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História Mundo sem volta - Others...


Escrita por: DougXO

Notas do Autor


"Não temos escolhas, temos que agir sem escolhas" Olá leitores(as) confiram agora o segundo capítulo dessa saga! boa leitura.

Capítulo 2 - Others...


Fanfic / Fanfiction Mundo sem volta - Others...

Estou fraca e sem forças para me levantar e ver aonde aquele garoto meu trouxe, se tem uma coisa que eu me lembro bem é que não podemos confiar ou acreditar em estranhos, ainda mais quando essa pessoa é um homem e que tem barba também. Abro meus olhos assim como as luzes daquela sala se acendiam, e mesmo sem forças me levanto devagar e vejo que estou em um lugar moderno, sem pois é totalmente branco e as luzes são fortes até demais, há algumas camas arrumadas e ninguém está aqui, o que me faz pensar que Alfonso possa não ser meu anjo e sim um...

_Ei, não se levante pequena.- diz Alfonso calmamente.

_Como é?- digo após sair de meus pensamentos- não vou te obedecer.

_Calma, eu só quero te ajudar.- diz ele sem nenhuma expressão.

_Me tire daqui e não precisa fazer mais nada..- digo me imaginando de volta ao meu mundo sombrio.

_Eu também quero sair deste lugar, para falar a verdade, eu só vim porque após esse treinamento, um de nós vai ganhar o tão esperado prêmio.- diz ele sem olhar para mim.

_Eu não sei do que você esta falando..- digo meio surpresa e confusa- como assim "treinamento"?

_Sim um treinamento para sobreviver nesse inferno.- diz ele olhando para o chão.

_Eu estou meio perdida, mas é só você quem esta aqui?

_Não os outros logo voltaram.

Foi no mesmo momento em que alguns outros entraram, com caras serias e sem nenhuma animação, pensei que estava sozinha mas agora vejo que não estou. Fico completamente em pé e vou até perto de uma cama igual a todas as outras e me sento, olhando para cada um que está aqui nessa espécie de quarto.

_Sai da minha cama, loirinha.-diz a garota ruiva.

_Loirinha não é o meu nome e tudo bem é só pedir licença.- digo com indiferença.

_Aqui não se tem essa besteira de licença, e muito menos regras..- diz ela meio sem paciência.

_Então meu nome é..- falo antes de ser cortada no meio da frase.

_Ninguém quer saber, mas o meu é Dulce e é melhor você ter gostado.- diz ela com um sorriso.

_É Any e é um prazer te conhecer ruivinha.- sento que seremos amigas.

_Que bom, mas não abusa tá?!

_Ok Dulce.

Tem mais dois garoto e uma garota que me olham como se eu fosse alguma bomba e que eles precisavam se assegurar de que não iria explodir, e no canto do quarto, um garoto também me olha mas não me vê como um garota desconhecida e sim como uma qualquer, o que é claro me deixa furiosa mas descarto o olhar perverso dele e observo um outra garota meio fofinha que tem os olhos brilhantes como a noite e me olha como se eu fosse a única pessoa legal daqui. Vou até onde ela está e ela começa a falar:

_Oi de onde você veio?- diz a garota fofinha.

_Olá para falar a verdade eu não sei bem, eu estava em uma sala e acredite se quiser eu tive que pular de uma porta escura da qual eu acabei caindo aqui perto.- digo retribuindo sua alegria.

_Eu acredito em você, meu nome é Celina.- diz ela com um sorriso.

_Bonito nome e você já sabe o meu nome, então de onde você veio?- digo um pouco seria demais.

_Eu vim pelo prêmio do treinamento.- diz meio sem jeito.

_Legal! pena que eu não tenha ideia do que seja esse treinamento..- digo esperando uma boa resposta.

_Mas é claro que você não sabe nenhum de nós sabemos.- diz ela me deixando mais confusa ainda.

_Todos querem que fiquemos aqui sozinhos e isolados- diz o homem do qual eu não fui com a cara.

_Como a Celina mesmo disse ninguém sabe o porque estamos aqui..- digo encarando ele até que alguém começa a falar.

_É Any.. caso você não saiba, aquela sala da lado- diz a garota perto dos outros dois garotos, direcionando a mão para uma porta ao lado- é a sala de alimentos e também de ar condicionado.- diz ela com doçura.

_Ah obrigada e qual o seu nome?

_Meu nome é Maite mas pode me chamar de May.

_E o meu é Christian!- diz um garoto agitado que esta próximo de May.

Eu espero que o único do qual ainda não falou diga algo, mas é inútil ele permanece calado.

_E esse aqui é o nosso Christopher!- diz Christian direcionando as mãos para o garoto silencioso.

_Chega de papo galera, vamos comer algo Any.- diz Alfonso.

_Realmente estou com um pouco de fome, vamos.- digo olhando em seus olhos.

Andamos até a porta que se mantém fechada, e nada acontece mesmo quando Alfonso tenta abrir ela manualmente, passa alguns minutos a mais e nada da porta se abrir.

_Acho que não se pode mais sair para lá.- diz Dulce vindo aonde nos estamos.

_Mas até hoje mais cedo nada disso aconteceu, e ela abre automaticamente assim que chegamos perto.- diz Alfonso rispidamente.

Todos curiosos se levantam e agora que reparo que todos usam uniformes meio acinzentados com algumas listras brancas. As luzes de repente se apagam e eu fico com certo medo, e todos falam baixos e ficam apavorados por não conseguirem ver nada. É quando as luzes se acendem de novo e agora tem um machado ao meu lado, todos se afastam e me olham sem expressão alguma no rosto.

_Tem alguma coisa errada acontecendo aqui..- digo sem saber direito o que eu mesma estou querendo dizer.

_Sim com certeza tem..- diz o homem que não gosto até agora.

_Espero que você não tenha mandado uma indireta para mim!- digo sem paciência.

_Pense aquilo que você quiser.- diz ele.

_Chega dessa briguinha por favor!- diz Christopher com raiva.

É quando as paredes ao redor começam a se mover, mas como isso é possível? e me dou conta assim como os outros que elas não estão apenas se movendo mas estão deixando a sala sem espaço e ficando cada vez menor, e não pode ser mas tudo faz sentido, o machado é a chave para isso parar, e para que eu utilize essa chave terei que encontrar "uma porta" ,ou seja, alguém vai ter que morrer para que os outros vivam...


Notas Finais


Espero que estejam gostando! obrigado por ler.


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