História Mr. Perfect - Sr. e Sra. Ross - Pt 2

Kaya narrando

Em seus olhos eu pude ver que ele reviveu algumas memórias no momento em que entramos naquele quarto. Um certo ciúme me bateu ao imaginar quantas garotas ele havia feito gemer naquela cama, e que toda vez que ele olhava para ela, ele lembrava de cada uma delas. Então eu decidi partir para cima, ignorei a tentativa que ele fez em se fazer de inocente, pois seus olhos estavam escuros e faiscantes, como sempre ficavam quando ele estava com tesão.

- Kaya… Ele disse ao fechar os olhos e soltar um grunhido quando segurei o seu pau. - realmente não temos tempo. Ele disse entre dentes.

E então eu parei. Olhei em seus olhos e vi que ele me queria, queria que eu continuasse.

- Vou ser rápida.

Disse sorrindo, enquanto envolvia seu pau cheio de veias com meus lábios. Eu o suguei, saboreei, percorri a extensão de seu comprimento com a língua, chupei com vontade e acariciei suas bolas, e então, ele moveu o quadril com força, cravando seu pau no fundo da minha garganta enquanto gozava forte.

Bryan permaneceu parado na parede durante um minuto silencioso e então abriu os olhos, me encarando como se tivesse recobrado a razão.

- Uau. Ele sussurrou - Você notou que a porta não estava fechada totalmente? Ele perguntou ao arquear uma sobrancelha.

Cacete! Eu não tinha notado isso. Eu estava ali, de joelhos, pagando um boquete para ele e nem tinha conferido se a merda da porta estava fechada.

- Desculpe… Eu sussurrei ao abaixar a cabeça e cobrir o rosto com as mãos.

- Isso deixou mais excitante. Disse ele ao sorrir e estender a mão para que eu me levantasse. - Vamos descer antes que eles sintam nossa falta.

Ele segurou minha mão e então começamos a descer as escadas, assim que pisamos no último degrau, ouvimos a doce risada de Helena misturada com a voz tímida de David, que cantarolava gentilmente.

Bryan sorriu e então levou um dedo nos lábios, pedindo que eu fizesse silêncio, eu fiz um gesto de positivo com a cabeça e então passamos pelo corredor silenciosamente.

Quando chegamos na cozinha, David estava com uma mão na cintura de sua mulher e a outra estava segurando seu pulso, já que ela estava segurando uma colher de pau. Ele a conduzia a passos lentos enquanto cantava olhando em seus olhos.

I've got sunshine

(Eu tenho o brilho do sol)

On a cloudy day

(Num dia nublado)

When it's cold outside

(Quando está frio lá fora)

I've got the month of may

(Eu tenho o mês de maio)

Well, I guess you'll say

(Bem, acho que você vai dizer)

What can make me feel this way?

(O que pode me fazer sentir desse jeito?)

My girl

(Minha garota.)

Talkin' 'bout my girl, my girl

(Estou falando da minha garota, minha garota)

Jane estava sentada na mesa atrás deles, e viu quando chegamos na cozinha, mas ela continuou a observar sorridente aquela interação carinhosa dos pais. Quando o casal fez um giro e nossos olhos se encontraram, David ficou vermelho e começou a tossir um pouco, enquanto soltava a esposa.

- Ah, vocês estão aí. Disse ele recuperando a compostura. - Querem uma taça de vinho antes do almoço? Sugeriu ele apontando para uma garrafa de vinho tinto que já estava aberta em cima do balcão.

- Claro. Disse Bryan abrindo o armário e retirando duas taças.

Nos sentamos ao lado de Jane e ficamos conversando bobagens, enquanto Helena finalizava o salmão.

Nosso almoço foi Salmão ao shoyu e gergelim com legumes salteados. Preciso dizer que estava fantástico?

Durante o almoço, Helena dizia coisas como  “ Nove meses carregando pra ele sair a cara do pai”, “ você precisa vir para a festa de natal, assamos um peru enorme” e “ Precisamos combinar uma viagem em família”.

Hora ou outra David tentava contar uma piada que tinha ouvido no trabalho, mas ele contava de uma maneira tão dura e sem jeito que todos rimos do seu esforço, e não da piada.

- O almoço estava uma delícia.  Disse a Helena.

- Obrigada querida, fico feliz que tenha gostado. Respondeu ela com um sorriso.

Depois do almoço, Bryan e eu nos oferecemos para lavar a louça enquanto os outros relaxavam na sala de estar. Ele estalou a guardanapo em mim, e eu joguei espuma nele algumas vezes enquanto enxaguava a louça. Ele estava prestes a se inclinar e beijar meu cabelo quando Helena apareceu para pegar outra taça de vinho. Bryan congelou no lugar e então voltou a secar a louça, meio sem jeito.

Helena se dirigiu ao meu lado e sussurrou no meu ouvido : - A muito tempo eu não via meu filho feliz assim, obrigada.

Eu olhei em seus olhos e vi um amor indescritível, tudo o que eu pude fazer foi sorrir em resposta. Ela pegou a garrafa de vinho e voltou para sala.

- O que ela disse? Bryan perguntou ao notar que eu estava quieta.

- Ela só… me agradeceu. E então eu comecei a chorar baixinho.

- Boba. Ele disse ao me envolver em seus braços.

Bryan narrando

Estávamos sozinhos na cozinha, podíamos ouvir a conversa na sala, e tudo que eu queria era agarrá-la e beijá-la. Não apenas pelo sexo, mas eu não sei demonstrar de outra forma o quanto eu preciso dela.

- O que ela disse? Perguntei ao notá-la de cabeça baixa e quieta, depois de ter ouvido algo que minha mãe disse.

- Ela só...me agradeceu.

E então ela começou a chorar, mas não pareciam lágrimas de tristeza ou dor, pareciam mais lágrimas de alívio.

- Boba. Eu a envolvi em meus braços e afaguei seus cabelos até que ela se acalmasse.

- Desculpe, é que seus pais foram tão carinhosos comigo, tão amorosos, que eu não aguentei.

- Não tem com o que se desculpar. Agora vamos nos juntar a eles.

- Certo.

Nós conversamos por mais algumas horas, depois levei Kaya para dar uma volta no bairro. Nos sentamos em um parque e ficamos curtindo a presença um do outro enquanto o céu escurecia. Quando voltamos para casa todos estavam decidindo qual sabor de pizza pedir para o jantar.

- Que bom que vocês chegaram! Qual sabor vocês preferem? Perguntou minha mãe, tomando o cardápio da mão do meu pai e entregando para a Kaya.

Ela me olhou nos olhos e então sorriu diabolicamente.

- Quatro queijos.

A minha pequena, a noite promete.