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História Movimentos segunda temporada - Gemidos de dor


Escrita por: Misty8960

Notas do Autor


Repostando porque eu me enrolei com algumas informações, mas bem, essa é a continuação da minha fanfic Movimentos...se gostar, compartilhe com os seus amigos.

Capítulo 1 - Gemidos de dor


Fanfic / Fanfiction Movimentos segunda temporada - Gemidos de dor

(Corte de tempo = 2 anos e meio)

O tempo passou, e eu me encontrava no fim do ensino médio. Me perguntava todos os dias se valeria a pena continuar vivendo...se o conhecimento adquirido nesses quase três anos iria mudar alguma coisa na minha vida. Acordei hoje em mais um dia monótono, um sábado qualquer, fui até o quarto de minha mãe, ela se encontrava deitada, abraçada ao travesseiro de meu pai, e na mesa de cabeceira remédios de ansiedade e whisky.

Fui até o banheiro e lavei meu rosto, olhei-me no espelho e eu conseguia ver tudo, a rachadura na parede atrás de mim, os sinais de sujeira que gritavam por limpeza, menos a minha alma. Saí, fui até a cozinha e abri a geladeira...nada além de um leite vencido e alguns ovos.

Brenda: _que ótimo _ pensei.

Deixei um bilhete avisando que estava indo até a padaria e saí de bicicleta. Castiel havia me dado um telefone no início do ano para que pudéssemos conversar sempre. No meio do caminho eu ouvi a notificação de mensagem. Parei a bicicleta naquele sol frio das nove da manhã e desbloqueei o celular.

Nova mensagem (1)

Sombrio666: Amor, estou indo visitar meus pais, na verdade, meu pai veio me buscar de última hora, vejo você segunda na escola. Beijos <3

Resposta: Boa viagem <3 vejo você segunda <3

(Corte de tempo = 15 minutos)

Já estava de volta com dois copos de café, um bolo e alguns pães. Fui até o quarto de Clarice e a chamei cuidadosamente para comer, ela recusou algumas vezes mas acabou cedendo.

Clarice: _ devemos esperar seu pai, não seja apressadinha. _ ela pôs as mãos no rosto, como quem sentia um imenso cansaço...era de se entender.

Brenda: _ mãe...acabou, é só isso. Temos que dar a volta por cima, papai iria querer nos ver bem, muito bem, não acha? _ eu colocava seu copo de café de modo que ela não pudesse derrubá-lo acidentalmente.

Clarice: _ claro... _ ela pegou um pão.

Cinco minutos depois alguém tocou nossa campainha, e eu fui com ela ver quem era.

Minha mãe deixou descer uma lágrima quando viu o rapaz que estava parado em cima de nosso tapete de “boas vindas”

Brenda: _ mãe? Você conhece esse homem? _ eu estava tão confusa, mas depois pude perceber que ele lembrava meu pai.

Clarice: _ Eric? _ ela estava muito pálida.

Eric: _ eu senti tanto a sua falta mãe, quando eu recebi a notícia eu vim o mais rápido possível. _ ele olhou para mim _ oi irmãzinha, sou eu, Eric.

Eu não respondi nada, eu corri até meu quarto e comecei a revirar as gavetas, até encontrar meu pequeno diário, onde havia um desenho “papai, mamãe, Brenda e Eric demônio”. Comecei a chorar de desespero, era mesmo o meu irmão, mas..., mas..., mas... o que ele estava fazendo aqui? Eu estava com medo de que surtasse de novo.

Ele entrou no quarto que estava com roupas por toda a parte.

Eric: _ algum problema? _ ele não parecia se importar, parecia um serial killer estudando sua vítima.

Brenda: _ QUE PORRA DE IRMÃO É VOCÊ? ESTÁ FAZENDO O QUE AQUI DEPOIS DE TANTO TRANSTORNO QUE CAUSOU? TEM PROBLEMA CARA? _ eu o empurrei na parede. _ NÃO SEJA BABACA, MINHA MÃE E EU ESTAMOS VOLTANDO A TER UMA VIDA NORMAL, NÃO SE ATREVA A FODER ISSO.

Ele se levantou e me deu um tapa na cara que quase me fez cair no chão. Dei um sorriso irônico.

Brenda: _ eu já passei por coisa pior. _ dei um chute no saco dele, peguei meu abajur e comecei a espanca-lo. _ agora você dá o fora daqui, não se atreva a mexer com a mamãe.

POV Clarice ON

Eric era um garoto bem temperamental, costumava bater na irmã e dizer barbaridades para mim e meu falecido marido...passado um tempo ele discutiu com um colega de classe e esquartejou o corpo do coitado, Brenda viu toda a cena e o irmão a ameaçou de morte se ela não se mantivesse quieta e ela então correu até a polícia...porque ela sabia que ele não a mataria se ela estivesse “cercada de seguranças da lei”. Mandaram Eric para um centro de tratamento de pequenos loucos e só o deixariam sair se ele estivesse completamente curado e são...não foi bem isso que presenciei hoje, eu tive medo de que ele cumprisse a ameaça antiga de matar a irmã.

POV Clarice OFF

Eric disse entre gemidos de dor _ eu vou matar você.

Mamãe veio até o quarto e tomou um susto

Clarice: _ ele tentou fazer alguma coisa com você? Você...eu vou chamar a polícia. _ ela pegou o celular, mas eu tomei da mão dela.

Brenda: _ não precisa, nós vamos tranca-lo, ele sabia que não deveria ter voltado...

Desabafo Brenda ON

Quando meu irmão cometeu a atrocidade com o colega dele eu desenvolvi um medo traumático do Eric, que logo foi se transformando em ódio...eu sei que nunca demonstrei raiva para ninguém de tal maneira..., mas isso tem explicação: é coisa entre irmãos. Não quero que saibam que ele está aqui, muito menos que eu de fato tenho um irmão…psicopata.

Vou deixar ele trancado porque não sei o que fazer, não vou simplesmente mata-lo, minha mãe ficaria maluca...que merda! Por que esse maldito apareceu?

Desabafo Brenda OFF

(Corte de tempo = domingo à noite)

Tudo estava bem, ele estava trancado no porão, que não era aberto a anos então ele provavelmente deve estar aspirando muita poeira. Estou escondendo bem o ódio, ninguém suspeitou até agora...e nem se passou tanto tempo. Saí para a casa do Castiel, ele havia chegado mais cedo. Saí na minha ultra bicicleta com um blusão do Skillet e um shortinho preto...nada mal mesmo.

Chegando lá nós colocamos um rock alto, fumamos um pouco...naquela noite ele parecia diferente, estava menos “predador”

Brenda: _ aconteceu alguma coisa?

Castiel: _ meu pai pegou minha mãe traindo ele e logo depois ele surtou e....se matou. _ ele deu um trago no cigarro. _ estou por minha conta porque a mulher fugiu com o cara sem mais nem menos e eu nem sei para onde...sabe eu até tenho sorte de chegar aqui com vida, porque me arrisquei pedindo carona, quase tive que pagar um boquete para o cara depois, mas eu corri. _ ele tragou mais fundo _ vou começar a trabalhar, dar um jeito de vender umas coisas porque porra...a coisa vai ficar feia.

Brenda: _ sinto muito... _ traguei para disfarçar minha falta de saber como ajudar. _ vem para a minha casa, o que acha?

Castiel: _ creio que seria de grande ajuda...sabe, eu odeio meus pais, EU OS ODEIO, os filhos da puta nem se deram conta de que tinham um filho, eu fiquei lá igual um trouxa, vendo a mãe trair o pai e o pai se matar...porra, eu acho que a última coisa que eles pensaram foi em mim. _ ele jogou o cigarro no chão e me puxou pela cintura _ ainda bem que eu tenho você _ ele me levantou e me carregou até o quarto dele, que ficava no andar de cima.

Ele tirou meu blusão e me colocou na parede, ele estava realmente louco. Depois de me beijar e consequentemente bater minha cabeça na parede ele pegou uma garrafa de “tanto faz que bebida era porque não importa” que estava escondida e nós tomamos um pouco. Ele tirou meu sutiã e colocou o líquido nos meus peitos e começou a chupar. Depois fomos de fato para a cama e foi o convencional, com o toque de ódio que deixou tudo muito excepcional...

Acordamos no outro dia com o toque da campainha, vestimos a roupa e eu fiquei olhando da janela o Castiel atender a porta.

Visão Castiel

Carteiro: _ Senhor Melbour? (Perdão se o sobrenome dele não é esse, não encontrei nenhum nos capítulos anteriores) preciso que assine aqui, a senhora Melbour que se identificou como sua mãe, vendeu o imóvel em questão e uma van para que você colocasse suas coisas e pudesse ter onde dormir. Segundo ela, você precisa “se virar” de agora em diante.

Eu assinei o papel e ele me entregou um recibo, chave da van e documentos. Eu subi, expliquei tudo pra Brenda, que estava maravilhosa diga-se de passagem. Ela me ajudou a empacotar minhas coisas e acabamos perdendo um dia de aula.

Brenda: _ cara, a Alme vai nos matar_ ela pôs a mão na cabeça _ e caraca que dor de cabeça infernal.

Castiel: _ queria o que depois de ontem? Não tem mais nada na minha garrafa cara, a gente virou. _ demos uma bela gargalhada juntos. _ pelo menos agora eu tenho um carro. Vamos? _ levantei duas malas e ela mais duas e minha mochila.

Brenda: _ porra quanta coisa!

Castiel: _ sem reclamar, shiu, o papai aqui tem uma van.

Visão Castiel OFF

(Corte de tempo = 1 mês, ou seja, julho, ou seja, Férias)

Castiel estava morando conosco, já sabia do nosso “prisioneiro”, mamãe tinha se recomposto da perda e até voltou a fazer piadas, acho que ela precisava mesmo ela conviver com mais pessoas e o Castiel foi de grande ajuda nessa recuperação. Falando em recuperação, eu e ele conseguimos passar de boa sem nenhuma dependência.

Comecei a sentir um enjoo imenso, estava sangrando também, entretanto estava fora do período menstrual, tive medo de que fosse morrer, então fui ao médico por conta própria, O médico analisou, fez exames e me entregou um envelope que eu me segurei para não abrir na hora. Chegando em casa eu finalmente olhei o documento.

Brenda: _ HÃ??????


Notas Finais


espero que tenham gostado e até amanhã


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