Todos entramos pela porta e só tem outra sala que é pequena e cabe perfeitamente cada um de nós, sou uma das últimas a entrar na sala e assim que coloco meus dois pês nessa outra sala a porta se fecha rapidamente e eu tento ir mais para o fundo da sala, Alfonso está la e eu prefiro não chegar muito perto dele, e quando estou me sentando no chão frio da sala, sinto como se a sala estivesse caindo porque meu estomago da voltas e eu me levanto para perguntar se alguém mais está tendo essa sensação mas antes mesmo de eu me levantar, Christopher vem correndo ao meu encontro e me abraça, é quando as luzes se apagam novamente e a sala finalmente cai em algum lugar.
_O que foi isso?!- pergunta Any
_Acho que estamos em um elevador Any.- diz Christopher olhando fixamente para ela.
_Acho melhor me levantar, dá licença.- diz Any evitando empurrar ele no chão.
_Claro só queria te ajudar.- disse ele.
Alfonso agora me olha enquanto estou me levantando e não vejo nenhum sentimento em seu olhar, ele está distante desde a prova de liderança, ou melhor desde que mudamos de lugar, será que foi alguma coisa que eu falei? mas creio que não, ele é especial para mim e tudo que eu mais quero agora e poder conversar com ele em um lugar reservado e perguntar o que posso fazer por ele, o que posso fazer para ter ele de volta como meu anjo.
_A porta está se abrindo pessoal- diz Christian.
_Sim meu vice, e talvez aqui sera nosso castelo.- diz Gastão como um ator de Game Of Thrones.
_É melhor alguém ir primeiro e ver se é seguro do outro lado.- diz Maite olhando em volta.
_Nem vem, que eu não estou afim de morrer.- diz Dulce revirando os olhos.
_Não precisamos fazer isso.- diz Christopher perto de mim.
_Sim precisamos.- digo em alto e bom som.
_Eu não tenho medo, eu irei agora mesmo.- diz Alfonso olhando para Christopher.
E lá vai ele com agilidade e sem medo, e antes que ele entre do outro lado, um grito assusta a todos, especialmente eu que me arrepio e olho para Maite, mais gritos podem ser ouvidos e então do nada eles param e Alfonso continua seu trajeto e assim que ele entra as luzes se ascendem de onde ele está e consigo ver que é um lugar mais amplo e vejo algumas portas brancas como sempre.
_É seguro venham.- Alfonso nos avisa.
Eu vou até onde Maite está pois não conversei muito com ela e eu acho que devemos criar mais vínculos com nossos demais, ela sorri para mim e faz um aceno de cabeça indicando ao meu ver que eu posso andar com ela. Pensamentos ruins voltam a me atacar, penso que se alguém não desistir, eu poderei ser obrigada a matar alguém e eu acho que jamais fazeria isto com alguma pessoas, ainda mais com essas pessoas que eu nem conheço ao certo.
_Uau parecem ser quartos!- diz Dulce.
_Se quiser dormir comigo Docinho, eu agradeço.- diz Gastão olhando para ela que recusa se quer olhar de volta.
_Obrigada mas eu tenho alergia a pessoas idiotas como você senhor rei.- diz ela.
_Vocês se amam, só pode.- diz Christian.
_Arg!- diz Maite com uma risada.
_Cada um escolhe o seu quarto mesmo que não seja meu ajudante- diz Gastão.
Sendo assim eu observo o lugar, a oito portas por aqui, quatro em baixo, e no centro a uma escada que leva as outras quatro, mas como poderia ser oito se Celina não está mais conosco e talvez nunca mais esteja, decido me apressar pois quero um quarto em cima e consigo o que quero, subo as escadas brancas e um pouco alta e escolho o último quarto a esquerda e assim que estou a caminho dele vejo que no quarto vizinho está o Alfonso que esta sentado em um cama de solteiro, vou para o meu quarto e vejo que também tem uma cama, uma luz, e uma bancada sem nada em cima.
_Tem alguém aqui?- pergunta uma voz que não me é estranha.
_Sim e...- diz Any e fica paralisada.- Celina!!! eu não acredito.
_Oi Any como você está?- pergunta ela com cara de sono.
_Isso não importa, como você está?! Meu deus eu estou surpresa.- digo tentando me recuperar.
_Eu só estou cansada e com fome, exausta para falar a verdade.- diz ela.
_Ei deite aqui, vou avisar aos outros que você voltou, e me abraça?- pergunto sem jeito.
_Claro Any!- diz ela me abraçando, e como eu precisava de um abraço. Celina se deita na minha cama porque não quero que ela passe mal de tanto cansaço e é melhor ela descansar a mente e o corpo, aliás sabe se lá tudo que ela passou nesse tempo sem a gente.
_Tenho uma notícia para vocês!- falo alto para que todos ouçam.
_E o que seria?- pergunta justamente a Dulce.
_A Celina está de volta!- digo quase que num grito.- com toda a alegria possível.
_Mais que shit!, agora temos uma pessoa enorme para alimentar- diz Gastão ao meu lado.
Eu olho bem para a cara dele e vejo que ele está zombando de Celina, e se ele está brincando com a minha amiga ele está brincando comigo também e sem pensar mais um minuto, acerto um tapa certeiro naquela cara dura dele o fazendo quase que cair no chão, com uma expressão de fúria e ódio no olhar.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.