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História MOVA - Bloco M - Não existe contemporâneo!


Escrita por: FattyKetty

Notas do Autor


Então, vamos ver quem diabos bateu palmas no fim do capitulo passado?
<3

Capítulo 23 - Não existe contemporâneo!


Fanfic / Fanfiction MOVA - Bloco M - Não existe contemporâneo!

Eu já estava mais calmo, sentindo meu peito se acalmar depois de liberar toda aquela tensão na dança. Estava sentado no palco de madeira e Raquel me ajudava a relaxar meu corpo. Ela me viu dançando e bateu palmas pra mim satisfeita.  

-"Depois dessa performance acredito que esteja mais perto da dança do que jamais esteve Minhyuk! Consigo sentir que reencontrou sua motivação. É revigorante ver alguém dançando com tanto..."- Ela comentava enquanto fazia movimentos de alongamento e eu imitava-a em silencio escutando apenas. -"Um dos grandes problemas da dança ou de qualquer forma de expressão é que cada individuo é único e é difícil achar o ponto certo para fazer sentir. Ao mesmo tempo que eu compreendi sua coreografia como expressão de dor e sentimentalismo, poderiam ter pessoas que viriam até você e elogiariam seus passos, comparando-os a romance ou a qualquer outra objetificação. A dança é complicada e confusa. A vivencia de cada individuo subverte o que o compositor pretende. As vezes para mais, as vezes para menos... Mas sempre encorajo meus alunos a sair do modo automático. A esquecer as aulas especificas e clássicas de qualquer que seja sua técnica. Uma coreografia não precisa durar pouco tempo ou muito tempo, não precisa ser movimentada ou fluida e muito menos cheia de técnica. Uma coreografia só precisa ser. A expressão corporal do que se escuta e do que se sente. Ela apenas é. Entende...? A dor é uma das emoções mais gerais de serem demonstradas. Ela pode seguir várias vertentes e profundidades, mas sempre será dor..."- Continuou comentando e mexendo-se comigo. Eu absorvia cada palavra, sorrindo levemente pela sua sabedoria. Quase hipnotizado pela sua animação em dize-las pra mim.  

-"Eu tenho um pouco de dificuldade em me deixar levar... Livremente! Como se o contemporâneo fosse meio travado no meu corpo..."- Disse baixinho, não precisava falar alto quando permanecíamos quietos naquela sala silenciosa. Raquel riu um pouco e olhou pra mim. 

-"Não existe contemporâneo! Na minha visão não existe dança contemporânea... Dança contemporânea é uma nomenclatura errada e arcaica. O que existe é uma visão contemporânea sobre a dança... Qualquer coreografia pode ser contemporânea! Qualquer estilo ou ritmo pode ser contemporâneo! Por exemplo, o hip hop, o importante é você saber a técnica principal e a partir disso você compõe! As pessoas as vezes se prendem a essa mania careta de reproduzir, imitar e copiar. Aprender a executar um passo, uma técnica exatamente igual a outra pessoa ou ao criador. Como se isso provasse sua capacidade corporal. E isso acaba prendendo pessoas como você em jaulas e correntes. Então o que acontece no contemporâneo é que a pessoa não está mais se prendendo aquela determinada técnica ou a tentar agradar fulano de tal ou parecer fulano de tal, a pessoa está se auto afirmando dentro da sua modalidade usando o contemporâneo..."- Ela explicou suavemente e finalmente terminamos de nos alongar. Suas palavras deveriam dar nós na minha cabeça, mas ela apenas me fez enxergar todos os meus medos por referenciais novos. Como se enxergasse o quão bobo eu fui parado no tempo.  

-"Titia... Você acha que uma lesão no joelho pode impedir um dançarino de se esforçar?"- Perguntei casualmente.  

-"Lesões são velhas companheiras de qualquer dançarino. Sabe... Eu já fui atropelada e a roda de um carro realmente grande passou por cima dos meus dois joelhos, mas eu ainda consigo dançar muito bem! Eu era adolescente e achei que dançar num daqueles carros com caixas de sons pesadas ia ser divertido e irreverente, mas eu acabei escorregando. Só deus sabe como temi perder os movimentos das minhas pernas, mas não demorou pra que tudo ficasse bem. Apesar de que nunca mais consegui ouvir aquela música do mesmo jeito. Quando eu cai e senti meus ossos sendo esmagados lentamente, ela ficava ressoando nos meus ouvidos... Um dia quero coreografar essa música para liberar um pouco desse pequeno trauma."- Ela me contou isso como se não fosse nada. Eu nunca saberia disso se não fosse pela sua boca, não existem nem mesmo boatos sobre isso. Sorri sentindo o peso no meu peito diminuir. Admirei sua força e todo aquele refúgio que ela construiu. A MOVA era um refúgio para todas as modalidades e todos os estágios da criação.  

-"Não acha que essa visão prejudicaria quem está aqui para aprender a ensinar?"- Indaguei apenas para encoraja-la a continuar falando. Em nenhum momento duvidei de que apenas boas coisas seriam levadas dali seja lá quais forem seus planos pro futuro. 

-"Professores você quer dizer? Não criamos professores, criamos artistas! Artistas que vão participar de uma nova forma de ensinar a sua modalidade, sem prender a criança desde nova a regrinhas!"- Explicou e riu um pouco, assenti positivamente. Raquel levantou sem pôr as mãos no chão, mostrando seu passado no Ballet clássico e eu tive que apoiar a minha mão esquerda para poder levantar.  

♦ 

-"Você finalmente voltou! Onde estava?"- Kwon falou assim que atravessei a porta. Ele estava deitado na cama e usava uma tiara rosa para o cabelo não cair na testa. Franzi o cenho para aquilo.  

-"Estava conversando com a Raquel!"- Comentei, falando apenas parte da verdade. 

-"Sério? Essa hora? Eu achei que você tinha morrido! Liu não quis me dizer porque você saiu daquele jeito!"- Kwon tagarelava sozinho. Suspirei e tirei o sapato, jogando a camisa no chão, antes de sentar na cama com as costas na parede.  

-"Você é muito irritante."- Comentei olhando-o pegar minha camisa e joga-la no cesto de roupa suja.  

-"Ei Minnie! Você não está pensando naquilo está?"- Questionou aproximando-se da cama, fiz careta pras palavras sem sentido dele. 

-"Naquilo o quê? Seja claro!"- Pedi mexendo a mão. Esse garoto sempre vai ficar enrolando pra dizer alguma coisa! A vida dele inteira. 

-"Você não está bravo pelo dia do Karaokê? Pelo que fizemos...?"- Perguntou receoso ignorando meu tom de piada. Revirei os olhos e arfei cansado. 

-"Quantas milhões de vezes você vai ficar perguntando isso?"- Indaguei e ele abriu um sorriso.  

-"Ta bom! Desculpa, desculpa!"- Pediu se jogando deitado na cama, aconchegando-se entre minhas pernas. Minha mão foi naturalmente até seu cabelo. Massageando-o.  

-"Você não pode tomar mais cuidado nos ensaios?"- Indaguei tranquilo puxando aquela tiara ridícula de sua testa.  

-"Porquê? Eu adoro ensaiar com força, é legal também! Pensei que de todos no mundo você me entenderia!"- Comentou simplesmente, mexendo a cabeça com meu carinho. Estava esperando ele ronronar.  

-"Porquê eu só gosto do seu corpo roxo, quando eu sei que foram meus dedos e minha boca que deixaram ele assim..."- Brinquei sorrindo. Kwon espalmou sua mão na minha coxa, num carinho leve.  

-"Lee Minhyuk você é um grande pervertido..."- Sussurrou e deixou sua mão subir um pouco até estar em cima do meu membro. Começando um carinho levinho por cima do meu short.  

-"O que você está fazendo?"- Perguntei retoricamente puxando um pouco o cabelo dele, sem parar de encarar sua mão ousada.  

-"Carinho!"- Falou e mesmo que não estivesse vendo seu rosto eu tive certeza que ele estava sorrindo! 

Peguei sua mão na minha com cuidado, sentindo a macies da sua palma enquanto deslizava pela minha. Tirando o toque brincalhão dele e substituindo pelo enlaçar dos nossos dedos apoiados na minha barriga. Ele retesou um pouco com a minha ação e levantou levemente a cabeça para encarar nossas mãos juntas. Seus olhos miravam de forma avaliativa aquele contato, como se tentasse tirar vários significados diferentes. Parecia um gatinho hipnotizado.  

-"Porque está olhando assim, não posso tocar sua mão?"- Murmurei acariciando-o com meu polegar. Ele sorriu e dirigiu seus olhos na minha direção.  

-"Você nunca usou sua boca para dizer que me ama, mas em momentos assim... Eu sinto como se você estivesse me dizendo isso silenciosamente..."- Comentou. 

Exatamente. Isso era uma das minhas coisas preferidas naquela pessoa, sua forma de compreender as coisas mais simples e significativas. Era tão diferente de mim que sempre precisava de explicações concretas e claras. Ele entendia as entrelinhas e os gestos subconscientes que diziam muito mais do que a boca.  

-"Posso te perguntar uma coisa?"- Questionei baixinho.  

-"Sim eu sou de verdade..."- Brincou e rolei os olhos. 

-"Eu to falando sério!"- Falei entredentes puxando seu cabelo devagarinho. Kwon fez careta. 

-"Pode Minhyuk!"- Falou num tom de brincadeira como se fosse cansativo lidar comigo. O empurrei do meu colo e arrumei meu corpo deitando direito. Suspirei sentindo meu corpo relaxar contra a cama. Kwon ficou do lado com o rosto esmagando o travesseiro.  

-"Quando eu te beijei o que você pensou?"- Indaguei olhando-o com cuidado. Ele franziu o cenho.  

-"Depende de quando..."- Disse simplista. 

-"Na primeira vez que te beijei..."- Expliquei, ansioso pela sua resposta. 

-"Humm..."- Murmurou pensativo. -"Pensei que você estava no papo! Eu mal pus meus olhos em você e pensei: "Eu preciso pegar nessa bunda!". Foi um susto também tipo... Você agia como se me odiasse e ai me beijou..."- Tagarelou olhando nos meus olhos. Cobri meu rosto com minha mão e gemi rindo um pouco.  

-"Você parecia bem surpreso mesmo..."- Murmurei tirando as mãos do rosto e relaxando novamente. Kwon sorriu um pouquinho. 

-"E você, porque diabos me beijou?"- Perguntou de uma vez. Estendi minha mão e toquei sua cintura, como se pedisse silenciosamente pra ele chegar mais perto.  

-"Gosto de pensar que era pra calar sua boca... Mas você estava tão bonitinho sendo sincero... Sei la eu só queria beijar sua boca a tempo demais pra resistir..."- Expliquei enquanto ele chegava perto, passando suas pernas pelas minhas. Ele gargalhou alto. Nós dois de lado. Enfiei minha mão por sua camisa, tocando a pele se suas costas com meus dedos.  

-"Sabe qual minha memória preferida?"- Falou baixinho enquanto seus dedos brincavam casualmente nas formas do meu abdômen.  

-"Hum?"- Perguntei tentando não arrepiar com um toque tão simples.  

-"A cara que você fez enquanto eu andava até a frente da sala, para a audição! A primeira vez que eu te vi me olhando... Eu sempre achei seu olhar intenso, como se você fosse doidinho por mim!"- Falou num tom brincalhão e o puxei mais pra perto escondendo meu rosto na curva de seu pescoço. 

-"Era tão obvio?"- Perguntei contra a pele de sua garganta, fazendo-o arrepiar.  

-"Sempre foi..."- Falou rápido me puxando pra um beijo lento e calmo. Ele empurrou meus ombros enquanto eu estava mais interessado em me perder em seus lábios e ficou por cima de mim. Suas unhas arranhando levemente a pele a baixo do meu umbigo.  

-"Ei Kwonnie..."- Falei baixinho rezando pra ele não escutar enquanto sua boca trabalhava em mordiscar o lóbulo da minha orelha.  

-"Diga..."- Pediu com seu hálito quente batendo contra minha orelha sensível, arfei fechando os olhos. Não acreditava no que estava prestes a dizer. A que pontos chegamos? 

-"Eu não lembro direito do que fizemos naquela noite... Depois do karaokê..."- Sussurrei e ele pareceu parar um pouco. Afastou para me olhar nos olhos em dúvida. 

-"E...?"- Perguntou. Isso era hora para Kim YuKwon a pessoa que entendia todas as entrelinhas do mundo não entender alguma coisa? Porra Kwon. 

-"E... Hum... Bem..."- Falei corando ao seu olhar. Porque eu me sentia tão tímido de repente? O sorriso que Kwon abriu foi o mais convencido e sexy que já vi durante toda a minha vida.  

-"Eu quero ouvir você pedir claramente..."- Falou devagarinho, arregalei os olhos pra ele. Nem fodendo Kim YuKwon... Quer dizer, fodendo sim. Desviei o olhar dele, decidido a ignora-lo. Cara irritante, eu tomo coragem para pedir algo assim e você me vem com isso? Kwon pegou a barra da minha camisa e me forçou a levantar o corpo para que ele pudesse retira-la. Ele baixou o rosto na altura dos meus mamilos e arregalei os olhos, quando tentei para-lo Kwon segurou meus dois braços com violência. Seus olhos escuros de desejo me fizeram tremer de antecipação, maldito. Ele sabe como amo que aja assim. Sua boca desceu levemente contra meu mamilo, enrijecendo-o só com a ansiedade e finalmente ele selou levemente seus lábios ali. Arfei. Sua língua húmida e macia fez um carinho lento e torturante nele me forçando a fechar os olhos e impulsionar minha coluna pra cima, como se implorasse por mais. Ele atendeu meu pedido silencioso, abocanhando-o e chupando levemente, gemi baixinho. Ele soltou o ósculo com um barulho erótico e voltou a me encarar. Eu deveria estar parecendo um tomate ofegante. 

-"Kwon..."- Sussurrei. -"Me lembre do que fizemos aquele dia... Sim?"- Pedi. Eu nunca admitiria pra mais ninguém no mundo. Eu queria tanto alivio. Seu sorriso ficou maior e ele me beijou devagar, soltando uma de minhas mãos que foi imediatamente pro seu cabelo e usando sua mão para invadir meu short e cueca, tocando-me de um jeito predador.  

-"Não Minnie! Você tem que dizer com todas as letras pra que eu possa te ajudar!"- Ele comentou sobre meus lábios e eu gemi sôfrego contra seu toque no meio das minhas pernas. Como uma pessoa pode se divertir tanto as minhas custas? Nunca vi Kwon tão satisfeito, parecia que eu estava dando a ele exatamente o que ele queria e bem, eu queria dar mesmo. Inspirei com força e fechei os olhos, juntando toda a coragem do mundo. Só hoje, é só um desejo passageiro. Você nunca mais vai precisar se humilhar desse jeito Lee Minhyuk...  

-"Me come Kwon!"- Falei de uma vez só e fechei os olhos com força. Implorando pro maldito parar de brincar com minha sanidade e apenas fazer logo isso. O maldito soltou uma risadinha rouca.  

-"Ugh... Eu com certeza vou fazer isso..."- Murmurou, abri os olhos e o vi me encarando. Eu estava me arrependendo aos poucos enquanto aquele ridículo continuava me encarando.  

-"Você não pode parar de me olhar e ir logo com isso?"- Pedi num tom implorativo e virei o rosto.  

-"Desculpe meu amor... Eu só queria te olhar um pouco mais. Pra nunca esquecer essa sua carinha. Esperei tanto por esse dia... O dia que Lee Minhyuk me pediria pra que eu o fodesse com força..."- Ele começou a dizer e beijou minha boca, suas mãos foram pras minhas coxas obrigando-me a separa-las e deixar-lhe simular que se encaixava em mim.  

-"Não coloque palavras na minha boca! Se você contar isso pra alguém! Eu compro uma arma, te mato e te enterro no jardim!"- Ameacei baixinho quando ele afastou seu tronco para arrancar a própria camisa, Kwon me lançou uma gargalhada gostosa e tive que rir junto com ele.  

-"Acha que eu permitiria que mais alguém ao menos te imaginasse desse jeito?"- Perguntou piscando pra mim e desistente apenas o puxei pela nuca. Eu gostava de acreditar que fiz isso para que ele calasse a boca.  

Fechei os olhos permitindo-o. Estava entregue a um ponto onde, eu nem percebi que ele tirou nossas roupas e por entre meus lábios os gemidos escapavam sinceros. Sem se esconderem ou cogitarem silenciar-se. Seu toque era ousado e arrepiava-me a cada segundo. Sua voz rouca me ajudava a perder um pouco mais a compostura, ao ponto de apenas obedecer seus comandar e facilitar-lhe a tarefa de tirar de mim cada maldita parede.  

Kwon de certo não era exemplo nenhum de compostura. Ele me virou com violência de bruços na cama. Trilhou beijos da minha panturrilha a minha nuca, depois puxou-me contra ele, obrigando meus joelhos a sustentarem o peso do meu corpo e o loiro não usou da sua famosa gentileza quando espalmou sua mão nas minhas costas, obrigando-me a empinar minha bunda na sua direção. Quando eu estava a ponto de cair em mim e perceber a maldita situação inteira, o loiro achou uma boa ideia baixar seu rosto entre minhas nadegas e lamber lentamente minha entrada.  

Meus joelhos tremeram e meu gemido saiu vacilante. E a leve tremulação que atravessou meu corpo vinha junto de um prazer desconhecido e estranho demais pra ser compreendido a tempo. A cada leve movimento do musculo molhado e impertinente contra mim, eu me rendia mais e meus gemidos começaram a sair implorativos. Como se eu precisasse conhecer tudo que aquele loirinho era capaz de me fazer sentir. Mesmo que fosse arriscado demais. Era uma pequena dedução de que não tinha mais vontade alguma de continuar mantendo-o a uma distancia segura. Quando sua língua foi substituída por um dedo eu tive certeza que apenas queria que ele se aproximasse mais. Eu o queria malditamente perto. E o desejo profundo de posse era suprido quando ele gemia rouco aventurando-se nas ondulações do meu corpo. Investindo contra um mesmo ponto, de tanto me ouvir lamuriar o quanto aquilo era bom. Eu já não sabia mais como contar ou negar nada. Eu só precisava de alivio imediato.  

E foi assim que ele afundou em mim. Longo e constante. Invadindo meu corpo, como invadiu minha mente e meu coração. Fazendo-me seu apenas pelo prazer de ver-me cedendo mais uma vez. Só pelo gosto de estar certo.  

Enquanto meu corpo era empurrado pra frente pela força do movimento alheio eu não ousava pensar em mais nada. Queria sentir tudo que ele estava fazendo. E cada ponto que ele conseguia perceber, me conhecendo de novo. Suas mãos gentis contra a minha cintura contrastavam com sua fome e a forma como ele obviamente preocupava-se a repetir o que me percebia gostar, era difícil de ser ignorada.  

Kwon era capaz de me fazer sentir todo o tipo de coisa e que tipo de reação eu deveria ter quanto a isso? Eu admirava-o enquanto odiava seus movimentos, criticando mentalmente sua moleza, enquanto invejava a leveza com que um movimento seguia o outro. Eu queria que ele falasse mais claramente, mas era simplesmente alucinante conseguir entender suas entrelinhas, como se me aproximasse de compreender uma parte dele que era pra mim. Eu gostava de protegê-lo e que ele me protegesse. Que seus dedos fossem gentis e rudes ao mesmo tempo. Eu gostava de odiá-lo por seus defeitos irritantes e me divertir enquanto fazia isso. Gostava de toma-lo com minhas mãos e possui-lo como se pudesse realmente me fundir com ele de uma só vez se usasse força o bastante ao mesmo tempo que gostava de sentir-me preso em sua orbita obedecendo aos seus desejos. Eu queria que ele me dominasse e queria domina-lo. Queria que ele fosse lento e que fosse rápido. Que beijasse minha boca e sussurra-se palavras doces no meu ouvido. Não havia um só Minhyuk pra Kim YuKwon e não havia só um jeito de me manter calmo. Cada vez eu quero mais. Ao ponto do perigo de afogamento ser real e preocupante. Eu amava-o ao ponto de odiá-lo e odiava-o ao ponto de ama-lo.  

Todos esses sentimentos me confundiam e eu gritava por explicações e sentidos que nunca iam vir. Aos poucos eu percebi que o único jeito de coexistir com meu colega de quarto era abandonar a busca do entender.  

Assim como não precisava mais formar os paços pra uma coreografia perfeita e na verdade apenas era necessário que eu deixasse meu corpo revela-la através do sentir, eu tinha que parar de exigir coerência e aproveitar o que me era entregado.  

Permitir-nos ser.


Notas Finais


Pronto meu povo! Acabou o sofrimento!
Esse capitulo foi só coisas boas! Reconhecimento e enriquecimento com a Titia!
E amorzinho com o Kwonnie.
Me respondam, você acham que eu boto sexo demais nas fics? Eu comecei a pensar nisso.
Será que eu exagero? Me falem o que vocês acham <3
Beijos <3


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