História Mudança de planos - 48- eu burra ? Olha aqui... 😌

- Fábio, desse jeito não vamos terminar isso nunca!- falei afastando seu rosto do meu com a mão em sua cara. Sorriu e beijou minha palma.
- ah, não consigo evitar... Seu perfume quente é tentador.-falou. Neguei.
- chega. Senão vou precisar te mandar embora para fazer isso.- falei. Sorriu.
- okay, vamos logo.- falou.
O negócio começou a andar, e é lindo a forma que seu cérebro trabalha. Tentei me aproximar, mas instintivamente ele se afastava, concentrado. Sorri sozinha.
Terminamos e me sentei ao seu lado olhando pela varanda. Era início de noite.
Colocou uma mão em minha perna.
- agora eu posso ficar te agarrando ?- perguntou. O olhei desanimada.
- ainda tem matemática.- menti. Me olhou incomodado. Bufou e concordou. Sorri e o puxei pelo pescoço.- estou brincando bobinho.- falei. Sorriu. O beijei. Se esticou sobre mim e me enfiou a mão em meu cabelo.
- sorte sua que eu sou paciente.- falou. O olhei acima de mim.
- ah é? Paciente com o que ?- perguntei tocando seu rosto. Beijou meu pulso.
- paciente com sua mania de estudo, paciente com você...- falou. Sorri e o empurrei. Me beijou a força.- com sua personalidade difícil...tudo.- falou.
- ah. Isso você é obrigado a ser !!- falei. Ponderou e sorriu.
- me dá um beijo.- pediu. Ponderei e o puxei para mim, colando nossos lábios, lentamente criando um ritmo perfeito.
- Elisa!- chamaram na porta. Pulou para fora da cama.- o jantar está pronto.- falou Gisele. me arrumei esticando a roupa, e limpei os lábios, Fábio sorria.
- ah, OK, obrigada Gi.- falei. Alto.
- de nada. To te esperando.- falou.
- to descendo.- falei. Saiu. Fábio se aproximou.
- não, fica aqui, aquele beijo estava tão bom...- falou. Aproximou os lábios dos meus, o beijei. Sorriu.- tem ideia de há quantos meses eu sonho com esses momentos ?- perguntou sorrindo.
- quais momentos ?- perguntei.
- esse, de te segurar pela cintura, e te beijar sem ter medo de te assustar e você sair correndo.- falou. Sorri.
- é... Vamos dizer que agora eu corro pra você, envés de correr de você.- falei. Abraçou minha cintura.
- não vou te deixar sair daqui se continuar falando isso.- ameaçou. Sorri.
- então é melhor eu parar.- falei. Enlaçando seu pescoço.
- não... Continua.- falou. Sorri me beijou com pressa.- quero ter motivos para te beijar.- falou. Sorri novamente.
- não precisa de motivos.- falei.
- ah não...?- perguntou animado.
- não...- falei. Sorriu.
- vou lembrar disso.- falou me beijando. O afastei.
- não seja grudento.- falei. Se afastou com minha mão em seu peito. Semicerrou os olhos me encarando. Senti um frio na barriga. Sorriu. – tá rindo do que ?- perguntei.
- grudento? Você ainda não viu nada...- falou. Dei de ombros.
- como assi...- antes que eu pudesse terminar ele me puxou e começou a lamber minhas bochechas, e todo meu rosto. Comecei a gritar de agonia e me debater. Me segurou firme.
- Elisa!!- gritou Gisele forçando a fechadura da porta. Fábio se escondeu atrás das cortinas. Limpei o rosto. E abri a porta.- o que foi isso ?!- perguntou Gi ofegante.
- ah... Uma barata apareceu aqui... Nossa, nunca vi tão grande e nojenta.- falei. Me olhou sem acreditar.
- Elisa, você não tem medo de inseto...- lembrou. Corei.
- é, eu não tenho, mas ela vôo na minha direção e eu me assustei.- falei mentindo. Ela concordou.
- e ela ta ai ainda ?- perguntou.
- não, ela vôo para a varanda.- falei. Concordou.
- ta, agora vem jantar.- falou me puxando pela mão. Tive que ir.
Me sentei na mesa e a campainha tocou.
- eu atendo.- falei indo para a sala. Abri.
- Boa noite.- falou Fábio com um sorriso imenso nos lábios. Não aguentei e acabei rindo.
- oi, nossa, quanto tempo...- falei sarcástica.
- pois é...- falou.
- entra.- pedi, entrou. – quer jantar conosco?- perguntei. Gisele apareceu.
- aceita.- pediu. Ele concordou, e me acompanhou até a cozinha.
Se serviu e nos sentamos. Ficamos conversando durante metade da noite, meus pais chegaram e entraram na conversa. Sobre uma proposta para desfilar no fashionweek eu aceitei desfilarei em Londres, Paris, New York, e Milão. E se der certo aqui em São Paulo. Nunca desfilei, será a primeira vez.
No fim da noite Fábio se despediu de todos e eu o acompanhei para fora. Fechei a porta atrás de mim, enlaçou minha cintura, me puxando pra ele.
- aquilo de me lamber foi nojento!- falei tocando seus ombros. Sorriu e enterrou o rosto em meu pescoço.
- se reclamar eu vou fazer de novo, amo seu sabor, não seria sacrifício algum.- falou. Me arrepiei com sua respiração em minha pele.
- idiota...- falei beliscando seu braço.
- ai ai... Esse idiota, quer te ver sorrindo.- falou.
- ele consegue.- falei. Sorri.
- que lindo.- falou.
- o que ?- perguntei.
- seu sorriso.- falou. O abracei.
- ahh, como você é lindo!- falei frustrada. Sorriu e me deu um selinho.
- somos.- concertou.- já nos viu de longe ? Somos perfeitos.- falou. Comecei a rir.
- ai, você é muito seguro de si... Menos, bem menos!!- falei. Sorriu.
- preciso ir...- falou. Concordei. Sorri.– boa noite my sweet.- falou, se aproximou do meu ouvido.- te desejo uma noite cheia de sonhos comigo.- falou. Beijou meu pescoço.
- igualmente.- falei. Olhou em meus olhos.
- se eu sonhar mais um pouco com você, eu fico sonâmbulo.- falou. Sorri. Me beijou.
- tchau.- falei.
- até amanhã.- falou Saindo. Fiquei o observando, e minha ficha caiu...
Esse cara maravilhoso, famoso, cheio de si, lindo, tudo de bom, me beija, me abraça, me lança sorrisos que mais ninguém vê, esse cara, sonha comigo, esse cara tem meu coração.
Entrei em casa e fui dormir.
Meus sonhos foram bem loucos, sonhei ter confundido Fábio com Carlos, brigar com Fábio por causa de Carlos... E o despertador tocou.
Levantei, tomei um banho, lavei o cabelo e fui pra escola.
- Bom dia garota que me deixou no vácuo a noite toda.- falou Mônica me cobrando.
- ah, desculpa, nem vi o celular hoje...- falei. Entramos.
- Léo se desculpou pelas palhaçadas. Acho que há uma luz no fim do túnel.- comentou.
- aceita, sei que gosta dele...- falei. Sorriu maliciosa.
- já aceitei, se tivesse lido minhas mensagens, saberia disso.- falou. Sorri.
- ah ta... Preciso ir no meu armário.- falei. Concordou.
- eu vou indo pra sala.- falou. Concordei.
Fui até meu armário. Peguei tudo que precisava e Fechei. Levei um susto.
- Bom dia...- falou tentando lembrar meu nome. Observei e percebi, era Carlos.
- Elisabeth.- falei. Sorriu e tranquei meu armário.
- Elisabeth.- repetiu.
- isso.- falei desconfiada.
- quer ajudar ? Parece pesado...- falou. O encarei por alguns instantes.
- não preciso, consigo carregar sozinha.- falei. Sorriu, senti sua beleza.
- para de me olhar assim, parece que nunca viu alguém bonito.- falou. Caí na real e saí andando.
- Bom dia.- falou Fábio aparecendo no corredor. Me abraçou. Carlos estava atrás de nós.
- olha, ela é bem bonita, mas meia retardada...- falou Carlos pro irmão. O encarei inconformada.
- garoto, você vem falar comigo pra me humilhar ?- perguntei irritada. Sorriu consigo mesmo.
- e exagerada.- falou. Saiu andando jogando a mochila em um ombro. Olhei para Fábio.
- ele é muito idiota.- concluí. Sorriu e beijou minha testa.
- ele vai fazer de tudo para te irritar. Não deixa.- falou. Respirei e concordei.
- tem razão...- falei. Pegou os livros pesados das minhas mãos e subimos para a sala.- mas eu to vendo que ainda vou discutir com ele!- falei. Sorriu.
- não sabe o quanto estou me segurando para não bater nele...- falou.
Entrei na minha sala.
Saí feliz para o intervalo com nota máxima no seminário. Me sentei ao lado de... Fábio, era ele.
- adivinha quem tirou nota máxima no seminário...?- pedi. Sorriu e olhou para Monica.
- não, eu tirei nove.- falou ela. Olhou para mim.
- claro que você!- falou. Concordei. Carlos se sentou ao lado de Monica.
- decidi que vou dar uma festa.- falou do nada.
- pena que quem decide isso é o pai.- falou Fábio. Carlos o encarou.
- quem decide isso sou eu, ele vai viajar, já vi isso com a secretária dele.- falou decidido.
- entrou no meio do bimestre, sabe o risco de ficar com notas vermelhas... Deveria estudar...- me interrompeu.
- Elisabeth né ?! Então Elisabeth, acha mesmo que eu sou o tipo de homem que fica se preocupando com notas? Eu sempre tiro as melhores notas sem se quer copiar as lições, diferente de você que fica lendo, lendo, e lendo, pra ver se entra algo na sua cabeça...- falou. Um tapa na cara doeria mesmo.
- está dizendo que é mais inteligente que eu!?- perguntei irritada.
- tenho certeza disso.- falou olhando nos meus olhos.
- você é muito egocêntrico.- falei. Sorriu com deboche.
- garota, se toca, você que está se metendo onde não é chamada.- falou.
- chega Carlos!- falou Fábio irritado.- respeita ela! – mandou. Carlos sorriu.
- só porque ela dá pra você ?- perguntou. Fábio o encarou.
- sorte sua que eu sou muito paciente, mas não abusa, eu posso quebrar sua cara aqui mesmo.- falou Fábio em um tom que eu gelei. Carlos sorriu.
- ah claro, isso são seus músculos falando.- falou se levantou e se aproximou de Fábio.- aprende a pensar com isso...- cutucou a cabeça de Fábio.- e para de pensar com os bíceps.- falou. Saiu andando. 
Peguei a mão de Fábio dentro de seu moletom e entrelacei os dedos nos seus.
- obrigado.- falou baixo. Concordei.
O sinal tocou, subimos para a sala.