POV´S Henrique
-EU JÁ DISSE QUE COM ESTE SENHOR EU NÃO SAIO. NEM QUE SEJA PARA IR AO HAVAI. - diz uma linda gata assanhada.
-E eu já disse que tu vens comigo. Foi pelo meu descuidado que estás nesta cama hospitalizada, por isso eu quero arcar com as consequências
-Vai sonhando- diz cruzando os seus braços.
- Senhorita Serene. O meu filho sente se culpado pelo que lhe aconteceu. Compreenda o seu lado- tenta amenizar meu pai
-Caro doutor. Sempre fui uma mulher independente, nunca precisei de homem nenhum e não é agora que serei dependente de um. E digo mais, pelas atitudes que o seu filho toma na vida acredito que este não esteja num bom estado mental. Deveria o levar a um psiquiatra, mas por favor mantenha-o afastado do meu consultório
-Eu não sou louco. Tenho só a mínima informação, de que não tens ninguém para te ajudar neste momento, já que as tuas amigas estão ambas numa viagem de negócios. -digo convicto tentando acalmar a fera que eu desconhecia até então.
-Sabes. Durante toda a minha vida nunca vi raparigas tão linguarudas como aquelas.- diz suspirando- Onde será que eu errei na sua educação.
-Íris. Por favor, vem comigo, ficas lá em casa durante o período em que nenhuma das tuas parceiras de casa está presente.
-Sabes que mais Henrique? Vai. Levar. No. Cu - diz pausadamente- Tu e a tua ética de bom moço
-Isso quer dizer que aceitas?- Tento entusiasmado com os pensamentos de ter uma linda morena em minha casa.
-Não, quer dizer que quero que te vás lixar e me deixes em paz, agora se me deres licença, gostaria de descansar um pouco- diz apontando para a porta de saída- a porta é serventia da casa
Maldita rapariga, parece que me anda a fritar o cérebro.
-Muito bem, mas fica sabendo que eu voltarei. Quer tu queiras quer não.- proclamo saindo de seu quarto.
Semana Da Alta
Passei uma maldita semana, durante esta tive de tentar convencer Iris a vir comigo para o meu apartamento, sempre sem ter sucesso algum
-Pai, a Iris já está pronta?- Pergunto chegando ao hospital
-Na verdade ia agora vê-la, para confirmar se já está disposta a ter alta
-Então eu acompanho o senhor
Lado a lado, pai e filho, caminhamos em meio hospital, tendo em conta que ambos fazíamos com que suspirassem ao nosso passar.
Contando que a mulher que me deixava perdido, descansava do outro lado da porta, tento manter o mais baixo possível o som de meus passos.
Foi quando finalmente consigo ter um vislumbre total da cama hospitalar, que tenho em seguida um quase enfarte.
-Onde está a Íris? ONDE ESTÁ A MINHA MULHER!!!!!
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