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História Mudanças - Capitulo 4


Escrita por: anonymoushy23

Capítulo 4 - Capitulo 4


Fanfic / Fanfiction Mudanças - Capitulo 4

Saio do projeto de banheiro e peço um copo de água ao barman e ele logo trás, bebo tudo e deixo o dinheiro das bebidas em cima do balcão e saio do bar. Olho a rua procurando a Mercedes da minha mãe e logo avisto na esquina, vou andando até sentir uma coisa gelada e dura no meu braço, eu viro e tem um homem com revolver apontando pra mim. Que ótimo, só falta eu ser morto hoje. Levanto as mãos na hora, não vou brigar com o homem armado e ele logo se pronuncia.

-Passo o relógio, carteira, tudo!- ele falou com um tom de autoritário. Suspirei fundo e com raiva. Filho da puta. Fui tirando o meu relógio...

-Mais rápido!- ele chacoalhou o revolver perto da minha cabeça e tirei na hora e coloquei na mão dele que estava estendida. Coloquei a mão no meu bolso tirando a carteira e ele arrancou da minha mão. Sorte que não trouxe o meu celular! –Tira a camisa- ele fala ansioso e alto. Desabotôo a camisa, jogo nele e bufo. –Ok, agora, vai para o chão e conta até dez.

-Ah, sério, cara, já pegou as coisas, vai embora!- falei e pude ver que ele não gostou nem um pouco.

-Eu disse chão!- ele me deu uma coronhada na cabeça que me fez cai no chão e a rua toda só ecoava o meu gemido. PORRA. Eu mal conseguia me mover, depois de ouvir os seus passos distanciando até ouvi mais nada senti alguém me tocando, era um homem, aparentemente tinha uns cinquenta e pouco e tinha cabelo e barba brancos.

-Oh, menino- ele falou com pena- Vem eu te ajudo- ele me puxou e fui apoiando ombro do mesmo, andamos até dentro do bar e sentei no sofá que tinha nos fundos, o barman veio com um copo de água, o bar já estava vazio.

-Não, valeu- disse com dor de cabeça ainda.

-É melhor você beber, não deveria estar perambulando na rua essa hora, esse mundo está cada vez pior, quantos anos tem jovem?- ele disse me dando o copo com água em cima da mesa.

-Dezessete, quer dizer vinte e um- me corrigi rápido, lembrei que dei a identidade falsa para o segurança.

-Há, eu sei que não tem tudo isso, qual é o número dos seus pais?

-Não, não, não, por favor, não liga pra minha mãe- tentei levantar, mas a dor aumentou e sentei de volta.

-Mas, eu preciso fechar o meu bar e você não pode andar por ai.

-Eu vim de carro, pode deixar obrigada- bebi um pouco da água que estava em cima da mesa e levantei com a força que me restará.

-Filho, eu vou te dar um conselho, não jogue sua vida a ralo abaixo, enchendo a cara, aproveite a vida, namore bastante e aproveite a sua família e amigos. - Ok, que família e amigos, você quis dizer ‘’mãe’’. – pensei. Assenti mesmo que não serviu pra muita coisa, ele é um velho legal.

-Vou te acompanhar até o carro- ele falou e desviou a atenção. –Marcos, fecha o bar pra mim, por favor, já volto. - Você está sóbrio pra dirigir?

-Sim, o efeito já passou.

-Não sei como entrou aqui, geralmente os seguranças olham as identidades. - ele entrou numa sala escrita ‘’somente para funcionários’’

-São falsas. –admiti.

-Temos que reforçar a segurança então. - ele falou saindo da sala e jogando uma camisa polo da cor azul-escuro de botões pra mim. - Veste, lá fora está frio. - ele parece até o meu pai, que eu nunca tive, é claro. Só agora eu percebi que estava sem camisa.

-Valeu. - falei vestindo a camisa, coloquei a mão no bolso e a chave do carro estava lá. Graças a Deus, pelo menos vou poder ir pra casa. Fui andando para o carro que estava na esquina e o velho veio me acompanhando. –Muito obrigada, senhor... - fiquei sem jeito, pois me esqueci de perguntar seu nome.

-Montgomery, mas pode me chamar somente de Kenneth.

-Harry- Falei apertando a sua mão e agradecendo mais uma vez antes de ir embora, creio que já estou sóbrio, já passou um bom tempo e já bebi bastante água, mas no mesmo jeito dirijo com velocidade baixa até em casa. Finalmente chego em casa, estaciono o carro na garagem e pego as chaves da casa pra entrar, mas não me contive em olhar a casa dos vizinhos e lembrar da menina chorando, pude ver um vulto nas cortinas de cor lavanda, mas acho que é só coisa da minha cabeça, logo, entro em casa na ponta dos pés pra não acordar a minha mãe, quando eu estou subindo pra sala ouço uma voz conhecidíssima por mim, Anne, minha mãe.

-Harry- viro lentamente. MERDA. - Posso saber aonde você foi ás... - ela vê no seu relógio de pulso- quatro da manhã?- cocei a cabeça pensando em alguma coisa, mas nada.

-Ah, você sabe né, conhecer a cidade... - falei um pouco nervoso. Não tinha ideia de que horas eram.

-Que blusa é essa?- ela falou se aproximando e me cheirou. –Qual é o nome do bar?- fiquei pasmo.

-Como assim?

-Harry, você está cheirando a bebida,  onde você passou a noite e cadê o seu relógio que te dei no natal?- era muita pergunta pra mim.

-Eu vou abrir o jogo, eu fui para um bar e bebi... - falei fazendo gestos com a mão como se fosse uma grande coisa.

-Harry, você esta se comportando como um moleque, não foi essa educação que te dei!- revirei os olhos. - Agora me responde que blusa é essa?

-Ah, eu fui assaltado e o dono do bar me ajudou. - ouvi a minha mãe sussurrar ‘’ai meu Deus’’.

-Você ta bem?

-To, to..- disse desfazendo o abraço que ela veio me dar.

-Qual é o nome do bar?

-Pra que você quer?

-Pra denunciar é claro, quem da bebida para um menor?

-Não, eu usei identidade falsa, eles não têm nada a ver com isso.

-Tem sim, sinal que eles não são bons na segurança, precisam reforçar.

-Ah mãe, você quer parar um segundo de ser metódica? O senhor Montgomery me ajudou muito, agora se me da licença preciso de um banho.

-Harry, essa conversa não acabou, você está de castigo!

-Novidade- perguntei já na porta do meu quarto que fez eco na escada toda e bati a porta com força, com certeza deixaria ela com mais raiva


Notas Finais


Estou postando tudo de vez mesmooo, colar de beijos


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