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História Movimentos - Surpresa


Escrita por: Misty8960

Notas do Autor


Talvez o fim...sim...não me dá um tiro por favor <3 agora se quiserem continuação eu vou sim exigir comentários.Boa leitura

Capítulo 9 - Surpresa


Fanfic / Fanfiction Movimentos - Surpresa

Clarice: _ acorde mocinha, nós vamos sair hoje! Sair para mudar esse seu visual!

Minha mãe me acordou muito empolgada. Ela logo me fez colocar um vestido de gala, descer para tomar café para sairmos para sabe Odin onde. Chegamos num salão todo escuro, eu só escutava ruídos ao fundo quando de repente VRAU, surge uma luz do além e pessoas do chão _ claro que eu sei que eles já estavam ali.

Todos: _ SURPRESA! _ gritaram em coro, eu fiz cara de surpresa e uma superfesta começou...durou algumas horas aquela música alta, risadas e muita comida, até que o som parou e todos ficaram em silêncio.

Brenda: _?

Do palco do Dj saiu ele, o maravilhoso, o friendzone e pegador fail, Derick, de smoking, superelegante, que estendeu a mão para que eu dançasse com ele e assim eu fiz. Ele pegou na minha cintura, fizemos pose de dançarinos profissionais e a música começou, a luz focada em nós me cegava, até que em uma parte da dança eu escorreguei e ele me segurou. Fomos aplaudidos e depois as pessoas dançaram normalmente. Castiel não estava na festa, estava fora da cidade naquele dia.

Derick: _ tudo bem? _ ele me levantou e foi pegar uma água.

Brenda: _ sim...obrigada pela dança. _ eu tomei a água.

Após uns minutos eu comecei a passar mal e pedi que Derick me levasse embora, afinal era fim de festa, geral chapado. No caminho ele me parou e olhou nos meus olhos.

Derick: _ eu queria poder te dar um presente melhor, mas já tem um na fila, certo? _ ele puxou uma rosa de dentro do paletó e me entregou.

Brenda: _ presente melhor? Fila? Do que você está falando Derick? _ eu já começava a não conseguir me sustentar, eu estava apoiada nele, os olhos pesados.

Derick: _ eu sei que parece confuso. _ ele me pegou no colo _ mas eu prometo que tudo vai ficar bem, você tem outra festa para ir. _ eu desmaiei.

(Corte de tempo = 30 minutos)

Acordei no mesmo quarto de antes, o quarto do Henry. Estava na cama, cuja estava cheia de pétalas de rosa... na verdade, o quarto todo estava decorado. Derick e Henry entraram no quarto.

Henry: _ quanto tempo, princesa! _ ele chegou próximo a mim e me abraçou. Derick colocava uma música.

Brenda: _ oi Henry..._ a música começou _ como sabe que eu gosto de Avril Lavigne?

Eles disseram ‘silêncio’ com os dedos e ligaram uma luz que iluminou o fundo do quarto que eu confesso que não havia visto antes. Quando eu pude enxergar claramente, vi a diretora e a Letícia amarradas, o que me chocou.

Henry: _ ei Margot, ei prima acordem _ ele bateu palmas_ eu trouxe uma convidada para ver como nós tratamos homossexuais nessa família, olha que maravilha!

Derick sinalizou um taco de beisebol para mim, e eu logo entendi o recado, para que eu pudesse o pegar, Derick começou a conversar com Henry e eles estavam discutindo sobre o que fazer com elas. Eu me levantei, fabulosa com aquele vestido que mais parecia vestido de noiva e meu all star de sempre, peguei o taco e acertei em cheio a cabeça do Henry. Naquele momento eu pude perceber o grito de Letícia, que não havia se tocado do que estava realmente acontecendo. Enquanto Derick o carregou para a cama, eu desamarrei as duas.

Num impulso, Letícia me jogou no chão e correu até a mesa de cabeceira, de onde ela tirou um revólver. (Como ela sabia que tinha uma arma ali???)

Letícia: _ seu monstro! _ ela apontou para mim, puxou o gatilho e quando ela ia atirar, Derick entrou na frente e tomou um tiro no peito.

Margot: _ Letícia! _ ela gritou desesperada e foi até a menina mas recebeu um tiro na perna _ ARGH! L-Letícia..._ ela deitou no chão.

Letícia: _ sua vez, princesa. _ ela mirou, eu tentei fugir, mas ela estava chegando mais perto, quando ela disparou nada aconteceu, apenas o ‘click’ que significava que a munição havia se esgotado. Imediatamente ela partiu para me dar uma coronhada, mas eu lhe dei um murro no estômago antes.

Brenda: _ você não é 100% protegida só porque pega a diretora _ puxei-a pelo cabelo _ você é fraca da cabeça, mimada e finge que não vê as cosias, sério me poupe. Se meu amigo estiver morto _ eu discava o número da emergência _ você será a próxima _ chamei uma ambulância.

Logo depois que o socorro nos atendeu e o quarto virou cena de crime para a polícia, eu me encontrava sentada na sala de espera juntamente com meus pais e Letícia. Liguei para o Castiel, que em menos de cinco minutos já estava no hospital, aflito.

Castiel: *me abraçou, cumprimentou minha mãe* _ o que está acontecendo?

Brenda: _ eu não sei, sinceramente ainda preciso processar tudo isso. _ levantei e fui até os leitos. Procurei em um por um até achar o do Derick. Ele estava desacordado e seu prontuário dizia que talvez ele não suportasse. Comecei a chorar incontrolavelmente até que o monitor que media seus batimentos cardíacos parou...eu saí gritando por ajuda, e os médicos o levaram para a sala de emergência, tentei ir atrás, mas fui barrada. Voltei para a sala de espera, os olhos com a maquiagem totalmente borrada, o vestido sujo e rasgado na borda...olhei fundo nos olhos de Letícia, o que a fez entender o recado.

Saí para o jardim, onde respirei fundo, logo depois um médico veio falar comigo.

Médico: _ você é a parente que veio com o senhor Derick Palad? _ eu fiz que sim com a cabeça _ poderia ligar para os pais dele, preciso que assinem o atestado de óbito, eu sinto muito.

Brenda: _ O senhor p-p-poderia... _ ele pôs a mão em meu ombro e assentiu, e me deixou sozinha.

Por influência do inferno, Letícia apareceu apreensiva e veio até mim.

Letícia: _ o médico parecia decepcionado, o Derick está bem?

A joguei na grama, subi em cima dela e comecei a dar socos seguidos de palavras.

Brenda: _ ele *soco* está *soco* morto *soco* por *soco* sua *soco* causa *soco* VADIA! _ ela estava sangrando muito e minhas lágrimas deixavam seu sangue mais líquido. A série de socos a fez desmaiar e eu deixei sob o corpo, chorando.

Clarice e Castiel vieram e me tiraram de cima da menina e eu abracei minha mãe bem forte, como nunca antes.

Castiel: _ enfermeira! Jovem ferida! _ ele chamou, parecia estar segurando choro. _ eu não ia muito com a cara do Derick, mas ele se mostrou muito brother...

(Corte de tempo = 1 dia)

Derick morto, Henry assim que se recuperou da pancada foi mandado para um internato onde poderia curar sua possível doença psicológica e também estudar, Letícia por pouco não morreu, os socos causaram tamanho estrago que ela agora só podia respirar com a ajuda de alguns aparelhos que a ajudavam a inspirar e expirar melhor, a diretora deu muito azar porque o tiro acertou um nervo importante e ela perdeu o movimento da perna esquerda, fazendo com que ela andasse somente com muletas ou cadeira de rodas.  Eu voltei a tomar uma grande quantidade de remédios e passei a odiar teatro, porque minha vida já tinha drama o suficiente.

Algumas semanas depois, a clínica psiquiátrica onde meu pai estava internado mandou um comunicado pedindo que nós fossemos até lá para assinar o atestado de óbito... mais uma morte. Minha mãe desabou quando leu a carta, porque ela lembrou de todos os momentos e de que nunca mais ouviria sua voz, sentiria seu perfume... nós duas choramos, mas eu fui forte o suficiente para escrever de volta dizendo que em breve iríamos.

Clarice _ peça o Castiel que compre as passagens...

Brenda: assenti.

Não foi fácil ver o estado do meu pai, ele havia conseguido chaves do terraço do prédio e se jogado de lá, sem deixar uma carta nem nada. Mamãe nunca mais mexeu com glitter, nem jogado jogos de paquera e eu voltei a me cortar, chorar pelos cantos e deixando minha vida escolar cada vez mais de lado...confesso que se não fosse o impulso do Castiel, nem para a escola eu estaria indo mais.

POV Letícia ON

Depois que eu atirei na Margot e no Derick...tudo mudou... depois que a Brenda deslocou meu nariz eu me lembro todos os dias da data e confesso que tenho vontade de arrancar o aparelho e morrer sem ar, de forma dolorosa porque eu imagino que o sentimento que mais resume a alma da Brenda agora é dor. Deixei de ser popular, as pessoas têm nojo de mim, até as gêmeas, que eu tanto conversava, hoje riem da minha cara.

Parei de me relacionar com a Margot e ela quase abriu um processo contra mim, mas no fim desistiu da ideia... hoje somos estranhas, completamente desconhecidas... aluna e diretora ou as vezes nem mais isso. Eu me lembro dos dias em que ela me jogava na cama, tirava minha roupa e fazia de mim a lésbica mais feliz do mundo, ela tinha dedos milagrosos, eu confesso, e ainda deve tê-los. A maneira como ela usava a língua era excepcional…ah Margot, quem te ter vai ter tudo... saudades... tudo acabou por minha causa...não sei por que eu me senti tão mal quando Brenda acertou o Henry, eu nem mesmo o considerava tanto assim...eu não faço nada certo.

POV Letícia OFF

Estávamos num clima de depressão, todos nós, a cidade parecia muito mais sombria. Mamãe adquiriu o hábito de beber e fumar no horário que o papai costumava sair para trabalhar e quando ele chegava... eu fui passar uns dias na casa do Castiel, visto que Clarice não queria ser incomodada enquanto ela fingia que o papai ia realmente chegar em casa e dar-lhe um abraço. Eu só queria dizer a ela que eu a entendia, mas... eu já não sabia distinguir o que eu sabia do que era desconhecido...estava com cara de fim.


Notas Finais


E aí? gostaram? Esse é o fim temporário, só se quiserem mesmo que vai ter mais. Foi um prazer escrever pra vocês


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