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História Mury-j - Lutas, treinos, o que mais?


Escrita por: Nyah_Cat

Capítulo 8 - Lutas, treinos, o que mais?


                – Três minutos. – Foi Sakura quem disse. – É o tempo que levaremos para te derrotarmos e ajudarmos nosso sensei.

                Era uma menina a frente deles, com uma máscara ANBU da Névoa, parecida com um gato, com duas faixas pintadas na mesma como bigodes, uma vermelha e outra azul; somente parte da testa, que revelava sua pele pálida estava a mostra; seus cabelos negros, presos em apenas um coque preso por duas Senbons, deixando uma franja bem soltinha; Usa um Quimono de coloração esverdeada, com poucos detalhes em branco; uma calça firme  acizentada; uma blusa da mesma coloração por baixo; não tinha muito destaque em suas curvas, o que era normal, já que deve ter uns 13 anos.

                Cheira a neve e sangue, um cheiro próprio, daqueles que não importa quantas vezes tome banho, ainda estará impregnado em si. Com seus faros apurados, foi fácil perceber isso.

                O primeiro movimento, como sempre, foi de Naruto, que com um Shunshin rápido, apareceu atrás do mesmo, tentando um soco, que for prontamente desviado, mas a força do impacto, mesmo no ar, empurrou uma corrente de vento na mesma intensidade do soco, em seu abdômen. A mulher pareceu meio surpresa, mas então se afastou com um salto, mandando uma saraivada de senbons em direção a todos.

                Como se tivessem combinado, o loiro e o Uchiha fizeram o mesmo selo de mão, murmurando “Tajuu Kage Bunshin No Jutsu”, e acredite, apareceram milhares de cada, um em cada canto, menos na área onde Sakura estava.

                Esta fez uma quantidade de selos de mão, em seguida, mordendo o dedo, e espalmando sua mão no chão, agachada.

                Era um tipo de técnica de transmissão, utilizava pouco chakra mas até que era eficiente. Jōhō hasshin, Transmissão de informações. Era um Jutsu vindo diretamente do Raiton e da Kekkei Lama. – Junção de Doton e Suiton. – Ele permitia que lê-se os movimentos do adversário, e simultaneamente passar a seus companheiros de equipe.

                Sabia que o inimigo era especialista em Jutsus e ataques de longa distância, enquanto ela sempre preferia o confronto direto, no caso, não conseguiria se aproximar muito, no caso, o melhor a fazer, era se proteger, e ajudar o máximo possível.

                Juntamente do Jutsu, veio uma breve camuflagem, fazendo-a se camuflar muito facilmente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                Kakashi já estava em uma luta de igual para igual com Zabuza, seu olho direito, já estava a mostra com um Sharingan belíssimo brilhando como sangue, com uma cicatriz bem no centro do mesmo.

                A luta cuidadosamente equilibrada, isso em menos de trinta segundos de seu início. Ambos se olharam com Fúria nos olhos, um Ex espadachim da Névoa, contra o Ex líder da ANBU. O Nukenin, e ali, o certinho. O dono das mortes silenciosas e o Copy Ninja.

                Espada contra o Sharingan.

                Ambos pareciam apenas dois vultos, entre golpes rápidos e de grande intensidade. Provavelmente gastavam muito chakra, mas o calor da adrenalina queimava o momento. Ambos com expressões sérias, e só Kami sabe o que pensavam.

                Entre chutes, socos e esquivas, que se encontrava o Hatake, aplicando um chute giratório, ao mesmo momento de um soco rápido, que foi prontamente desviado com a espada, Kiribocho que logo cortaria Kakashi ao meio, num relampejo imaginando o que aconteceria. Deu um grande salto pra trás, já tramando uma estratégia.

                Os próximos movimentos do espadachim, Kakashi copiou todos, dessa vez tramando uma batalha em sua mente. Se ele receber o impacto, Zabuza também receberá, como sendo vítimas de seus próprios golpes.

 

 

 

 

 

 

 

                Por incrível que pareça. Os clones foram desfeitos com certa facilidade, mas mesmo assim, conseguiram ao menos, no último golpe, acertar sua máscara, que quebrou-se em vários pedaços.

                Lábios carnudos, pele como dita antes pálida, olhos mais negros que os do Sasuke, sobrancelhas finas. Um fino filete de sangue já escorria do canto de sua boca, demonstrando que os golpes faziam efeito.

                – São fortes, devo admitir. Não acertei quase nenhum ataque. – Falou com um sorriso de canto. – Sou Momochi Haku.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                Zabuza vendo que estava sendo copiado, fechou os olhos, impedindo a leitura do Sharingan, logo pulando em direção ao lago, e fazendo selos.

                – Suitin: Jutsu dragão d’agua! – Ambos fizeram, e os dragões enormes se colidiram, causando uma inundação por poucos segundos.

                A água ficara pesada para Kakashi, que logo notou, mas quando percebeu o que era, já era tarde demais.

                Foi pego na prisão.

 

 

 

 

 

 

                Quando Haku disse-os seu nome, usou logo uma barreira Hyoton sumindo em seguida. Estaria em total desvantagem. Os Gennins que tinha lutado agora a pouco, poderiam ser mais fortes do que seu próprio mestre.

                Sakura apareceu logo depois.

                – Estilo Hyoton, usando separadamente Fuuton e Suiton. Sua fraqueza são lugares secos, ou de pouca água, e combate direto. Kekkei Gekai que o Sharingan não pode copiar. Bom estrategista, chegando ao nível do Shikamaru da equipe oito. Tem três pontos cegos, se não fizer barulho algum. Um no centro da nuca, outro no rumo de seu coração vindo das costas, e o outro é por baixo. Rápido, pode percorrer até um metro em 0,3 segundos. Suas técnicas são poderosas, mas enquanto demora por dentro para desfazê-las pode-se ser facilmente desfeitas por fora, com os pontos centrais de Chakra. – Falou calmamente tudo o que conseguiu analisar.

                 – Deixaremos o velho com as Kitsunes, somente um Kage conseguiria ultrapassá-la. Por via das dúvidas, Sakura, fique e camufle a barreira do melhor jeito que conseguir. Naruto e eu prosseguiremos, para ajudar o sensei, tem cinco minutos para aparecer lá e atacar do melhor jeito que puder. Entendido? – O Uchiha falou com sua costumeira posição de líder, todos assentiram, e tanto um quanto o outro, desapareceram em um Hiraishin.

                Analisaram bem a atual situação, sem que o espadachim note. Guarda relativamente baixa, prisão d’agua se inundando aos poucos. Como se em um combinado, ambos os dois partiram para as posições costumeiras.

                O Uchiha apareceu atrás da prisão d’agua, e o loiro em frente a Zabuza, já chegando com um chute. Os dedos do espadachim bambearam um pouco, logo em seguida segurando a espada fortemente. Como se por um reflexo, Naruto puxou a espada de uma bainha inexistente, o que a fez parecer que saiu do nada, a cobrindo com Chakra Fuuton, partindo para uma luta de espadas.

                As espadas se chocaram, três, quatro vezes, até que, ambos cansando da brincadeira, resolveram apelar. Naruto cobrindo sua espada  com uma cobertura fina como o Rasengan, e Zabuza acelerando ainda mais seu ritmo, ambos centrados perfeitamente um no outro.

                Numa velocidade absurda, o loiro começou a correr envolta do espadachim, que vez ou outra acertava-lhe um arranhão, sendo retribuído por outros vários. Acertando um corte na veia do pulso, e outro na artéria do braço, outro então na lateral do pescoço. Golpes extremamente precisos.

                O jogo virou, foi seu pensamento por míseros segundos, até ter de desviar de vários Jutsus d’agua vindo em sua direção.

                – Você também possui Raiton né?! – Perguntou, alto o suficiente enquanto apenas se esquivava. Já havia lido em algum lugar. Os portadores das espadas lendárias deveriam ter os elementos correspondentes a espada. Junto das enormes ondas, vinha também uma corrente de choque, que aguentava sem um arranhão. Kiribocho era em si, uma espada que se reconstrói como o Suinton, e também, tem o choque do Raiton. – Impressionante, Dattebayo! – Abriu um sorriso. – Se eu fosse um Gennin normal já teria morrido.

                – Oras, você não passa de um mero Gennin que está se saindo com muita sorte nessa luta! – O Nukenin irritou-se, aumentando seus Jutsus e esquecendo-se completamente das coisas a sua volta.

                – Ora, não se altere, Zabuza-san. – Abriu um sorriso parecido com o de Sai. – Sabe, se bem me lembro, já tive uma lição com a Kura-chan, qual era mesmo?! – Fingiu-se de pensativo, relembrando de uma época em que tinha apenas 9 anos.

 

 

 

 

 

 

                Estavam num treino, a Kyuubi até pegava leve, não contendo um olhar de orgulho sobre seu filhote, que conseguira lhe acertar um soco, e com uma boa velocidade, apareceu atrás do mesmo, e sua voz ecoou por todo o lugar.

                – Sabe uma das mais valiosas lições de um ninja? – Preparou um soco fortíssimo. – Cuidado com a costas. – E com apenas um soco, lançou seu filhote pro outro lado da floresta.

 

 

 

 

 

 

                – Ah, sim! – Pareceu relembrar. – Cuidado com as costas. – E foi o tempo de ter dito isso, esquivando-se de uma onda enorme, que o espadachim levou um soco, que o lançara até uma árvore, abrindo uma pequena cratera e deixando-o cair quase desacordado.

                Kakashi, finalmente livre da prisão que Zabuza o colocara, foi até o espadachim, que nesses míseros segundos, se vira desacordado. Com uma corrente Raiton em mãos, cujo com o dedão coberto por ela, tocou a testa do espadachim conseguindo suas informações.

                – Vocês foram incríveis. – Falou por fim. – Quando voltarmos em breve, solicitarei um CS, para subirem de nível. Estão alto demais para Gennins. – Falou finalmente olhando-os. – Agora, por favor, me respondam, onde está Tazuna? – Arqueou a sobrancelha.

                – Em segurança eu garanto que está. – O loiro deu de ombros. Mas ao perceber uma coisa, arregalou um pouco os olhos. – Haku é bem rápida. – Apontou para a área onde Zabuza devia estar, onde agora estava vazio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                Estavam pasmos com o cenário a seguir, quando Tazuna disse que o país das Ondas era pobre demais, não imaginaram que seria pra tanto. No portão de lá, não tinha nenhum segurança, vez ou outra um pedaço de madeira caia, nenhuma tintura, devia estar lá a umas duas décadas. O chão de terra, as vezes ficava uma bagunça, várias pessoas dormindo na rua ou simplesmente pedindo comida. As casas em estado deplorável, caindo aos pedaços.

                Tinha certo ar de melancolia ali, deixava todos meio cabisbaixos.

                – Mais tarde vamos ajudar isso aqui, dattebayo... – Sussurrou Naruto para seu time. – Tazuna-san, pode mostrar o caminho até sua casa? – Olhou o velho, que a esse ponto não estava cheirando a tanta bebida, por conta de advertências e também, de um aproveitamento de batalha para encharcá-lo até o limite.

                – Sim, claro. Vamos. – Falou já entrando através do portão, e caminhando meio cambaleante.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                A casa dele era mais ou menos aos arredores, num canto afastado, era até que organizada. Paredes azuis simples, organização rústica – Com apenas uma mesinha no centro da sala, com um vaso de flores sobre um pano rendado por cima, alguns banquinhos, um sofá meio velho e uma poltrona. Não muito desgastada. Tinha um balcão onde atrás tinha um chão um pouco mais áspero, com um fogão, algumas panelas, uma estante com pratos e copos, as paredes num tom mais desbotado.

                Assim que entraram, uma mulher de longos cabelos negros, abriu uma porta que o provável é que seria um dos quartos, correndo. Pelos trajes, era possível afirmar que estaria limpando o lugar. Um vestido, preso somente na cintura, de uma coloração rosa-desbotada, um avental branquinho, preso por duas cordinhas atrás de seu pescoço, e outras mais grossas na cintura, dando um aspecto bem discreto e chamativo. Sapatilhas simples, pretas. Um pano na cabeça, preso como uma tiara, mas bem soltinho, provavelmente para evitar suor.

                – Ai, que bom que estão bem. – Suspirou aliviada, para depois ir até Tazuna. – Inari ficou bem preocupado, temo que se tivesse demorado mais um pouco ele ia surtar. – Riu. – Sou Umi Tsumi, filha do Zabuza. Por favor, sejam bem vindos. – Sorriu simpática. – Querem uma água, café, chá...?

                – Não, obrigada senhorita Tsumi. – Foi a rosada quem disse, com um sorriso gentil com a preocupação da morena.                

                – Ah, devem estar cansados. Tem dois quartos sobrando. Podem descansar neles se quiserem... – Falou calmamente, com sua voz suave. – Teremos Kare Rice de janta, se quiserem sai em uma hora. Por favor, sintam-se em casa. – Abaixou a cabeça levemente, com um sorriso no rosto num gesto de respeito e simpatia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                Já era de noite, aproximadamente 21h, quando os sentidos atentos captaram o cheiro de Kare Rice (O nome é um associação com o nome em inglês “curry rice” que define bem o prato, composto de arroz com curry. Também são acrescentados ingredientes como batata, cenoura, cebola e carne (de boi, frango ou porco).) e Sushi (Um prato já muito popular no Brasil, o sushi é um “bolinho” de arroz japonês enrolado com uma alga. No seu interior ele pode ser combinado com peixe, frutos do mar, vegetais, entre outros. Existem vários tipos de sushi, portanto, há vários nomes diferentes, como futomaki e kappamaki.)

                Sasuke e Sakura dormiam no mesmo quarto, um milagre foi ambos concordarem, mas dormiram tão rápido que nem deu pra pensar nada. – Em parte foi certo loiro fazendo drama, dizendo que iria dormir sozinho por bem ou por mal.

                O loiro? Tava de boas, com a cabeça enfiada no travesseiro, todo esparramado na cama, babando, até que seus sentidos captaram o cheirinho – Que deveras, estava delicioso. – acordando quase que instataneamente, e se levantando. Virou o travesseiro para ninguém ver que estava babado, e assim que abriu a porta, viu uma Tsumi com a mão levantada, que já era para abrir a porta e chamá-lo.

                Assim que notou que ele tinha aberto, quase caiu de susto, baixando a mão rapidamente, com um leve rubor nas bochechas.

                – Fiz o jantar, iria chamá-lo para ir, mas já está, certo?! – Sorriu, logo arrumando o avental que usava e indo direto para cozinha.

                – Hai... – Foi logo em seguida, encontrando todos na pequena mesa posta, que foi juntada com uma outra, alguns bancos colocados humildemente a volta. Todos estavam sentados e conversavam animadamente enquanto Tsumi buscava uma panela cheia de Kare Rice, ele se sentou entre Sasuke e Sakura, porque né, shippava os dois, mas gosta de atrapalhar um climinha.

                A sua frente tinha um garoto, com mó cara de sono. Cabelo ralo, de uma cor negra meio caído, despontado; pele branquinha; olhos negros, que pareciam meio opacos; menos de 1,30 de altura; com uma camisa branca, com um macacão azul de botões.

                Tendência a ser fofo, mas gênio implacável.

                – Ainda não os apresentei a ele, não é? – Tsumi falou, colocando rapidamente a panela no centro das mesinhas, encima de um pano. – Este é meu filho, Umi Inari. – Tirou as luvas que usava para não queimar as mãos, colocando a mão no cabelo do filho, movendo os dedos como um leve cafuné. E só esse carinho foi suficiente para que Inari sorrisse minimamente, corado por toda essa atenção. – Diga oi, filho.

                – Oi. – Simplesmente falou isso, logo se servindo. Fazer o que, esfomeados.

                O restante do jantar foi até tranqüilo, conversas paralelas, competições de quem comia mais entre Naruto e Sasuke, risadas da parte da rosada. Uma breve discussão entre Tsumi e Tazuna, porque o velho queria beber depois de comer, e o silêncio total de Inari que analisava os ninjas a sua frente.

                Até uma observação da rosada, que viu uma foto numa cabeceira perto de onde comiam.

                – Com licença, Tazuna-san, mas quem é o rapa naquela foto? – Apontou, recebendo um silênciosinho constrangedor e tenso da parte deles, claramente os ninjas não entenderam. Ao perceber que podia ser uma pergunta que não quisessem responder, sentiu-se constrangida com sua curiosidade, e quando foi se desculpar, Tazuna lhe interrompeu.

                – Era Kaiza, pai adotivo de Inari. – Falou simplesmente.

                – Se me permite, o que ouve com ele? Claro, se não for intromissão demais. Se não quiser responder não me importo. – Apressou-se em dizer.

                – Morreu, ele desafiou Gatou e quis proteger a vila até o fim. Morreu como um herói, com certeza.

                Inari parecia tenso, ele só estava na metade da comida.            

                – Certo, desculpe.

                Depois de um tempo em silêncio, cada um voltando a sua refeição. O mais novo da mesa resolveu falar.

                – Não tem medo do Gatou? – A sua voz  saiu baixa, mas levemente embargada. Naruto que lhe respondeu.

                – Não terei medo de alguém que se esconde atrás de capangas, Dattebayo. – Respondeu com aquele sorriso de raposa. As marquinhas involuntariamente encostando umas nas outras, parecendo bigodes. Logo o sorriso foi desfeito, enquanto voltava a comer.

                O restante foi um bom silêncio.

 

 

 

 

 

 

 

                Antes do sol raiar, os ninjas já saíram da casa, deixando um bilhete em cada porta. “Fomos treinar” era o que estava escrito. Assim foi feito, atrás da residência, perto do início da pequena floresta do contorno do País das Ondas, estavam os três.

                Comiam cada uma maçã, só estavam esperando algo.

                Em alguns minutos, vários clones de todos eles apareceram.

                – Conseguiram? – Perguntou o Uchiha, olhando seus clones que afirmaram, juntamente do te todos que desapareceu em seguida.

                Durante a noite, cada um fez cem clones, entregaram-os os pergaminhos de mantimentos, remédios, e seu dinheiro. Realmente, a situação do País das Ondas estava tão precária, que mandou-os para ajudar assim, tirando o fato de que, para os moradores de rua, os clones fizeram um pequeno abrigo, com o suficiente de comida e Ryos.

                Assim que todos desapareceram. – Os de Sakura se desfizeram em água, e os de Sasuke em uma explosãozinha de calor. – Naruto invocou as quatro raposinhas, que depois de medir um bom espaço, abriram a barreira de quatro pilares, para que não fizessem dano a sua volta.

                Todos contra todos, o treino empregado a eles. Se posicionaram um em cada canto, com uma boa distância. Fizeram o selo “Rato” ao mesmo tempo, começando a acumular chakra. Sabiam que não teriam que pegar leve. Vale tudo.

                Numa breve corrida, todos pararam no centro da Barreira, começando a troca de golpes.

                Passo 1 – Taijutsu

                Sakura já foi logo com um soco, que por um leve movimento de cabeça, foi desviado da cabeça de Sasuke acertando o chão e abrindo uma cratera. O Uchiha passou uma rasteira, assim que a cratera se formou, fazendo com que a rosada caísse. Ela rolou no chão, ficando encarando o moreno por um milissegundo, antes de usar as mãos para se impulsionar e dar um chute com ambos os pés no queixo dele. Por um milagre acertou, fazendo-o cair a seu lado, com a perfeita velocidade, se colocou encima dele, com os joelhos de cada lado de sua cintura, preparou um soco, que o acertaria se não fosse rápido suficiente, usando as pernas para derrubar a rosada de cima de si, ficando por cima depois.

                Não perceberam quando o loiro, que ainda não participara da luta Sasusaku, partiu para cima, com socos rápidos, que para que não fossem acertados, se separaram, deixando com que Sasuke tivesse que se defender usando o torço do braço, que ficou levemente dolorido. Mas ao mesmo tempo, passou um chute alto, passando rente a cabeça do loiro, mas com um leve movimento, aproveitou o pé ali, forçando-o a se desequilibrar, logo após, dando um soco carregado de chakra em sua barriga.

                O loiro se afastando com um salto, logo percebeu a rosada indo em sua direção com o soco armado. Como os socos dela chegam a ser mais doidos que o de Sasuke, se abaixou, aproveitando a posição que Sakura fez devido ao repentino movimento, passou por de baixo das pernas dela, e se afastando a ponto de ver o Uchiha correndo até ela, passando uma breve rasteira, que devido a ela forçar o pé, não teve mais que um breve desequilíbrio, saltando e fazendo um chute giratório para se recuperar, acertando a coluna do moreno, que foi arrastado um metro.

                Dois clones do loiro foram um para cada lado. Atacavam consecutivamente os dois, que se defendiam rapidamente.

                Passo 2 – Ninjutsu

                Sakura teve de usar o Jōhō hasshin em si mesma, prevendo o ataque dos outros dois, e desviando de socos rápidos vindo de Naruto, e de uma rasteira vinda de Sasuke.

                O Uchiha, depois de uma série de selos, sabendo o poder dos dois, gritou:

                – Katon: Gokakyuu no Jutsu! – Formando uma enorme bola de fogo, que cobriu o lugar por completo, fazendo poucas queimaduras na rosada, que sequer gemeu de dor, já começando a se curar. O Uzumaki, também fez uma série de selos.

                – Fuuton: Tatsumaki. – Começou a girar, atraindo as chamas num tornado flamejante, girando cada vez mais rápido, até que as chamas sumissem, e restasse apenas o vento. – Fuuton: Daittopa! – E cada parte do vento que ali estava, disparou, como se fosse um míssil, forçando os outros dois a desviar sem tempo para selos de mão.

                Saltando, a rosada deixou três kunais entre os dedos, concentrando seu chakra nela e as lançando em direção a Naruto abrindo uma abertura no tornado que lançava os “Mísseis” de vento, o que foi prontamente aproveitado pelo Uchiha, que fez com que naquela abertura, entrasse uma de suas bolas de fogo. Juntamente a ele, Sakura lançou seis kunais, três em cada mão, na mesma direção.

                O jutsu foi desfeito, revelando um loiro com três kunais enfiadas em pontos vitais, caindo para trás. O que a fez se preocupar, correndo até ele, e assim que começou a executar as suas habilidades médicas, aquele explodiu em fumaça, revelando ser um clone.

                O loiro surgiu atrás de si, com aqueles passos silenciosos e escondendo o chakra, com um Rasengan em mãos.

                Ela se jogou no chão, rolando pro lado, fazendo com que o Ootsuki acertasse o chão, fazendo que escorregasse na cratera que se formou, logo se recompondo e saindo antes de um ataque de kunais, vindo de trás do loiro, onde uma delas passou rente ao ombro do Ex-Uzumaki, fazendo um pequeno corte, logo depois, uma queimação que deixou o local dormente.

                O Uchiha, agora, lançava Kunais flamejantes a sua volta, e o efeito do fogo, deixava os locais dormentes, mesmo que só por um curto período. Deu uma pequena pausa para que fizesse alguns selos de mão, sendo pego de surpresa por uma aparição da rosada em sua frente.

                Indo com um soco, que foi defendido quando Sasuke lhe segurou a mão, e a apertando, foi com a outra mão, que também foi defendida. Uma idéia tomou-lhe a mente, fazendo com que jogasse seu corpo para frente e tomasse os lábios do Uchiha para si.

                O incrível, foi que Sasuke o retribuiu, baixando a guarda, e afrouxando as mãos da rosada.

                Adorando o beijo, mas mesmo assim, sussurrou um “Desculpe” mordendo levemente os lábios do Uchiha, e logo depois, dando uma joelhada entre as pernas. A dor foi excruciante, mas logo depois, um soco bem dado, de uma rosada que soltou suas mãos de uma vez, no estomago foi feito, lhe lançando na barreira. 


Notas Finais


Primeiro beijo Sasusaku, admito ter ficado com dó do Sasuke, mas fazer o que né.
GOMENASAI PELA DEMORA, A INSPIRAÇÃO ME ABANDONOU, FIZ O MAIOR QUE PUDE
Espero ter agradado, até o próximo


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