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História Mr. Perfect - Bom dia


Escrita por: Fabihsan

Capítulo 13 - Bom dia


Fanfic / Fanfiction Mr. Perfect - Bom dia

Quando acordei o quarto ainda estava escuro, tirei a manta que me cobria e rolei para o lado da cama. Sentei para conseguir olhar para o relógio digital no criado-mudo e vi que ainda eram três da manhã. Apenas quando Bryan começou a se mexer, inquieto, que descobri o que havia me feito despertar. Seu gemido era de raiva, ele estava segurando os lençóis com os punhos cerrados enquanto chamava o nome de outra mulher. Cecília.

Aquilo imediatamente me causou um nó no peito, nós tínhamos praticamente acabado de fazer amor e era outra mulher que estava em seus pensamentos. Quem era essa? Uma de suas transas casuais? Quantos nomes mais eu iria ouvir ele chamar enquanto dormia? Tentei me livrar desses pensamentos e decidi procurar o banheiro, precisava desesperadamente de um banho para tirar aquele cheiro de sexo que estava em mim.

Me levantei devagar e usei a luz da lua que iluminava o ambiente para encontrar o banheiro, fechei a porta atrás de mim e comecei a respirar fundo, assim que acendi a luz vi meu reflexo no espelho, estava com marcas vermelhas espalhadas pelo meu corpo e com os olhos marejados. Abri o chuveiro e deixei a água quente me acalmar, peguei a toalha que estava estendida fora do box, me enrolei, e voltei para o quarto.

Ele havia trocado de posição e respirava mais tranquilamente, eu me aproximei e passei a mão em seus cabelos macios, ele cheirava a xampu, provavelmente tomou banho depois que eu apaguei em sua cama.

- Kaya...

Agora era a mim que ele chamava, com uma voz doce e afetuosa, e aquilo me confundiu ainda mais. Eu ainda não estava certa no que esperar daquela situação, se o fato dele me querer significava que agora tínhamos uma relação de verdade, ou se eu seria sua única parceira sexual. Enquanto me perdia em pensamentos, ele passou os braços em volta de mim e me jogou na cama, eu fiquei assustada com o movimento repentino, mas logo notei que ele ainda estava dormindo e fez aquilo inconscientemente. De repente senti sua ereção roçar na minha barriga e meu corpo imediatamente se acendeu.

- Isso é golpe baixo… murmurei baixinho

Me aninhei no calor de seus braços e encostei minha cabeça em seu travesseiro, o som da sua respiração e a sensação de segurança que seus braços me ofereciam acalmaram meu coração inquieto, mas seu pau que me pressionava e me atiçava, me manteve acordada o resto na noite.

Vi a manhã chegar preguiçosamente pela fresta da janela em seu tom de azul cobalto, começando a mostrar tons de rosa e púrpura, ou seja, tecnicamente, já era de manhã. Olhei para o relógio e ainda faltava pouco mais de uma hora para o alarme tocar, olhei para o lado e o vi deitado com a barriga para cima, seu peito subia e descia conforme o ar deixava seus pulmões, vendo ele deitado completamente nu com aquela ereção que havia me torturado a madrugada toda, me veio um impulso de provocá-lo.

Me posicionei entre suas pernas e segurei seu membro em minhas mãos, era a primeira vez que eu o via assim tão de perto, e caramba, ele realmente tinha uma “ferramenta” incrível.

Comecei a deslizar minha língua da base até a ponta, passando por suas veias grossas e vagarosamente lambendo a ponta endurecida. Ele vazava um pouco no topo, beijei a ponta e continuei chupando,  eu o envolvi com meus lábios, depois com toda minha boca, usando também a língua. Seus quadris começaram a se mover e ele agarrou meu cabelo.

- Que jeito delicioso de acordar… Ele disse com a voz rouca.

Seus quadris começaram a se mover com rapidez e intensidade, seus olhos estavam grudados em meu rosto, e as mãos agarravam meus cabelos exatamente do jeito que eu queria. Seus gemidos graves e sua respiração entrecortada eram como uma droga para mim, e senti meu próprio desejo se intensificando enquanto seu prazer crescia. Entramos num único ritmo, minha boca e minha mão trabalhando com os movimentos de seus quadris, percebi que ele estava se segurando, tentando durar o máximo que podia.

- Goze pra mim Bryan, me deixe te saborear.

- Ah, minha menina…

O ruído que ele soltava era tão sensual que meu ventre inteiro estremeceu, aumentei ainda mais a sucção e ele soltou um palavrão. Seu olhar encontrou o meu, e o castanho deslumbrante de seus olhos estava em chamas, um tremor convulsionado sacudiu seu corpo inteiro, seguido de um ruído agoniado de êxtase, e então seu pau grande e duro jorrou, soltando longos jatos de porra quente bem fundo na minha garganta.    

- Você é delicioso, senhor Bryan…

- Sua pequena… agora você vai ver.

Ele se levantou depressa, me segurou pelos ombros e antes que meu cérebro processasse o que estava acontecendo, ele já estava em cima de mim. Ele abocanhou meu seio, chupando, mordendo e provocando com a língua, depois desceu pela minha barriga e começou a chupar meu clítoris, eu gemi e uma necessidade de tê-lo dentro de mim me fizeram levantar os quadris. Eu afundei minhas mãos em seus cabelos e o puxei mais para perto, eu queria que ele me fodesse com a língua, aquela penetração rasa de sua língua me deixava louca.

Eu me estremeci e senti aquela contração familiar que se formava no meu ventre, eu me esfregava na sua boca freneticamente até me derramar de prazer. Ele me lançou um sorriso satisfeito e depois me beijou.

- Vou fazer o café, você gosta de panquecas?

- Você sabe cozinhar?

- Eu moro sozinho, é claro que eu sei cozinhar. Agora se apronte que temos que nos arrumar para o trabalho.

Ele pulou da cama, abriu uma gaveta e vestiu uma cueca box preta, eu fiquei ali deitada me deliciando com a visão de seu bumbum durinho enquanto ele se vestia.

- Se continuar me olhando assim vamos acabar faltando do trabalho. Advertiu ele enquanto me lançava um olhar lascivo por cima do ombro.

- Não seria má ideia. Respondi mordendo os lábios.

- Melhor eu fazer o café antes que eu perca meu auto-controle…

Ele caminhou para fora do quarto deixando o rastro daquele perfume gostoso no ar.

 Me arrumei o melhor que pude e o encontrei na cozinha terminando de fazer as panquecas, ele já havia preparado o café e colocado o leite na bancada, o ajudei a pegar as xícaras, pratos e talheres e logo começamos a nos servir.

- Hum, está uma delícia.

- Fico feliz que tenha gostado, quer mel?

- Sim, obrigada.

Aquela interação pela manhã estava sendo incrível, eu adorava vê-lo tão relaxado na minha presença. Olhei no relógio e notei que nosso tempo íntimo juntos estava acabando, notando meu olhar desanimado, ele segurou minha mão como se me dissesse que ficaria tudo bem, que aquele nosso momento iria se repetir novamente muitas vezes.

- Parece que temos que ir.

- Sim…

- Pegou suas coisas?

- Peguei.

- Ok, então vamos.

Assim que entramos no prédio os olhares se dirigiram para nós, como se fossemos duas celebridades passando por ali. Assim que entramos na segurança do elevador deixei escapar um suspiro, Bryan segurou minha mão e disse que estava tudo bem, mais assim que as portas se abriram ele a soltou e saiu na minha frente. Não se abale Kaya, estamos no trabalho, ele é seu superior, por isso tem que agir dessa maneira. Depois de alguns segundos sai do elevador e entrei no escritório, Samy me recebeu com um sorriso de 1000 volts e aquilo me fez sorrir de volta.

- Bom dia gatinha.

- Bom dia Samy.

- E então, vai me contar o que aconteceu?

- Hum?

- Você está com a mesma roupa de ontem...vocês estão juntos agora?

- Acho que sim.

- Acha?

- Bem, eu ainda não perguntei diretamente se estamos namorando, então…

- Cara, vocês são complicados…

- Você não faz ideia…

- Vamos começar a trabalhar, acho que eu estou sentindo uma aura assassina sendo mandada para mim. Disse Samy olhando por cima do ombro para Bryan, que o encarava ferozmente.

O dia correu normalmente, meu único problema foi o elevador ter ficado enguiçado no oitavo andar justo no dia que eu tinha que levar uns papéis para o sr. Jones assinar, eu teria que subir três lances de escada e o fato de não ser uma pessoa atlética, adicionando a dor deliciosa que me lembrava da noite com Bryan, isso não seria uma coisa muito fácil.

- preciso me exercitar mais vezes...

- Finalmente te peguei sozinha, sua vadia.

Antes que eu tivesse tempo de olhar para trás, fui puxada para baixo violentamente, torci o tornozelo e tudo começou a rodar, senti uma dor aguda por todo meu corpo, até que finalmente meu corpo parou de ser atingido e eu parei de cair depois de me chocar violentamente numa parede.

- KAYA! KAYAAAA!


A voz que chamava por mim era de alguém aterrorizado, apavorado, e antes que eu pudesse distinguir a quem a voz pertencia minha consciência desapareceu.



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