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História Mudança de planos - 44- professor


Escrita por: victoriabiazin

Notas do Autor


Mais um rapidão... Beijos, o que acharam ?

Capítulo 44 - 44- professor


Fanfic / Fanfiction Mudança de planos - 44- professor

- Não entra nisso OK Monica?- pedi.
- mas Elisa...
- é sério Monica.- falei desligando. Encarei a parede. O que eu faço ?
Tomei café sozinha, fui correr e encontrei Guilherme.
- oi.- falou se aproximando.
- oi.- falei me alongando.
- eu... Desculpa, mas eu estava no banco do canteiro e ouvi tudo ontem...- falou se sentindo mal.
- acho que todo mundo ouviu na verdade.- falei triste. Parei de me alongar e me joguei na calçada. Se sentou ao meu lado.
- sei que não somos amigos, nem nos conhecemos direito, mas está tão triste... Quer desabafar ? É mais fácil com um desconhecido...- falou. O olhei e sorri.
- posso mesmo ?- perguntei. Concordou.- então vamos caminhando...- falei levantando. Se levantou, fomos andando.
Contei para ele, sobre tudo e ele realmente me ajudou. Mas eu ainda não consigo olhar para Fábio.
Falando nele, ele estava vindo na nossa direção. Mudei o caminho. Ele pareceu incomodado ao me ver com Guilherme, mas eu vi ele na cama com outra... Acho que isso é bem pior.
Voltei pra casa, me joguei no sofá.
- por que tem que ser tão complicado ?- me perguntei.
- porque você complica.- falou Fábio. Pulei do sofá. Ele estava sentado no degrau da escada.
- Fábio ?- perguntei com o coração batendo forte.- o que está fazendo aqui ?- perguntei.
- estou tentando conversar... Segui o que me sugeriram, te dei tempo pra pensar direito e vim agora pedir desculpa novamente.- falou olhei em seus olhos, me levantei e fugi para a cozinha, me seguiu, bebi água.- Elisa...
- olha Fábio... Eu tenho todo o direito de ficar com raiva, você sabe disso, e eu não vou te desculpar se aqui dentro...- apontei para meu peito.- eu não te desculpei.- falei. Ficamos nos encaramos.
- quer me castigar... Entendi.- falou. O olhei sem entender.
- o que ? Te castigar ? Claro que não...- falei
- e o que está fazendo com Guilherme tão próximo? Quer me causar ciúmes? Saiba que tá dando certo! Eu odiei ver aquilo.- falou irritado.
- eu não quero causar nada em ninguém! Conheci Guilherme melhor ontem, enquanto você me deixava lá sozinha pra se pegar com a loira. Ele, Leandro, Leo, Monica e até um outro cara acho que Marcus, me fizeram a companhia, algo que você deveria estar fazendo.- falei irritada. Olhou em meus olhos.
- eu...- desistiu de falar. Me encarou.- quer pegar ele, pega, se tiver que fazer isso pra me desculpar, faça...- falou. Me ofendi.
- só não te Bato porquê sou educada.- falei com raiva.
- se tiver que fazer isso pra me desculpar, faça também. Exploda, joga sua raiva pra fora, mas me desculpe.- falou.
- eu não vou usar ninguém para te atingir... Não sou assim... Você errou comigo, mas não vou te magoar...- falei.
- se quiser fazer isso tem muitos candidatos pra te ajudar...- falou, o encarei sem entender.- Leandro parece bem próximo a você!- falou. O empurrei.
- para! Leandro é seu amigo! Eu nunca ficaria com ele!- falei alto.
- mas ele ficaria com você!- falou.
- diferente de você, quando eu gosto de alguém, Afasto qualquer um que se aproxime, eu Fábio, consigo dizer não para um rosto bonitinho.- falei o empurrando e gritando com ele. Olhei em seus olhos cansada.- eu não traio.- falei, passei por ele, me puxou e me beijou. O afastei. – sai! Sai!- gritei. O empurrei até a porta. Tentou me abraçar. Comecei a chorar desesperadamente o estapeando. Abri a porta e o empurrei.- saia daqui agora.- gritei. Consegui coloca-lo para fora, chutei a porta a fechando em sua cara.
Me ajoelhei chorando. Gritei de ódio de tudo isso, maldita hora que passei naquele corredor.
Sword veio me ajudar. Demorou, mas me recuperei. Liguei para todos os contratos que tinha, aceitei todos e marquei para a semana toda. Teria que ir para rio grande do norte na sexta para uma seção de fotos, aceitei também. Comprei minha passagem e hospedagem.
Com esse tanto de coisa eu não iria ficar pensando nele, simplesmente não teria tempo pra isso.
Decidi dar um mergulho. E fui ao shopping comer alguma besteira que tenha gordura suficiente para entupir minhas veias.
Voltei para casa e Gi já estava lá, assim como meus pais.
Conversamos, jantamos, e tentei ficar o mais normal possível.
Entrei no quarto e meu pai entrou atrás.
- te conheço desde que era um feto na barriga da sua mãe... Sei quando está triste, sei quando tem algo te incomodando, e sei quando precisa da minha ajuda.- falou, comecei a chorar, me abraçou.
Contei tudo e me senti muito mais leve.
Ele me recomendou a tentar de novo, que ele realmente pode ter se deixado levar pelo instinto. Ele diz que não foi certo, ele ama minha mãe e nunca enxergou outra mulher, mas ele também nunca foi o cara gato que as meninas gostariam de agarrar, Fábio é bonito, mulheres se joga em cima dele, e a carne é fraca, mas isso realmente não dá a ele o direito de trair quem ele diz gostar. Quando se gosta de alguém, quando se ama alguém... Ser fiel não é obrigação.
O fato é que eu só estava ficando com Fábio! A gente não namora, ou assumimos que estamos juntos, mas meu pai insiste que namoro, casamento, ficada, ou qualquer outro estado de relacionamento, é apenas status, na verdade mesmo sem querer a gente sempre namora, só não assumimos, casamento por exemplo é o último nível de namoro, a fixada é o primeiro. Isso me deixou meia tensa.
Tem gente que “fica” por ficar, ou sem gostar, na verdade isso se  chama diversão, as pessoas se divertem, mas no meu caso é uma ficada séria.
Depois de horas de conversa ele me pediu pra pensar sobre tudo. Ver a situação de longe. E não só do meu ponto de vista.
Fui dormir.
Acordei, fui para a escola. Entrei e fui como um tiro para a sala. Fiquei esperando o sinal tocar, sozinha.
  Demorou mas o sinal finalmente tocou. Travei quando Guilherme entrou na sala. Tudo bem ele entrar na sala, mas como professor substituto de história?
Fiquei em choque.
Ele é um bom professor, fingiu não me conhecer, isso é bom, e ético.
Fiquei durante todo o intervalo na biblioteca estudando.
Fui para sala de volta. As garotas da escola toda falava sobre o professor gato, sinceramente até eu estava pensando em como ele caiu aqui...
Depois da escola fui para um trabalho, e voltei a noite para casa, saí pra correr.
Encontrei Guilherme lá.
- oi.- falei parando ofegante por causa da corrida.
- oi.- falou.
- não sabia que é professor... Achei que tinha minha idade...- falei. Nos sentamos no banco.
- eu que achei que você tinha minha idade.- falou meio decepcionado.
- quantos anos você tem ?- perguntei.
- eu tenho vinte e dois.- falou.
- nossa! Mas é muito jovem para ser professor.- falei admirada.
- é, eu consegui entrar em Harvard, e cá estou eu.- falou.- dei aulas nos estados unidos mas voltei para o Brasil e estou dando aula na escola que já estudei... Foi um choque te ver na sala hoje...- falou. Comecei a rir.
- igualmente.- falei.- mas é um ótimo professor !- falei, sorriu.
- é uma boa aluna...- falou.
- eu sei que é chato, mas sei que professores não podem ter contatos com alunos fora da escola, então...
- faremos assim, eu sou seu professor dentro da escola, e seu amigo, sem ninguém saber fora da escola, isso fica bom tanto pra mim quanto pra você...- falou. Concordei.
- beleza, se bem que nem nos veremos direito, minha professora de história nunca falta.- falei. Negou.
- ela está gravida e vai pegar férias maternidade ou algo assim...- falou.- serei seu professor, durante o resto do ano.- falou, sorri concordando.
- entendi. Mas eu podia jurar que tinha dezessete anos.- falei. Sorriu.
- é... Eu pareço um adolescente.- falou.
Ficamos conversando, e lembrei que tenho casa, e que está tarde. Fui embora.
Cheguei em casa, fui tomar um banho, e dormi.


Notas Finais


E ai ?


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