- Eu sinto muito, mas ela não suportou... - o médico avisou, cabisbaixo por ter que dar uma notícia tão forte.
Sua mente clareou completamente, sua respiração falhou e seu coração começou a bater mais rápido. Lágrimas teimavam em sair pelo canto de seus olhos, molhando sua camisa predileta.
Braços agarraram seu pescoço e o puxaram de encontro ao peito alheio. Ele escorregou até o chão e gritou. Gritou como uma criancinha de dois anos grita ao ter a chupeta tirada da boca.
E ele desabou. Bem alí, naquele chão branco e polido do hospital, abraçando seu único e melhor amigo, enquanto seu pai batia o punho na parede diversas vezes seguidas.
Ele não podia perde-la, não estava certo. Logo ela, uma mulher tão forte e dedicada, tão altruísta e generosa. Matt chorou como nunca havia chorado em sua vida, sem se importar se as outras pessoas da recepção o olhavam com pena e dor, se Steve o apertava ainda mais em seus braços, com medo de que o amigo surtasse, ou se seu pai estava prestes a perder a cabeça e partir para cima do médico que não conseguiu salvar a vida dela.
Ele só queria sua mãe de volta.
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