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História Mundo dos sonhos. - O velho.


Escrita por: FrostDs

Notas do Autor


Hey galera, mais um capítulo para vocês, não sei a frequência que vou postar, mas tá ae.

Obrigado pela atenção

Capítulo 2 - O velho.


Dia 1.

Acordo em uma cama feita de folhas e couro de animal, tento me levantar mas minha visão fica turva e eu apenas caio na cama.

Fico imaginando quem era aquela sombra, vi alguns detalhes em sua roupa.

Um relógio de bolso na cintura, um chapéu aparentemente feito para agricultores, uma cinta em formato de x no tronco, deve ser para colocar possíveis equipamentos.

Depois de alguns minutos sentado, consigo me levantar e andar até a mesa, onde meu cantil estava cheio, juntamente com um pedaço de pão parcialmente mofado. Bebo a água e como o pão como se fosse a única coisa que comi e Bebi em tempos, e foi mesmo...

Após comer, me sento na cadeira e um velho, pelas feições e rugas, algumas cicatrizes, deveria estar na casa dos 60 para 70.

Velho: Vejo que acordou, desculpe a pancada, mas eu não sobrevivi até hoje confiando em estranhos.
Bem, qual seu nome?

??: Meu nome...?

Eu me esqueci da droga do meu nome, pior, esqueci quem sou eu.

Velho: Não me diga que não tem nome, em todo caso, vou lhe chamar de forasteiro.
O que veio fazer num lugar como esse?

Ele diz tudo com um sorriso no rosto. Essas cicatrizes, essas feições, o torna conhecido pela minha mente, mas não me recordo com clareza de onde.

Forasteiro: Eu acordei na floresta, consegui caminhar até a vila, acho que cai na sua armadilha para algum animal. Você é um caçador?

Velho: Caçador? Não, sou apenas um velho qualquer, vivendo em um lugar escondido...

Forasteiro: Algum motivo para viver em un Lugar assim?

Velho:

° Parece que o garoto não sabe onde está, acho melhor deixar ele pra lá e cuidar da minha vida, não tenho recursos para alimentar uma segunda barriga, mas isso me tornaria igual a eles °.

- Não, Não tem nenhum motivo, apenas moro longe da vila, prefiro morar nessa caverna, caso queira ir, é só seguir em frente à partir da saída, mas aconselho a ficar por aqui, a floresta tem muitos perigos.

Forasteiro: Entendo... Se não se importa, parece estar anoitecendo, acho melhor descansar.

°Ele esconde algo... Preciso descobrir oque°

Velho: Claro, claro... Seja bem vindo ao meu lar.

~ Após algumas horas ~

01:47 A.M / Dia desconhecido.

Vou me esgueirando pelos cantos, dando passos curtos e silenciosos. Vejo o velho saindo da caverna e imediatamente vou ao seu quarto, abro lentamente a porta, com um som de rangido.

Começo a vasculhar o quarto, nada fora do normal, uma cama, livros, uma escrivaninha sem nada encima e uma cadeira.

Forasteiro:

° Acho que julguei mal o velho, não deve ter nada °

Dou meia volta, quando ponho a mão na maçaneta, escuto um gemido, viro o rosto para cama, caminho até ela e me agacho. Abaixo tinha um alçapão onde tinha alguns barulhos, gemidos e vozes. Escuto um bagulho vindo do começo do lugar, me levanto rapidamente e saio do quarto, desejando que o rangido não alerte o dono do lugar. Volto para o quarto que me foi dado e me sento lá, imaginando mil e uma coisas.

Forasteiro: Onde eu vi aquele velho? Esse lugar, essas vozes e barulhos...

Me levanto e sem querer derrubo minha mochila da mesa, um papel cai no chão e eu o pego e vejo. O mesmo velho dos homicídios, o mesmo velho que é caçado e tem uma Recompensa, eu estava preso com um assassino?

Forasteiro:

° Droga, droga, eu vou morrer, eu vou MORRER. Calma, respira, você pode escapar, você consegue, você vai sair vivo, pensa, pensa, PENSA. A VILA! °

Fico observando a entrada, com o coração a mil e a respiração ofegante, eu estava com um mal pressentimento sobre oque viria a acontecer. Vejo o velho entrando no quarto.

Forasteiro:

° Essa é minha chance, tenho que ir agora, desculpe pessoas que estão com ele, não posso salvar vocês agora. °

Coloco tudo na mochila e vou andando bem devagar, apenas o som de pingos d'agua caindo no solo junto com o som de corujas que vinham de fora do lugar. Quando dou o Primeiro passo para sair, o velho abre a porta e grita para eu voltar, sua voz ecoa pelo lugar e eu imediatamente corro por entre as árvores, tentando encontrar algo para me esconder. Encontro um tronco no chão com alguns galhos encima, me deito após eles, ainda olhando de onde vim. Então escuto alguns galhos quebrado, era o velho andando entre as árvores, caminhando em uma direção, consegui ouvir apenas uma palavra por conta da distância.

"Morrer"

Ele queria me matar? Se ele me pegar eu tô morto, mas eu precisava me concentrar, respirei fundo e segui com o plano.

Após alguns minutos escondido, me levanto e vou em direção ao local. Já estava amanhecendo quando cheguei, estava tudo tão lindo...
Animais, plantações, pessoas deitadas e sentadas em suas casas, algumas escoradas e dormindo em árvores.

No fundo do lugar, um homem com uma foice na mão, meio enferrujada. Usando roupas remendadas e com alguns rasgos. Ele estava me chamando pra perto, caminhei até ele, apreciando o lugar até que cheguei em sua casa.

Marcus: Você é novo aqui? Me chamo Marcus, você não deve ter lugar pra ficar então seja bem-vindo a cidade, seja bem-vindo à minha casa. Venha, entre, entre, venha conhecer minha esposa e minha filha.

Agradeço e entro na casa, aquele velho maldito matava pessoas tão boas assim?

Glória: Olá, você é o novo inquilino da nossa casa? Me chamo Glória, aquela sentada bem ali na sala é a Maria, seja muito bem-vindo a nossa casa.

Dou um breve sorriso. Eles me dão um prato de comida, disseram que eu pareço fraco e com fome, não pude recusar. Me sento e como com calma, tinha um gosto estranho, meio azedo, não podia reclamar, era a única coisa diferente que eu tinha comido nesses tempos.

A noite cai, nesse Tempo, ajudei o Marcus em alguns serviços, ele parecia meio sonolento, tinha um cheiro podre que me deixava enjoado, ignorei e continuei a ajudar.

Na noite, todos sentados, a mesa lotada de comida, tudo parecia tão gostoso. Coloquei a comida no prato após Glória dizer o quanto é bom me ter ali para ajudar, que sou um eterno convidado. Vou comendo e sentindo gostos azedos, amargos, ruins.
Peço licença e vou ao banheiro, começo a vomitar assim que fecho a porta. Uma batida na janela me chama a atenção, era o velho dizendo para ter atenção e abrir os olhos, nada na cidade era real.

Não entendi de imediato, mas ao sair do banheiro parecia estar em outro mundo.





Notas Finais


Espero que tenham gostado, e como eu disse, não sei a frequência de postagem, até a próxima.


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