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História Mr. Bang - Capítulo Único


Escrita por: GukChan

Notas do Autor


Oláaa <3
Resolvi fazer essa fic por conta da capa maaraavilhosa que eu achei. Não fuui eu quem fiz, e os créditos da foto são todos de quem editou (desculpa não lembro quem foi, mas seu eu achar eu adiciono aqui) <3.
Espero que vocês gostem <3

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Mr. Bang - Capítulo Único

Yongguk suspirou pela décima vez naquela noite e agachou-se na frente do homem que estava amarrado em uma cadeira, todo sujo de sangue e com o rosto inchado, de tantos socos que havia levado.

– Vamos lá, se você me contar onde ele está eu não precisarei fazer isso, nem eu nem você queremos que isso continue. – A única parte de seu trabalho que Bang mais odiava era ter que torturar alguém em busca de respostas.

– Você só precisa me dizer para onde eles levaram o Himchan, e eu prometo que você ficará bem. – Esperou que o outro respondesse, mas tudo que ele fez foi cuspir na direção de Yongguk que apenas desviou. – Bem, você quem quis assim.

Pegou a mão direita do homem e começou a enfiar um palito de dente por baixo de suas unhas. O homem se debatia e gritava enquanto tentava se libertar das cordas que o prendiam. Depois de um tempo Bang parou com a tortura e puxou a cabeça do homem para trás.

– Você sabe muito bem que eu posso ficar aqui o dia inteiro, e eu não vou deixar que você morra, até eu tirar informações de você.

O homem deixou que sua cabeça pendesse para frente assim que Yongguk soltou seus cabelos, ele pareceu pensar por um segundo se deveria contar ou não, mas quando viu que sua mão seria toda machucada de novo, ele gritou, estava há horas sendo espancado e torturado, não aguentava mais sofrer.

– No meu braço!! Pare!!.. meu braço.

Yongguk levantou uma sobrancelha, com um olhar questionador e ficou de pé em frente ao homem?

– O que tem seu braço?

– Solte uma mão que eu te mostro, tudo que eu preciso é de uma mão livre. – Bang olhou para ele desconfiado, mas soltou sua mão esquerda, conforme foi pedido, sem baixar a guarda, com uma arma apontada para sua cabeça.

No momento em que teve sua mão livre, pensou em tentar escapar, mas com a arma apontada para si, suas chances eram nulas, então resolveu apenas entregar a resposta, e sair vivo dali.

Apertou seu braço direito um pouco abaixo do cotovelo revelando um objeto pequeno no interior de sua pela, que Yongguk deduziu ser um chip. Sem perguntar mais nada, prendeu a mão do homem e rapidamente tirou o objeto de dentro do braço do outro sem se importar com o ferimento aberto que ficaria.

 Ele estava sem tempo quanto mais rápido agisse, mais rápido encontraria seu namorado e parceiro de trabalho e as crianças que haviam sido feitas de refém.

O que estava acontecendo na verdade, era que o maior mafioso da Coréia, Taekong, sabia que estava sendo caçado por Yongguk e Himchan, os agentes mais temidos pelos traficantes, e resolveu raptar uma sala inteira de crianças para avisar que não estava de brincadeira. Mas tudo piorou quando Himchan descobriu pistas de Taekong e acabou sendo pego também.

Desde então Yongguk não havia descansado por um segundo, procurando por qualquer pista que o fizesse encontrar o traficante. Por sorte, em suas pesquisas acabou encontrando Joseph, o homem que estava sendo torturado e que fazia parte da quadrilha de Taekong.

Depois de fazer uma rápida limpeza no chip pegou o notebook que ficava em sua mochila e rapidamente quebrou o código de bloqueio do objeto. Nele havia uma lista dos trabalhos já executados pelo grupo e os que ainda seriam feitos. Além de um mapa com três localizações marcadas.

Dos locais sinalados estavam um galpão abandonado, um prédio antigo e a casa de Yongguk. Quando viu sua casa marcada sentiu certo desespero, estava sendo caçado também. Talvez até mesmo sua família estivesse em perigo.

Andou até Joseph rapidamente e questionou-o sobre o que significava aquelas marcações, mas o homem só o olhava com uma expressão desafiadora.

– Eu te fiz uma pergunta! – desferiu um soco no rosto dele.

– Eu escutei, não sou surdo, muito menos obrigado a responder, eu já te mostrei o que precisava para achar aquela coisa que você chama de parceiro. – riu debochado recebendo outro soco no rosto.

– Sabe... você está certo, eu não preciso mais de você. – Quando estava prestes a dar um tiro em Joseph a porta do galpão em que estavam se abriu e seu chefe entrou.

– Bang, não é necessário matá-lo, você sabe disso.

– Sei? – Yongguk disse substituindo a arma em sua mão por uma faca e enfiando na barriga do outro. – Acho que não... Yongnam, ele é problema meu, você só tem que se concentrar em ajudar com as crianças e Himchan.

– Você está exaltado por conta do Chan, posso ser seu irmão, mas ainda sou seu chefe. Afaste-se desse caso. – colocou a mão no ombro de seu gêmeo tentando contê-lo.

– Se fosse com a Yangmi, você ficaria de fora? – Desafiou-o tocando no nome da esposa de seu irmão.

YongNam suspirou e tirou a mão do ombro do outro. – Tudo bem, mas não faça nada sozinho e nada imprudente. – olhou para o homem que gemia de enquanto sangrava.

– Vai deixá-lo morrer ali?

– Ele não é mais necessário, e nem pretende nos dar mais informações, então sim.

Sem dizer nada o chefe balançou a cabeça e saiu pela porta, sem esperar seu irmão que andou lentamente até a mesa, recolheu seu material e deu uma última olhada para o homem que soltava seus últimos suspiros. Yongguk não era assim, sempre que podia mantinha as pessoas vivas, por pior que fossem. Mas o sequestro de seu namorado estava o matando por dentro e ele precisava colocar para fora.

Quando voltou para seu escritório chamou Youngjae e Daehyun, que eram agentes como ele e Jongup e Zelo, os atiradores de elite. Precisavam rapidamente montar uma missão para irem aos locais marcados no chip.

Dividiram-se em dois. Yongguk, Yongnam e Zelo iriam para o galpão abandonado, lugar mais provável em que encontrariam o traficante. Daehyun, Youngjae e Zelo iriam para o prédio, deveriam tomar mais cuidado, pois havia moradores no local.

Depois que confirmaram tudo, prepararam as munições e saíram. Zelo estava preocupado com Yongguk, ele não dormia há dois dias. Isso poderia atrapalhar o desempenho dele, mas nada disse. Quando chegaram, o mais novo saiu na frente em busca de um local favorável que desse acesso ao interior.

O mesmo acontecia com o outro grupo. Jongup subiu no prédio ao lado e achou uma janela que dava para os fundos do prédio que os parceiros entrariam, do local em que estava conseguia avistar alguns homens armados, mas não conseguia achar sinal das crianças ou de seu hyung.

Depois de receber uma confirmação de Zelo, os irmãos se posicionaram e entraram silenciosamente, Yongguk ia à frente verificando se o caminho estava limpo, enquanto o atirador de elite falava qual caminho eles deviam tomar para chegar ao centro.

Ao chegar ao local Yongnam colocou-se na frente do irmão e deu o primeiro passo para entrar, sendo recebido com um tiro de raspão que não chegou a acertá-lo. Contaram até três e entraram atirando nos homens lá dentro, Yongguk pode contar no mínimo quinze homens, contra dois.

Alguns caíam por conta dos tiros que Zelo disparava do lado de fora, mas a briga ainda estava injusta. Eles já haviam levado alguns tiros, mas o colete a prova de balas os protegiam. Depois de se esconder em uma pilastra Yongguk apertou a escuta que tinha no ouvido e falou.

– Daehyun, Youngjae, estamos sendo atacados, talvez eles estejam aqui, precisamos de reforços – Levantou-se e continuou atirando, derrubando um homem que estava prestes a atirar na cabeça de seu irmão. Pouco tempo depois pode ouvir a voz de Youngjae chorosa e barulho de tiros.

– Estão atacando aqui também hyung! Acertaram o Dae... um deles tem uma bala diferente, ela atravessa o colete, eu não consigo matar o desgraçado. Jongup entrou para ajudar. Daehyun está do lado de fora, ele está muito ferido... – houve uma pausa e Yongguk começou a se preocupar. – Guk... e se ele morrer? O que eu faço?

O mais velho podia sentir o desespero e a dor do outro, ele ainda escutava tiros e gritos. Tanto no galpão, quando no ponto pelo qual Youngjae falava. Antes de responder o líder escutou uma voz rouca e meio falha.

– N-não se preocupem comi- ah.. comigo, achem as crianças e o Hyung.

Yongnam olhou para seu irmão e para os homens que ainda estavam no local, havia apenas cinco de pé, apesar de serem muitos no começo eles eram inexperientes e pareciam bêbados. Apertou mais uma vez o ponto e perguntou.

– Quantos ainda estão com vocês? – ao completar a frase levou um tiro na perna, fazendo-o cair no chão. Com a dor não escutou a resposta que Jongup deu, apenas sentiu seu irmão puxando-o e deu um tiro na cabeça de mais um inimigo que passou na sua frente.

Sua perna ardia como se estivessem colocando fogo nela, aquela bala não era comum e ele já havia sentido aquilo antes, as balas estavam envenenadas. E quando percebeu isso rapidamente apertou o ponto.

– Youngjae, está me ouvindo? Saia daí agora e leve Daehyun para o hospital, as balas estão envenenadas. Me escutou? Saiam daí agora!

Yongnam desviou o olhar para seu irmão no chão e perdeu de vista o único homem que restava em pé, rapidamente se posicionou nas costas do irmão para protegê-lo, mas antes que pudesse fazer alguma coisa sentiu uma arma em sua cabeça. Escutou um grito e viu o mesmo homem pisando com um pé no machucado de Yongguk e com o outro em sua arma.

– Alguma última palavra Bang?

Antes que pudesse falar qualquer coisa escutou o barulho de um corpo caindo e a arma desencostando de sua cabeça, olhou para trás e o inimigo estava com um buraco na cabeça. Virou-se para a janela e piscou para fora sabendo que Zelo veria.

– Ei maninho, vamos dar uma olhada nessa perna?

– Vamos atrás dos meninos, depois vemos isso. – tentou se levantar mas a perna doía muito, e por sorte ela não tinha entrado muito, por isso conseguiu arrancar a mesma com a mão.

Yongnam suspirou e ligou o ponto de novo.

– Youngjae, como vocês estão?

– Estou com Dae na ambulância, ele está inconsciente. E o Up foi atrás de vocês com o carro, já saíram?

– Nós derrubamos todos, mas Yongguk foi atingido na perna. Jongup você está ouvindo?

– Estou sim hyung!

– Pare na porta, você vai levar Yongguk para o hospital também e eu vou ficar para olhar o local.

– Tudo bem!

– Jae, nos mantenha informado sobre o Dae.

Ouviu o outro confirmar e ajudou Yongguk a ir para o lado de fora do galpão, depois de muita discussão sobre ele precisar de ajuda. Não esperou que Jongup chegasse e voltou para dentro atrás de pistas sobre onde Taekong poderia estar.

Achou apenas bebidas e algumas mochilas com armas e munições. Estava quase desistindo quando viu uma sacola diferente. Ao abrir viu um notebook com uma carta em cima e assustou com o conteúdo.

“Esse computador está programado para assim que abrir começar uma chamada de vídeo comigo, eu preciso que vocês deixem isso na casa de Yongguk amanhã à noite. O endereço dele está no mapa, não atrasem. E façam com que ele veja isso entenderam? Não o matem, quero fazer isso eu mesmo.

Kong.”

Olhou a data da carta e viu que Yongguk deveria entrar em contato em pouco tempo com ele, mas o irmão estava a caminho do hospital. Tentava pensar em algo que poderia fazer quando se lembrou que era irmão gêmeo de Yongguk, por mais que tivessem algumas diferenças Taekong não teria como reparar.

Tendo isso em mente pegou o que precisava e voltou para sua casa o mais rápido possível. Sabia que deveria avisar o irmão sobre o notebook, mas enquanto ele não estivesse curado não poderia fazer nada.

Tentou arrumar o cabelo o mais parecido com o de Yongguk e abriu a tela do notebook. Esperou alguns segundos e logo uma chamada de vídeo começou a rodar, no início ele só via um local vazio, mas após alguns segundos o mafioso apareceu na tela.

– Ora ora, e aqueles pirralhos finalmente fizeram algum trabalho certo sem ficar se embebedando. Olá Mr. Bang. – Taekong apareceu sorrindo satisfeito.

– Vai se ferrar, onde estão as crianças?

– Ah, você é direto então? Onde estão os bons modos? Você não quer saber de sua namoradinha também não?

Yongnam suspirou e perguntou.

– O que você quer?

– Ah, mas que apressado, já que é assim, venha me ver, só você, se vier mais alguém junto a princesinha aqui morre e as crianças também, está me ouvindo.

O traficante virou a câmera e Yongnam pode ver a silhueta de alguém em uma cadeira atrás dele, prendeu a respiração por um tempo e concordou, depois de pegar todas as informações sobre o local e a hora do encontro ele escutou o barulho da porta se abrindo.

– Então nos veremos lá, se fizer algo nesse tempo saiba que eu vou arrancar sua cabeça fora com minhas próprias mãos.

Fechou a tela do notebook e deu de cara com Yongguk o olhando desconfiado.

– Com quem estava falando? Era ele não era?

– O que está fazendo aqui Guk? Não te mandei para o hospital?

– Eu estou bem! Como conseguiu falar com ele?

Yongnam sabia que não adiantava discutir com o irmão, ele era teimoso e caso não contasse iria ser seguido de qualquer jeito. Então resolveu contar toda a situação para Yongguk, omitiu apenas a parte em que vira Himchan machucado em uma cadeira para não estressá-lo mais ainda.

Taekong falou que era para se encontrarem amanhã ao por do sol, e os irmãos ficaram de armar uma emboscada. Assim que o chefe foi embora Yongguk guardou um canivete em sua meia longa e se desarmou, não poderia perder mais tempo, e com certeza o traficante não o deixaria entrar com armas, pelo menos não as que estivessem visíveis.

Ele pegou o papel com o endereço e decidiu ir de moto, assim chegaria mais rápido. Quando achou o local ele tentou forçar a porta, mas estava emperrada, era uma casa velha com poucos cômodos, provavelmente a energia não estava funcionando também, isso dificultaria sua visão.

O agente queria ter entrado sem ser notado de início, mas não seria possível de qualquer jeito. Então meteu o pé na porta quebrando o portal da mesma e derrubando-a no chão. No mesmo instante dois capangas apareceram apontando armas para Yongguk que levantou as mãos em rendição e para mostrar que estava desarmado.

Taekong apareceu na entrada rindo e mandando os outros abaixarem as armas.

– Vejo que veio mais cedo que o combinado Mr. Bang. Cadê sua tropa?

– Eu vim sozinho. Onde está Himchan?

– Pyo, Suk, podem ir para a casa de vocês, o problema aqui agora é meu e dele.

– Senhor, não podemos confiar, e se a tropa estiver escondida – Foi Pyo quem falou mas o traficante apenas pediu para que eles fossem embora, conseguia ver no rosto de Yongguk que ele faria o que fosse preciso para salvar o namorado e as crianças, havia estudado o homem há um bom tempo, sabia como ele trabalhava.

Quando ficaram a sós Taekong sorriu satisfeito e chamou Yongguk.

– Venha, venha, você deve estar animado para ver sua princesinha, certo? Ah digamos que ela se machucou só um pouquinho.

Yongguk parou de andar e encarou o mafioso. Se a vida de Himchan não corresse perigo, ele mesmo já teria começado a espancar o outro.

Ao abrir uma porta que dava para a sala de estar o agente sentiu seu coração falhar. Himchan estava bem ao centro escorrendo sangue por todo seu corpo seu braço tinha um osso exposto com um pano sujo enrolado e o rosto estava completamente roxo e inchado, com algumas partes sangrando.

Yongguk correu e se ajoelhou na frente do namorado tentando tocar em alguma parte que não estivesse machucada, então ele apoiou suas mãos nos joelhos dele e começou a falar.

– Chan... Channie, fala comigo... Vamos, fala comigo Chan. Você está bem?

O maior começou a desesperar-se ao não ter nenhuma resposta do outro, até que, lentamente, Himchan abriu os olhos o máximo que seu rosto inchado permitia e começou a chorar assim que viu o namorado.

– G-guk.. eu sabia.. que você- ah.. você ia vim. – disse baixo sentindo dificuldades e dor ao falar, mas se recompondo aos poucos, a presença do namorado o animava e dava forças para continuar lutando.

– Shh, não fale, vou tirar você daqui. – falou essa parte apenas para que o menor escutasse.

– Olha, eu não quero interromper a cena linda não, mas temos mais o que fazer.

– O que você pretende? E onde estão as crianças? Quero ter certeza de que estão todas bem. – Perguntou Yongguk levantando-se e parando de frente para Taekong.

– Ahh, finalmente chegamos na parte interessante. O que eu quero? Primeiro se quiser ver as crianças ligue o monitor.

Yongguk andou ate uma mesa que o outro apontou e pegou um controle ligando um pequeno monitor que estava ao lado, ao ligá-lo sentiu seu coração se apertar, tinha cerca de vinte crianças amarradas em cadeiras em volta de uma bomba que estava no centro do quarto. Ele deixou o controle na mesa e virou-se para o traficante.

– Solte as crianças, você já tem a mim e ao Himchan.

– Ah, mas qual seria a graça? Sabe, essa gracinha ai não me servia de nada no começo – disse apontando para Himchan – mas depois que eu descobri o caso de vocês, ahh como foi fácil capturar ele. Eu pensei que ele seria mais esperto. Bastou apenas uma isca e eu arrastei ele para cá, você não devia deixá-lo andando sozinho de noite, as ruas podem ser perigosas.

– E eu posso saber o que quer de nós?

– De vocês não... de você Mr. Bang, bem. – andou até a janela, pensado em quais palavras usar. – quinze de março do ano passado... te lembra algo? – Yongguk tentou pensar, mas nada vinha em sua mente então apenas negou.

– O caso da explosão do trem que ia para Busan. Kim Soolim. – Então Bang se lembrou, foi o caso em que o sujeito havia estourado uma bomba no trem e fez alguns reféns, mas naquele dia Yongguk conseguiu deixá-lo na mira e atirou, matou um para salvar a vida de muitos já que ele pretendia soltar outra bomba.

– Então, Lim e eu faríamos seis anos de relacionamento, mas de repente, um agente bonzinho, com o intuito de salvar toda população inútil tirou sua vida com um simples tiro. – o traficante sacou sua arma e apontou para Yongguk que deu alguns passos para trás.

– E eu pensei, se ele me tirou o que mais me importava, por que eu não tiro o que mais importa para ele? – disse a última frase mudando o alvo para Himchan. – Mas que graça teria eu fazer isso, sem que ele visse, igual eu vi, sem que ele sofresse igual eu sofri. Por isso peguei as crianças para fazer você vir até aqui e presenciar o show.

– Você sabe que não precisa fazer isso, eu apenas segui ordens, não queria matá-lo, mas ele recusou a se render, estava ameaçando a vida de mais de cem pessoas. – Yongguk disse com cuidado, olhando para a arma na mão dele.

– Quem se importa? No fim você puxou o gatilho do mesmo jeito e agora estou sem ele! – aumentou sua voz mostrando que estava desesperado. – Enfim, vamos ao que interessa você tem duas escolhas, as crianças – mostrou um controle que provavelmente era o detonador da bomba. – Ou seu namorado. – chegou mais perto de Himchan e encostou o cano da arma em sua cabeça.

– Faça sua escolha, Mr Bang. – disse o sobrenome de Yongguk simulando um tiro.

Yongguk começou a suar frio, sabia que qualquer escolha que fizesse, Taekong daria um jeito de acabar com os dois. Quando abriu a boca para se pronunciar uma luz vermelha apareceu no peito do traficante.

Bang imaginou estar vendo coisas, mas então a luz se mexeu formando o nome Zelo para logo depois ficar fixa na cabeça do traficante. Ele sabia que não estava sozinho, mas precisava pensar. Se atirassem, a chance do botão da bomba ser acionado era muito grande. Então ele se pronunciou.

– Se é a mim que quer atacar, então me leve no lugar dele, e deixe que ele saia com as crianças daqui. Poderá então fazer o que quiser comigo.

– É uma bela proposta, mas eu não vejo aí, a parte em que você sofre por ter perdido alguém que ama.

– Eu farei qualquer coisa que me pedir, qualquer coisa... – Abaixou a cabeça em sinal de rendição.

– Qualquer coisa? – perguntou se interessando e andando para o lado de Yongguk.

– Sim, o que você quiser.

Himchan estava entre completamente machucado, mas aos poucos ele estava se recuperando, ao escutar a proposta, ele tentou gritar, preferia mil vezes morrer a ter seu parceiro tirado de si. Ia reclamar, mas no mesmo instante viu a luz na cabeça de Taekong e viu Yongguk olhando para si, ele tinha algum plano então iria segui-lo olhou para a janela tentando achar algum sinal do atirador de elite, mas ele se escondia muito bem, o que era bom para a situação.

– Tudo bem então, parece uma troca justa – o traficante deu um sorriso diabólico enquanto passava o dedo por cima do botão do detonador, em um sinal de que qualquer passo em falso ele apertaria. – Vai lá solta ele.

Yongguk andou até Himchan e começou a desatar os nós.

– O que pretende? – sussurrou quando o namorado se aproximou de seu rosto para soltar o nó em volta do peito

– Não sei ainda, mas vamos sair daqui, temos que tirar o detonador da mão dele, não podemos correr o risco dele apertar.

Terminou de soltar o nó e passou a mão delicadamente pelo rosto do outro. Pegou a mão do braço que não estava quebrado ajudando-o a se levantar. – Consegue andar?

– Sim o problema é só esse braço, mas eu estou bem. – Yongguk concordou e andou até a porta do quarto que as crianças estavam.

– Agora solte as crianças e os deixem sair.

Bang se agachou no cômodo e olhou para Himchan que se agachou também. Rapidamente Yongguk tirou o canivete de sua meia e passou para Himchan. Para disfarçar o mais velho começou a bater na porta e chamar pelas crianças.

– O que vocês estão fazendo? Saiam já os dois daí.

– Nós precisamos ter certeza de que elas continuam vivas. – Respondeu Himchan escutando os gritos e choros dos meninos que estavam do outro lado da porta.

– Eu mandei saírem! – Gritou apontando a arma para a cabeça do agente mais velho. No mesmo instante Himchan levantou se colocando atrás do traficante.

Kim pode ver a luz vermelha que estava na cabeça de Taekong caminhar lentamente para a mão dele com o explosivo e voltar para a cabeça, o atirador também estava esperando ele se livrar do aparelho.

Himchan com a mão ainda do lado do corpo fez um sinal de ok e pegou o canivete.

– Yongguk saia já daí! Não quero ter que te matar agora! – como o outro não se mexeu, o traficante levantou a arma e deu uma coronhada em Yongguk que caiu no chão e ficou.

Nesse pequeno espaço de tempo em que a arma não estava mais na mira de Bang, Himchan rapidamente atacou a mão do outro com o canivete, enfiando-o na ligação entre seu dedão e o indicador, impossibilitando-o de mover o dedo e fazendo com o que o aparelho caísse, mas antes de chegar ao chão o mais novo conseguiu pegar.

No reflexo da dor Taekong disparou uma bala que acertou o ombro de Yongguk e antes que pudesse fazer qualquer outra coisa um tiro atravessou a cabeça do mafioso fazendo-o cair no chão enquanto seu corpo ainda dava uns espasmos.

Yongguk levantou colocando a mão no ombro que sangrava

– Guk! Me desculpe! Ele poderia ter te acertado, mas foi a única oportunidade que achei, talvez não tivéssemos outra.

– Eu estou bem – sorriu para o namorado – Você está com o braço com fratura exposta, o rosto arrasado e ainda se preocupa comigo, depois ainda pergunta o porque de te amar.

– Aigo, não é hora de fazer declarações okay?... Eu também te amo – disse com algumas lágrimas escorrendo pelo rosto – Falando nisso, eu realmente preciso de um hospital, vou acabar desmaiando a qualquer hora, ele colocou um pano para estancar o sangue e eu não morrer. Mas isso dói muito. – disse fazendo uma careta enquanto olhava para o braço.

– Nós já vamos amor, precisamos pegar as crianças, não sei como, mas Zelo está aqui, daqui a pouco os outros devem chegar também. Aposto que aquela criança me seguiu.

– Graças a ele estamos bem. – Disse e Yongguk concordou.

Os dois levantaram com dificuldade e abriram a porta para tirara as crianças, mas Himchan escorou na parede e disse q não tinha mais forças. Ele só tinha conseguido fazer tudo que fez no estado em que estava, por conta da adrenalina em seu corpo, mas sem isso, ele estava completamente machucado.

Yongguk ajudou-o a sentar no chão e foi soltar as crianças, em poucos minutos a porta da casa foi aberta brutalmente e vários soldados começaram a entrar pegando os meninos e levando para fora. A última coisa que Himchan viu antes de desmaiar foi Yongnam andando em sua direção, e pedindo uma maca.

 

BangKim

 

Já haviam passado dois meses desde o ocorrido e Himchan estava indo ao hospital para que ele finalmente fizesse a última avaliação do braço, seu rosto tinha apenas algumas marcas roxas, mas não estava mais inchado.

Antes de chegarem à sala do médico viram Youngjae no corredor andando de um lado para o outro enquanto segurava um copo de café e decidiram falar com ele.

– Jae, como estão as coisas? – perguntou Bang dando tapinhas nas costas do menor.

– Ah! Dae está recebendo alta hoje – Abriu um sorriso que se desmanchou com as próximas palavras – Mas o médico disse que ele ainda precisa ficar por um tempo de repouso, o veneno não foi completamente retirado, a quantidade que restou no corpo é nociva e logo será absorvida.

– Que bom ouvir isso! E onde ele está? – Quem falou foi Himchan.

– Estão falando de mim? – Daehyun apareceu fechando os últimos botões da camisa e entregando uma sacola para Youngjae. – Estava trocando de roupa. Cansei dessa comida e das paredes brancas. E seu braço Hyung?

– Ah, eu já consigo mexer ele normalmente, vim aqui só para o médico dar uma última olhada.

– Falando nisso ele já está esperando Chan. – Yongguk apontou para Onew que os olhava com o braço cruzado na frente do corpo fingindo estar estressado, mas logo depois sorrindo.

– Vamos então, Jae, Dae. Mais tarde eu e Guk passamos na sua casa. Preparem algo para comer, de preferência frango!

– Aish, ousado – respondeu Daehyun enquanto Yongguk puxava o namorado pelo braço, e se afastava pedindo desculpas aos mais novos.

Depois de analisar o braço e as marcas em seu rosto Onew falou que Himchan estava completamente curado e poderia fazer qualquer atividade normalmente, se é que ele já não estava fazendo. Quando colocou a ficha de volta no lugar ouviu a porta ser aberta e Yongnam entrar respirando rapidamente.

– Desculpe interromper, mas Yongguk – balançou um papel acima de sua cabeça – Temos mais um trabalho e dessa vez precisamos correr contra o tempo.

Rapidamente Yongguk pegou o relatório deu um sorriso e olhou para o namorado. Agradeceu o médico e virou para a saída vendo que Yougnjae já estava armado e segurava as armas de Yongguk e Himchan.

– Preparado? – disse olhando por cima do ombro para o menor

– Espera! – Himchan puxou a mão de Yongguk para que ele se virasse, sorriu e deu um beijo demorado nele que no mesmo instante ficou vermelho por conta das pessoas que estavam no local.

– Agora eu estou! – Piscou para Yongguk e saiu na frente.

Podiam não ser um casal normal, mas eles se amavam e era isso que importava no meio de tanta guerra para salvar os inocentes.


Notas Finais


Aguém chegou aqui? kekeke se sim me digam o que vocês acharam ^^
Eu juro que meu coração se apertou todo de escrever o Chan todo machucado! kkkk
Mas fazer o que? Essas coisas acontecem né nom? XD
Não vou falar muito por aqui mas espero que tenham gostado!
Kissus pra vcs <3


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