mas Natsu não estava muito diferente dela, o corpo estava em chama, ele estava atordoado e maravilhado com tudo o que fizeram, como se tivesse usado alguma droga, aquela fora a noite mais deliciosa que já tivera, a melhor transa, com a mulher mais gostosa de todas, dona do melhor beijo e de seu coração também.

Beijou o topo da cabeça de Lucy antes de sentir suas pálpebras pesarem, apagando por completo logo em seguida, tendo como última lembrança o sorriso que se formou nos lábios rosados da garota.

E assim os dois dormiram, esgotados por conta de tudo aquilo, abraçados um ao outro assim como um casal apaixonado, e era isso o que eram.

 

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                           Curiosidade sobre o capitulo!

                                     Curiosidade útil

 

Havia passagens secretas escondidas na casa.

Sting acabou por esbarrar sem querer em uma delas possibilitando assim a invasão do grupo.

 

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Notas Finais


E então, valeu a pena esperar? Ahaushuas
Eu estava pensando aqui comigo uma coisa...
Já temos um especial Gruvia, um especial Jerza, mas não temos um especial Gale (Gajeel e Levy) !!!
E então eu pensei “por que não fazer um especial Gale, né? Eles merecem!”
Mas assim, sem stress, se eu for fazer mesmo este especial, provavelmente vou colocá-lo junto a um capitulo assim como fiz no capitulo 38, “aguardando resultados”, se não leu, leia, garanto que vai gostar heheh <3

E então, o que vocês acham?
Devo escrever um especial Gale, sim ou não?

Beijos da Tia Yu e até o próximo *----*


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