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História Mudança de Hábito - Percy


Escrita por: CrisdeLeao

Notas do Autor


Oi pessoal. Como a Fic está adiantada vou passar a postar às terças também. Então, o capítulo de hoje.

Foto da capa Will e Puxão

Capítulo 5 - Percy


Fanfic / Fanfiction Mudança de Hábito - Percy

Percy voltava com Alyss para a cabana quando foram abordados por um mensageiro do barão.

- Com licença, o barão pede a sua presença no castelo – disse o rapaz.

- Obrigado – agradece o arqueiro. – Parece que o nosso almoço vai ter que esperar.

- Infelizmente – disse a moça se conformando.

- Vamos – disse ele trotando na frente.

Chegando ao castelo Percy e Alyss foram conduzidos ao escritório do barão. Halt, Lady Pauline e Crowley estavam presentes, além do barão.

- Ah, Will que bom que veio – disse o barão.

- Mandou me chamar, aqui estou – disse ele.

- Desculpe atrapalhar o dia de vocês, mas temos algo importante a tratar – disse o barão meio sem graça. – Crowley?

- Recebemos informações de que alguns aldeões avistaram uma criatura estranha rondando a aldeia. Eles não souberam dizer o que era exatamente.

- Quando isso aconteceu? – perguntou Percy.

- Há duas noites – informou Crowley. – Um aldeão que viu a criatura ontem disse que alguns animais sumiram.

- Humm. Provavelmente ela estava com fome – disse Percy. – Mais alguma coisa?

- Não, mas os aldeões estão com medo, pois seus animais estão sumindo e por isso pediram providências – disse Crowley.

- Por isso o chamamos Will – disse o barão. – Como você é o responsável pelo feudo, quero que você investigue. Pode não ser uma criatura perigosa, até agora não atacou ninguém, mas é melhor prevenir.

- Tudo bem. Vou fazer isso hoje mesmo – disse ele prontamente.

- Obrigado Will – disse o barão.

Will se despede de Alyss e segue para a sua cabana juntamente com Halt. Ambos chegam e Halt vai logo falando:

- O que você acha disso?

- Pode ser que seja um lobo desgarrado. De qualquer modo vou tentar falar com o aldeão que o viu pela última vez.

- Você pode começar por aí, seja cauteloso, os aldeões são supersticiosos com relação a nós arqueiros.

- Eu sei. Vou fazer o possível para não impor a minha presença mais do que o necessário.

- Boa sorte rapaz.

Depois que Halt vai embora Percy se prepara para partir, mas antes uma aparição cor de rosa surge bem em cima de sua cama.

- Olá querido, como está se sentindo? – pergunta a deusa sorrindo.

Percy se vira e encara a deusa.

- Digamos que eu estou me adaptando – ele responde.

- Oh, então você está gostando daqui! – disse ela se ajeitando.

- Até que não é ruim. Ar puro, sem poluição, barulho, sem monstros tentando me caçar – disse ele com um ar pensativo – É eu estou gostando.

- Oh, que bom! – disse ela batendo palmas. – Você vai ver o quão interessante é a vida desse rapaz.

- Mal posso esperar - disse ele irônico. – A propósito, vou poder usar meus poderes aqui?

- Bem, isso eu não sei – disse ela. – Você já experimentou usá-los?

- Ainda não, mas vou tentar depois. Agora preciso ir, tenho uma missão – disse ele se dirigindo à porta.

- Até depois – disse a deusa desaparecendo.

Percy sai da cabana e se dirige até Puxão. Ele coloca seus apetrechos na parte traseira da sela e então monta.

- Vamos lá Puxão, temos que investigar um mistério – disse ele para o cavalo.

Um mistério? Parece interessante – respondeu.

- Vamos saber já, já – disse Percy dando o comando para o cavalo andar. – Vamos garota – ele diz para a cadela que avança ao lado deles.

Percy chega à aldeia e é observado pelos aldeões. Eles o olham com certa cautela, pois se diziam dos arqueiros que usavam magia negra por isso o medo e a supertição das pessoas. Mas nem todos acreditavam nisso, pois sabiam que os arqueiros eram pessoas muito hábeis e eram muito estimados pelo rei. O fato de um arqueiro ter aparecido por ali indicava que poderia ser por causa da criatura misteriosa que rondava a aldeia há alguns dias.

Enquanto Percy se aproximava um homem alto usando um chapéu enorme se aproxima e retira o chapéu em respeito ao visitante.

- Boa tarde! – ele cumprimenta.

- Boa tarde – diz Percy. – Vim a mando do barão.

- Oh sim, estávamos esperando – disse o homem.

- Eu gostaria de falar com o aldeão que viu a criatura pela última vez – disse Percy se dirigindo ao homem.

- Er... fui eu senhor – disse ele.

- Podemos conversar em algum outro lugar? – Percy perguntou, pois os outros pararam seus afazeres para olharem o visitante.

- Claro, venha por aqui – disse o homem conduzindo Percy para perto dos estábulos. Percy desmonta e deixa Puxão solto enquanto Ebony o acompanhava.

- Pode me dizer o que exatamente aconteceu? – ele pergunta.

- Bem, eu saí da minha cabana para ver o que estava acontecendo no curral das ovelhas, pois os animais berravam muito – narrou. – E quando cheguei vi uma sombra enorme que se afastou muito rápido.

- Conseguiu ver o que era? – perguntou.

- Não muito, pois estava muito escuro – disse hesitante. – A única coisa que consegui ver foi uma garra.

- Uma garra – disse Percy pensativo. – Levou algum animal?

- Sim, um cordeiro de dois meses – disse o homem triste. – Aquele foi o primeiro cordeiro que nasceu em meses. Seja como for essa coisa está dando prejuízo.

- Pode me levar até o local?

- Sim, por aqui, por favor – o homem leva Percy até o curral onde a tal criatura apareceu. – Aí está. Como pode ver uma parte da cerca está quebrada.

Percy se aproxima e examina a cerca. Ele vê que a madeira além de quebrada estava arranhada. Garras – pensa. Ele examina o chão perto da cerca e nota marcas de pegadas. Eram marcas estranhas. Não eram de lobo, pois eram grandes demais e ainda por cima o tal animal anda sobre duas patas e não quatro.

Ele olha a direção em que as marcas vão e as segue até uma parte do campo em que entra na mata e então o rastro desaparece. No entanto, ele nota marcas de sangue em algumas folhas, provavelmente do cordeiro, havia também alguns tufos de lã espalhados isso significava que ele deve ter se alimentado ali por perto.

Percy olha ao redor e não há outros sinais ele então decide voltar para junto do homem que ainda estava parado no mesmo lugar.

- Descobriu alguma coisa? – o homem pergunta ansioso.

- Sim, encontrei um rastro que entra mata adentro – disse ele não mencionando o sangue e os tufos de lã. – Vou seguir essa pista e vê até onde vai. Se tiver sorte encontrarei a criatura.

- Que Deus esteja com você rapaz – disse o homem.

- Obrigado. Talvez eu vá precisar da ajuda dele – disse num tom condescendente.

Os dois se dirigem até onde estava Puxão. Ele monta e segue caminho.


Notas Finais


Até o próximo.


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