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História Mr. Perfect - Vaso ruim não quebra


Escrita por: Fabihsan

Notas do Autor


Desculpem a demora pessoal, estava na deadline do meu trabalho e tinha trocentos desenhos para finalizar T.T
Estou preparando um mimo para a capa do proximo cap. para vocês que me incentivam através de seus comentarios, então aguardem!!!
Ps: Não vai ser nada fodástico, mas o que vale é a intenção neh XD

Capítulo 14 - Vaso ruim não quebra


Fanfic / Fanfiction Mr. Perfect - Vaso ruim não quebra

Ouvi meu nome sendo chamado num sussurro, a mão que segurava a minha era quente e gentil. Fiz um esforço para abrir meus olhos e me deparei com o sorriso de alívio do meu amado. Eu estava num quarto que cheirava a desinfetante e álcool, tudo era branco e extremamente limpo.

- Graças a Deus você está bem… Disse ele me dando um beijo carinhoso na testa

- Oi garotão… o que aconteceu?

- Você teve um pequeno acidente nas escadas.

- Hum… acho que me lembro.

Tentei me sentar um pouco e imediatamente ele posicionou um travesseiro nas minhas costas para me deixar mais confortável. Meu corpo estava todo dolorido, mas não parecia que havia sofrido nenhum ferimento mais sério, apenas meu tornozelo precisou ser imobilizado.

- Vejo que sua namorada finalmente acordou. Disse o médico ao entrar no quarto - Como se sente senhorita?

- Dolorida, mas estou bem.

- Ótimo.

- Quando vou poder levar minha mulher para casa doutor? Perguntou Bryan abruptamente.

- As radiografias e ressonância estão ok, mas ela precisa ficar hoje para observação, já que sofreu um trauma na cabeça e ficou desacordada por algumas horas. Quanto ao tornozelo, a tala pode ser removida dentro de uma semana, já que foi uma torção leve.

- Entendo, obrigado doutor.

- Por nada. Volto mais tarde para lhe ver. Disse o médico ao direcionar seu olhar gentil para mim.

Ele deu meia volta e saiu do quarto, nos deixando novamente a sós. Bryan puxou uma cadeira e se sentou ao meu lado, enquanto acariciava meus cabelos docemente.

- Então agora eu sou sua mulher? Nem sabia que tinha sido promovida a namorada ainda. Disse num tom de brincadeira.

- Você é meu tudo.   Disse ele  - Você não faz ideia do que eu senti quando soube o que aconteceu. Quando vi você desacordada eu…- ele fez uma pausa e passou a mão nos cabelos - eu não quero te ver daquele jeito nunca mais.  Quando eu vi você saindo de maca eu enlouqueci...pensei que fosse perder você. E o pior, o motivo de você ter passado por isso foi eu...

Ele olhou para mim, parecendo perdido, furioso e ao mesmo tempo, aqueles mesmos olhos me pediam perdão.

- Eu estou bem, não vai ser uma coisa pequena dessas que vai me derrubar. Você não tem culpa de nada. Foi você quem me encontrou?

- Samy estava subindo atrás de você para lhe entregar algum documento que você havia esquecido em cima da sua mesa e viu quando tudo aconteceu, ele imediatamente ligou para uma ambulância e avisou aos diretores o ocorrido.

Ele levou minha mãos até seus lábios e beijou cada um dos meus machucados.

- Onde ele está?

- Na sala de espera, junto com o senhor Jones.

- O senhor Jones está aqui?

- Ele ficou preocupado com você,  esteve aqui o tempo todo esperando que  você acordasse.

- Que gentil da parte dele. Ei garotão, você pode me buscar um pouco de água? minha boca está seca.

- Vou perguntar ao médico se está tudo bem.

- Enquanto isso, peça para o Samy entrar. Ele deve estar surtando lá embaixo.

Olhei bem em seus olhos e percebi a força que ele fazia para se reprimir, para não deixar transparecer seu ciúme ao me ouvir chamar por outro homem.

- ok.

Pouco depois que ele saiu, Samy entrou no quarto e me deu um abraço apertado, afundando o rosto em meu pescoço.

- Ai! vai com calma… eu estou toda dolorida.

- Desculpe gatinha, é que estou aliviado. Você deu um puta susto na gente.

- Eu sei, desculpe.

- A culpa não foi sua, foi do puto do seu “namorado”. Se ele não fosse tão galinha isso não aconteceria…  

- Ele já está se torturando o suficiente por causa disso, não coloque mais peso em seus ombros.

- ok… mas não me peça para ser amiguinho dele, isso seria demais.

- Eu sei... E quanto a fã maluca, o que aconteceu com ela?

- Demitida por justa causa, sem direito a carta de referência. Achei pouco, mas achamos melhor esperar você acordar para saber se você vai querer prestar queixa.

- Nah, está tudo bem. Não quero me envolver com essas coisas, já passou.

- Tem certeza?

- Sim, não quero mais topar com esse tipo de mulher.

- Ok, vou descer e avisar ao senhor Jones que você está bem.  Descanse.

Samy se abaixou e me deu um beijo no rosto, Bryan esmagou o copo de plástico que segurava entre os dedos e a água se espalhou pelo chão na entrada do quarto. O barulho do copo fez com que olhassemos em direção a porta e o víssemos soltando fumaça pelos ouvidos.

- Ops! fui pego. Disse Samy sorrindo diabolicamente.

- Melhor você ir Samy, já basta um de nós no hospital. Eu disse rindo.

- Estou de saída, bye,bye gatinha.

- Cara folgado. Disse Bryan bufando enquanto saia para buscar outro copo d’água.

O senhor Jones passou pelo quarto rapidamente para ver como eu estava e se colocou à disposição para qualquer necessidade, ele foi embora rápido depois de receber um telefonema de sua esposa.

Segundo o médico, o ideal seria eu passar a noite acordada para avaliar meu estado de consciência, então Bryan ficou a noite toda me fazendo companhia, me fazendo rir, e se culpando a cada vez que eu gemia de dor. Eu me arrastei mais para o canto da cama para abrir espaço para que ele se deitasse ao meu lado, entendendo o recado, ele se posicionou do melhor jeito que pode para ficar pertinho de mim. Ele levantou uma das mãos e começou a acariciar o meu rosto, fechei os olhos, concentrando-me em seu toque, em seu cheiro e em sua voz.

- Você não pode dormir… disse ele baixinho

- Eu sei, só estou descansando meus olhos…e já está amanhecendo de qualquer forma.

Poucas horas depois o médico apareceu e  fez mais alguns exames, e vendo que estava tudo certo, me deu alta. Bryan me levou de carro até minha casa e fez uma mala gigante com minhas roupas e objetos pessoais, como escova de dentes, cremes, shampoo e condicionador, minha gillette venus e lacinhos de cabelo. Antes que eu pudesse protestar, ele disse que eu ficaria na casa dele até me recuperar totalmente e isso não estava aberto a negociação. Sem muito o que fazer, aceitei ser sua hóspede.

Começamos a andar e o carro parou de repente alguns metros à frente. Ele franziu a testa, mas deu a partida novamente e conseguiu entrar no trânsito sem problemas. Peguei seu celular no porta-luvas e comecei a bisbilhotar suas músicas. Ele me jogou um olhar desconfortável, mas não disse nada, apenas voltou a olhar a avenida.

- Britney Spears?  perguntei rindo.

- Ele estendeu o braço sem olhar, tentando pegar o celular.

- Coisa da minha irmã, me esqueci que isto estava ai .   ele murmurou.

- Claaaaaro, irmã não é? Sei...

- Sim, irmã. Ela se chama Jane, tem quase a sua idade.

- Ela te visita frequentemente?

- Sempre que ela tem tempo. Tem sido assim desde que ela terminou com o bosta do namorado dela, nunca gostei daquele cara, sabia que não prestava. Ele a traia sempre que tinha a chance.

- O sujo falando do mal lavado. Rebati revirando os olhos.

- Eu nunca trai ninguem, sempre fui claro com todas logo no inicio dizendo que era sexo sem compromisso. Disse ele franzindo as sobrancelhas.

- Sei...

Seu passado não está ao seu favor amigo.

Ele me lançou um meio sorriso e continuou a dirigir. Assim que chegamos ao estacionamento de seu prédio ele me disse para esperar no carro, correu até o porta malas e retirou minha bagagem, levando-a até o elevador e a usando para manter as portas abertas.

Voltou correndo abriu a porta do passageiro e me pegou no colo como quem pega um travesseiro no armário, sem a menor dificuldade.

- Eu posso andar sabia?

- Fique quietinha e se segure em mim.

Fiz o que ele mandou e fui carregada no modo princesa até o elevador, ele empurrou a mala para dentro com a perna e as portas se fecharam.

- Você pode apertar o botão do terceiro andar, minha pequena? Estou com as mãos ocupadas.

Sorri com meu novo apelido carinhoso e fiz o que ele me pediu. Assim que entramos em seu apartamento ele me deitou na sua cama e ajeitou meus travesseiros.

- Quer alguma coisa? Perguntou ele enquanto afagava meus cabelos.

- Não, só preciso dormir um pouco, estou muito cansada.

- Certo, eu vou tomar um banho, se precisar de algo é só me chamar.

- ok.

Recebi um beijo carinhoso nos lábios e fechei meus olhos.

Um cheiro maravilhoso inundou o quarto, me fazendo despertar do meu sono e notar o quanto eu estava faminta. Me levantei devagar, peguei as muletas que me deram no hospital e me dirigi até a cozinha, onde me deparei com meu homem usando seu jeans surrado rasgado nos joelhos, e uma camiseta velha do star wars.

- Oi.     Disse enquanto me aproximava, me sentando no balcão. - O cheiro está uma delícia.

- Espero que você esteja com fome, fiz carne assada com batatas e aspargos.

Meu estômago mas uma vez respondeu essa pergunta por mim, soltando um grunhido alto e longo, fazendo com que ele soltasse uma pequena gargalhada.

- Está quase pronto, aguente apenas mais um pouquinho.

- Posso ajudar em algo? Não consigo ficar parada.

- Quer me ajudar? Então se recupere rapidamente para que eu possa te comer enquanto ouço você gemer deliciosamente embaixo de mim.

Meu coração disparou e meu ventre se contraiu imediatamente, como se ele fosse me jogar no chão naquele exato momento e me fazer gozar loucamente, mas devido aos meus machucados, eu sabia que ele não faria algo assim tão cedo.

- Quer comer aqui na cozinha ou quer ir para a sala? Perguntou ele com os pratos na mão.

- Na sala, quero ver o que está passando na tv.

Nos sentamos no tapete cor creme que ficava estirado no meio da sala com nosso jantar servido em pratos brancos de porcelana, que segundo ele, foi presente da mãe quando disse que tinha finalmente comprado um apartamento.

- Hum, está gostoso. Foi sua mãe quem lhe ensinou a cozinhar?

- Minha avó. Eu fui morar com ela quando estava no colegial e ela vivia me dizendo que todo homem deveria aprender a se virar sozinho na cozinha, e eu acabei pegando gosto pela coisa.

- Sua avó está certíssima.

- Eu sei. E você sabe cozinhar?

- Está brincando? Sou a rainha do macarrão instantâneo.

- E você tem coragem de admitir isso? Sua mãe deve estar preocupada com sua saúde.

- Ela está ocupada demais com o marido numero três, Dean. Aquele traste sabe como fazer ela comer na mão dele.

- Foi por causa dele que você decidiu morar sozinha?

- Em parte. Já estava na hora de viver minha propria vida de adulta, mas admito que sempre quis ficar longe daquele infeliz.

- Entendo...

Devoramos o restante da nossa comida em silêncio e eu me aconcheguei em seu ombro enquanto assistiamos jogos mortais. Eu adorava estar na companhia dele mesmo que estivessemos em silêncio, sem fazer nada.
Depois de algumas horas assistindo, Bryan pegou o Notebook e o colocou no colo para responder alguns e-mails do trabalho, parecia tão à vontade e relaxado que eu não conseguia prestar atenção na tevê.

- A curiosidade matou o gato, sabia?  ele murmurou sem tirar os olhos da tela do laptop.

Mostrei a língua para ele.

- Está se insinuando sexualmente pra mim, senhorita Kaya?

- Como você consegue me ver enquanto está vidrado aí no computador?

Ele desviou sua atenção da tela. Seus olhos castanhos irradiavam poder e tesão.

- Vejo você o tempo todo, minha pequena. Desde que nos encontramos pela primeira vez.

- Estava pensando uma coisa já tem um tempo… porque você fez aquilo comigo? Você não pensou que eu poderia denunciar você facilmente?

- Eu sinceramente não sei o que me deu. Eu normalmente não tomo atitudes imprudentes como aquela, ainda mais no local de trabalho, mas desde que você colocou os pés naquele escritório tudo o que eu conseguia pensar era em sentir você. E o olhar lascivo que você me lançou no dia em que me viu batendo uma, destruiu qualquer autocontrole que eu tinha dentro de mim. Eu não consigo ter o controle sobre minhas ações quando estou com você. E isso me assusta.

Meu coração quase parou, e uma dor gostosa se espalhou por meu peito. Ele sabia mesmo como abalar minhas estruturas.

- Mas e você, porque não me parou quando teve a chance?

- Porque senti a mesma coisa por você, garotão.

 E talvez tivesse sentido mais, porque eu estava perdidamente apaixonada. Mas não disse isso em voz alta.


Notas Finais


Sei que faltou um sexo, mas com ela machucada não daria certo neh kkk
Vamos guardar os orgasmos para os proximos capitulos.
=*


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