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História Multiversal - Planeta Solabun - A procura de dois escolhidos


Escrita por: Ruanky

Notas do Autor


Diário Rebelde - capítulo 6:
" Aqui é Flyper. Caramba, o que posso dizer da Lu? Sim, Lu. Luna é estúpido, seu estúpido. Bem, estamos morando aqui com os outros estúpidos, já que aquela prisão idiota sumiu no ar! Coitado do Jazzy, estava lá dentro. E alguns soldados estúpidos também. Mas o Jazz consegue se virar! Estou preocupado mesmo é com o irmãozão, o que vamos fazer sem ele? Hm... o Alex e aquela irmã idiota dele? São legais, são legais, mas NINGUÉM BATE A LU! Eles vão pilotar bem, aham. Por enquanto, Elder está cuidando da gente. Esteja bem, irmãozão! "

Capítulo 7 - A procura de dois escolhidos



Garagem de naves número 96, Ville Ciel, Solabun. 12 horas da tarde.


Arabelle e Konstantinos analisam as naves para saber qual seria a melhor para partir.
- Tem que ser uma com lugar para quatro pelo menos.
- Por que?
- Talvez a Zoë esteja com alguém, não sei.
- Vocês são forasteiros, não são? Uma voz atrás deles fala com tom de deboche. Um rapaz jovem com um chapéu de fedora, casaco de couro escuro e um short cinza, além de botinas bem engraxadas. Ele tira o cigarro da boca:
- Querem ajuda?
- Am... quem seria você, senhor? Arabelle diz impaciente, procurando alguma nave boa.
- Meu nome é Barnold. Barnold Hicuff. Eu sou um piloto auxiliar aqui.
- O que seria um piloto auxiliar?
- Bem, quando a pessoa não sabe escolher ou não sabe pilotar, nós ajudamos, né? Vocês sabem de pilotagem?
- ... não. Os dois dizem, meio envergonhados. Kuasimodo dá uma risadinha.
- Hahahahahaha! Não precisam ficar assim, moço. Eu ajudo vocês. Se quiserem minha opinião, eu diria que vocês deveriam escolher essa beleza aqui. Ele se aproxima de uma nave alta e vermelha.
- E-essa aí?
- Sim, senhora. Essa aqui é a Dash 5.1, uma das naves mais rápidas da galáxia! Tem um motor altamente forte  com potência a 8.000 Vagonites,  pneus calibrados e bem enchidos, aguentam qualquer atrito, sistema de pilotagem simples mas eficiente, acabamento bom, bem polido...
- Ok, já entendi! Nós ficamos com ela, estamos com pressa. De quanto tempo é o aluguel? Konstantinos pega sua carteira.
- Que história é essa, homem? Subam aí, eu levo vocês até lá! Barnold dá uma risada.
- Ah não, Barnold, desculpe mas eu...
- Olha, ficou claro pra mim que vocês de nave só entendem o parafuso. Eu sou piloto a 15 anos, e posso assegurar que qualquer um confia em mim. Além disso, eu vou me encrencar se vocês se machucarem ou danificarem a nave, e não conseguiria suportar a culpa. Nada disso, eu vou.
Os dois dão um suspiro e, assim como Zoë, reviram os olhos.
- E aí, o que dizemos a ele?
- Ué, se ele insiste, fazer o quê? Acho que alguém pelo menos vai ter que saber. Se pelo menos eu tivesse trazido o apagador de memórias...
Os dois sobem na nave e Barnold logo em seguida.
- EI, SEU ZÉ! ABRE AÍ A PORTA!
A porta começa a subir e dar para o céu de Solabun. Os tutores respiram fundo:
- E aí, aonde vamos?
- Para o Asteroide 115. Sabe onde fica?
- Uai, madame, claro! É só contar 115 desde o primeiro, certo?
Arabelle fica aliviada de que ele sabe pelo menos um pouco de orientação.
- EIA DASHINHA! 
A nave sai decolando super rápido, o que parece algo comum para Konstantinos, mas para Arabelle foi um terror. E eles seguem para fora do planeta.
Casa de Hysterium, Asteroide 115, Galáxia Multiversal.


Zoë começa a levar vários chutes e pancadas enquanto está amarrada a um cano da parede. Kira e Selene espancam ela sem piedade.
- É isso o que acontece com quem mexe comigo, sua vagabunda! Kira dá um tapa na bocheca dela que fica a marca dos cinco dedos. Zoë berra por baixo da corda.
- PAREM COM ISSO! Ardelis segura a dor do corte para dar seu último grito. As duas viram para ela e Zoë balança a cabeça, desesperadamente negando.
- Delis, Delis... quase me esquecia de você. Selene vai até sua amiga, caída no chão, e se ajoelha.
- Tão patético ter traído a gente. Você estava do lado certo, e me trocou por uma tutora bosta e miserável como aquela?
- ARDELIS! Hysterium grita, também amarrado, mas devido ao seu porte físico, foi amarrado com correntes de ferro.
- Eu... nunca te traí, Selene. Desde que eu... entrei naquele orfanato, eu... sigo as ordens e conselhos do meu pai. Eu SEMPRE.... estive do lado dos rebeldes.
- Heh. Sangue ruim. Ela pega as duas adagas e fecha os olhos, colocando uma junta a outra. De repente, um fio púrpura surge entre os dois e ela começa a girar a arma.
- Ponham ela de pé.
Armadillo e Birth levam uma Ardelis até a parede da casa e a prendem pelos pulsos com pregos, assim como Zoë, que se contorce para tentar salvar a garota. Kira continua espancando - a. Selene começa a se aproximar de Ardelis girando as adagas:
- Spinner Kill.
Uma das adagas corta Ardelis por todo o tronco, e em seguida a outra. Ardelis começa a empalidecer e cuspir sangue.
- A R D E L I S. Hysterium fica desesperado.
- HMMMMM!!! Zoë berra com a voz abafada.
- Gah...! É assim... que acaba nossa... amizade?
- Eu não posso chamar você de amiga. Selene gira de novo e continua cortando Ardelis no torso e nas pernas, os cortes cada vez mais profundos.
- MAXINE! MODO ANIQUILAÇÃO! Hysterium grita de repente, e a garra gigante que agarrou a tutora agora estava totalmente agressiva, e começa a atacar os assassinos.
- AAAAAAH! Kira leva vários furos no ombro e cai no chão.
- SE ABAIXA! Armadillo pula no chão junto com Birth.
A garra começa a se aproximar espantosamente rápido em direção a Selene, que fica sem reação. De repente, Maxine congela, bem em frente da garota. Os outros três, amarrados, ficam assustados.
- O que aconteceu? Maxine!
- Não tente me tapear, doutor... uma voz fria e sem alma ecoa da nave, e Zoë olha para o outro lado. Duas botas de couro saem descendo a rampa, e com elas Rylliak Damon, o chefe dessa operação. Ele dá um sorriso maníaco para todos presentes, e estende a mão para Maxine:
- Triture.
O gelo se desintegra em vários pedacinhos, e junto com ele a garra gigante.
- Droga...!
- É isso aí, Hysterium Bloom. Meu pai procurou por você por 20 anos e quando voltou como um herói, ele foi executado.
- P-pai? Selene volta a si.
- Sabe como isso é injusto? Você é uma das piores escórias que nasceram da sociedade, e é meu pai que paga o pato. Eu não gosto nem um pouquinho de injustiças.
Os pés de Hysterium começam a congelar.
- Eu vou achar sua filha mais nova, e vou usar o sangue dela para me tornar o mais poderoso ser que existe. Vou até vencer os anjos da morte. Depois disso, eu vou me tornar um grande guerreiro também. Sabe como? Com essa espa...
A Espada de Odorá sai voando e corta Damon bem no busto, em seguida Selene, Kira, Armadillo e Birth, e congela bem no ato. Todos eles berram de dor, menos Damon.
- Vê? É esse poder que eu quero. Se eu conseguir a Espada de Odorá, eu vou virar um grande guerreiro que pode abrir um novo universo totalmente dominado por mim. Sim, minhas ambições são bem maiores do que Ivan Mortine Damon, meu pai.
- É impossível.
- ...
- A Espada de Odorá não vai se rebaixar a você, seu verme calculista. Hysterium vira para ficar cara a cara com aquele homem.
- Quem é o verme e quem não é? Não são títulos que vão me impedir.
- Este artefato tem sangue de VERDADEIROS guerreiros dentro dele. Meu avô, Tekan Kumashiro contou uma vez.
Zoë, Selene e Damon se espantam com a informação. Ardelis desmaia.
- Ele que descobriu ela em uma tribo de kenrubianos. Juntos, todos construíram um templo e selaram ela embaixo do solo, lá em Ariotsu.
- Meus capangas aqui foram até lá e a roubaram, sabe? Felizmente para você, esses rebeldes sangue ruim a roubaram.
- Isso não depende de mau ou bem, isso não existe. A Espada só tem um escolhido. Não é nenhum dos seus capangas, então eles devem ter tido dificuldade em lutar com ela. Não é minha, pois eu fiquei em transe quando a usei. O que significa que é de algum rebelde, pois a profecia diz que ela só será tirada do templo quando o escolhido dela estiver por perto.
- ... vou matar este canalha onde quer que esteja. Esta espada será MINHA!
Delaine's, cidade de Ville Ciel, planeta Solabun.
Absirto ofega pesadamente, sendo segurado pelo pescoço. Byper e Maya estão desmaiados no chão. Flex é segurado por um fortão:
- SOLTA ELE, WASSER!
Wasser Mann, o braço direito do prefeito Seville Bates, segura Absirto pelo pescoço após ter batido muito nele.
- F...Flex...
- DROGA, SOU EU QUE ESTOU ENDIVIDADO! DEIXE ELES FORA DISSO!
Wasser joga Absirto em uma mesa, que parte ao meio com a pancada.
- Vamos combinar uma coisa, Josin. Se você não comparecer lá até amanhã, todos eles vão morrer, e você vai virar cimento por bem ou por mau. Entendeu? Vamos, rapazes.
O brutamontes solta Flex, que corre até Byper e Maya e segura eles nos braços. Mann e seus capangas saem da loja.
- Droga... DROGA!!!!
Fim do capítulo.



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