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História Move — A Vida é Feita de Mudanças - Cochilo


Escrita por: ShinEunri

Capítulo 15 - Cochilo


Fanfic / Fanfiction Move — A Vida é Feita de Mudanças - Cochilo

No dia seguinte, após Sook responder as mensagens das amigas do Brasil no grupo do Whats, ela usa o seu celular no intervalo das aulas para pesquisar coisas sobre o seu grupo favorito, mas as únicas notícias eram do outro lado do país e ela tinha certeza de que sua mãe jamais a deixaria ir pra tão longe mesmo se Sun a acompanhasse. Ela estava ficando frustrada, mas não desistiria.

— E então? — Kimin pergunta.

— Nada... — Sook diz com um suspiro.

As amigas fazem cara de triste pois compartilhavam o mesmo amor pelo grupo.

— Eu soube que eles estariam numa festa da empresa nesse final de semana... mas não tenho certeza porque muitos dizem que isso não passa de um boato — Haneul diz.

— E mesmo se for verdade, não sabemos onde seria... — Chun-Ho completa.

— Pois é... — Sook olha para o celular meio desanimada. — Mas eu vou tentar procurar mais informações sobre isso, talvez consiga achar pistas do lugar.

E ela continua pesquisando.

 

Sun chega ao seu lugar à sombra da árvore onde tinha cantado com a segunda voz misteriosa e fica um pouco triste por estar sozinha dessa vez. Ela se senta no lugar onde o garoto desconhecido estava no dia anterior, cruza as pernas com o violão nas mãos e coloca um dos fones para praticar outra música. Dessa vez sozinha...

Ela suspira e coloca a música pra tocar, Smother de Daughter e começa a tocar e cantar. A música triste combinava com o seu estado desde que seu pai se fora e ela se lembra dele enquanto canta, segura as lágrimas e sua voz treme em algumas partes, mas ela continua cantando.

Quando termina, agradece mentalmente por estar sozinha, seria constrangedor saber que alguém a viu quando ela tinha se emocionado com suas lembranças. Sun coloca a música Home pra tocar dessa vez, da mesma cantora e começa a tocar e cantar. Ela canta sozinha, essa música a lembrava da saudade que ainda tinha da sua vida no Brasil e quando chega na parte final, uma voz tímida surge. Ela fica surpresa e para de cantar e tocar por um instante, mas respira fundo e continua prestando atenção, era a mesma voz de antes. A voz faz alguns arranjos diferentes enquanto acompanha e Sun sorri, era uma nova forma de cantar aquela música e tinha ficado bem legal.

Quando termina, Sun se pergunta a quanto tempo aquela pessoa estava ali. Ela não sabia, mas estava feliz por não cantar sozinha e começa a tocar uma última música, Run também de Daughter, essa era mais divertida e ela só é acompanhada no refrão, talvez a voz não conhecesse aquela cantora... Sun sorri. Ela termina a música e o sinal toca. Então, mesmo sem querer, ela se levanta com o violão e vai para a aula, ela não quis olhar pra trás, sentia que se fizesse isso, não conseguiria mais cantar com o desconhecido, pois a timidez a impediria de continuar com certeza. E ela estava adorando aquilo.

 

Naquela noite de sexta, Sun teve que ir fazer compras para a mãe e como vinha fazendo há meses, Sook a acompanhava. Sun não entendia o interesse da irmã ultimamente em fazer compras, ela odiava isso no Brasil, mas desde janeiro, ela sempre acompanhava qualquer um que mencionasse a palavra: supermercado.

Dessa vez, tio Kwan tinha emprestado o carro pra Sun trazer as compras, após algumas aulas de como dirigir na Coréia e de conseguir sua habilitação nacional, ela já podia andar ali sozinha. Sun tinha conseguido sua habilitação no Brasil recentemente, assim que tinha feito 18 anos, mas teve que fazer uma nova prova ali para poder dirigir no novo país. Ela estacionou e as duas foram pra dentro.

Enquanto Sun pegava as coisas da lista e colocava no carrinho, Sook não ajudava e apenas desaparecia indo de seção em seção fazendo sabe-se lá o que. Não era muita coisa a comprar e Sook apareceu apenas quando Sun estava indo para o caixa.

— Vou esperar no carro, to cansada da educação física de hoje... — Ela diz e sai.

Sun revira os olhos e vai pagar as coisas. Sook vai pra fora do supermercado e não lembra onde a irmã tinha estacionado o carro direito, mas logo vê o carro do tio, entra pela porta de trás e se deita no banco. Ela fecha os olhos enquanto espera e acaba pegando no sono ali mesmo.



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