História Mr. Perfect - Bryan - Game over bolas

Ela era incrível, mas havia momentos em que eu queria acorrentá-la para que ela parasse de fugir de mim. As mulheres com quem me envolvia vez ou outra vinham com esse joguinho para cima de mim, de se afastar brava com algo que eu tenha dito ou feito, esperando que eu fosse me incomodar e ir atrás. Irritantes. Todas elas. Eu sempre cortava contado depois disso e partia para a próxima. Mas com ela eu sempre ajo fora dos padrões.

Eu tentei fazê-la gozar apenas me olhando, mas parece que não foi o suficiente.

- Me toque…

Iimplorou ela com aqueles olhos brilhantes que expressavam o quanto ela me queria. Parecia que ela podia ver através de mim, e eu queria que ela visse.

- Não consegue gozar apenas me olhando?

Perguntei enquanto me limitava a  punhetar meu pau, imaginando como seria entrar naquele lugarzinho quente e úmido que  ela esfregava tão avidamente, que era guardado por aquelas coxas firmes, e que agora, estavam abertas me dando a visão dos meus sonhos mais pervos.

- Por favor… eu te quero tanto.

Adeus autocontrole. Eu estava desesperadamente tentando me segurar, mas cheguei ao meu limite. Preciso foder essa mulher.

E aqui estou eu, metendo loucamente na mulher com quem eu queria ser gentil, vendo-a se contorcer debaixo de mim enquanto meu pau entra e sai da sua bucetinha, cada vez mais fundo e mais forte, prolongando o orgasmo dela com meu polegar em seu clitóris. Ela jogava a cabeça para trás no travesseiro, arqueando os quadris, arranhando minhas costas, puxando-me para frente enquanto ela se mexia contra mim. Seus olhos estavam fechados com força, os lábios bem abertos e os cabelos espalhados para todos os lados do travesseiro. Nunca vi nada mais lindo em toda a minha vida. Ela se agarrava a mim como se pedisse que eu não parasse, coisa que eu não era capaz de fazer nem se quisesse.

Caralho! Como estava bom….

- Goze, minha pequena.

Ordenei a ela, querendo sentir a explosão de seu desejo por mim. Eu queria que ela se perdesse em mim da mesma forma que estava me perdendo nela. E foi exatamente o que ela fez quando me coloquei bem fundo em seu ventre. Ah... sim, assim mesmo, minha pequena.

Gemi forte quando seus músculos me apertaram com força, massageando meu pau de uma forma deliciosa. Eu estava perto, mas precisava fazê-la gozar mais uma vez.

- Mais, goze mais. Ordenei novamente, tentando esconder o quanto eu estava vulnerável.

Ela cravou ainda mais as unhas em mim, e com aquela dor e prazer que ela me proporcionava eu sabia que não aguentaria por muito mais tempo. Senti o orgasmo chegando pelas minhas veias, quente e frenético, seu rosto corado e cabelos úmidos de suor, o corpo macio e os olhos brilhantes e extasiados estavam sendo  demais para mim. Eu investi furiosamente até sentir que ela havia gozado novamente e então explodi toda minha frustração dentro dela.

- Você está bem?

Perguntei com medo de ter sido bruto demais e a ter machucado, mas ela sorriu satisfeita e me disse que estava bem. Aquele olhar, aquela ternura nos olhos, aquela boca, aquele sorriso...foi então que percebi pela primeira vez o que estava acontecendo comigo. Eu estava me apaixonando. E ter a consciência disso me tornou dependente dela.

Game over bolas.

(...)

Kaya caiu no sono assim que chegamos no apartamento, acho que suguei as energias dela.  Jane e eu ficamos conversando mais um pouco na sala discutindo o fato de eu tê-la deixado no carro sozinha num lugar que ela não conhecia, enquanto eu trepava com a minha namorada dramática.

- Ah! Antes que eu me esqueça, eu vim aqui hoje porque a Mãe queria que eu te convencesse a passar o final de semana lá em casa. Ela estava reclamando que faz muito tempo que não te vê e que está com saudades. O pai também está, mas ele demonstra daquele jeito contido dele.

- Hum..não sei se vai dar.

- Pare B, vai ser final de semana! Já faz tempo que você não dá as caras por lá, não custa nada.

- Não posso deixar a Kaya sozinha. Não depois do que ela passou por minha causa.

- Eu não peguei tão pesado assim, qual é.

- Não me refiro a briguinha de vocês, mas o acidente que ela sofreu recentemente.

- Eu queria mesmo saber, porque ela está daquele jeito?

- Uma filha da puta que trabalhava lá no prédio inventou de jogá-la escada abaixo.

- Minha nossa, e porquê isso?

- Por minha causa.

- Uma de suas vadias?

- Não, mas ela era obcecada por mim ou algo assim.

- Entendi. Bom, se o problema é deixá-la sozinha, porque você não a leva junto? Certeza que todos ficariam surpresos.

- Sim.

Não pude evitar um sorriso ao imaginar a cara dos meus pais ao me ver chegar acompanhado, acho que nunca levei uma namorada em casa depois dos meus 18 anos.

- Vai ser estranho.  Confessei.

- Vai ser divertido, já pensou na reação dos nossos pais ao ver você chegando com sua namorada zumbi? Podemos dizer que ela foi atropelada por um caminhão enquanto salvava um esquilo. Vai ser épico.

Nós dois gargalhamos.

- Certo, amanhã de manhã eu falo com ela.

- Ok, vou descansar agora. E por favor, sem mais sexo durante a noite. Não quero ficar ainda mais traumatizada.

- Não posso prometer isso.  Minha namorada é insaciável, principalmente no meio da noite. Respondi provocando.

- Ugh! Vou ter pesadelos. Disse ela se levantando e indo para o quarto de hóspedes enquanto tapava os ouvidos.

Assim que entrei no quarto vi minha pequena abraçada ao meu travesseiro, ela era astuta ao ponto de roubar pedacinhos do meu coração até enquanto dormia. Tirei o travesseiro delicadamente e tomei meu lugar ao seu lado, ela envolveu os braços em mim e descansou a cabeça em meu peito.

- Eu te amo…

Meu corpo todo se enrijeceu e uma descarga de adrenalina tomou conta de mim. Será que ela estava acordada? Olhei em seu rosto e vi que ela ainda estava dormindo tranquilamente. Eu não sabia que o impacto dessas três palavras poderiam ser tão grandes.

- Da próxima vez me diga isso quando estiver acordada. Sussurrei baixinho enquanto afagava seus cabelos e caia no sono.