Foi embora um tempo depois. Fui para a piscina e tomei um banho quando ele apareceu.
- oi. – falou deitado na minha cama. Sorri secando o cabelo em uma toalha. Engatinhei até ele. Montei nele.
- boa noite. – falei. O beijei rapidamente. Segurou meu quadril me olhando.
- quente... – comentou sobre mim. Sorrimos sabendo que isso é uma raridade.
Deixei a toalha de lado e o beijei de verdade. Deitou o corpo sobre o meu me virando contra a cama e me fazendo sentir que me deseja. Parou sorrindo.
- melhor secar o cabelo... pode ficar resfriada. – falou. O empurrei e me sentei saí andando para o banheiro.
- pode deixar... não vou mais forçar a barra. – avisei. Liguei o secador e comecei a secar o cabelo. Me observava pelo espelho atrás de mim.
- forçar a barra? – perguntou puxando o secador da tomada. Concordei.
- é... não vou mais tentar nada... parece que pra você é mais fácil transar com Rachel, Gabriela, Luciana... e todas essas porradas de mulher do que comigo... – falei. Me analisou. Comecei a corar. Se aproximou.
- mas realmente é... – falou. Olhei em seus olhos e concordei.
- entendi... – falei triste e liguei o secador. Continuei o que estava fazendo. Desligou novamente.
- não... não entendeu... – falou. – com elas são mais fáceis porque não as amo. Elas não significam nada pra mim, já você é uma coisa completamente diferente... – falou. Concordei.
- tem razão... eu sou uma bosta de pessoa, não me deseja... pode falar a verdade! – falei irritada comigo mesmo por estar naquele assunto. Sorriu e colou o corpo no meu beijando minha nuca e segurando meu quadril.
- eu te desejo o tempo todo, não repita essa frase... – falou. Me virei pra ele.
- então por quê? – perguntei. – eu já falei que por mim tudo bem, me sinto a vontade com você... e você ainda me evita. – falei. Olhou em meus olhos.
- eu não te evito, só tenho receio de te magoar, te forçar, te usar... – falou. Nos encaramos.
- péssima desculpa. – falei. Se afastou.
- ok... já que não acredita em mim... podemos fazer isso agora... – falou logo tirando a camisa. Corei assistindo. – já estou duro por você mesmo... – falou. O encarei.
- não! Não é assim... – falei. Me encarou parando de tirar a roupa.
- viu...? fica assustada na hora H... não vou arriscar o que temos porquê você acha que consegue mas ainda não consegue nem me olhar... – falou e saiu do banheiro. Sequei meu cabelo me odiando por corar.
Voltei para a cama, ele estava lá no celular.
- desculpa. – falei me sentando ao seu lado. Me encarou e me beijou.
- só entenda que não é por falta de amor... e sim por excesso dele... – falou olhando em meus olhos. O beijei com intensidade.
- tudo bem... – falei meia triste comigo mesma.
Ele me ama tanto que tem medo de me tocar... medo de me assustar... isso é lindo. O abracei.
- vem, vamos dormir que amanhã temos aula. – falou. Nos deitamos.
De manhã ele não estava lá, me arrumei e fui para a escola. Ele faltou. Em uma conversa com Monica ela me lembrou do aniversário deles que seria daqui algumas semanas. Propus uma festa surpresa, ela concordou.
Mais tarde passei na casa dele e ele que me atendeu.
- oi. – falei. Me beijou.
- oi. – falou. Entrei. Carlos estava deitado no sofá, nem me olhou, sua namorada estava ao seu lado e me encarou com um fogo nos olhos. Fábio subiu para seu quarto. Entramos.
- por que não foi pra escola mocinho...? – perguntei.
- tive que resolver algumas coisas do meu passaporte, já está todo carimbado... – falou. O encarei.
- nossa, que rico... – falei. Negou.
- trabalhador... – corrigiu. Sorri. – vou tomar um banho e podemos ir almoçar... pode ser? – perguntou. Concordei.
- beleza, espero... – falei. Assim que escutei a porta batendo comecei a fuçar suas coisas, a procura de alguma lista de festa... nada. Até que achei uma. Enfiei na bolsa e a porta abriu... nem acreditei que fiquei 20 minutos para achar aquilo. Apareceu de cueca, observei o conjunto da obra... que espetáculo...
Saímos para almoçar e voltamos para sua casa... é um dia frio então ficamos assistindo série durante a tarde. Quando estava indo embora, escutei o riso de Carlos e da namorada na sala. Devagar entrei no quarto dele a procura de uma lista de convidados também. Achei três. Enfiei tudo na bolsa e saí devagar. Dei de cara com ele sério parado na porta.
- o que faz no meu quarto...? – perguntou sério. Corei.
- eu estava indo embora e resolvi passar pra falar com você, mas como todos podemos perceber... você não estava aqui... – falei.
- está ai por mais de 5 minutos... – falou.
- te esperando... sabia que Rachel... ou melhor, sua namorada está ai e não queria interromper, ouvi ela se despedindo e esperei você aqui, mas enfim... esquece. – falei e saí andando. Me puxou de volta.
- ok, estou aqui agora... então pode falar... – falou perto do meu ouvido.
- ah, eu queria agradecer por ter me contado a verdade sobre Fabio e Gabriela... foi crucial para me fazer voltar com ele... – falei. Me encarou e se afastou.
- claro, de nada... espero que sejam felizes para sempre... – falou sarcástico.
- o mesmo para o seu namoro... – falei falsa. Me encarou. Saí andando.
Cheguei em casa e descolei um método para minha porta da varanda parar fechada... pedaços de madeira... coloquei confiante de que ninguém invadiria aqui. E tranquei a porta do quarto.
Comparei as listas e quando Monica chegou na minha casa me ajudou. Mais de 1000 pessoas em comum. Filtramos para dar 400. Procuramos algum profissional em evento. E optamos pela prima de Monica.
Amanhã iremos até o escritório dela.
Monica foi embora e dei de cara com Fábio no meu quarto segurando as madeiras da varanda nas mãos.
- seria uma ótima idéia... pena que nada me segura... – falou. Sorri e peguei de sua mão.
- tentei... – falei. Me beijou.
- o que Monica veio fazer...? – perguntou.
- trabalho... de biologia... – falei. Concordou.
- podemos ir jantar? – perguntou. Concordei.
- só vou tomar um banho e poderemos ir. – falei. Concordou.
No restaurante, demoramos para sair de lá porquê ficamos conversando mais do que comemos.
Dormi na casa dele e saí antes dele acordar para me arrumar para ir para a escola.
Estava conversando com Monica sobre a festa quando ele chegou.
- oi. – falou. Me deu um beijo e outro em Monica. – e o trabalho...? – perguntou para Monica.
- que trabalho? – ela perguntou. Ele riu.
- o que fez na casa da Elisa ontem... – falou a olhei com aquele de... ENTRA NA MENTIRA. Ela entendeu.
- ah... aquele... de boas... – falou. Sem se importar. Ele concordou. O sinal tocou, fomos para a sala.
Saí para o banheiro na ultima aula. Ele estava no corredor. Sorriu ao me ver... chegou em mim e nos enfiou na sala da limpeza...
- que isso?! – perguntei. Me beijou logo com um fogo que não sabia que sentia. Pulei em seu quadril e derrubamos um balde barulhento.
- shh... – falou em meus lábios. Concordei e voltei a beija-lo.
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