1. Spirit Fanfics >
  2. Mr. Perfect >
  3. Bryan - Balada

História Mr. Perfect - Bryan - Balada


Escrita por: Fabihsan

Notas do Autor


Olá meus amores! Queria agradecer o apoio de vocês nos comentários do cap. anterior, e dizer que eu sou muito grata por tê-los comigo. s2
Espero que gostem do cap de hj tbm ^^
Boa leitura =3

Capítulo 26 - Bryan - Balada


Fanfic / Fanfiction Mr. Perfect - Bryan - Balada

 

 

Ontem tudo estava perfeito, eu ouvia sua voz,  a observava desfilar de toalha pelo quarto, pentear os cabelos, vestir sua lingerie e se deitar ao meu lado. Hoje está tudo uma completa merda. Desde que a levei para casa não consigo me concentrar em nada, fiquei trocando de canais sem mesmo notar qual era a programação, tudo que eu conseguia pensar era nela e na tal noite das garotas.

Calma Ross, não seja tão descontrolado.

Ajeitando-me no sofá, passei o polegar na tela do celular, ligando o pela milésima vez no dia.

Nada. Nem sequer uma mensagem.

- Droga. Melhor eu sair.

Acendi o celular mas uma vez e liguei para a única pessoa que aguentaria meu atual mau humor. Mark.

- Alô?

- Sou eu.

- Bruce wayne?

- Muito engraçado.

- Desculpe, mas não tinha como eu perder essa. Mas então, a quê devo a honra do telefonema?

- Preciso sair para me distrair.

- Coração partido?

- Isso não tem nada a ver com mulher, Reis. Apenas não quero ficar trancado dentro de casa no fim de semana.

- Sei.

- Quer sair ou não? Falei já impaciente.

- Claro. Me encontre no Benni’s.

Benni’s era um restaurante tipicamente masculino, com um visual rústico, paredes e mesas de madeira, decoradas com alvos de dardos. Havia também pinturas de pin ups espalhadas pelo salão, mesas de bilhar no canto, um bar munido de bebidas fortes e uma comida deliciosa. Descobrimos esse santuário da testosterona na época da faculdade e  o frequentamos até hoje.

- Certo, estou a caminho.

Quando cheguei ao restaurante, Mark já estava instalado em sua mesa e já se servia de uma dose de whisk.

- Parece que você já está acomodado por aqui, isso que é não perder tempo.

- Você me conhece. Diz ele sorrindo. - E então, qual o real motivo desse convite?

- Nenhum.

- Nem mesmo aquela mulher linda com quem você anda se encontrando? Diz ele serrando os olhos.

( suspiro)

- Vamos la Ross, ela também trabalha no prédio. Para eu descobrir seria questão de tempo, desembucha.

- Estamos num relacionamento.

- ho, ho, ho! Alguém finalmente te colocou no cabresto?

- Cale a boca. Disse fazendo um sorriso torto.

- Falando sério Bryan, fico feliz que você finalmente tenha encontrado alguém.

- Eu também. Respondi sincero.

- Mas porque ela te deixou sozinho num final de semana? Já levou um pé na bunda?

- Noite das garotas.

- Hum, agora entendo seu mau humor meu amigo. Aqui, vamos beber.

 

(...)

 

- Você é um péssimo companheiro de almoço, Ross – Mark esticou o braço e pegou uma batata frita do meu prato.

- Hum?

Murmurei, com os olhos ainda fixados no celular, tomando cuidado para manter uma expressão neutra enquanto tentava contatar Jane, para saber o que elas estavam planejando para a noite. Se tem uma coisa que aprendi é que você nunca, nunca mostra suas cartas, mesmo quando está segurando a pior mão possível. Ou no caso,  um celular, mostrando o quão desesperado você está para descobrir os planos de sua namorada.

- Seja lá o que estiver olhando nesse celular, obviamente é muito melhor do que me ouvir falar sobre futebol.

Se ele soubesse...

- Estou dando uma olhada nos meus emails – eu disse, balançando um pouco a cabeça. Quase soltei um suspiro quando guardei o celular no bolso. - Só coisa chata.

Mark tomou o resto de sua bebida e riu.

- Eu te odeio por você mentir tão bem. Se não fôssemos amigos desde a faculdade, eu poderia até ter acreditado nisso. Ele roubou mas uma batata e então continuou - Acho que você está vendo pornografia no seu celular.

Eu o ignorei e tomei um longo gole da minha cerveja.

- xvideos? Ele perguntou, claramente se divertindo muito.

- Não sou um  tarado, Mark.

Ele abriu um sorriso malicioso.

- Certo, mas você está falando com o cara que presenciou quando você pegou três mulheres numa única noite, quase ao mesmo tempo.

Eu tive que rir. O cretino sabia dos meus podres como ninguém.

- Não faço mais isso.

- Sorte a minha, agora é só esperar que as mulheres me notem e caiam no meu colo. Ele ri.

- Boa sorte. Disse voltando minha atenção para o meu prato.

 

Cheguei em casa por volta de 18:30 . Passar a tarde com Mark foi relaxante, já tinha até desistido de tentar descobrir o paradeiro das garotas, quando meu celular vibra avisando que chegou uma mensagem.

- Deve ser aquele idiota. Murmurei.

Eu resisti a vontade de ler aquela maldita mensagem, simplesmente atirei o celular no sofá e fui tomar uma ducha. Quando passei pela sala, ainda com a toalha na cintura, eu peguei o celular e olhei a mensagem.

Era uma mensagem da Jane, contendo apenas uma palavra: Balada.

Puta que pariu.

Meu sangue ferveu só de imaginar a quantidade de homens que tentariam chegar perto da minha mulher, quantos tentariam passar a mão nela fingindo inocência, ou até mesmo a agarrando a força. Sei disso porque eu era um desses cretinos.

- Nem fodendo eu vou ficar aqui sentado.

Me arrumei rápido e mandei uma mensagem para Mark, que em menos de um minuto respondeu : Não vá sozinho, chego ai em cinco minutos.

Como prometido, dentro de cinco minutos a campainha toca, e Mark entra feito um furacão no meu apartamento.

- Em que balada elas estão?

- Não faço ideia. respondi passando as mãos sobre os cabelos e andando de um lado para o outro, quase cavando um buraco no piso.

- Calma Ross, tentou falar com ela?

- Eu não posso.

- Porque não? Pergunta ele meio confuso.

- Ela já tem uma das minhas bolas em sua mão, então ao menos me deixe ficar com a outra.

Ele jogou a cabeça para trás e começou a rir sem parar, ao ponto de formar lágrima no canto dos olhos. Eu sabia que estava sendo ridículo, e eu confiava nela, mas eu realmente precisava ter certeza de que ficaria tudo bem.

- Você realmente mudou. Disse ele finalmente parando de rir.

Limpei meu queixo e fechei os olhos, sentindo meu peito queimar.

- Sorte sua que esse seu amigo conhece muitas pessoas. - Disse ele ao colocar o braço sobre meus ombros - Só preciso dar alguns telefonemas.

Cerca de 20 minutos e umas 30 ligações depois, Mark sorriu, fazendo sinal de positivo enquanto falava com alguém no celular.

- Sua garota colocou o nome na lista do Palace club. Disse ele ao tomar as chaves do carro da minha mão. - Nem pense em dirigir, vamos no meu carro.

- Eu agradeço o que você fez, mas eu posso me cuidar sozinho.

- Está brincando? Eu não perderia isso por nada. Disse ele com um sorriso maldoso no rosto. - E você precisa que alguém te impeça de fazer besteira. Vamos.

Mark pegou seu carro e levou  cerca de 20 minutos para que chegássemos na boate. Já da calçada era possível ouvir a música alta e pulsante que vinha de dentro daquele lugar. Quando passamos pela recepcionista, meus olhos iniciaram a busca. Era difícil reconhecer qualquer rosto naquele mar de pessoas, mas eu tinha certeza que se ela estivesse por perto eu seria atraído imediatamente.

Eu me esgueirei naquele mar de braços e pernas e me recostei no bar.

- O que vai querer amigo? Pergunta o Barman

- Black label.

- Dois. Disse Mark, se apoiando ao meu lado. - E então, qual é o plano?

- Não sei, apenas preciso vê-la.

- Você tem certeza que ela já não tem suas duas bolas?

- Eu espero que não. Sorri.

Foi então que eu senti aquela energia familiar, e meu corpo todo respondeu aquele chamado. Era ela. O efeito dessa percepção foi mais potente do que o álcool, aqueceu cada centímetro da minha pele, queimou o meu peito e continuou descendo, passando pelas minhas costelas e se concentrando na minha virilha. Um caminho começou a se abrir na pista de dança e eu me virei, encostei minhas costas no balcão e fiquei segurando meu copo. Tomei um gole e fechei meus olhos lentamente. Quando os abri, lá estava ela, debaixo das luzes, dançando num vestido curtinho, rodeada por  homens que desejavam lhe devorar.

Merda.

- Ela é muito sexy. Disse Mark, me dando um tapinha nos ombros. - E parece que está se divertindo.

- Sim. Respondi seco.

De repente  dois homens, que seguravam um drink colorido nas mãos, entraram no meu campo de visão. Eles babavam a cada vez que o vestido subia pelas coxas dela.

Filhos da puta.

Assim que um deles fez que iria na direção dela, eu o agarrei pelo braço e lancei o olhar mas cheio de ódio que alguém poderia dar.

- Nem pense em chegar perto da minha garota, ou eu acabo com você.

- Des-desculpa cara! Eu não sabia que ela estava acompanhada!

- Pega leve Ross,  creio que os senhores aqui já entenderam o recado. Disse Mark, soltando minha mão e lançando um olhar igualmente ameaçador aos dois.

- Vamos sair daqui. Disse o primeiro homem, adentrando com o amigo novamente no meio da multidão.

- Você precisa se controlar cara.

- Eu sei, mas com esse monte de homem a rodeando fica difícil manter o controle.

- Olhe para ela, se divertindo com as amigas, não está nem olhando ao redor. Relaxa.

Eu novamente fixei meu olhar nela, e foi nesse momento que a mulher de cabelos curtos que estava com ela me encarou, e então gritou  alguma coisa em seu ouvido. Ela deu de ombros e pareceu ignorar e então voltou a dançar, a mulher de cabelos curtos se afastou do centro da pista e começou a caminhar na nossa direção. Quando olhei de volta em seu rosto, vi que seus olhos brilhavam de felicidade. Mas honestamente falando, aquela mulher tinha os maiores olhos que já vi. Se fossem um pouco maiores, ela seria uma lêmure.

Ela agarrou meu braço e me puxou para baixo para poder gritar no meu ouvido.

- Desculpa, mas ela é comprometida e morta de amores pelo homem dela. Nem perca seu tempo tentando!

- Mesmo? É uma pena. Disse Mark, nos interrompendo. - E onde está o sortudo ?

- Deve estar em casa, chorando sozinho enquanto bate uma. Diz a lêmure dando de ombros.

- Interessante. Respondeu ele, tentando conter o riso.

- Não achei nada engraçado. Respondi franzindo o cenho.

- Bom, já está avisado. Até mais rapazes.

Ela se afastou e foi rebolando em direção ao barman, no outro lado do bar.

- Ela quase acertou. Disse Mark me provocando.

- Não comece Mark.

- Certo. Disse ele virando o restante de sua bebida. - Você pretende montar guarda aqui a noite toda?

- Não. Não quero estragar a noite dela.

- Foi o que pensei. Ele se inclinou para frente e sorriu - Vamos?

- Sim.

Saímos da boate do mesmo modo que entramos, calados. A viagem de volta não foi diferente,  silenciosa até então, com exceção do barulho do motor e a voz do vocalista do the Police cantando  Every breath you take, que eu acredito que tenha sido colocada de propósito.

- Você é um babaca.

- E você um stalker.   Diz ele vitorioso, sabendo que eu não poderia discordar, não depois dessa noite.

Assim que entrei em meu apartamento desabei no sofá, com a certeza de que não conseguiria dormir tão cedo naquela noite.

- Kaya, kaya… acho bom você estar preparada para o domingo.

Depois de algumas horas olhando para o teto, e graças ao alcool no meu organismo, eu finalmente senti o sono vir, e acabei  dormindo.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...