História Mudanças Para Continuar - Ele continua rico

— Ei, Noah! Não seja atirado!  — Cindy dá um tapa nas costas de Noah. Eu rio da situação. — E não, não queremos água, mas obrigada, Manu.

O mundo todo resolveu me chamar de Manu agora?

— De nada. E sobre a festa: podemos ir no meu carro. Do mesmo você terá que vir aqui para colocar a fantasia — proponho.

— Você tem carro? — pergunta Noah.

— Na verdade, não é meu. É dos meus pais. Mas eu uso ele sempre, então ás vezes considero meu — respodo rindo.

— Claro. Se você não se importar, podemos ir no seu carro. Você dirige, certo? — fala Cindy.

— Sim — digo. — Mas se você quiser dirigir, eu não me importo.

— Eu adoraria, mas não vai dar para dirigir usando aquele vestido enorme da Alice — comenta Cindy rindo. Todos nós rimos também. — Espera, você também não vai usar um vestido?

— Vou, mas não é enorme como o seu — indago.

— Mas vocês, garotas, não usam salto alto em situações como essa? — lembra-nos Noah.

Maldito salto alto! Para que existe isso? Para nada!

— Vish, é mesmo. O que vamos fazer agora, Manu? — Cindy se desespera.

— Se vocês quiserem, eu posso ser o motorista particular das Srtas. — diz Noah, piscando para nós.

Eu e Cindy nos entreolhamos. Ela suspira e então diz:

— O.k. Não temos outra opção, então: Noah, você será nosso motorista particular na noite da festa. Você vai fantasiado de quê?

Noah dá pulinhos de alegria e diz:

— De motorista, talvez?

— Não pode ser outra coisa? — pergunta Cindy.

— O.k, que tal terno e máscara pretos? — palpita Noah.

— Isso não é uma fantasia de verdade, mas dá pro gasto — fala Cindy. Noah e eu rimos da fala dela.

Continuamos conversando mais um bom tempo. Eu conheci Noah melhor e descobri que ele e Cindy fizeram várias coisas hoje à tarde para relembrar seus ‘’velhos tempos’’. Depois da conversa, Noah e Cindy foram embora. Nós combinamos que Cindy e Noah estarão aqui no dia da festa ás 20:00.

Meus pais chegam em casa e nós jantamos juntos. Depois do jantar, vou tomar banho, coloco minha camisola e deito em minha cama.

Começo a me lembrar da conversa com Adrien Chevalier de hoje na padaria.

‘’Onde posso procurar?’’, eu havia perguntado.

‘’Pode ser na praça. Gosto de pintar por lá, mas não sei por quanto tempo vou ficar em Paris’’, ele disse.

Espera: o que ele quis dizer com: ‘’Não sei por quanto tempo vou ficar em Paris’’? Ele vai embora? Ele vai deixar Paris?

P.O.V Cindy:

Saímos da casa de Manuela e Noah me mostrou onde estava morando. Uma casa enorme que seu pai comprou quando chegaram, pois, venderam a antiga casa antes de ir para a Grécia.

Ele continua rico., penso enquanto observo a casa.

— Quer entrar? — Noah retira-me dos meus devaneios. — Meu pai com certeza ficará feliz em vê-la.

— Hoje é o dia de passear pelas casas?! — brinco e ele começa a rir. — Com relação ao seu pai: ele com certeza não ficará feliz em me ver, acredite. Ele não ficou muito feliz quando eu disse aquilo para ele...

~FLASHBACK ON~

— Cindy, o que você vai fazer? — perguntou Noah. Ele tinha acabado de me contar que iria ter de se mudar para a Grécia por causa do trabalho de seu pai. A mudança seria no dia seguinte.

— Você não vai embora antes de seu pai escutar a verdade — eu disse levantando-me do banco e indo em direção ao pai de Noah. Estávamos na praça. Eu e Noah estávamos afastados do pai dele, pois ele queria trabalhar. Sim, trabalhar, no notebook. Em plena praça!

— Sr. Crawford, gostaria de falar com você. Agora — indaguei quando me aproximei dele. Percebi que Noah veio atrás de mim e agora estava no meu lado.