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História MOVA - Bloco M - 5,6,7 e 8!


Escrita por: FattyKetty

Notas do Autor


Hey persons <3
Aqui mais um <3

Capítulo 4 - 5,6,7 e 8!


Fanfic / Fanfiction MOVA - Bloco M - 5,6,7 e 8!

A aula de alongamento da professora Raquel ia começar em pouco tempo e eu estava fervendo pra ter minha primeira lição. Como um bom carrapato, Kwon estava do meu lado esperando a aula começar, mas a diferença é que ele estava sentado no chão e assobiando levemente. Isso me dava nos nervos, como ele podia ser tão displicente sobre tudo e ainda assim se sair bem? Isso não é justo. 

-"Vamos começar meninos! Aqui na mova meu apelido é "titia", então se quiserem fazer alguma pergunta é só me chamar!"- Raquel avisou com sua expressão fácil mudando para alguém mais forte. Como se ela estivesse possuída depois de dizer que começaríamos a dançar. -"Primeiro levante o braço esquerdo e..."- Ela foi dando as instruções, com aquele microfone preso ao seu rosto. E eu seguia com cuidado. Yu Kwon estava mais mole, fazendo mais do que ela pedia, mas tentei ignora-lo completamente. E continuei acompanhando-a. Durou um bom tempo e eu dava tanto de mim, mesmo sendo apenas alongamento, que estava completamente suado depois de tudo. Ela repetia muito: "5, 6, 7 e 8". Quando nos mandava repetir movimentos.  

O alongamento é parte muito importante para um dançarino. O musculo está em constante esforço e precisa estar preparado para tal. Isso evita o desgaste e as dores. Era realmente bom fazer aquilo e eu estava amando. Enquanto ela mostrava os movimentos, explicava como deveríamos usa-los. Antes de uma dança que põe força nas pernas como o Ballet, existe um tipo de alongamento, danças que focam nos braços como pop, tinham um especifico também e assim ela ia explicando. Quando ela terminou a aula sentei no chão e Kwon me acompanhou. Ela fez todos baterem palmas para aula de hoje e disse que foi muito bom. Sorri animado, morrendo de fome, já estava na hora do almoço. 

-"Bem meninos é isso. Alongamento não é besteira, é extremamente importante! É como um capacete ou uma armadura, que te protege e deixa mais forte. Por isso essa foi nossa primeira aula. Agora, eu quero dizer uma coisa. Eu quero passar um pequeno trabalho, apenas para trabalhar o senso de equipe e desenvolvimento de coreografia de vocês. Em dupla vocês vão preparar alguma apresentação. Pode ser qualquer estilo de dança, pode ser qualquer jeito e não tem algo como vencedores ou perdedores, então não foquem em coisas como surpreender ou algo assim. Quero apenas que se esforcem em criar algo pela primeira vez. A única regra é: Trabalho em equipe. Não quero ninguém forçando o outro a ser como vocês e nem o contrário. No fim de semana nos reuniremos numa pequena festinha para as boas vindas aos novatos, todos os veteranos e professores estarão aqui, cada dupla vais e apresentar e mostrar do que são capazes!"- Ela falou e eu me sentia excitado de criar uma coreografia, isso seria tão incrível. Tão incrível.  

-"Titia, como as duplas serão escolhidas?"- Uma garota perguntou, usando o apelido dela. Eu olhei para Raquel, esperando o que ela diria, isso era realmente uma pergunta importante.  

-"Ah claro, as duplas são os seus colegas de quarto! Essa atividade também serve para a interação mutua de vocês como amigos."- A moça explicou como se fosse nada e Kwon deu pulinhos do meu lado. 

-"Aaaah, eu não acredito."- Ele falou empurrando meu ombro, eu quis ficar sério, mas ri um pouco da sua loucura. Eu estava muito ferrado. 

-"Agora, vão almoçar. A refeição na MOVA é feita especialmente para cada bloco. Pensando nas necessidades de cada modalidade que é estudada aqui. Comam bem! Podem ir agora e até amanhã. Usem o resto do dia para pensarem sobre a atividade e sobre as suas grades de horários!"- A mulher terminou acenando e todo mundo bateu palmas para ela.  

-"Vamos logo! Eu to morrendo de fome e não quero pegar fila!"- Kwon gritou me puxando pelo braço num solavanco em direção ao refeitório. Eu ainda nem tinha terminado de bater palmas. Ele nem se importava em trombar com as pessoas pelo caminho.  

Encarei a tia da cantina com muito amor, afinal hoje tinha uma das coisas que mais amo comer, arroz refogado no brócolis. Nossa, é como se eu tivesse ganhado na loteria. Fui colocando minha comida. Pedindo um pouco de cada coisa que sentia vontade e depois de mim estava Kwon, pedindo absolutamente tudo que estava sendo oferecido. Seu prato era meio monstruoso. Eu não sei porque, mas isso me deixava confortável. Quando uma pessoa que está do seu lado não liga pra alguma coisa, você acaba não ligando também. Ou seja, perto dele eu poderia comer normalmente, sem ter que me preocupar com o que ele ia pensar. Se ele falasse alguma coisa, eu simplesmente rebateria seu argumento falando da colina que ele chama de prato de comida.  

Isso só deixava minha teoria ainda mais acertava, de que caso eu ficasse amigo demais de Kwon, acabaria ligando cada vez menos pras coisas, me esforçando cada vez menos e por fim diminuindo cada vez minha brilhante existência. 

-"Ei Minnie..."- Kwon chamou e um cara que estava atrás dele na fila riu baixinho, depois murmurou algo com o amigo dele. Franzi o cenho e não entendi direito.  

-"Que foi Kwon?"- Perguntei meio que olhando de soslaio os dois murmurando.  

-"Você esqueceu de pegar os talheres Minnie!"- Explicou e estendeu talheres pra mim. Olhei ao redor, o único lugar que tinham talheres, era no começo da fila. Ele percebeu que não peguei e trouxe todo o caminho até que eu terminasse de colocar comida. Sorri pra ele peguei os talheres. Quando estávamos andando para nossa mesa, os dois caras passaram empurrando Kwon com o ombro. 

-"Minnie e Mikey, que casal fofo..."- O carinha falou pra que nós dois ouvíssemos. Kwon quase derrubou toda sua comida com o empurrão e simplesmente continuou andando. Olhei pros dois completamente ofendido e abri e fechei a boca várias vezes, mas tive que acompanhar Kwon que já estava sentando numa mesa onde não tinha ninguém.  

-"Você não ouviu aquilo?"- Perguntei jogando minha bandeja sobre a mesa e me recusando a sentar. 

-"Humrum..."- Kwon respondeu já enfiando uma colher enorme de comida na boca.  

-"E não vai fazer nada?"- Indaguei incrédulo. Kwon mastigou um pouco e então direcionou seu olhar pra mim.  

-"Eu pareço ter quantos anos?"- Falou retoricamente com um olhar de tédio, voltando sua atenção para comida.  

-"Odeio quando fala as coisas assim pela metade. Com duplo sentido! Fale as coisas direito..."- Comecei reclamando e sim, estava descontando minha raiva no Kwon.  

-"Você não aguenta se eu falar..."- Comentou de boca cheia.  

-"Eu não aguento é essa sua ironia fantasiada de brincadeira. Que nem daquela vez que falou que eu só te respondo em monossílabas, porque não disse logo que me acha bruto? Porque não me dar chance de resposta?"- Briguei sentando com força na cadeira ao lado dele, mas encarando-o fortemente.  

-"Você quer que eu fale... Ok! Acho que responder esse tipo de besteira é criancice! Eu acho que eles são crianças e seremos mais que eles se cairmos nessa. Eu acho que você se importa demais com coisas desnecessárias!"- Falou e o que mais me irritou é que ele não aumentou o tom, não desviou o olhar. Ele estava sinceramente normal, enquanto eu estava completamente afetado. 

-"Eu acho que essa é uma ótima oportunidade pra te dizer que esse apelido é péssimo e que pode parar de usa-lo comigo! Você precisa começar a aceitar minha opinião!"- Falei irritado, por não ter argumentos contra o que ele falou. Ele pensou por um tempo e então bebeu um gole do seu suco de laranja.  

-"Apesar de eu saber que você só está descontando sua raiva em mim, tudo bem Minhyuk. Eu não vou mais te chamar assim."- Avisou e voltou a comer sem falar mais nada.  

-"Acho bom mesmo!"- Falei meio desconcertado, me sentindo meio errado de repente. Comecei a comer com força, depois de algumas colheradas meu maxilar começou a doer de tanto exagero. Mas aos poucos minha raiva foi passando. O branquelo não fez questão de começar dialogo comigo como sempre e eu apenas fiquei com cara de emburrado, olhando pra ele de soslaio de vez em quando.  

Ele terminou primeiro, o que pareceu meio absurdo porque ele botou quase o triplo do que eu botei. Mesmo assim esperou silenciosamente que eu terminasse de comer, como sempre esperou fazendo a única coisa que sabia, assobiando. Minha raiva começou a voltar porque, ele estava tranquilo demais sobre aquilo.  

Terminei de comer e levantei sem falar nada, ele levantou junto e devolvemos nossa bandejas para as moças da cozinha. Enquanto andávamos até o nosso quarto fiquei pensando se Kwon estava mesmo decidido a não me chamar daquela forma e se ele estava chateado por isso, mas como ele não demonstrou nada de diferente, apenas concordei em andar em silêncio até o quarto. Eu poderia ensaiar um pouco hoje, depois de ter alongado tão bem e comido, mas perdi meu humor e decidi que seria melhor ficar no quarto e começar a responder as grades de qualificação. Assim eu terminaria logo e ficaria despreocupado.  

O loiro não fez o mesmo, ele foi primeiro tomar um banho e saiu apenas de samba canção. Então pegou seu telefone para jogar. Enquanto eu tentava escolher o que fazer, ele estava entretido jogando e assobiando calmamente ao meu lado.  

-"Quer começar a ensaiar hoje? Já que não temos mais afazeres podemos começar a desenvolver nossa coreografia... Eu sei que você gosta que as coisas saiam perfeitas..."- Comentou e então desviei meu olhar na direção daquela pessoa louca franzindo o cenho.  

-"Você está fazendo de proposito?"- Indaguei atônico, sem acreditar naquilo, o garoto quis rir um pouco, mas se controlou. Olhou pras próprias unhas e voltou a dizer. 

-"Claro que não, eu sei que você costuma se incomodar com as coisas que eu faço ou digo..."- Sua voz saiu num poço tão obvio de ironia, que eu não podia nem fingir que não estava ouvindo. Prensei meus lábios juntos e joguei um travesseiro nele. Isso foi a gota d'água pra que ele começasse a rir.  

-"Não estou achando engraçado!"- Reclamei segurando o riso.  

-"Claro que não, eu sei que você não acha nada engraçado!"- Voltou a brincar mexendo as sobrancelhas. 

-"Garoto, as vezes eu realmente queria te matar!"- Gritei levantando apenas para pegar seu travesseiro e começar a bater nele com força, já que o meu tinha caído longe. Ele se debatia na cama sem tentar segurar o travesseiro e ria muito. Eu acabei rindo também, brincando de tentar mata-lo. Finalmente uma brincadeira engraçada. Com um pouco de força subi sobre ele, entrando entre o espaço das suas pernas abertas, forçando-o a abri-las ainda mais e empurrei o travesseiro no seu rosto. Ele se debateu com força, fingindo que estava morrendo sufocado e eu ri das suas palhaçadas. Então depois de um tempo, ele foi gradativamente lutando menos até parar. Eu era o único ainda rindo naquele lugar. E rapidamente ninguém estava rindo. Parei e meu rosto ficou branco. 

-"Kwon? Kim Yu Kwon?"- Chamei meio alto e não obtive resposta. Logo tirei o travesseiro da cara dele e segurei seu rosto com as duas mãos, mexendo-o para tentar reanima-lo. -"Kim Yu Kwon! Por favor... Não, não, não..."- Gritei enquanto tentava reanima-lo e meu coração pulou uma batida quando seu sorriso lentamente abriu, junto com seus olhos. Segurei suas coxas com gosto, porque eram tudo que tinha para me apoiar enquanto estava meio que de joelhos olhando-o rir.  

De repente eu tive uma consciência tardia e dolorosa sobre a nossa posição, eu estava com os joelhos dobrados sobre a cama, apoiando minha bunda nos meus próprios pés, enquanto fazia Kwon abrir bem suas pernas pra me abrigar e segurava suas coxas para me manter equilibrado. O cabelo dele estava bagunçado pela nossa loucura e ele não parou de rir, mesmo que eu estivesse fazendo cosplay de tomate paralisado. 

Ele me olhou finalmente sem vergonha alguma por aquela loucura e o sangue voltou a circular com um baque. Me afastei como se ele pegasse fogo e em consequência cai de costas no vão entre uma cama e outra, batendo minha cabeça na madeira da minha.  

-"Ai meu Deus..."- Reclamei, Kwon foi rápido em me puxar para cima de novo, quase deslocando meu braço. Seu rosto estava meio perdido entre preocupação e graça. Me sentei na beira da minha cama, massageando o calombo no meu couro cabeludo.  

-"A culpa é toda sua!"- Kwon disse olhando pra mim. 

-"Claro que não, a culpa é sua!"- Rebati apontando um dedo pra ele e o garoto voltou a sorrir. 

-"Eu sabia que você ia falar isso, eu só queria te distrair da dor!"- Comentou sorrindo tão grande que seus olhos sumiram e viraram duas linhas brancas. Fiz careta e olhei pro lado. 

-"Idiota..."- Murmurei e ele voltou a rir. 

-"Então, vamos ensaiar?"- Perguntou animado, podia jurar que seus olhinhos estavam brilhando. Apertei meu olhar pra ele. Será que ele fazia de propósito, como pode um cara fofo desse jeito?  

-"Vamos..."- Respondi a contra gosto e ele mordeu o lábio ainda olhando pra mim.  

○ 

Entramos na sala enorme. Eu já me sentia acostumado com ela, por vir sempre ensaiar, mas kwon olhava tudo com curiosidade e não hesitou em fazer alguns passos praticamente enfeitiçado pelos grandes espelhos na parede. Eu sentei ao lado da caixa de som, pluguei o celular nela e fui fuçando atrás de opções para músicas . 

-“Você prefere algo lento, marcado, rápido...?”- Indaguei tentando fragmentar nossas opções. Kwon bufou e sentou no chão pensativo. 

-“Você pode escolher sozinho... Não me importo.”- falou sem realmente prestar atenção. Mordi o lábio. 

-“Pode ser uma música sensual? Acho que combina...”- Murmurei pensativo. O louro sorriu um pouco e olhou pra mim suspeitando. 

-“ Porque você acha que combina?”- Indagou e bufei, confuso entre uma música do Dean e uma do EXO. 

-“Porquê somos obviamente os mais bonitos desse lugar...”- As palavras saiam dos meus lábios quase fugitivas, sem passar muito tempo sendo analisadas. Essa falta de atenção gerou um tipo de informação subtendida e quando notei isso olhei para meu colega de quarto que fazia uma careta animada e piscou quando olhei pra ele. 

-“Então você me acha boni...”- Kwon começou e desesperadamente dei play em uma música aleatória e deixei alto o bastante para abafar sua voz. O problema é que o desespero não me deixou escolher direito e uma música da Anitta soou alta, assustando-o. Ele gargalhou e levantou as sobrancelhas em descrença. O garoto tentou dizer alguma coisa, mas estava impossível, então ele apenas fez um X, cruzando seus braços. Informando que essa música não era das melhores. 

O silêncio foi restaurado enquanto dava mais uma olhada nas músicas e finalmente decidia pela do Dean.  

-"Essa é uma música do Dean... Uma versão livre de "Put my hands on you"- Falei baixinho um pouco antes de dar Play, o loiro apenas assentiu positivamente.  

A música começou e o outro imediatamente começou a sentir as batidas, dando um meio sorriso e se mexendo com ritmo. Estalando os dedos e mexendo a cabeça. Isso me deixou feliz, minha ideia parecia ter sido muito bem aceita.  

-"Eu adorei!"- Kwon falou sorrindo pra mim e mexendo-se como antes.  

-"Pode ser essa?"- Perguntei animado.  

-"Por mim tudo bem, olhai qual a tradução e me diz..."- Pediu, voltando a sua atenção pro espelho, arrumando seu cabelo com cuidado. 

-"Porque isso?"- Perguntei, mas já fui pesquisando com meu celular. 

-"Eu gosto de saber o que a música fala..."- Comentou distraidamente. Não foi difícil encontrar a tradução, cliquei na barra que dava acesso a letra e pigarreei pra limpar a garganta. 

-"Eu deveria ser paciente, mas mal posso esperar. Algo que eu queria desde o primeiro dia. Nós devemos continuar com o que nós estamos pensando. Como eu poderia saber? E ela disse: Se você olhou isso é seu, isso é seu e eu nem mesmo tenho que pensar sobre isso, eu nem mesmo tenho que falar sobre isso... E ela disse... Faça o que você quiser... É seu, é seu..."- Rolei para continuar lendo, Kwon parecia absorto, escutando com cuidado. -" Oh olhe aqui baby Eu, eu, eu, eu!"- Falei rindo, a música ficava muito estranha traduzindo, Kwon riu também e fez um sinal para que eu continuasse lendo. -"Eu só quero colocar minhas mãos em você. Eu só quero colocar minhas mãos em você. Em você! Oh quando estamos enfraquecidos Eu, eu, eu, eu Eu só quero colocar minhas mãos em você! Eu só quero colocar minhas mãos em você. Em você..."- Não consegui ler sem brincar um pouco com as palavras, colocando força nelas e fazendo caretas, as risadas dele enxiam o lugar. 

-"Lê direito imbecil!"- Reclamou ainda rindo. 

-"Ta espera... Eu sei que você diz que realmente gosta disso, Você nunca esteve aqui antes! Acho que poderíamos estar ligados em algo! É tão bom para segurar. Você me dizer se é muito, talvez devêssemos levar isso mais devagar. Eu acho que poderíamos fazer alguma coisa quando você me disser baby... E ela disse: Se você olhou... isso é seu, isso é seu..."- Parei vendo que era apenas a repetição e rolei procurando algo da música que ainda não tinha lido, quando achei voltei a ler. -"Hey, ela nem sequer tenta... Mas eu acredito que ela sabe. Diga-me o quão longe eu posso ir... Ela não precisa tentar. Ela não tem que fazer o papel... Eu amo seu corpo..."- Era difícil pensar facilmente sobre essa música lendo em voz alta a letra. Meu rosto estava começando a ficar meio corado e pelo vislumbre das palavras não parecia que as coisas iam melhorar, engoli em seco, com raiva de mim mesmo por ter escolhido essa maldita música e com raiva dele por pedir pra que lesse em voz alta. Se eu parasse agora, seria realmente estranho... Respirei fundo e decidi ler o resto numa velocidade enorme, para que terminasse logo. -" Rosto no travesseiro, bunda onde o vento sopra. Toda vez que nos ligamos... Sexo é tudo o que pensamos. Corpo como uma cidade, eu tenho chaves e o código postal. Nós nem sequer falamos muito. Tudo o que fazemos é beber... Todo esse amor, eu espero... Que ele não te machuque. Todo este trabalho, eu espero que valha todo a pena. Perfeito, de forma imperfeita... Arrancando, puxando minha camisa como... Eu sei que você quer provar o gosto..."- Terminei engolindo em seco e evitando olhar na direção do garoto na minha frente. Essa música era sugestiva demais. Era impossível não acabar pensando na letra devagar. Como um boi ruminando sua refeição, as palavras que acabei de ler voltavam aos montes na minha mente.  

-"Coloca a música de novo e vem aqui... Vamos pensar nos passos!"- Falou normalmente ficando de pé. Soltei meu celular ao lado da caixa de som e antes de levantar suspirei pesadamente. Eu estava agindo como um idiota ultimamente.


Notas Finais


Eai? gostaram?
Se não tem nem um vislumbre do senhor Dean não é fic minha kkkk <3


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