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História Mury-j - Treino e Plano


Escrita por: Nyah_Cat

Capítulo 4 - Treino e Plano


                – Sakura, primeiro você tem que se acalmar, controlar seus batimentos cardíacos, respiração, e pensamentos. Tem que relaxar ignorar tudo a seu redor... – Um moreno dava conselhos, a uma rosada, sentada em posição de índio no campo de treinamento, às três horas da manhã. Ela se mantia imóvel. – Como se sente?

                – Isso é... Incrível... Posso ouvir meu coração bater e a tudo a meu redor... É como uma segunda consciência... – Falou calmamente, e pausadamente.

                – Ótimo, agora pode abrir os olhos, vou colocar o Guenjutsu para você despertar sua Kekkei Töta. – Falou, assim que a menina abriu os olhos, e encarou as duas orbes esmeraldinas em seu rosto. Sorriu de canto e tocou sua testa, fazendo-a cair para trás, praticamente inconsciente e começar a se contorcer.

 

 

 

                Ela estava cara a cara, com todos os seus pesadelos, se contorcia, mas isso não adiantava. Todos que ela amava eram assassinados, por vultos, e ela mal conseguia se mexer para ajuda-los, gritava e esperneava tentando alcança-los, mas algo a segurava no mesmo lugar. Viu seus pais, seus amigos, até mesmo Sasuke morrer em sua frente. Quando conseguiu se mexer e correr em direção aos corpos, todos se levantaram e começaram a atacar, como zumbis, e ela, não podia fazer mal as pessoas mais importantes de sua vida.

                Uma coisa a incomodava, bem lá no fundo, pra que servia a lição que o moreno acabara de lhe impor?! A sensação era boa, mas não ajudaria em nada, à seu ver.

 

 

 

                – Faz cinco minutos já. Será que ela precisa de ajuda? – O loiro perguntou, olhando o corpo da rosada, que parou de se contorcer, mas ela ainda parecia em pânico.

                – Não, Naruto. Ela só está cega para entender o motivo da meditação. – O moreno respondeu, simplesmente, sentado em posição de índio ao lado da rosada, esperando pacientemente que ela liberasse sua Kekkei Töta

 

 

 

 

 

                Já não tinha mais para aonde correr, ela já estava ferida e cansada, ouvia seus gritos a toda hora, e jamais paravam, a todo o momento via as imagens de seus amigos morrendo, ao mesmo tempo de vê-los querendo matá-la.

                Seu pavor era visível a quilômetros, e estava novamente no local sangrento.

                – Sakura, primeiro você tem que se acalmar, controlar seus batimentos cardíacos, respiração, e pensamentos. Tem que relaxar ignorar tudo a seu redor... – Lembrou-se de Sasuke lhe explicando.

                Se ela morrer no Guenjutsu, possivelmente morrerá no mundo real, mas não custa arriscar.

                Sentou-se no chão, em sua atual posição de índio, e se concentrou em estabilizar seus batimentos cardíacos e respiração. Respirou fundo, inspirou, expirou, tentando se manter imóvel. Seus pensamentos estavam em sua família, no barulho e na cena de antes.

                Repreendeu-se por não se concentrar. Aos poucos pode ouvir seus batimentos, e mais nada a seu redor, reinou-se uma paz. Ela sequer imaginou que sua mãe estaria pulando encima dela nesse exato momento e parou no ar, e uma estranha luz arroxeada saiu de seus pés se expandindo pelo local.

                KEKKEI TÖTA LIBERADA – ELEMENTO PLASMA

                Assim que ouviu a voz de Sasuke anunciando isso, abriu os olhos, vendo que não se encontrava mais no lugar saguínario de antes e sim numa imensidão parecida com raios da cor roxa. Logo o Uchiha apareceu em sua frente, olhando-a com um olhar um tanto... Incentivador.

                – Eu... Liberei?! – Perguntou, mais para si mesma do que ao moreno a sua frente, na verdade, queria mata-lo, aquele Guenjutsu tinha sido tão assustador a ponto de ela esquecer sua paixonite por ele e querer esganá-lo até a morte.

                – Sim, liberou, agora vamos começar o treinamento por aqui. Para lutar contra o Kakashi você vai ter que controlar isso muito bem. – Sorriu de canto, o Uchiha a estava provocando só para ver se ela esquece que quer mata-lo, já que isso, bom, tava bem transparente. – Cada dia aqui, vai ser um segundo lá fora, por isso vamos ficar cinco anos aqui, para treinar sua Kekkei Töta e mais um pouco, certo? Posso garantir que depois desse tempo, é só bolar uma estratégia que logo, logo conseguimos derrotar o sensei. Pronta para começar? – Abriu um sorriso só um pouco demoníaco. Mentira, foi muito mesmo, o típico sorriso felino, de uma raposa. –Você será treinada aqui por dois, um sou eu, e outro uma especialização do próprio Guenjutsu. Já que você será minha parceira de equipe, acho justo que treine com essa... Personalização.

                – C-Certo, e quem é e-essa personalização? –Indagou com um pouco de medo daquele sorriso, que parecia a querer destruir.

                – Pode chamá-la de Kurame. – Falou, e logo uma voz foi ouvida na mente do moreno.

                Só você, Gaki, depois eu te mato... – Seguido de um rosnado, ele vacilou um pouco e logo, fez um Kuchyose inverso, levando ele e a rosada para a sua mente, mas sendo mais, um tipo de campo de treinamento pesado, e bem no centro tinha uma mulher, de aproximadamente 25 anos.

                Cabelos negros, e encaracolados, chegando até seus ombros, com uma leve franja de cachos lhe caindo sobre o rosto; pele um pouco pálida, mas macia; olhos vermelho-sangue, com uma fenda no meio, os olhos de um demônio pode-se dizer assim, ela tava com um olhart mortal para certo moreno; mais ou menos 1,75 de altura; uma tatuagem nas costas, de nove caudas; um tipo de vestido, com uma fita metálica amarrada no pescoço, seguindo para baixo, como um sutiã, de tecido vermelho vinho, que ia para trás, indo até seus pés mais ou menos, mas na parte da frente, cobria somente até metade das coxas, dando a ver que usava um short preto furado por baixo. Tem nove caudas, e um par de orelhas de pelo alaranjado.

                Sua roupa deixava bem notável suas curvas, fazendo Sakura por um momento olhar para seus seios, e suspirar frustrada. Ainda era muito nova, sim, mas a maioria das meninas de sua sala tinha ao menos um pouco de seios.

                Tenho 12 anos, mas corpo de 10 – Foi o pensamento que se passou por sua cabeça, sendo notada por Sasuke que riu.

                – Despeitada. – Falou rindo, deixando a rosada corada, tanto de raiva quanto de vergonha.

                – Cala a boca. – Cruzou os braços irritada.

                – Comecem logo esse treinamento de Kekei Töta, não vou ficar ouvindo os dois pombinhos discutirem por uma questão dessas. – Falou, assustando a rosada pela sua voz, doce, mas sombria e venenosa.

                – Cala a boca, Kurame! – O moreno falou, olhando-a irritado, pela simples menção de “Os dois pombinhos”. – Sakura, se prepare, hoje o inferno começa. – Deu seu sorriso assustador.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                Sakura no ínicio, ficou 30 minutos sofrendo no pesadelo lá, considerando que eles ficariam mais meia hora lá, para ser os cinco anos que Sasuke treinaria a rosada, que embora fosse ótima na arte ninja, demora um pouco para aprender. Quando ela voltasse teria quase o nível de poder dos dois.

                – Agora as armadilhas. – Naruto estendeu um pergaminho com um plano escrito, entre os Kanjis que o descreviam estava as armadilhas. – Temos de construí-las em no máximo uma hora. Para dar tempo de voltar para nossas casas, para descansar até oito horas, que considerando o atraso dos senseis, será por aí que vão chegar, comer, nos trocar. Se possível aquecermos um pouco também. – Falava calmamente. – Depois das quatro da manhã, o Sasuke e a Sakura se juntam a nós.

                Ele recebeu algumas variedades de resposta, tipo “Okay”, “Tanto faz”, “Eu já sabia que diria isso”, “Será que dá certo?!”, “Vamos conseguir, somos os melhores!”, “Sim”, etc.

                Deu uma cópia do pergaminho para cada um.

                – Somos sete, então dá para três duplas para cuidar rápido de cada região daqui. – Yugito se pronunciou, olhando o pergaminho, e depois para as pessoas. – Tenho umas duplas em mente. Naruto e Naomi, Utakata e Sai, Gaara e Fuu e eu cuido do sul. – Falou sem dar chance de alguém falar. A verdade era, que os Uzumakis precisam de um momento de irmãos, resolveu juntar a Fuu e o Gaara para alegrar a menina, Utakata e Sai sobraram, então.

                – Ta certo, dispersar. – Naruto falou, assim saindo junto de Naomi para cuidar da ala Norte. Os Jhincuurikis sempre saiam para quase sempre as mesmas regiões, então foi fácil descobrir quais.

                Começou fazendo uma varredura do lugar com o olhar e logo invoca algumas coisinhas que precisariam.

                – Nii-san...? – A ruiva perguntou, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, enquanto pegava algumas cordas que precisaria.

                –Diga. – O loiro sorriu, subindo numa árvore, e estendendo uma corda pelo galho.

                – Onde esteve esse tempo todo? – Realmente. Essa era a pergunta que fazia-se o tempo todo.

                – Bom, Naomi-nee, posso dizer que estava procurando gente que nem eu, entende? Tenho alguns esconderijos, que te contasse quais são você nem acreditaria. – Riu.

                – Quais são? – O loiro apenas colocou o dedo nos lábios e sussurrou “Segredo”. Ela bufou emburrada. – Chato. – Fez bico, e em segundos, o Ootsuki estava em sua frente apertando sua bochecha.

                – Fofa. – Falou com uma daquelas gargalhadas gostosas de se ouvir, aquela que sequer abre a boca, mas faz um sonoro e alto som. Com isso, a ruiva assim que acabou a armadilha, sem querer, colocou a mão onde ativaria ficando pendurada na árvore. O Ootsuki começou a gargalhar, por longos cinco minutos, deixando a ruiva totalmente constrangida.

                – Baka! Me ajuda, Nii-san! – Gritou, enquanto tentava desfazer o nó, mas para ela, estava difícil. Isso só fez Naruto rir ainda mais. Quando ele parou, seu estômago doía de tanto rir e seus olhos lacrimejavam. Por fim subiu na árvore e cortou a corda, fazendo a ruiva cair com tudo no chão. – Baka, Baka, Baka, Baka! – Fez um bico fofo, e corada olhou pro lado.

 

 

 

 

 

 

 

 

                Fuu voava entre algumas árvores, ocultando as armadilhas que tinha feito, e logo abaixo estava Gaara, que fazia algumas óbvias, para caírem nas ocultas. Eles avançavam rapidamente, eram a típica equipe que sabe o que fazer.

                – FUU, CUIDADO! – O ruivo gritou, vendo que a voadora voava baixo demais e bateria de frente a uma árvore maior que as outras. Como ela era um pouco lerda, apenas o olhou, continuando a voar na mesma velocidade.

                – CUIDADO COM O QUE?! – O rosto expressava dúvida, enquanto continuava a voar.

                – A ÁRVORE! – Assim que a esverdeada olhou para frente, já estava de encontro com a árvore.

                – Ai... – Colocou a mão no nariz antes das asas falharem devido abatida e ela cair. – AAAAAAAAAH – Gritou antes de se chocar contra o chão, e ficar deitada por ali mesmo. Fechou os olhos ouvindo passos se aproximarem dela, esperava que o ruivo a “salvasse”, óbvio. Ao contrário do que pensava acontecer, o Ex Subaku apenas a olhou e suspirou.

                – Baka, sei que ta acordada, levanta. – Fuu riu, e se levantou num pulo. – Vem, vamos acabar logo com isso. – Sorriu de canto, deixando a esverdeada corada, e logo voltaram a seus afazeres.

                As vezes ela fazia piadas sem graça, ou comentava sobre algum bicho que passava entre eles. Mas por fim tomou coragem, e depois de um longo tempo de silêncio, que o ruivo claramente estranhou, afinal ela não parava quieta.

                – Gaara... Você gosta de mim? – Falou, depois daquela enorme pausa, 8um pouco corada olhando-o.

                – Gosto sim, você é como uma irmã para mim. – Falou o ruivo, mas mal percebeu o brilho do olhar da esverdeada vacilar um pouco.

                – Ah... Irmã... Ér... Você também é como um irmão para mim. – Abriu um sorriso forçado com aquela mentira. É, depois de tanto tempo, não iria mais adiantar de nada, né? O Ex Subaku apenas bagunçou o cabelo dela, depois de uma leve risada.

                – Acabamos por aqui. – Disse apontando as armadilhas recém-feitas totalmente camufladas.

 

 

 

 

 

                – Você é Sai, certo? – O Moreno perguntava entretido em algumas armadilhas.

                – Correto. – Falou com um sorriso falso de sempre, enquanto manipulava algumas cobras de tinta para finalizarem as armadilhas.

                – Hm... – Assim que acabou as últimas armadilhas, Utakata soprou uma bolha para Sai. – Pega. – Assim que ele pegou, viu que se transformou num livro. – Pelo que vi, gosta de ler e desenhar.

                – Obrigado. – O cara deu aquele sorriso falso de novo e guardou o livro. A Fuu tem razão, esse cara precisa melhorar o sorriso. Esse dá medo...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                Uma loira já estava em sua última armadilha, acabou de dar um nó aqui e ali, e a armadilha final estava pronta. Era uma das mais rápidas dos Jhincuurikis, e sem nenhuma pessoa lenta com ela para esperar, sozinha terminou quase no mesmo tempo dos outros.

                Por fim deitou-se na grama e rolou um pouco, ainda tinha instintos felinos, que gostavam daquele mato. Matatabi era uma gata selvagem, por isso, para ela isso era seu habitat natural.

                Depois de se levantar e limpar sua roupa, apenas se afastou das armadilhas e ficou treinando até Kurama, Shukaku, Choumei ou Saiken chama-la. Ela poderia dar uma ótima acrobata, já que seu estilo de luta é um dos mais flexíveis. Se equilibraria facilmente, até mesmo em uma agulha, que por acaso era sua arma favorita, já que possui ótima pontaria.

 

 

 

 

                A Rosada já acordava, sendo observada por Sasuke, que acordou mais ou menos cinco minutos antes, e a olhava fixamente. Seus últimos 300 dias com Kurame, e ele não estava afim de ver o treino desafiador da raposa não.

                AEEEE, COMO FOI? TA NAMORANDO ELA AGORA? – Ouviu a voz irritante do Ootsuki loiro em sua mente.

                Óbvio que não. Dobe idiota, de onde tirou isso?! – Estava irritado com a história toda que seu amigo tinha inventado. – SOMOS SÓ AMIGOS, BAKA!

                Sei não, Emo, cinco anos juntinhos, conversando, beijando... – Yugito se intrometeu maliciosa.

                Digo e repito, somos só amigos.

                Até trinta minutos atrás você nem isso achava. – Vez do Ex Uzumaki dizer de novo.

                FORAM CINCO ANOS PRA GENTE!

                Exatamente por isso. – Utakata se intrometeu.

                Hmpf, idiotas. – Foi a vez de Sasuke xingar e encerrar o papo, ao ver a rosada acordar. – Colocaram nos três campos de treinamento ou só nesse?

                Acha que somos burros?! Óbvio que fizemos em todas. – Foi a vez de Gaara se intrometer.

                Ta bom. Voltem logo aqui se já acabaram. – Deu de ombros se levantando, assim que viu Sakura abrir os olhos lentamente, ofereceu a mão para levantá-la, e ela logo aceitou.

                – Á, CONSEGUIII, TO VIVA AINDA, AQUELA KITSUNE PERFOMANCE DO JUTSU É LOKA! – Falou dando alguns saltinhos animados. Continuava com o mesmo corpo, mas seu olhar brilhava em determinação e coragem, definitivamente, essa não é a Sakura de antes.

                –Certo, certo, agora vai pra sua casa, já são quatro da manhã. – Falou simplesmente, fazendo a rosada assentir e sumir em um Shunshin.

                Logo os outros chegaram, e ele olhou-os.

                – Fuu acha que vocês estão namorando agora. – Gaara falou, apontando pra esverdeada adormecida em suas costas, estilo “cavalinho”.

                – Sério isso?! Vocês são dementes. – O Uchiha falou, só um pouco constrangido.

                – Como foi? – Ouviram a voz manhosa de Yugito, que o olhava maliciosa, e ao mesmo tempo, limpando a terra do cabelo, com as mãos estilo “patinha”.

                – Não aconteceu nada, gente, juro... – O moreno bufou, já estava cansado da história toda.

                – Sei... – Foram as vezes de Naruto e Naomi dizerem juntos, logo soltando uma gargalhada.

                – Vamos para casa logo, conhecendo vocês devem ta caindo de sono. – Desviou o assunto com uma risada.

                – Só o Naruto. – Disseram os três que ainda estavam acordados depois riram.

                Depois de um tempo, a ruiva e o desenhista saíram, e assim que viraram as costas, os Jhincuurikis entraram na floresta, seguindo uma trilha invisível até uma toca. O lugar era um dos mais disfarçados, sendo coberto por árvores, folhas e até mesmo um Guenjutsu fraco, eles tinham saído um pouco dos limites da vila, mas quem se importa?! Logo pularam dentro do pequeno buraco, dando de cara com uma mansão subterrânea, e feita com o tempo, e resíduos jogados fora.

                Ninguém estava afim de gastar dinheiro, além do mais, já tinham uma “mansão” improvisada, só alguns minutos de caminhada não matam ninguém.

 

 

 

 

 

 

 

                Era quase oito horas das manhãs, o céu, mesmo naquela imensidão azul, tinha ainda os resquícios do nascer do sol, dando um brilho alaranjado, por meio dos raios solares que estavam entrelaçados e extremamente magníficos. Sete horas e meia da manhã, a maioria das pessoas já tinha seus afazeres e saíram a algum tempo, deixando o espaço, onde antigamente denominava-se clã Haruno, silencioso.

                A rosada estava de pé em frente ao guarda-roupa apenas de toalha, só tinha aquele vestidinho que sempre usa e algumas outras roupas, nada que fosse confortável e fácil de se movimentar. Olhou na prateleira de cima notando uma caixa, que nem fora aberta ainda, ela logo pegou-a, olhando dentro e logo se surpreendendo com o que via.

                Um vestido, parecido com o seu, só que com o tecido de mais fácil movimentação, e de manga dupla, da cor vinho, bem escuro e discreto, ao mesmo tempo belo. Um short rendado, de uma cor escura, que vai até um palmo acima de seu joelho; Sandália ninja de cano alto, e três fitas para fechar, tendo uma boa trava, e aparentemente mostrando os dedos do pé; luvas ninja, que deixam os dedos livres, permite bom movimento, mas de um tecido mais duro. Também tem dois cintos marrons lá, lembrou-se de súbito de quando a ganhara.

 

 

 

 

 

 

                A pequena chegou em casa animada. Tinha por volta de seis anos, sua mãe estava na cozinha, e seu pai, sentado no sofá lendo o jornal.

                – Cerejinha! Seu avô veio te ver! – Ouviu uma voz da cozinha e de súbito se animou. – AH, Feliz Aníversário, peste! – Escutou uma risada de sua mãe. É, esse era o jeito de Mebuki Haruno demonstrar que a ama. A pequenina subiu as escadas correndo dando de cara com seu avô, pulando encima dele e o abraçando fortemente.

                – Hehê, Feliz Aníversário, pequena! – Falou o velho, que segurava uma caixa em mãos. A pequena o olhou com um sorriso nos lábios e beijou sua bochecha – Aqui, seu presente, mas só use quando crescer, sua avó não soube fazer um modelo menor. – Riu.

                – Claro, vovô!

 

 

 

 

 

 

                Ela já tinha até esquecido dessa roupa, portanto vestiu-se nela rapidamente, adorando o que viu. O vestido a dava um ar selvagem e belo, mas ao ver sua imagem refletida num espelho, viu que tinha algo deslocado.

                Pegou uma tesoura e cortou seus cabelos até um pouco acima dos ombros. Não iria mais gastar tempo cuidando do cabelo, seria uma nova Sakura. Repicou um pouco e prendeu uma franja com a badana, ficando satisfeita agora.

                Logo que acabou de se vestir, comeu algo rapidamente.

                Pegou uma bolsa ninja, com um kit médico e algumas armas, e prendeu em um de seus cintos, logo correndo pro campo de treinamento que faria o teste. Cada um teria de ir pra seu respectivo campo, sendo assim, os times cinco, seis e sete ficariam separados no decorrer do teste.

                Chegando lá, olhou pro sol, julgando a seu ver, faltar apenas cinco minutos para as oito. Também que os outros dois já tinham chegado.

                – Yo! – Sorriu acenando para os dois amigos agora.

                – Yo, Sakura! – Naruto falou mais alto do que ela, mas não berrou, ele estava lendo um pergaminho, onde tinha seus planos. Sakura seguindo o exemplo, sentou-se sobre os joelhoe e também pôs-se a ler o que era necessário.

                Sasuke já sabia o plano de cor e salteado, então apenas estava comendo uma maçã tranquilamente à espera de seu sensei.

 

                Os outros times, quase todos já praticavam o que fazer, e as vezes até conferiam as armadilhas, mas mesmo assim, alguns poucos, estavam inseguros. Um exemplo desses eram: Naomi e Sai, ambos treinavam muito, poderia enfrentar até mesmo um chuunin baixo, mas a pergunta que não queria calar era “Que teste será?”.

                Essa pergunta logo foi respondida, quando na frente de cada campo, apareceu uma fumaça e logo os três senseis que lhe restavam.



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