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História Muito além dos Campos da Justiça - V - A Resistência


Escrita por: Skyeeeeeeee

Notas do Autor


E então vem o QUINTO!

Capítulo 5 - V - A Resistência


Fanfic / Fanfiction Muito além dos Campos da Justiça - V - A Resistência

-Yasuo! Yasuo! - Riven o balançava pelos ombros. -Vamos, acorda!

A noite estava diferente, pois aquilo não era escuridão, o dia não termina em uma forte luz roxa, aquilo era um sinal de perigo. O Vazio estava chegando.

-Yasuo, acorda! -E ele não dava sequer um sinal de que estava voltando à realidade, dormia feito um bebê na rede que Riven chacoalhava. -Que merda...

Nem mesmo os sons ensurdecedores que vinham das matas o fazia acordar, toda aquela escuridão estava deixando Riven sem opções, ela até cogitou ir embora e deixar Yasuo ali, mas e se fosse ao contrário?

Yasuo jamais me deixaria ali.

Então a garota teve uma idéia, e deveria colocá-la em pratica rapidamente, pois o Vazio tornava-se cada vez mais presente.  Ficou na ponta dos pés para tentar alcançar o gancho que prendia a rede na árvore, e usando toda sua elasticidade possível, Riven conseguiu derrubar a rede.

-Ai! - E Yasuo também, consequentemente. -Mas que...?

-Desculpa, pega sua espada, precisamos fugir. -Riven correu para dentro da casa enquanto Yasuo ficou tentando entender o que estava acontecendo, até que se virou e olhou em direção aquele denso matagal daonde saíam os sons terríveis e a forte luz roxa púrpura.

-Riven? -Yasuo correu para a varanda onde deixara sua espada encostada.

-Para onde vamos?

Em seguida, a lutadora correu para fora de seu chalé carregando sua espada na bainha que ficava em suas costas, passou e puxou Yasuo pela mão, seguindo em direção oposta ao Vazio. 

Então o samurai decidiu liderar a fuga em meio aquela densa floresta, ele abria caminho com sua espada enquanto Riven o seguia. Parecia que quanto mais rápido corriam, mais perto aqueles sons chegavam, e isso era apavorante.

-Ouvi dizer quem tem uma Resistência em Piltover, é nossa única chance essa noite.- disse Riven enquanto corria atrás de Yasuo, que ainda estava a abrir caminho com a espada.

-Piltover é muito longe daqui...- retrucou Yasuo ao dar uma leve olhada para trás, aquela vasta iluminação sombria continuava a vir. -Mas eu conheço um atalho, se isso te faz se sentir mais segura.

Os olhos de Riven brilharam de alívio, mas logo foram supreendidos por algo que pulara em cima da lutadora, derrubando-a no chão. Yasuo imediatamente parou para ajudar sua companheira, mas estava com medo de acabar acertando-a acidentalmente na tentativa de acertar a criatura, então ele congelou e não conseguia se mexer devido ao peso na consciência que ele e sua espada carregam.

-Yasuo!- Riven se contorcia no chão tentando se livrar da cria estranha que a atacava. -AAAAAARRH!!!

Com um grito horrível ela arremessou a aberração longe e olhou para trás, e decidiu que precisavam correr ainda mais rápido, haviam centenas. Não. Milhares e milhares deles, vindo pegajosamente até eles.

-Droga, onde fica esse atalho?- Riven perguntou enquanto corria atravessando as samambaias, eles sequer estavam se importando em abrir caminho, não tinham tempo para isso.

-Logo atrás daquela cachoeira ali. -Yasuo apontava para o horizonte, a cachoeira estava à pelo menos dois quilômetros deles.

Sabendo disso, correram ainda mais rápido, a floresta atrapalhava bastante mas eram suas vidas em jogo, então qualquer coisa vale, inclusive derrubar árvores. Essa foi a genial idéia que Yasuo teve para ganhar tempo, passava laminando de tronco em tronco, bloqueando parcialmente a passagem.

Agora já era possível escutar a cachoeira, e também ver suas lindas quedas d'água. Yasuo começou a escalar o morro que levava até onde a cachoeira deságua, e também ajudou Riven a subir, pois ele era mais alto e mais "habilidoso" na arte furtiva da vida.

-Se eles aparecerem, você precisa dar um jeito de segura-los ai! -Já era praticamente impossível de escutar devido ao barulho da cascata, então Yasuo teve de gritar para que Riven o escutasse.

A lutadora apenas assentiu com a cabeça e começou a concentrar-se, a energia que emanava de sua espada era algo que precisava consumir alguma coisa, nesse caso, seria a própria Riven. Yasuo também concentrava-se em ativar a fenda que um dia aprendeu da pior forma que existia. Reza a lenda que o andarilho das estrelas mais brilhantes outrora deixou um portal ativado por Runeterra, que ligava a ilha de Ionia ao continente. Essa era a esperança dos dois.

Então, me concede mais uma batalha?

Riven encarou sua espada e em seguida fechou seus olhos, naquele momento, era como se tudo ao redor não fizesse diferença. Para ela, estava a sós com sua fiel companheira.

-Riveeeeeeeeeeeeeen.

Quando abriu seus olhos uma grande explosão de energia saiu de seu corpo, e sua espada...já não tinha mais seus hilários 30 centímetros. A gigantesca arma flamejante desenhava padrões nos ares enquanto Riven dançava entre seus inimigos. Era impossível acompanhar aquela movimentação, naquela forma, era impossível. Esse era o poder que ela mesma tanto temia liberar, o poder que uma vez foi chamado de maldição, e que Riven foi a única que conseguiu "domar" a espada. Yasuo ficou boquiaberto com o que ela era capaz de fazer, a onda de criaturas do Vazio que se aproximava simplesmente desapareceu. Riven parecia estar em todos os lugares ao memso tempo, mas na verdade, estava mesmo.

-Riven, abri a fenda!- Gritou Yasuo enquanto fazia movimentos de vai e vem com o braço para chamar a garota.

E assim ela fez sua espada voltar ao normal e a embainhou novamente nas costas, voltando a correr para o portal. Era uma sensação esquisita adentrar uma daquelas fendas, mas ninguém se importava com isso no momento, as crias continuavam a vir e começaram a atravessar a fenda.

Não tão longe era possível avistar aqueles prédios e construções de Piltover, faltava pouco para a salvação, e para isso, eles precisavam continuar correndo. O cenário selvagem e ambiental de Ionia foi completamente modificado pela paisagem urbana e tecnológica de Piltover, que não era conhecida como a Cidade do Progresso à toa.

Mas foi então que a luz no fim do túnel começou a se esvair. Havia um grande portão de metal na entrada da cidade, e nenhum, NENHUM sinal de vida por ali. A cidade estava deserta. Piltover foi abandonada para apodrecer.

-Não...chegamos tão longe.- Riven encostou sua cabeça naquele portão e começou a socá-lo e a gritar. -Por favor! Alguém? Somos aliados! Por favor!

E a frequência de socos só diminuía devido ao fato de que a mão de ninguém é de ferro. (Tirando algumas excessões.)

-Riven, eles estão chegando, vamos sair daqui! -Yasuo segurou Riven pelo braço e tentava puxá-la para longe do portão e das criaturas.

-POR FAVOR! EU SEI QUE TEM ALGU-

E então uma grande masmorra abriu-se debaixo deles, fazendo Yasuo e Riven cairem num profundo poço escuro. A queda foi suave, amenizada por colchões hidráulicos que foram instalados naquela mesma posição, ou seja, o que era pra ter acontecido não foi um acidente.

-Se você continuar gritando...-uma figura humana começou a surgir em meio a toda aquela escuridão. -ia acabar matando todo mundo aqui.

Caitlyn. A Xerife de Piltover, quem menos para liderar aquele exército. E por fim os boatos estavam corretos, Piltover se ergue por baixo de seu nariz. 

-Ora ora, quem temos aqui, Cupcake...- E surgiu outro vulto das sombras, também mais um conhecido por todos. -Os namoradinhos que sobreviveram à primeira noite do apocalipse.

Mesmo que tenha sido uma brincadeira, ouvir "namoradinhos" fez com que Riven corasse prontamente, diferente de Yasuo, que se sentiu bastante orgulhoso.

-Er...É. Hum. Hãaaa. N-Nós não estamos...Só nos encotramos no caminho! Não estamos juntos. Quer dizer, estamos juntos sim, mas não "juntos".

E cada palavra que Riven falava deixava a situação mais vergonhosa. Então Yasuo resolveu esclarecer as coisas.

-Xerife, Vi.- O samurai se curvou diante da dupla. -O que nossa amiga aqui quis dizer foi que estamos apenas dormindo juntos, mas nada demais.

E se a garota já estava corada, agora parecia um pimentão. Riven sequer conseguia formular alguma palavra, estava sem reação.

-Bom, independente de como estava sendo o lazer de vocês dois, estão a salvo aqui. - Explicou Vi.- Né, Cupcake?

-Venham comigo. -Aquele papel de policial durona que Caitlyn fazia a deixava um pouco assustadora certas vezes, e parecia ser uma mulher de poucas palavras. Eles seguiram em um corredor até que a iluminação ficava mais brilhante a medida em que avançavam. Enfim chegaram a uma porta, e dela apareceu um leitor que oferecia um teclado onde no visor estava escrito para inserir código de acesso. Rapidamente, Caitlyn introduziu sua chave de reconhecimento e antes de abrir a porta, disse:

-Sejam bem vindos à nossa Resistência.


Notas Finais


Ta ficando daorão!
Até +
Falouus


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