História Mury-j - Testes

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             – O objetivo do teste é simples, terão de tirar esse dois guizos de mim, e somente quem estiver com um desses guizos poderão passar, o restante, bom, voltarão a Academia. Quero testar a habilidades de cada um, portanto, devem fazer seu melhor. Não ficarei naquelas explicações inúteis, mas espero que não tenham nenhuma pergunta. – O grisalho explicava a seu time calmamente, as vezes parecia entediado. Porém, com seu único olho observava seus alunos de cima a baixo, o que não passou despercebido a nenhum dos três que deram um sorrisinho de lado, o surpreendendo um pouco, de Naruto e Sasuke esperava isso, mas a rosada era ótima na Academia, mas percepção nunca foi seu ponto forte. Continuou com a última frase – Terão até meio dia, aquele que não conseguir, ficará amarrado num tronco enquanto como meu almoço em sua frente...

                – COMECEM!

                O time cinco, composto de Utakata, Fuu e Naomi. Serão uma equipe fascinante no futuro, afinal, todos eram bem fortes. A explicação de Kuro, foi mais espontânea e curta, mas mesmo assim, com os bons sentidos que tinham, perceberam que todos começariam exatamente nesse horário.

                Rapidamente colocaram seu plano em prática, fazendo um mapa mentalmente de onde estava as armadilhas. A primeira a atacar foi Fuu, com sua velocidade pelo ar, rodeou o moreno na melhor velocidade que tinha, ao mesmo tempo que lançava kunais banhadas em chakra, as quais ele desviou com leves movimentos, mas mesmo assim andando em direção ao outro time.

                Ela com certeza, se divertia com a adrenalina que lhe dava fazer isso, dava para perceber no brilho de seus olhos quando lançou a última kunai, em direção a sua nuca, quando ele abaixou-se, dobrando os joelhos, e lançando o corpo para trás. Assim que seus olhos focaram-se no que estava a sua frente, teve de rolar para o lado rapidamente, não sendo atingido pela explosão, e assim se levantando em um salto.

                Pode perceber o barulho de passos atrás de si, quando propositalmente fingiu não perceber o ataque, mas assim que o atingiria, pegou o braço da ruiva e o torcendo para trás, forçando a desfazer o Rasengan em suas mãos. Logo mais, retirou da bainha sua espada, logo defendendo outras kunais que vinham em sua direção. Para sua surpresa, Naomi era um clone.

                Com a surpresa, sem querer pisou num fio camuflado, e logo ouviu barulho de algo queimando. A explosão veio logo em seguida, portanto teve de usar substituição com uma grande rocha, aparecendo no lugar da mesma no campo de treinamento, olhou para cima e percebeu uma bolha enorme encima de sua cabeça.

                Viu a alguns metros, escondido, Utakata, com o selo “Cabra” sustentando a grande bolha, com uma pequena corrente de água parecendo infinita saiu de um “Cone” de bolhas. Assim que o olhou, a bolha começou a se aproximar, o forçando a recuar para o lado oposto de onde estava, entrando na pequena floresta, atrás do campo de treinamento. Olhou para as árvores discretamente, percebendo não haver armadilhas visíveis.

                Como ele mesmo é um bom estrategista, olhou a bolha que parou de avançar, e parou. Por um segundo estranhou, no outro, pôs a mão por cima do ombro, segurando com dois dedos uma kunai, que lhe acertaria no peito, logo a lançando de volta, assim atingindo de raspão uma ruiva, que logo não estava mais lá, e apareceu em sua frente.

                Rapidamente se abaixou, por impulso, percebendo o golpe que viria a seguir, mas para seu azar foi um chute, que o atingiria bem no queixo, se não tivesse se afastado. A ruiva continuou a atacar, forçando-o a recuar, embora desviasse com facilidade. Vendo que não teria escolha senão pegar um pouco mais pesado, segurou a bainha de sua espada (O nome da espada é Setsudan, o qual significa “Cortante”), e num movimento rápido, forçou a ruiva a recuar, dando um passo a frente, onde sem querer, pisou num galho, fazendo um barulho alto.                 Sequer notaram que o lugar estava tão silencioso até agora, ninguém falava, apenas agiam, o que era coisa estranha de se ver. Já que Gennins normais geralmente tem que falar o nome do Jutsu.

                Sussurrando mentalmente “Rasengan” Naomi avançou, rapidamente, mas para sua surpresa, seu sensei sumiu e reapareceu novamente no centro do campo. Ao ver isso, Utakata bufou.

                “Shunshin no Jutsu, não tão rápido quanto o Hiraishin, mas poderia nos deixar em mals lençóis.” – Pensou quando uma bolha foi em direção a Naomi, a cobrindo e flutuando, até ouvir uma explosão por baixo do solo, abrindo um grande buraco. Fez alguns sinais com a mão indicando o outro lado.

                Fuu já estava esperando por lá, depois do tempo certo Kuro apareceu no campo, se escondeu, fazendo algumas ilusões de si mesma com chakra.

                “Hora do plano B” – Cantarolava mentalmente, mas em pleno silêncio enquanto suas ilusões se afastavam. Como respondido ao sinal de Utakata, Naomi foi  para o lado de Fuu, se escondendo.

                O moreno controlava a bolha gigante de antes, portanto, Kuro já tinha prestado atenção nisso, e fazia selos de mão discretamente. Ele não era o Nidaime para usar Jutsus estilo água sem água, mas para sua sorte, as bolhas de Utakata tinham exatamente o que precisava.

                – Suiton: Mizu no Muchi (Jutsu: Chicote d’agua) – Sussurrou, usando as bolhas de Utakata formando um enorme chicote que envolveu o mesmo, que estava estranhamente calmo. Até puder-se ver ser um clone d’agua. – Doton: ARI JIGOKU (Armadilha Infernal) – Fez usando onde estariam Fuu, Naomi e Utakata, que aparecera ao lado delas, denunciando-se por um leve barulho de passos.

                – EIEIEIEI, ISSO NÃO VALE! – Naomi gritou, quando um redemoinho aparecera abaixo dela e de Fuu, que devido a estar com a guarda baixa não conseguiu voar a tempo.

                – Numa luta real não à altos ou baixos, apenas um vencedor e outro perdedor. – Falou se aproximando de onde estavam, a passos calmos, e se abaixou ficando aonde agora só estavam a cabecinha dos três. – Parece que venci.

                – Ou não. – A esverdeada falou divertida, quando uma corda do nada puxou Kuro para cima de uma árvore, e a terra que estavam presos umedeceu, ajudando-os a sair. – Olha isso. – Segurava um dos guizos junto de Naomi, erguendo-o bem na frente de seu sensei, que analisou a situação cuidadosamente, quando Utakata ergueu o outro discretamente.

                – Hmpf, entendi. – Falou desamarrando a corda de seu pé, e caindo de pé.

                Rapidamente se abaixou, por impulso, percebendo o golpe que viria a seguir, mas para seu azar foi um chute, que o atingiria bem no queixo, se não tivesse se afastado. A ruiva continuou a atacar, forçando-o a recuar, embora desviasse com facilidade. Vendo que não teria escolha senão pegar um pouco mais pesado, segurou a bainha de sua espada (O nome da espada é Setsudan, o qual significa “Cortante”), e num movimento rápido, forçou a ruiva a recuar, dando um passo a frente, onde sem querer, pisou num galho, fazendo um barulho alto.

                Nesse segundo de distração, Fuu que estava atrás de ambos, se esgueirou discretamente, sequer deixando escapar um único barulho, e com uma lufada de chakra, fez os guizos caírem, colocando sua mão abaixo deles e segurando-os com cuidado. Piscou para a ruiva e se afastou, indo para o lugar que combinaram onde seria.

                – Não me resta escolha, senão aceitar que passaram.

                O Time seis, praticamente mesmo momento que o Cinco começou, iniciou-se também. Amaya falava de modo rápido, rude e de certa forma... Jovem, acabando por deixá-los mais animados. A equipe, composta por Sai, Yugito e Gaara, já tinha se escondido em sequer questão de segundos.

                A azulada suspirou frustada e ficou lá, por um tempinho, apurando os sentidos o máximo que podia, já ouvindo vários passos, rastejos e alguns que mal disquingia. Isso porque, não podiam revelar sua força ao limite, ou até mesmo na metade.

                Gaara, consegue controlar 75% do poder de Shukaku, já que querendo ou não, é o “caçula” e também mais fraco das bijus. Já Yugito consegue 70%, já que era a segunda mais fraca.

                Mesmo assim, a quantidade de chakra deles era absurda, sendo que, mesmo com isso, venceriam vários Shinobis nível Jounin, ou até mesmo ANBUS. Não se igualam a um kage, ou talvez esteja na risca de um.

                Mas, mesmo assim, gostam de poupar chakra, mas com isso, e a super audição de Amaya, os mínimos barulhos, como os passos de uma bactéria, poderia ser ouvido. Fizeram maior esforço ao notar que ela já descobrira o som.

                Ao chegar em um ponto, a loira afastou algumas matas com chakra, assim revelando um fio camuflado, mas ao contrário de muitos, essa armadilha não era para esse lugar, e sim para o centro do campo de  treinamento.

                Pisou no fio, sem receio, era uma estrategista especializada em ataques rápidos e mortíferos, o que não funcionaria com sua nova sensei. Uma kunai veio do ar, em direção a seu pescoço, mas para a surpresa da dona, Yugito já desaparecera.

                Aquilo era só um clone, provavelmente. Afinal a azulada permanecia no centro do campo. Sorrindo de lado, com deboche, e uma expressão nos olhos, claramente os subestimando. Porém aquela expressão logo se tornou uma séria, quando uma saraivada de flechas iria atingi-la vindo diretamente do ar.

                – Hyoton: Hyouro no Jutsu (Técnica da prisão de gelo) – Esse Jutsu geralmente seria usado como ataque, mas dessa fez foi como defesa, a prisão de Gelo lhe cobriu por inteira e por mais que as kunais batessem contra si, nenhuma rachadura foi feita.  Como ela usou esse Jutsu? Apenas esfriou seu chakra ao máximo que podia, por um momento deixando seus olhos ainda mais claros. Usou a umidade do ar e de si mesma para congelar e formar aquela prisão.

                Mesmo que não pareça se observar bem, o Jutsu numa fração de segundos, formou no lugar de gelo, Água, que logo depois congelou, tendo uma aparência cristalina e brilhante.

                – Usa elemento Hyoton? Interessante. – Sussurrou Gaara, que olhou para o lado onde Yugito e Sai se encontrava. Moveu a boca em pleno silêncio e deixando as palavras claras. – Use ratos, e pássaros para distrai-la, vou atrai-la pra floresta. – Sorriu um pouco cínico, aquela área era a com mais armadilhas. Sai assentiu e abriu seu pergaminho.

                – Sumi Ninpou – Sussurrou, fazendo vários ratinhos de tinta saírem. Ao todo uns 1000. Logo novamente fez, dessa vez com outro pergaminho, liberando várias aves pequenas, numa quantidade maior do que a dos ratos.

                Yugito, sabendo o que fazer que era ajudar Gaara, apenas esperou. Apoiando as mãos no chão, e com uma das pernas mantendo seu equilíbrio enquanto a outra se preparava para correr, na típica “Posição de ataque”. Seus olhos antes negros, agora pareciam com os de Matatabi, um amarelo-ouro, fortíssimo e outro verde-água, analisando cuidadosamente a situação de Sai e sua Sensei.

                Os animais começaram a atacar a barreira envolta dela. Que veria até onde chegariam, mas estava bufando de impaciência ao ver os ratinhos e pássaros serem congelados.

                – Katon: Museibutsu-en – Murmurou, recebendo uma confirmação do ruivo, assim cobrindo os animais de Sai de chamas, sem machuca-lo ou algo parecido, assim deixando-os com mais facilidade de atacar e surtir efeito. – Gaara, faço a primeira parte, depois a prenda na floresta. – Falou disfarçando seus olhos levemente diferentes, e logo avançando para onde sua sensei estava, se jogando no chão na primeira abertura que viu, assim entrando na barreira.

                – FINALMENTE! TAVA MORRENDO DE TÉDIO AQUI! – A azulada gritou zombeteira e logo esfriando a temperatura mais ainda, fazendo uma espécie de neve cair por lá. A loira ao contrário dela, esquentou seu chakra, assim facilitando ainda mais a destruição da barreira. Ao acabar, Amaya por ser impaciente partiu no primeiro movimento, desferindo um soco no rosto, que foi desviado com certa... Facilidade, logo também usou um chute rotatório, atingindo a coluna de Yugito, que rosnou em resposta, com uma voz meio manhosa e selvagem.

                Ao usar chakra em suas unhas, Yugito conseguiu fazer com que crescesse, e logo mais as esquentando como brasa, enquanto desviava de ataques rápidos, velozes e fortes. Amaya era uma ninja com maestria, muito forte realmente, mas os reflexos de gato também eram incríveis. Imagine, se você tivesse sido treinado por Bijus, tivesse o mesmo reflexo e maestria de sua, e consegue se igualar a ela?! Isso que ela fazia era apenas 5% do poder que controlava.

                A azulada estava um pouco impressionada, mas só gastou um pouco de seu poder também, quase chegava a nível de Kakashi Hatake, um ninja mundialmente conhecido. Ela não era, mas chegaria perto logo, logo. Treinava incansavelmente todos os dias, para seus ataques serem os mais efetivos possíveis, então como aquela simples Gennin estava desviando-os com tanta facilidade?! Pareciam reflexos... De gato.

                Em um de seus ataques rápidos com as garras, Yugito empurrou a azulada com pequenos cortes que pareciam bigodes, surgindo em uma boa velocidade, na bochecha de Amaya que deixou uma gota de sangue escorrer pela sua bochecha, e ficar no canto de sua boca, onde limpou com a língua.

                – Oras, quem diria?! Uma simples Gennin conseguiu me ferir, vou ter que ficar séria então... – Sorriu, logo desfazendo sua cara de deboche, reconhecendo que aqueles Gennins não deveria subestimar.

                Saltou para trás em direção a floresta, já que sentia a presença de Sai do outro lado, e a loira estava em sua frente. Se olhasse as árvores onde o moreno se escondia, dava para vê-la coberta de pequenos ratos, com as chamas quase dançantes, disfarçadas com as cores da árvore.

                Para sua surpresa, após ficar atrás das primeiras árvores e Yugito fingir avançar, uma barreira de areia, com segmentos duros da terra se ergueu cobrindo toda a floresta impedindo que enxergasse direito, afinal cobria também a luz do sol. Como resposta a isso, concentrou seu chakra na extensão do corpo inteiro, principalmente no da audição, do olfato e na visão, que era pouca, qualquer movimento e ela saberia.

                Caminhou alguns passos, no que era a trilha que sempre a guiava nos caminhos, até que viu um pequeno reflexo, notando ser um fio de armadilha. Riu vendo que não tinha disfarçado direito, e pôs o pé por cima, desviando-se dele, mas, para sua surpresa tinha outro disfarçado, e por isso recuou vários passos, antes de uma enorme explosão eclodir, teve de se afastar até a barreira novamente, pois ao que parecia eram várias, e com o impacto teve de concentrar a maior parte de seu chakra nos pés, assim não saindo do lugar.

                A explosão não era comum, tinha muito chakra envolvido, provavelmente de seus três alunos. A areia parecia de nível Kage, afinal nem ela conseguiu destruí-la.

                – Suiton: Ōbāfurō – Gritou alagando a área local, e logo usando outro Jutsu em seus pulmões para respirar. Nadou até um dos cantos da barreira, colocando a mão sobre ele, constatando que já estava suficientemente úmido. – Hyoton: Shimo Yajirushi (Flow Arrow) – Fez cinco flechas de gelo, com sua maior resistência possível, se afastou e mandou-as diretamente para aquele canto, causando uma enorme explosão, que a afastou do local, mas sorriu satisfeita ao ver que deu resultado, e com um soco acabou com a barreira. Querendo ou não, areia quando úmida se torna inútil.

                – Sumi Ninpou – Ouviu a voz de Sai, quando um grande pássaro de tinta segurou seus ombros, que esfriou, fazendo o moreno ter um leve calafrio, mas para logo o pássaro ser encoberto pelas chamas, assim que o moreno saiu do Pássaro [Sai saiu (?)] evitando que Amaya saísse.

                Ela um pouco irritada, usou o restante do chakra para afastar o pássaro. Quando foi verificar os guizos teve uma surpresa, não estavam mais lá.

                Yugito apareceu em sua frente, com um sorriso felino, segurando ambos os guizos. Jogou um para Gaara e outro para Sai, colocando as mãos no bolso. Tinham percebido o objetivo do teste desde o início.

                A imprudência de sua sensei, usando ataques contínuos, e muito chakra, até mesmo os ajudou, além do fogo que foi importante. Quando ela estava na água, os ouvidos não funcionaram muito bem, portanto, uma garra atravessou a barreira e pegou os guizos. Coisa simples.

                – Affe, queria reprovar mais alguém. Mas... Vocês passaram. – Sorriu, até mesmo adorável . – Me surpreenderam.

                                A Equipe sete, que todos conhecem, composta por Sakura, Sasuke e Naruto, quase no mesmo instante de todos, começou também. Naruto foi o primeiro a atacar, em menos de um segundo tinha um Rasengan na mão. O Hatake olhou por um momento o Jutsu de seu sensei na mão do garoto, mas como ele o aprendeu? Saiu da vila ainda com oito anos.

                Kakashi se esquivou do ataque de Naruto, dando um passo para trás e movendo o corpo para o lado, mas foi surpreendido por um chute rotatório no mesmo momento, e quando desviou, recebeu um soco de Sakura, que particularmente, o arrastou vinte metros a trás, se não fosse o colete Jounin.

               “ Ela não era tão forte assim... O que aconteceu?” – Perguntou-se mentalmente, depois olhou para Naruto e depois Sasuke. – “Tem dedo deles nisso.”

                Sasuke fez alguns selos de mão. Mentalmente sussurrou: “Katon: Gokakyuu no Jutsu”, logo assoprando a maior quantia de fogo em direção a seu sensei, era só metade do que era capaz de fazer, e mesmo assim, era mais ou menos o dobro do que seu pai, antigo líder do clã, era capaz de fazer. Somente as chamas ali presentes cobriram quase metade do campo.

                “Eles não são pra brincadeira... Aff, queria ler Icha-icha, mas vou ter que me concentrar” – Esse foi o pensamento do grisalho, enquanto recuava uma boa quantidade de passos. Fez poucos selos de mão, e logo um barulho estridente saiu de sua mão, enquanto uma certa luz, e formas parecidas com raios tomaram forma.

                – Chidori! – Usou-o contra a oponente mais perto, no caso, Sakura, que tinha adotado um visual mais selvagem, na sua opinião. Para sua surpresa, a rosada se abaixou colocando uma de suas mãos ao chão, assim que desferia um chute carregado de chakra, que foi prontamente esquivado, sabendo que seria uma má idéia ser acertado por isso.

                O Hatake esquivou-se pulando, dando uma brecha para Sakura tomar a trás dele pulando logo atrás, a mão que antes estava livre, com um leve movimentar tinha três Kunais em cada vão de seus dedos, errando propositalmente e acertando pontos específicos.

                Naruto, que até então observara o desempenho da rosada, sorriu, fazendo o selo de mão “Cabra” e logo depois a ‘cruz’ que era um dos mais usados por ele. Fazendo exatos nove clones que se esconderam, sem produzir o mínimo som. Uma leve brisa passou pelo local, indicando que ele já havia feito sua parte.    

                Sasuke que depois de seu jutsu, se escondeu, foi para trás de Kakashi, vendo Sakura recuar um salto, até mais ou menos perto das primeiras árvores. Ativou seu Mangekyou Sharingan, que conseguira enquanto ainda estava em treino, e fez um círculo com o seu Amaterasu, entre si e o Hatake. As chamas negras esvoaçantes logo começaram a pender em direção ao grisalho.

                Kakashi, vendo que só tinha duas opções: Confrontar Sasuke ali, o que com certeza seria o mais arriscado, afinal as chamas o atingiriam a qualquer momento; ou, calcular a distância correta para saltar pelo círculo, saindo então dele, para continuar o teste das fora.

                Colocando mais lógica na segunda opção, subiu a bandana, revelando seu Sharingan, e esquivando de um ataque vindo de Sasuke , saltou pela direção oposta ao moreno, caindo fora do círculo de chamas. Foi surpreendido mesmo, por fortes lufadas de vento, o atingindo milhares de vezes vindo das direções das Kunais antes lançadas por Sakura. Uma delas, parecia até mesmo ser visível, coberta por um chakra meio vermelho, meio negro.

                Quando essa o atingiu, ele viu por um milissegundo, os olhos da raposa. Um avermelhado como sangue, mesmo exalando algo bom... E selvagem; e outro mais escuro, e com um tom arroxeado, este era mais sombrio do que um deles.

                Ying Yang

                – Vocês passaram. – Disse logo depois, era esperto, sabia que eles mal gastaram seu chakra. Além do mais , o objetivo do teste fora provado possível entre eles.

                – Shannaro! Isso ae! – Sakura foi a primeira a comemorar, socando o ar uma única vê, com um sorriso determinado.

                _ Ah... Sensei, ainda tinha algumas armadilhas, porque tinha que ser tão ma e desistir antes da parte divertida, Dattebayo... – O loiro fingiu tristeza, mas logo sorriu. – PASSAMOS!

                – Sabia que conseguiríamos, Dobe. Não acordamos de madrugada para treinar atoa. – Sasuke resmungou, cruzando os braços.

                Naomi chegava em casa ofegante, estava louca para comemorar com os pais. O teste realmente foi difícil, mas nada que sua equipe não conseguisse resolver. Avia algumas gotas de suor pelo seu rosto, e respirava pela boca, mas não dava para conter o brilho de determinação em seus olhos.

                – Otadaima! – Gritou abrindo a porta, depois de tomar ar. Logo sendo recebida por sua mãe, que a abraçou.

                – Bem vinda de volta, e aí como foi? Como foi? – Era engraçado a afobação de Kushina nesse ângulo, estava afobada, e em menos de um segundo puxou a filha pro sofá.

                –Okaa-san, será que...

                – Conta tudo, por favorzinho, Dattebane. – Sorriu a ruiva, e não pararia de importunar a filha até que ela contasse o teste todo, a luta, a cara de Kuro. Foi isso que ela fez, não escondeu nenhum detalhe, era visível a animação que tinha ao falar quando entrou em ação. Fazia gestos com a mão, como se ainda estivesse lá e atacando, muitas vezes embolando palavras.

                – ... Aí o Kuro-sensei falou que aceitaria que passamos, e sou uma Gennin agora! – Sorriu animada, quase esquecendo o que pediria a mãe a seguir.

                – Filha... Isso foi incrível, um dos melhores testes que já ouvi falar! Kami-sama, está explicado o motivo de ter saído de madrugada, Dattebane! – Sorriu. – Certeza que você que ajudou-os na estratégia!

                – Na verdade... Foi o Onii-san... – Sorriu vendo sua mãe mudar o semblante para um orgulho, misturado com outros sentimentos que não saberia explicar. – O que me lembra... Por que não o convidamos para jantar aqui?!