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História Mury-j - Pequenos desentendimentos


Escrita por: Nyah_Cat

Notas do Autor


DESCULPA, DESCULPA!
Aconteceu o seguinte:
- Primeiro, esse divo do notbook saiu d meu alcance por uns dias
- Segundo, acabei aproveitando demais em casa e esqueci de lhes manter atualizados
- Terceiro, não consegui mexer por um tempo.
- Quarto, PREGUIÇA
- Quinto, falta de criatividade

Capítulo 9 - Pequenos desentendimentos


                Tava escuro, mas logo conseguiu ir acordando, vendo a pequena luz que se formava no centro da sua visão, e finalmente focalizando o rosto de um loiro a sua frente. Atrás parecia as paredes de um quarto.

                Assim que pareceu voltar a si, o loiro ria, parecendo uma hiena.

                – Depois diz que não gosta da Sakura-chan! Cara, ela quase te deixou sem poder ter filhos, Dattebayo! – Dizia rindo, com a mão no estomago, e os olhos lacrimejando por conta das risadas.

                Aí, finalmente todas as imagens de algumas horas antes fizeram sentido. Segurou o sorriso bobo surgindo em sua face, tornando sua face carrancuda.

                – Só fui pego de surpresa, foi golpe baixo, Dobe! – Falou sentando na cama de onde quer que quarto estivesse, cruzando os braços emburrado. Finalmente o loiro, parando de rir, se aproximou de seu rosto e sussurrou algo. – QUE?! Eu não tava assim!

                – Acredite, tava sim, Dattebayo! – Falou voltando a rir, enquanto a face do moreno corava levemente, e ele olhou pro lado, emburrado. – Enfim, antes que me pergunte, você desmaiou só por uma hora. A Saky-chan te derrotou, e agora já sabe seu ponto fraco. Mas esperar o que de quem treinou com o “Invencível” como você mesmo dizia. – Imitou a voz do moreno ao dizer “Invencível”, com uma voz totalmente escrota, fazendo aspas com os dedos. Sim, Sasuke á teve uma fase de achar que nunca perderia uma luta, quando tinha dez anos, mas que foi totalmente esquecida quando levou uma surra de sua bijuu. Aí o loiro começou a zoá-lo quase sempre.

                Sasuke emburrou ainda mais, na verdade, tava é constrangido por ter sido pego num golpe entre as pernas, devia usar a tática de clones de Naruto, mas infelizmente é teimoso e como diz “Prefiro estar realmente frente a frente com meu oponente”, isso pegou mal dessa vez.

                – A Sakura-chan ficou um pouco preocupada, mas depois que fui te deixar aqui, a gente fez um treininho básico a mais. – “Que deixou aquele chão totalmente esburacado”, acrescentou mentalmente – E terminamos fazendo vários clones para exercício físico, e saímos ambos, os clones ainda tão lá, agora, vai fazer um treininho mental que a Kure-san ta irritadíssima. – Falou saindo do quarto onde o moreno se encontrava, o deixando com uma cara de amedrontado, e com um lembrete em sua mente.

                “EU. VOU. MORRER”

                “VAI MESMO MOLEQUE, ONDE JÁ SE VIU PERDER PARA ALGUÉM QUE NEM TEM UMA PARTE DE MIM SELADA NELA? AH, VOCÊ VAI SE VER COMIGO, SASUKE-TEME!” – E se ele pudesse fugir da própria mente fugiria.

               

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                Na sala, tanto Naruto quando Sakura seguravam o riso ao relatar o treino para seu sensei que continha um mínimo sorriso por baixo da máscara, é, com certeza iriam zoar mesmo o coitado.

                Inari ouvia tudo atrás de uma parede observando a situação curioso, tinha um semblante irritado no rosto. Os ninjas pareciam tão despreocupados, e isso causava falsas esperanças no avô.  Era irritante, a seu ver.

                Ele era assim como os ninjas, sonhador, despreocupado, infantil, mas foi isso somente até Gatou ter aparecido. Uma executação púbica, foi o que aconteceu com seu pai adotivo, e Ex de sua mãe, tudo por ter desafiado-o.

                Kaiza fez a diferença na vida do garoto, quando mais novo, o salvou de uns meninos que o jogaram no rio e faziam bullyng com o mesmo, com sua chegada, pararam, afinal agora o menino tinha um “defensor”. Morreu de medo, ao vê-lo salvando o país de uma inundação, nadando na represa em plena tempestade, e conseguiu no fim. Passou a venerá-lo como herói após isso, o seu herói.

                Mas, esse heroísmo o levou a morte, desafiou Gatou para defender o povo, em compensação, o levaram, mataram-no em praça pública, como um aviso de “Não mexa comigo, se não quiserem o mesmo destino que ele”, e o corpo foi deixado lá, para as lamentações, em estado deplorável. Os que mais sofreram foram Tsumi e Inari, já que a mulher o namorava. Tazuna nunca foi muito próximo do mesmo, mas ficou apreensivo com a situação de sua filha e seu neto.

                Inari naquele dia foi levado para casa quase dormindo. Tinha sete anos na época, ou seja, foi a um ano antes de os ninjas chegarem, já que atualmente tem oito anos. Tinha uma mínima noção da morte, e o sono após choro bateu logo após, mas não dormiu, passou a noite inteira chorando, observando a foto de seu pai. Nesse dia, após repensar muitas vezes, disse a sua mãe “Heróis não existem, sempre são mortos”, para depois entrar em uma depressão profunda.

                Por isso, que achando que os ninjas estavam dando uma de heróis, sentiu ódio deles, iludiam o país, seu avô e todos por ali. Achavam mesmo que derrotaria aquele que tem vários países a seus pés?! Eles também se iludem, e precisavam de um choque de realidade, que faria questão de dar.

                Observou Naruto dizer algo que deve ter irritado Sakura, e ambos começarem quase que uma discussão, provocações, pisões no pé, beliscões, socos nos ombros, e gestos infantis. O grisalho só observava os dois, discretamente com um livrinho aberto em sua frente e lendo. O título “Paraíso dos amassos”.

                Menos de dois minutos depois, ambos riram, se olhando divertidos, após um tempinho, trocaram um “bate aqui” indo cada um para um lado.

                Após isso, o rapaz foi até o grisalho, cutucando-o na perna, já que era muito pequeno para que pudesse conversar.

                – Por que se iludem tanto? – Perguntou de um modo quase que inocente, com uma cara emburrada. O Hatake fechou os olhos por um breve momento, em seguida guardando seu livrinho no bolso. –  Gatou é invencível, nunca conseguiriam derrotá-lo. – Kakashi ainda o olhando interrompeu-o, antes que pudesse dizer outra coisa.

                – Ninguém aqui se ilude. Se fosse eu sozinho, talvez, afinal ele tem dois ninjas fortes aliados a si. Mas com os três não. A história de cada um é meio longa, mas são grandes ninjas, chegaram muito mais perto que eu nessa idade. Nenhum ninja é feito de vitórias, todos já tiveram perdas, até maiores que a sua, Inari. – Faava num tom terno, calmo, com um mínimo sorriso, com aquela cara de tédio de sempre, mas com um leve franzir de sobrancelhas. – Eles são mesmo fortes, isto posso garantir e prometer.

                Inari o olhou, um pouco irritado.

                – Heróis não existem, com certeza não. Vão acabar morrendo! – Falou meio alto.

                – Hm... Realmente, heróis não existem. Herói é uma palavra aplicada a pessoas que jamais fazem mal, salvam os outros, e quase não cometem erros. – Lembrou-se de seu sensei, Minato, e atual Hokage. – As pessoas usam este termo vulgarmente para definir alguém que já salvou de uma a mais pessoas. Mas existem pessoas importantes, poderosas, boas. – Lembrou-se de seu pai, Hatake Sakumo. O canino branco, já morto. – Estas, podem até morrer em alguns casos, afinal riscos altos, não vou admitir. As vezes alguns atos de bondade pode destrui-los. – Deu uma pausa. – Devia dar valor a aqueles que te amam e te protegem, sua mãe, seu avô, e alguns da sua família por aqui, eles te amam, e dariam a vida por você. Como eu disse, alguns atos de bondade podem destroná-los, mas outros, podem cultivar mais ainda. Com pessoas como estas, que consegue se destruir inimigos tão grandes, tais como Gatou.

                Isso entrou por um ouvido, e saiu pelo outro, fazendo o menino dizer entre-dentes.

                – Quer dizer que a mamãe e o vovô são pessoas mortas? – Falou como um rosnado, saindo batendo o pé, não acreditando no que ouvira. Fazendo o grisalho revirar os olhos, e voltar a ler seu livrinho indecente.

 

 

 

 

 

 

 

 

                O loiro, depois de zoar bastante o moreno, viu que já estava tarde, então foi pro lado de fora, e deitou no chão, sobre algumas folhas, aproveitando a brisa fresca do entardecer, e observando o horizonte, o Pôr-do-sol se espalhando pelo céu inteiro.

                Os raios solares de um alaranjado, refletiam nas folhas, úmidas por uma leve garoa de algum tempo atrás, enchendo o céu azul agora com vários tons de vermelho, laranja e amarelo, deixando o azul se esvair pelos cantos opostos.

                Fechou os olhos, fingindo dormir, tendo um leve papo com Kurama, coisas aleatórias. Sentiu quatro chakras familiares. Naomi... Utakata... Fuu... e Kuro.

                Então tinham mandado reforços, finalmente. Ouviu os passos se aproximando e logo constatou que estavam se aproximado.

                – O Nii-san fica tão lindo dormindo. –Ouviu a voz de sua irmã dizer, pertinho de seu rosto, conseguindo até disquingir o sorriso kawaii dela de olhos fechados.

                – É perigoso ficar com a guarda tão baixa. – Dessa vez foi Kuro, que mantinha o leve tom de repreensão.

                – Eles acham mesmo que o Naruto ta dormindo?! – A vo de Utakata, baixinho, para Fuu.

                – Acho que sim... – A voz de Fuu meio incrédula. – Ei, olha uma Abelha Bīgōrudo! –  (Abelha de ouro) apontou pra uma que pousou no seu nariz, ela sequer se mexeu com um sorriso bobo nos lábios.

                [Uma rara espécie de abelhas solitárias cria o seu ninho de forma semelhante a um buquê primaveril]

                – Interessante. – O moreno disse, observando com cuidado a pequena abelha.

                – Ainda acho que é perigoso baixar a guarda assim. – Kuro falou, com os braços cruzados, observando o loiro que parecia roncar.

                – Posso acordá-lo?! Por favor, por favooor, Dattebasa! – A ruiva parecia suplicar, e provavelmente estava ajoelhada e com os olhinhos pidões. Recebeu apenas um aceno confirmativo com a cabeça de Kuro, indo logo até o irmão, e se abaixando perto de sua cabeça. Lambeu o dedo, e quando foi colocar no ouvido do loiro, assim que dirigiu o olhar a ele, alguém atrás dela também colocou o dedo em sua orelha, e pelo visto, estava molhada. Quando percebeu que não tinha ninguém a sua frente... – KYAAAA! – Se afastou a tempo de ouvir a risada escandalosa do irmão, enquanto limpava a orelha.

                Todos riram, enquanto tinha uma Naomi emburrada sentada no chão, e um Naruto rindo mais baixo dessa vez com o típico olhar de deboche depois de uma pegadinha.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                Estavam todos sentados, conversando animadamente. Ambas as equipes conversavam tantos assuntos, que nem era possível conta.

                – Tenho certeza que agora que estamos juntos, quer dizer, não que eu não tivesse antes, que Gatou vai dizer definitivamente sua última palavra quando resolver aparecer, Dattebayo! – O loiro disse animadamente, conversando com todos ali.

                – É! Iremos ser heróis ou algo do tipo. Um dos sete espadachins da névoa vai estar lá, finalmente emoção em alguma missão! – Naomi falava quase dando pulinhos.

                Tudo parecia fluir normalmente, até que Inari, de forma brusca, levantou-se e se dirigia as escadas pro seu quarto, parecia irritado, muito irritado. Suas passadas eram largas, e não diria nada.

                – Ei, garoto, aonde é que vai? –Kuro, este parecia tão irritado quanto, não suportava draminha de criança, e esse era o que Inari fazia.

                – Só não quero ficar ouvindo um bando de idiotas falando de derrotar o impossível! – Respondeu mais alto, seus punhos fechados, e a voz totalmente impulssiva.

                – Inari! – Ouviu sua mãe praticamente suplicar, para que não fizesse uma cena dessas.

                – Ora, garoto! Peça desculpas agora! – Era Tazuna, com o tom de voz mais alto e severo.

                – Não! EU só ‘to falando a verdade! Gatou é invencível, consegue qualquer homem pra lhe servir, tanto que conseguiu até mesmo Zabuza. É IDIOTICE ENFRENTÁ-LO! Não importa quão grande seja o número, eles vão acabar morrendo, por acaso não viram como está o país?! – Falava. Naomi mantinha seu olhar em Naruto, enquanto Inari fazia seu “Discurso inútil”. Este fechava o punho em silêncio, e trincava os dentes. Tanto Sakura quanto Sasuke, disfarçavam o que sentiam, mas os punhos de ambos fechados, e as unhas da rosada, chegaram a fincar o suficiente na pele. Kakashi e Kuro se mantinham numa partida de Shöji, sem dar muita atenção ao que viria a seguir.

                A rosada já foi muitas vezes tachada de inútil, e sofria muito bullyng, então, a raiva era por alguém a subestimar novamente, lhe dizendo o que fazer, e distribuindo críticas. Podia até não demonstrar, mas isso lhe deixava triste, tecnicamente, odiavel, rancorosa, raivosa, coisas do ângulo. Agora o Uchiha, bom, teve o clã morto pelo próprio irmão, e mesmo que a sede de vingança tenha diminuído, permanecia ali, só esperando o momento de se libertar. Detestava ser subestimado, mesmo sabendo que aquelas palavras era de um idiota que não entende nada do dever de um ninja. Um idiota que se faz de coitadinho, que se faz e vítima.

                Agora o loiro...

                – Já chega. – Falou se levantando também, por um mero segundo, seus olhos mudaram de cor para um vermelho vivído, para depois voltarem ao normal, mostrando aquele azul tão belo, parecendo mais escuro, demonstrando toda a raiva que sentia no momento, e juntamente a sua determinação. – Deixe de achar que é o único que sofre! Você não é! Esse tal de Gatou não feriu somente a você, e sim a praticamente o País das Ondas inteiro, e mesmo assim, olha só como essa sua visão parece egoísta demais, covarde demais! Você usa o motivo de ele ter matado seu pai, como desculpa que ele é invencível, mas ele não é! Se é idiotice enfrentá-lo, então eu sou idiota, um idiota que vai acabar com a raça dele! Existem pessoas em todo o mundo shinobi, e não só você, existem aquelas com muitos mais problemas do que um covarde como você! Esse cara se esconde atrás de dinheiro, para contratar pessoas para protegê-lo, você não pode julgá-lo invencível se só o viu no golpe final. E não, heróis não existem, existem pessoas que fazem o bem, que o espalham, e isso já é o suficiente, não vou ficar ouvindo uma criança mimada e covarde como você tentando minimizar aqueles que querem te ajudar! Vai se ferrar. – Bufou, saindo dali com raiva, mas fechando a porta com cuidado, aqueles lá dentro não tem culpa de sua raiva.

                Subiu no telhado, deitando sobre o mesmo, usando as mãos como travesseiro. Sentiu a brisa fresca refrescar-lhe a pele, soltando um suspiro, enquanto observava uma estrela-cadente deslizar pelos céus e cair onde não pôde ver. Não fez nenhum pedido, já sabia bem de seu objetivo.

                Kurama lhe acalmava aos poucos em sua mente, conversando consigo sem parar, e aos poucos, observou aquele infinito a sua frente.

                Ouviu os passos abaixo de si e passou a observar, deitando de bruços, e os olhando.

                Inari estava do lado de Kakashi, ambos calados, observando as árvores a frente, com o som dos pequenos animais de lá, o som dos grilos, e as vezes ruídos de galhos.

                O garoto iria dizer algo, mas o grisalho o interrompeu.

                – Por que Naruto falou isso, certo? – Ouve um silêncio até que, finalmente, Inari concordou com a cabeça. – Acho que se ele não tivesse falado, um dos dois falaria. Mas enfim, ele tem razão. Ele cresceu sim com os pais, mas era como se não fosse filho deles, não tinha nenhum laço para se apoiar, mas mesmo assim, nunca o vi chorar, ficar abatido ou surtar, mesmo que agora esteja no nível Kage, só quer melhorar, quer trazer a paz pra esse mundo. É um garoto bem complexo, devo dizer, vive tentando o impossível, tentando fazê-lo ser possível. Ninguém na vila jamais imaginou como ele cresceria, amaduceria, com apenas um laço, mas isso o tornou forte.

                Ouviu-se um longo suspiro.

                – Ele tecnicamente, deve te achar muito sortudo. Creio que para ele, ele seja órfão, e só tenha a irmã. Ele, ou melhor, toda a equipe já sofreu muito mais do que você sofre agora, e encontraram em todos, apoio para se fortalecer. Mesmo que sejam duros as vezes, só não suportam se submeterem e serem julgados, não, isso jamais.

                Sorriu, saindo em um Hiraishin, e indo para onde as árvores estavam mais densas. Se iria treinar novamente? Com certeza.

                Logo, em alguns segundos surgiu a rosada e o moreno, dizendo que também iriam treinar.      Mas basicamente, era a forma de consolo um do outro, mesmo que necessariamente não precisem. Trocaram golpes, jutsus, por horas.

                Se divertiam assim, e no meio de uma das batalhas que travaram, Sakura caiu encima do moreno, e lhe roubou um selinho, fingindo ser acidente. “Sabe como é né, é viciante” foi o que disse, logo antes de levantar e continuar o treino, como se nada tivesse acontecido.

                Aproximadamente três da manhã, pararam para descansar, e logo depois, dois deles foram embora, e o loiro deu a desculpa que queria treinar mais um pouco, e foi o que fez. Treinou seu intelectual, sentou-se em posição de índio, e tentou se mover o mínimo possível, concentrando o chakra em seu corpo todo, e meditando.

                Sentiu um chakra passar por perto, lhe observar por um momento, e logo após ir embora a passadas rápidas. Haku.

                Alguns minutos depois, outro chakra foi sentido, esse acompanhado de outros dois, que pareciam escondidos. Utakata e Fuu, como um pequeno pensamento fez um pergaminho aparecer em frente a ambos. ‘Sigam o plano’ era o que estava escrito na frente, e para ler, ambos saíram, deixando só uma ruivinha ao seu lado, que parecia lhe observar atentamente.

                – Nii-san, sei que ta acordado, não vou cair no mesmo truque duas vezes. – Ele riu, e abriu os olhos, observando a pequena figura próxima de si. – Você ta bem?

                – Claro, Naomi-Nee. Por que eu não estaria? – Fez cara de sonso, como se não notasse meio que uma cratera onde estava sentado. – Só fiquei com raiva, e isso aqui é porque eu estava treinando. Relaxa.

                – Você treinando fez tudo isso?! Quero ser forte igual a você, Naruto-nii! – Falou animada. – Me treina! Otou-San, Kaa-san, Ero-Jiji e Baa-chan já me treinaram, falta você!

                Naruto riu, aquela gargalhada gostosa de ouvir.

                – Tudo bem. Até quantos clones consegue fazer? Tajuu-Kage Bunshin, faça seu máximo. – Falou calmamente, deixando-a fazer cerca de vinte clones. – Lute com todos eles de uma vez sem usar chakra e saia vencedora, depois faça cinco flexões e cinco abdominais. – Falou calmamente. As Naomi’s pareceram entrar em pânico, mas logo fizeram como foi mandado, enquanto ele se deitava e espera acabar.

 

 

 

 

 

                4hrs da manhã, tinha uma Naomi ofegante, que logo caiu no colo de Naruto, meio ferida, mas estava completamente bem. Ele lhe estendeu uma garrafa d’agua e uma maçã, que foram aproveitados com mérito. Estava tão cansada, que dormiu ali, no colo do irmão, parecia roncar, o que arrancou uma risada dele, que logo pediu um favorzinho a sua Bijuu, que não teve como recusar – Mentira, ele depois ofereceu doces. – Deixando-o fazer uma fusão com ela, digamos assim, fazendo com que tenha uma cauda de raposa felpuda, e pequenas orelhas pontudas e felpudas.

                Enrolou sua irmã com cuidado em sua cauda, para que ela não passe frio,e colocou seu braço por baixo de sua cabeça, dando uma de travesseiro, logo apoiando a cabeça em uma pedra, e deitando de barriga para cima, deixando que finalmente o sono lhe dominasse, e dormisse tranquilamente.


Notas Finais


Pequeno pro tempo que demorou? SIM, MAS como eu especifiquei, GOMENASAI, FOI TD Q PUDE FZR


FELIZ NATAL ATRASADO
FELIZ ANO NOVO


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