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História Mury-j - Tic Tac a verdadeira batalha vai começar


Escrita por: Nyah_Cat

Capítulo 7 - Tic Tac a verdadeira batalha vai começar


                – Hokage-sama, chamou-nos? – Disse um certo grisalho, na frente da mesa do Hokage, e na mesma estava, o Yondaime. Atrás do mesmo, tinha seu time, com suas tradicionais roupas ninjas.

                Todos estavam sérios, provavelmente seria uma missão. De Rank D, provavelmente, já que o gato Tora tinha “desaparecido” misteriosamente. Nenhum deles esboçava nenhuma expressão, a não ser um olhar convencido. Tinham certeza que seria moleza.

                – Sim, Kakashi. O construtor de pontes, Tazuna, necessita de ser escoltado até seu país de origem, O País das Ondas, e como sua equipe é uma das melhores, creio que será a melhor opção. – Assim que acabou de falar, um velho bêbado adentrou a sala.

                O cheiro fez com que, tanto Naruto quanto Sasuke, que tinham o olfato mais sensível, franzissem o nariz, e seus olhares se tonassem um de desespero. Parecia até visível o odor de milhares de doses de Sakê, e alguma outra bebida.

                Sakura, tapou seu nariz rápido, sinceramente, iria ter de escoltar um velho Bêbado numa viagem de uma semana a pé?! Seria uma tortura pra todo o time.

                – Esses pirralhos que vão me escoltar? – Falou em visível tom de deboche. – Posso me preparar para ser morto.

                – Oras, seu mal agradecido, Dattebayo! – Naruto, que tinha o pavio mais curto, teve de ser segurado para não partir para cima do escultor. Sasuke simplesmente segurava seu braço, impedindo que fosse para cima de Tazuna.

                – Sabe, senhor Tazuna, se eu fosse você tomaria cuidado com as palavras. – O grisalho que atualmente estava ao lado do mesmo, sussurrou em seu ouvido. – Ninjas podem recusar missões. – Falou, mais baixo ainda, fazendo o escultor de pontes ter um leve arrepio.

                – Tem dez minutos para se aprontarem. E SEM ATRASOS – Minato interviu, olhando diretamente para Kakashi, que engoliu em seco.

                – Que isso, Hokage-sama, não me atrasarei. – Falou logo sumindo em um shunshin.

                Os outros três também sumiram rapidamente, aparecendo cada um em suas casas.

                Todos eles sempre tinham o esquema, Sakura sempre levava mantimentos extras, remédios, um kit de primeiros socorros, e antídotos para venenos em um pergaminho. Naruto pegava armas extras, pergaminhos para estratégias, tudo nesse quesito em outro pergaminho. Sasuke levava água, e utensílios que podem ser necessários para avisar a aldeia se algo der errado.

 

 

 

 

 

                Naruto que não aguentou, e no meio do caminho para a missão, parou para pedir um lámen rapidinho, e quando viu, faltavam apenas três minutos, portanto foi correndo e comendo. Quando estava quase chegando, esbarrou num garoto, tipo, cinco anos mais novo que ele.

                – Ai... Desculpa, gomen! – Falou o moleque se levantando, e olhando o loiro. Tinha cabelos negros, arrepiados, e olhos da mesma coloração; um pouco magrinho, mas a pele é bronzeada, como aquelas  que passam muito tempo no sol; usa um cachecol do seu tamanho, da coloração verde-musgo, que praticamente cobre seu rostinho inteiro; uma camisa amarela, com o símbolo da aldeia da folha; uma bermuda comum.

                – Tudo bem. – Se abaixou até ficar na altura do garoto. – Se chama Konohamaru não é? O neto do Sandaime. – Por algum motivo, o garoto abaixou a cabeça um pouco triste. – Sou Naruto, e você parecia fugir de algo. O que foi?

                – O meu sensei! Ele quer que eu vá de novo a aqueles treinos chatos. – Fez uma careta. – Me ajuda a fugir, Naruto-nii – Já pegou intimidade, mas fazer o que. – Por favor...

                – Ta bom. – Bufou e olhou em volta. – Preste atenção, eu fazia esse Jutsu quando era pequeno. Se concentra, e visualize uma forma de mulher que queira ficar, depois faça uma cruz com a mão e diga “Jutsu sexy”. – Falou, ele lá iria ensinar um Jutsu legal pra ele? Não. Só queria ver se ele consegue. Mas algo em sua mente apitou. – VOU ME ATRASAR! Vai tentando! Tchau!

 

 

 

 

 

 

 

 

                – Isso tudo é medo do Hokage, Kakashi-sensei? – Indagaram os três que chegaram assim que deu dez minutos que foram notificados. Vendo que seu sensei estava lá antes de todos.

                O grisalho apenas revira os olhos. O loiro começou a conversar com Kurama em sua mente, portanto, ficou um pouco avoado ao mundo externo.

                – Ei, garoto laranja com cara de idiota! – Ouviu, e logo voltou ao mundo real, ficando extremamente irritado de como o velho com cheiro a mil e uma bebidas alcoólicas misturadas havia o chamado.

                – Kakashi-sensei, posso revidar? – Olhou para o grisalho, quase que implorando.

                – Então o pirralho tem que pedir para revidar algo. – O velho riu em deboche.

                – Ah, foda-se se sim ou não. Olha aqui seu velho com cara de saquê! Você não tem nada para falar de mim, sendo que toda vez que você passa tenho vontade de te dar um banho de água fria e mesmo assim arrancar meu nariz, Dattebayo! – Quase gritou, se segurando para não fazer nenhuma besteira.

                – Vamos logo, gente. – Falou o Hatake. – Sakura, Sasuke, vocês protegem a retaguarda, enquanto Naruto e eu ficamos de olho caso algum ataque direto ocorra. Tazuna, você já sabe que tem que se manter entre nós, bom, creio eu que sim. – Continuou evitando uma possível briga.

                – Hai! – Disseram os ninjas, e logo a missão começou.

                O caminho foi em silêncio até certa área, quando estavam passando por uma poça d’água. Em menos de dois segundos, duas correntes vieram do nada, e se enrolaram em Kakashi, imeditamente o despedaçando.

            – Três... – Começou Sakura, com um leve sorriso, sussurrando num tom quase inauditivel. 

            – Dois... – Dessa vez foi Sasuke.

            – Um! – Foram os três dessa vez, e nesse mesmo momento, dois ninjas saíram das árvores, já partindo pro ataque.

            Os três sumiram em um shunshin, a sincronia perfeita eu diria, em apenas alguns golpes, os ninjas nem sabiam o que os atingiu, e já caíram desacordados, depois de uma leve comemoração mental, amarraram os dois na mesma arma, os desarmando, e claro, deixando as mãos bem separadas para que não possam fazer ninjutsus.

            – Kakashi-sensei, aparece logo, sabemos que está aí. – O Uchiha falou, olhando para Tazuna ameaçadoramente, como se perguntasse “Oque acabou de acontecer aqui?”.

            – Realmente, evoluíram bastante. – O Hatake apareceu. – Tazuna, nos deve explicações.  – Falou sério, com aquele olhar que dizia tudo.

            – Certo... O país das ondas é muito pobre, e eu não tinha condições de pagar mais do que uma missão Rank C... Já ouviram falar de Gatou?

            – Gatou, das industrias Gatou? – O Hatake pareceu se surpreender, arregalando o olho a mostra.

            – Deixe-me adivinhar. – o Uchiha intrometeu-se. – É um cara podre de rico, que aterroriza aldeias menores, no caso escolheu o País das Ondas, causando total miséria, e matando quem se opõe, mas com a construção da ponte, ficará mais difícil ele receber suas coisas e mais fácil para o povo de seu País fugir. E como você está aqui, creio eu que mora aos arredores do lugar, mas ainda assim é afetado. – Falou tudo num fôlego só, olhando o construtor calmamente.

            – E como o cara tem sabe-se-lá quanto, conseguiu contratar ninjas, mercenários todos para te matarem, mas o que mais lhe preocupa, é um de aproximadamente dois quilômetros daqui, com seu parceiro. O qual, arrisco dizer, ser Momochi Zabuza, um dos 7 espadachins da névoa, na verdade Ex-Espadachin, pelo chakra que ele solta. – Completou o loiro, também calmo.

            – E recorrendo a ajuda, por saber que não iria sobreviver ao caminho, foi aos ninjas de Konoha, acabando com nossa ajuda, e no jeito que bebia, estava inseguro, porque apesar de ser um cara que bebe praticamente o tempo inteiro, percebe-se que queria esquecer o que acontece, porque bebendo desse jeito deve ter uma resistência bem forte. Estava com medo de que fôssemos fracos e morresse no caminho. – Completou a rosada com um dócil sorriso, deixando o velho de olhos arregalados.

            Os três se entreolharam por um leve segundo, mas logo depois voltaram sua atenção a Tazuna, que permanecia perplexo, e apenas afirmou com a cabeça, confirmando que tudo que disseram era verdade.

            – Como sabiam? – O grisalho perguntou, levemente assustado, mas mantendo a expressão como se tivesse no tédio, e nesse meio tempo que haviam parado, já lia o seu livro Icha-Icha.

            – Bom, enquanto estávamos por aí, ouvimos boatos desse tal Gatou e das empresas dele, que sempre aterrorizava aldeias menores, o País das ondas não é tão longe, dá para sentir o chakra de alguns civis, e estes eram extremamentes baixos, tipo muito mesmo. Agora daqui a uns dois Quilômetros a noroeste, na direção do País das Ondas, tem dois chakras incrivelmente fortes, um se compara a você, Kakashi-sensei, e tem a presença de uma espada Lendária, o outro tem o nível de um Anbu fraco. Mas ainda sim ANBU. – O Uchiha falou, com um leve sorriso de canto.

            – E só peguei o conhecimento porque li alguns livros de psicologia junto de medicina. – A rosada completou. – Agora, quem decide se vamos ou não continuar a missão é você Kakashi-sensei.

            – Tudo bem, eu entendo se não quiserem continuar com um velho como eu. Continuarei sozinho, eles vão me matar, mas eu entendo, estou só pagando pelos meus pecados. Claro que minha filha lhe odiaram, e amaldiçoará Konoha pra sempre, ah, meu netinho, com certeza irá ficar desolado. – Fazia drama, colocando a mão sobre a testa, fingindo lamentar. – Ele já perdera o pai tão cedo, jamais lhes perdoaria se me deixassem morrer. Mas eu entendo..

            – Deixa de drama, velhote, o sensei já disse que vai continuar a missão, Dattebayo. – O loiro falou, bem animado, com um sorriso de lado.

            – Jura?! Obrigado. – Falou como se não tivesse praticamente amaldiçoado a aldeia na possibilidade de sua morte. – Podemos atravessar o rio com um amigo. – Falou, mas logo parou, vendo os três o olhando como se fosse louco.

            – Podemos simplesmente te carregar e atravessar andando, é fácil. – O Uchiha falou, com uma voz tediosa.

            Enquanto isso a rosada escrevia em um pergaminho, e em questão de segundos foi enviado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

            Em Konoha ainda, estava a Equipe Cinco, treinava, enquanto seu sensei falava com o Hokage.

            Naomi treinava controle de chakra, com Utakata, embora fosse ótima em Jutsus de qualquer modo, não tinha um bom controle de chakra, e analisando-os ali, julgou que o moreno fosse o que tivesse melhor controle.

            Fuu usava suas técnicas com insetos, pra tentar atasaná-los, o que as vezes funcionava com a ruiva, mas ganhava apenas um franzir de sobrancelhas do moreno. Era um pedido do mesmo, para testá-la.

            Quando a ruiva estava quase surtando, seu sensei apareceu.

            – Temos uma missão. – Falou sério. – Vamos a sala do Hokage que ele explicará melhor. – Falou logo desaparecendo em um shunshin, e depois de dois segundo os outros três também.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

            Cinco, quatro, três, dois, um... – O Uchiha puxou Tazuna pra baixo, forçando-o a se abaixar, a rosada olhou bem a espada, passando bem rente a si, a um milímetro de tocá-la, já que desviou pro lado. Mas Naruto não se mexeu.

            A espada estava perto de si, não teria tempo de desviar, pôde ouvir o grito de Kakashi o chamando, e também a Tazuna gritando “Garoto” mas sua expressão não mudara. Pôs um pé para trás, concentrando uma boa quantidade de chakra em suas mãos.

            Iria parti-lo no meio, porém, colocou as mãos em sua frente, logo podendo ouvir o barulho do metal raspando. A espada parou, sendo segurada por seus dedos, apenas causando um leve corte, e raspara na casca de uma árvore, a qual ele a virou simultaneamente, arrancando uma casca. Sabia que se segurasse só, acabaria deixando-a cair, então parou-a da melhor maneira que imaginou.

            – Bela espada. – Elogiou, segurando a espada pelo cabo já. Olhou pra cima, bem pra um dos galhos, onde algo estava muito bem escondido. – Zabuza.

            No momento estavam na beira da floresta, e já tinham  atravessado o rio.

 

 

 

 

 

 

 

            – O QUE? – A ruiva gritou assustada. – Mas isso torna a missão Rank A! – Estava realmente surpresa. – Eu ouvi direito?

            – Sim, Naomi, ouviu. A missão de escoltamento do construtor de pontes se tornou perigosa, Rank A. – Entregou o pergaminho pra Fuu que começou a ler.

                        A missão de escoltamento se tornou mais perigosa do que o esperado, mas creio que a completaremos sem problemas.

            No meio da escolta, dois ninjas atacaram-nos. Eventualmente trabalhavam a Gatou, creio terem ouvido falar. Este não foi o problema, e sim que provavelmente aparecerá Zabuza Momochi.

            Creio que poderemos derrotá-lo ou algo do tipo, mas não sabemos se tem outros com o mesmo nível de força, no caso, Hokage-sama.

            Gostaria de pedir uma equipe de espionagem e infiltração, para investigar isso a fundo, cuidamos do resto. Acho que a melhor e apropriada equipe para isso é a Equipe Cinco, confie em mim, sei bem que se algo acontecer poderão derrotar qualquer um, Shannaro!

            Haruno Sakura, de Konoha, Equipe Sete composta por Hatake Kakashi, Uzumaki-Namicaze Naruto, Uchiha Sasuke e a mim. Clã destruído Haruno’s

            – E, é isso. – Fuu acabou de ler.

            – Já sabem o que fazer. – O Hokage falou, e no mesmo instante os três sumiram, deixando Minato sozinho de novo. – Momochi Zabuza... Espero que tomem cuidado. – Falou, um pouco esperançoso.

 

 

 

 

 

 

            – Então o pirralho me conhece? Hm interessante. – Olhou os outros três. – O ninja copiador, o último Uchiha e a filha dos Haruno. Você... – Voltou a olhar o loiro. –Provavelmente o filho do Hokage de sua vila. – Falou simplesmente. – Agora pode me devolver minha espada? Me sinto vazio sem ela. – Falou sério, saindo das sombras da árvore.

            Alto, provavelmente de 1,95 de altura; pele bronzeada, e bem musculosa; cabelos castanhos claros rebeldes, e ralos, bem curtos; olhos do mesmo tom de castanho, apenas com um leve toque de um azul, levemente escuro, estreitos e a procura de qualquer movimento; usa duas luvas de cano alto, e sem dedos, de uma coloração esverdeada, e com o toque mais escuro parecendo com o de chamas; uma regata velha, que provavelmente usava a um bom tempo, de um preto desbotado; calças ninjas da coloração esverdeada e bem firmes; sandálias ninjas pretas, de um desbotado tom; por fim, uma faixa envolvendo seu pescoço, e indo até cobrir seu nariz como se fosse uma mascara, presa muito bem em sua bandana, que deixava o restante da faixa cair, o que balançava com o vento.

            – Claro. – Jogou a espada de volta, com toda sua força, fazendo com que assim que o Momochi a pegasse, desequilibrasse um pouco. Ambos se encararam, até que o Hatake finalmente teve alguma reação, colocando seu braço na frente de Naruto, impedindo de prosseguir, embora ele sequer tenha feito algum movimento.

            – O Copy Ninja, a que devo a honra? – Falou sarcástico, descendo lentamente daquela árvore, e girando a espada com os dedos.

            – Naruto, Sakura, Sasuke. – Exclamou em tom de ordem. – Afastem Tazuna daqui, eu cuido de Zabuza. –Assim que acabou de falar, uma névoa densa cobriu o local, e o loiro simplesmente pegou Tazuna pelo braço, puxando-o sendo seguidos pelos outros dois.

            Entraram no próximo caminho que daria ao País das Ondas, e a medida que corriam, disparavam armadilhas, mas estavam tão rápidos que nenhuma sequer os acertou. Corriam silenciosamente, e ao mesmo tempo fazendo maior barulho.

            Somente pararam quando alguém apareceu em sua frente.

            Rapidamente Sasuke fez selos de mão e mordeu o dedo.

            – Kushyose no Jutsu. – Falou, assim colocando a mão no chão, e invocando uma pequena raposa amarronzada, que se dividiu em quatro raposinhas. – Cuidem do velho ali. – Ordenou, e assim as pequenas Kitsunes foram envolta de Tazuna, logo fazendo uma barreira de quatro pilares versão menor.

            Logo ambos os três saltaram ficando envolta do que parecia o parceiro de Zabuza.

            – Três minutos. – Foi Sakura quem disse. – É o tempo que levaremos pra te derrotar e voltarmos para ajudar nosso sensei. – Olhou a lua por um pequeno momento.

 

Tic-Tac, Tic-tac, agora a batalha de verdade vai começar.



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