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História Muñeco - Prólogo


Escrita por: chanbaekhyun

Notas do Autor


Olá leitores, essa é a primeira vez que eu traduzo uma história e estou um pouquinho insegura, mas espero que gostem. A fanfic NÃO É minha, a autora é SARAE e dou todos os créditos à ela. Eu tenho autorização para traduzir e adaptar a história.

Avisos:

A fanfic tem 4 temporadas, a 4º sendo como um extra e eu só traduzirei se quiserem.
Contém incesto, violência e sexo explícito.

Só peço que se não gostarem de algo, apenas não leiam, por favor. Até logo!

Ps: prometo que vou fazer uma capa melhorzinha pra fanfic rs

Capítulo 1 - Prólogo


1. Prólogo

 28 de setembro, uma e meia da tarde, Busan.

Minha volta para casa depois de uma noite desenfreada na área de Tao não foi muito agradável. Estava meio bêbado, na verdade de ressaca, depois de duas horas no banheiro mais empesteado que podia encontrar a 20 quilômetros das redondezas. Havia ficado sem camisinhas e a tontura que sentia passou rapidamente depois da forte surra que tive de dar no próprio Tao para que ele se esquecesse do assunto à cerca de eu ter dormido com a noiva dele. Não tinha culpa se ele tinha uma puta como noiva que se vendia por 20.000 wons, tampouco se pra mim ela fazia o programa de graça.

Tinha pensado em me atirar na cama e dormir até as três da tarde do dia seguinte quando me encontro com um obstáculo muito inoportuno. Meu pai tinha mudado a fechadura da porta e minhas chaves não podiam abri-la. Golpeei a porta com os punhos fechados várias vezes e me afastei dela quando ouvi a voz clara do meu pai do outro lado.

- É pelo seu bem, JongIn.

Estive a ponto de arrebentar a porta a base de socos e chutes, gritando para que me abrisse, e que quando entrasse lhe meteria uma surra, o mataria, mas ele não abriu. Se não fosse porque as janelas estavam fechadas por grades, eu teria escalado até o meu quarto e dado um chute no cu dele, mas era impossível atravessar as grades. Impossível forçar a fechadura estando as travas de segurança trancadas.

Dei um chute na porta e fui até o meu carro, o qual eu amava mais do que a qualquer ser vivo que me rodeava. Ninguém havia trabalhado mais do que eu para consegui-lo, nem sequer meu velho em toda a sua vida. É verdade que uma grande parte do dinheiro eu havia conseguido em apostas sobre, se eu derrubar esse, me dará 30.000 wons, se salvo aquele, terá que me dar 80.000 wons, não porei fogo em seu carro, mas em troca, me dará 150.000 wons, não te matarei se em troca me der 300.000 wons.

A lei da rua. Na verdade, minha lei.

Minha rua, minhas leis. Minha cidade, minha ditadura. Meus bonecos, meu jogo.

Minha roupa, meu violão, meus bonés, meus pertences, tudo no porta malas do meu carro. Meu pai havia me expulsado de casa como um cachorro.

Sabia o que ele queria caralho, é claro. Ele inclusive tinha atualizado o GPS do carro com o mapa de Seul e seus arredores. Havia me deixado um bilhete colado no volante, certamente me pedindo perdão e implorando que entendesse. Não sei, porque não o li. Fiz o papel em pedaços e os joguei em frente à porta de casa, cuspindo em cima.

Nesse momento, Guetti se aproximou arrastando-se até mim, com o rabo amputado entre as pernas soltando uivos de lastima.

- Espero que a deixe com Helém, maldito filho da puta! – gritei ao meu pai ali de fora mesmo, caminhando até o carro e entrando no mesmo com um humor do cão. Acendi um cigarro e levei-o aos lábios, arrancando o carro.

Era um absurdo. Chegar a esse extremo por causa da minha integridade social, pelo meu comportamento extremista, pela minha vida criminosa. A quem importava se eu caminhava pelas ruas com atitude e vontade de atirar-me de cabeça a qualquer coisa aparecesse pela frente? A quem importava quanto álcool eu consumia ou quantos cigarros eu fumava ou, inclusive, se chegava a drogar-me? A quem importava quantas vezes eu transava por dia? A quem importava se eu utilizava camisinha ou não? A quem importava as surras que eu dava nos fracotes, que me metia em brigas de rua, roubos de carros, quebrasse coisas, fizesse grafite ou pusesse fogo em algo?

Eu era um delinquente, isso ninguém negava, mas e daí? A quem importava? A meu pai? Por mais que se fizesse de vitima, ele não se importava, não mesmo. A minha mãe? Aquela mulher que eu não voltara a ver desde os meus quatro anos? Aquela que me renegou? O que se importava ela comigo para agora querer se responsabilizar por alguém socialmente marginalizado como eu? Por que os dois, depois de anos sem se falarem, resolveram se comunicar para decidir o que fariam comigo?

Aquilo não tinha nem pé, nem cabeça. De repente me vi conduzindo pela estrada que levava à Seul a cento e trinta por hora, para não voltar, a aventura, para conhecer minha mãe e esse irmão gêmeo perdido, do qual não me recordava absolutamente nada. Minha mãe era promotora pública, ganhava uma grana preta. E pelo que eu supunha, era uma amante das regras e leis. Elegante, rodeada de luxos, vestida de negro com óculos e complexo de Roter Meyer.

Eu era um delinquente que passava mais tempo na delegacia do que em casa, fichado aos dezenove anos, com antecedentes e pouco disposto a mudar para converter-me em um menino mimado e repulsivo como com certeza seria esse meu gêmeo que eu não conhecia.

Seria fácil. Era só ser eu mesmo e pronto, voltariam a expulsar-me a chutes dali. Não tinha esperança, ah não. Na verdade, eu não tinha vontade de me encaixar nesse mundo e em nenhum outro, sinceramente não me importava nem um pouco com isso. Gostava de ser como era, gostava de brincar de ser Deus, gostava de brigar, de sentir o sangue alheio me salpicar, de sentir a dor, de vê-la, palpá-la, e também de sentir o prazer do sexo puro, brusco e brutal. Não tinha nenhum interesse em ser aceito ali, nenhum.

Encontraria um brinquedo com que brincar durante o tempo que tivesse de agüentar naquele lugar. Um boneco, um belo boneco com quem brincar, com quem experimentar e desfrutar do sexo e tudo que ele proporcionar.

Um boneco ao qual pudesse fazer sofrer... Um boneco ao qual pudesse arrebentar.

Pouco me importava quem fosse ou o que fosse pra mim. Não tinha preferência por nada, qualquer criatura bonita com corpo de porcelana e fácil de manipular estaria bom. Qualquer pessoa, quanto mais próxima que estivesse, melhor. Qualquer uma...

Só se tratava de jogar com o boneco mais perfeito que visse ao meu redor, sem importar quem ou o que... Qualquer um...

Como eu poderia imaginar que esse boneco perfeito fosse meu próprio irmão gêmeo?

Mas, acaso importava que fosse?

Um boneco próximo e perfeito que ali estava, esperando-me.

Quem poderia imaginar? Se fosse ao menos uma mulher, mas não.

O candidato perfeito, meu irmão gêmeo, KyungSoo.

Meu próximo boneco.

Pobre muñeco...


Notas Finais


Eu espero que gostem da história tanto quanto eu gostei quando li, é meu xodózinho nhonho. Vou tentar postar o mais rápido possível, mas como é traduzida e eu não sou a melhor em espanhol... Não garanto nada. Enfim, até o próximo capítulo!


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