1. Spirit Fanfics >
  2. Music for Relief >
  3. Capítulo 11

História Music for Relief - Capítulo 11


Escrita por: Dirgni_Gates e Sra_Hiddleston

Notas do Autor


Olá amores!! Mais um capcap, ebaaaa!!!
Espero que gostem

Capítulo 11 - Capítulo 11


Fanfic / Fanfiction Music for Relief - Capítulo 11

Pov's Johnny Christ

Meus dias se resumem em séries, filmes e tudo que para mim tem valor, ficar nesse casarão que nunca pensei em um dia ficar é meio chato e legal, vamos chamar isso de "metamorfose".
    Fui até minha pequena cômoda, e para mim é mais fácil achar alguns de meus itens, pois, Pink ficou com a metade de minha cômoda. Ela disse que estava sem espaço para suas roupas e como não tenho muitas coisas...deixei ela ficar com uma boa parte. Resumindo tudo, fiquei com apenas uma gaveta, mas não faz mal, ela é uma boa mulher.
   - Oi, Pink - sorri - vou apenas tomar um banho, quer ir no banheiro antes? Ou coisa parecida? - perguntei, mas como ela não me respondeu, abro minha gaveta para pegar o necessário e entrar em uma bela ducha. Só que desta vez vou tentar não pensar sobre os próximos episódios da série "Grey's Anatomy". Aqueles médicos surreais. Lembro-me quando fui ao hospital com minha mãe, a mesma tinha certeza que eu estava com febre amarela e é claro, tive que ficar de repouso no soro. Foi aí que quase morro, simples, uma enfermeira de idade, aos passos lentos com seus olhos fechando e abrindo, pôs o soro, mas este não era transparente e sim marrom meio claro, lembrava café com leite. Mesmo com estas observações confiei nela... porque fiz isso?. Segundos depois fui seguindo com os olhos aquele líquido de cor estranha entrar em minha veia, um incômodo espalhou-se pelo meu braço. A senhora arregalou os olhos e gritou:
   - NÃO! - rápidamente a mesma arrancou o fio de borracha da minha veia. Agora já grandinho pude perceber que aquilo era mesmo café com leite. Como estou vivo? Um milagre? Talvez.
   Afundei as mãos até alcançar o fundo da gaveta e fui passando-a pela madeira lisa para encontrar minha toalha. Depois de alguns segundos encontrei-a e a botei no ombro.
    - Sabe se tem shampoo ou terei...? - calei-me após perceber que ela não estava me ouvindo - deixa pra lá - sorri fraco e adentrei o banheiro.
   O espaço estava gélido e úmido. Pousei a toalha sobre a pia e abri o box, encarei o chuveiro e no mesmo instante cenas do fim do episódio da última série que assisti veio em mente.
  - Droga, George O'Malley, porque cê tem costumes de confiar nos outros? - murmurei encostando a mão sobre a parede - mas, e se ele ficar rígido? Acho que a série iria virar uma bosta - decido sentar-me na privada fechada para raciocinar as peças que esta série quer me dar - Porra, o que ele pensa? Se alguém chega e bate nele, ele vira as costas e se retira, não que eu goste de violência, mas... ah, não sei - passo a mão na testa secando as gotas de suor que brotaram - o que eu iria fazer mesmo? - olho ao redor - vou sair - ergo-me de onde estava sentado e ligo a torneira, mergulho a mão em concha sob o jato de água, e, jogo sobre o meu rosto, molhei minha nuca... ouço a porta do quarto bater com força.
Pink é mesmo tudo que pensei?
  Giro a maçaneta e ponho o corpo para fora. A brisa que bateu fez gelar até os orgãos internos. Levo um pequeno susto ao ver Jimmy sorrir de orelha a orelha
    - Johnny, idiota cabeludo - ele não deixa de ser um brincalhão sem rumo
   - O que faz sentado na minha cama? E ainda limpa os pés com...ah, não - fico boquiaberto - meu travesseiro? Não tinha nenhum trapo por aí que servisse para seus pés? - agacho pegando o travesseiro que encontrava-se imundo
Droga!
  - Encontrei sim, esse trapo - ele sorri debochado - vim apenas chamar-te para descer...
   - Motivo?
   - Desde quando precisa motivo para você fazer o que mando?
   - Desde que o mundo foi feito, por exemplo - vou até minha gaveta -olha, Jimmy, você é o único homem que não se incomoda de ver outro homem de cueca - pego em mãos minha calça e minha camiseta
Ele riu
   - Ah, pensei que isso fosse calcinha
Estou tão acostumado com as bobices de Jimmy que fico rindo à toa
   - Uau, sério? Agora entendo porque você usava óculos de fundo de garrafa nos tempos escolares - visto minha calça
   - Você está falando do meu irmão gêmeo?
   - Ah, meu Deus, tem dois Jimmynhos? - assustei-me
   - Deixa de ser babaca e anda logo! - ele volta a teclar em seu celular
  - O que você quer? Olha, se for para me dar um soco na barriga só pelo simples fato de ter chego primeiro lá embaixo, pode...
  - Não - ele interrompe rindo ao mesmo tempo - isso não, mas podemos fazer de outro jeito. Bem, o bad boy que nos mandou pra cá, está chamando todos para anunciar um aviso, deve ser um daqueles em que teremos de ser meninos comportados ou o papai Chester vai punir todos com cinto de couro e um fio de barbante, blá, blá, blá...
   - E o que ele faria com cinto de couro e fio de barbante? - visto minha camiseta
Ele faz cara de desentendido
   - Enforcaria todos com o cinto e logo depois bateria-nos com o fio - sua explicação foi anormal e surreal
  - Vejo que a epidemia "Brianal" está te afetando - penteio meus cabelos escuros
- Brianal? Tem a ver com o Brian e suas alucinações com as quais ele afirma ter gerado um livro?
Faço que sim com a cabeça
  - Sim, quem mais diz ter visitado Oz e beijado uma macaca voadora? - tento segurar a risada. Jimmy fica em silêncio - e pior, ter visitado o passado quando ainda era um bebê e também sentir novamente o gosto do leite materno, acha que mais alguém poderia relatar essas loucuras? - perguntei, mas Jimmy não respondeu. Decido ficar em silêncio e seguir com ele para sala.
  Caminhamos por todo aquele enorme corredor sem dizer uma palavra. Chegamos e encontramos todos sentados em uma perfeita posição com os olhos grudados num cara alto e branco de olhos escuros feito piches. Esse era Chester Bennington, que resolveu aparecer.
   Conheci esse homem em um show, ele não é muito de papo, pois fiz tantas perguntas, mas nenhuma resposta saiu de sua boca. Normal, ele é um cara adulto e sério, que gosta de responder apenas aos amigos. Mas fiquei um pouco sem graça por ter falado práticamente com o vento.
   - Tá bem - ele começou - vim aqui para... - suas palavras evaporaram e sua boca abriu, logo todos olharam para trás e por um momento pensei que por um dia seria o "homem exaltado" daquele lugar. Estava errado.
  - Caramba, Amy Lee - assustei-me após vislumbrar um rosto redondo e vermelho coberto por pequenas bolhas. A moça estava parecendo ter saído de uma...
   - Aqui teve um ataque de abelhas e não vi? - Chester "completou" meu pensamento e, como ele iria ver?.
   - Claro que não viu, você nem vem aqui - sorri e Chester mostrou-se não ter ouvido. Continuou seu aviso:
   - Bom, vim aqui para falar que.... - sua frase sumiu após uma bolha de tinta atingi-lo no peito e o mesmo recuar para trás como um empurrão. Todos nós olhamos para trás e o culpado era apenas Danny Worsnop com uma arma de soltar tintas em mãos
   - Danny! - berrou Chester segurando-se no encosto do sofá - filho... filho de um panda - ele tentou ser educado - o que faz com esse troço? Venha aqui e sente-se para ouvir meu aviso. Cadê seus "amiguinhos?"
Danny se aproxima
   - Interessa? Seus avisos pouco me importam...
   - Continuando - Chester o interrompeu
   - Você está se segurando para não bater em Danny, sei disso, em minhas séries acontece isso sempre - sorrio coçando o braço
   - Cala a boca! Só fala besteira, amigo, isso é vida real, não falas e nem ações gravadas de personagens meia boca...
   - Não fala isso! - seguro as lágrimas, magoa, comentários absurdos sobre minhas séries favoritas
  - Ok, ok - Chester se altera - só quero que ninguém saía da mansão pra nada... - os murmurios espalharam-se pela sala - a partir de hoje quem fará as compras necessárias serei eu, e nosso primeiro show será neste sábado. Aqui está a lista de quem irá no sábado e no domingo - suas mãos foram até a parede central e logo em seguida pôde ser visto os nomes escritos a mão. As letras eram uns garranchos sobre aquele papel branco - teremos muitos shows e sinto nosso amor fraternal crescendo com poderes inacreditáveis e...
   - E se chama dinheiro - caçoou Denis, fazendo Chester olhá-lo em chamas - garanto que se nós não tivéssemos vindo aqui ajudar, tudo isso seria baléla até para esses caras
  - Que caras? -  Chester perguntou
  - Que sofreu acidente - ele respondeu meio indeciso
  - Que acidente?
Denis ficou sério
   - A destruição aí...ah, sei lá, só sei que alguém precisa de ajuda, mas como sou bom, vim sem fazer perguntas - seu sorriso meia boca fez meus olhos arderem
  - Uau, que bom coração, pena que é muito cauculista...voltando ao assunto...
   - Cauculista? - Denis perguntou incrédulo
   - Nada com você, só quero continuar, posso?
Denis assentiu e Chester continuou:
  - Teremos esses shows primeiros e depois faremos mais, só preciso que estejam prontos e... mandem ver! - ele sorri cerrando os punhos como se estivesse levantando um troféu
    Depois, todos voltam aos seus afazeres. Estava difícil de Chester ir embora, Oliver ficou em sua cola, ele ficava falando sobre os shows que Chester dava e que estes eram um pouco sem emoção como se ele cantasse com sono, o que foi um pouco surreal aos meus ouvidos. Cara, ouça One Step Closer. Quem disse que bandas não ouvem músicas de outras bandas?. Chester, arregalava os olhos a cada palavra dita por Oliver.
  Andy, amigo de Danny, ficou roendo as unhas em estado de choque. Seu suor era bem nítido sobre seu rosto.
   - Você está bem?
Ele balançou a cabeça
   - Não poderemos mais sair?
   - Acho que não, quer dizer, foi o que Chester disse, mas... - o mesmo saiu alvoroçado e mal pude terminar minha frase - ok, então até mais - murmurei. Sento-me no sofá, estico o corpo, com as mãos sobre o peito relaxo profundamente caindo em um sono agradável e provavelmente sem sonhos.
  Acordo com Jimmy cuspindo água em mim.
   - Qual é? - exasperei-me
Ele sorri descaradamente
  - Gosto de fazer isso, é engraçado o jeito que acorda, e você dormiu muito - ele mastiga algo descontrolávelmente
  - Última vez que olhei o relógio marcavam 12h34
Jimmy estendeu a mão mostrando seu aparelho de celular e as horas em números grandes. Eram 17h55PM.
   - Como? Que? Ah, já faz dias que não estou dormindo bem, minha mãe....
   - Tá bom, Johnny - ele cortou minha frase - vim aqui para te chamar para um negócio
  - Negócio? - pergunto levantando do sofá e percebendo no mesmo momento que, papeis de bala junto com restos de guloseimas caíam sobre minhas pernas - o que houve aqui?
  - Ah - ele observa - enquanto você dormia, bem, o pessoal daqui é folgado e, ficaram atacando coisas em você durante seu sono bonitinho - no final ele ri
  - Acha engraçado?
  - Você é engraçado, mas agora falando sério, vamos alí no quarto do Brian - Jimmy ajeita as calças - preciso pegar um  brinquedinho... vi Oliver escrever na sua testa e olha vou...
  - O que? - estourei - o que está escrito? - esfreguei minha testa
  - Tinta permanente - suas duas palavras fizeram-me enjoar
  - Ele escreveu tinta permanente? Só pode ser um...
  - Não, a caneta com a qual ele escreveu "ataque aqui", é de tinta permanente - ele ri abafado - tá explicado os lixos que atacaram em você
  - Argh, será que fiz algo para ele? - tento pensar em todas as coisas que fiz ao chegar aqui. Sempre imagino que para tais ações, existem motivos que levam os seres humanos a agirem de tal forma.
Jimmy me encara como se eu fosse um lerdo sem futuro
  - Bebeu? Tá louco? Quer apanhar? Quer que eu te arraste e te de um caldinho na piscina? - suas perguntas não tinham respostas - Johnny, só eu posso te zoar - ele saca um isqueiro do bolso
- Ei - arranco o objeto de sua mão - não fume! - encarei sua face gordinha e seus olhos azuis - agora eu que pergunto, quer apanhar?
Ele riu
  - Eu apanhar de você? Quem que ganhou no Kung Fu da escola?
  - Você
  - Quem que ganhou no Box de semana passada?
  - Você - digo sem ritmo
  - Isso aí, agora, Oliver que prepare as asinhas... já viu peixe fora d'água?
  - Sim, é horrível
  - Já viu cachorro magro?
  - Sim, visão do inferno
  - Assim é melhor, pois essas suas respostas serão um breve resumo que Oliver irá transmitir - seus dedos põe perfeitamente o cigarro sobre os lábios. Mas o culpado por tosses descontroladas cai no chão - algum problema? - Jimmy encara a moça a sua frente. Era Amy Lee com seu rosto avermelhado.
  - Não fume, faz mal - ela parece preocupada
Ele riu debochado
  - Porque não cuida de seu rosto? O que houve? As abelhas rainha te abraçou com ferradas?
Amy, passou uma completa educação e calma em sua resposta:
  - Perdoe-me, apenas quero ajudar como posso, e meu rosto, bem, não sei o que houve, acordei assim, mas Avril está me ajudando. É bom ter verdadeiros amigos
Jimmy calou-se fazendo a moça retirar-se
  - É impressão minha ou ela assiste Teletubbies?
  - Desdiga isso, ela é uma boa mulher...
  - Cala a boca e venha comigo - ele levantou-se da poltrona - perdi a vontade de fumar - acompanhei seus passos

[...]

Chegamos a porta do quarto de Brian e a abrimos.
- Que isso? - ambos perguntamos. Brian estava com vestes de buda fazendo meditação. As fumaças de incenso que havia naquele espaço fazia-me tossir.
  - Olá, amigos
  - Quem é você e o que fez com Synyster Gates? - Jimmy tentava espantar as fumaças que o cercava
Ele riu calmamente
  - Synyster Gates? Quem é esse homem sem destino? Sou um cervo da paz espiritual..
  - Estou vendo - coçei os olhos - está até usando esses panos na cabeça...
  - Não, não diga errado, isso não são panos normais e sim panos banhados a água sagrada...Ou, mais simplesmente para você que é um burro, isso é um Turbante. - ele diz com seu tom sério.
Abaixo o olhar me sentindo um pouco magoado.
- Não. Não se sinta ofendido,  meu querido Johnny. - ele diz, parecendo notar meu desapontamento. - Não é ruim ser um burro. Não quando se tem as orelhas parecidas com a de um.
  - Deixa eu ver... água sagrada é na verdade água fervida? - Jimmy indagou
Brian sorriu de canto
  - Oh, Jimmy, oh, Johnny, ambos amigos, mas com destinos tão diferentes - sua expressão era estranha - visitei o paraíso enquanto dormia... - as gargalhadas de Jimmy o fizeram calar
  - Visitou o paraíso? Tá bom, tá bom, então me diga... viu minha avó lá?
  Brian virou os olhos lentamente
  - Não, talvez sua vó não tenha bons feitos nas papeladas do céu... - ele leva o dedo ao queixo - ou... ela perdeu-se no mundo dos vivos e está tentando sair...
  - Olha, isso tudo é uma loucura. Vou voltar para minha série - dou de ombros
  - Você não vai para o céu, Johnny - ele me faz parar e arregalar os olhos
  - Sério?
  - Sim, sinto muito... amigo Johnny - Brian ergueu-se de sua cama e caminhou até mim, pousando as mãos em meus ombros - você é muito fraco para um cavaleiro do céu, mas quem sabe eu visite você e leve algum conforto ao seu coração perdido. Zacky errou no momento em que lhe deu o apelido de "Christ" - ele virou-se para Jimmy - e você...
  - Não perca seu tempo, acha mesmo que eu acredito nessa sua loucura?
  - Jimmy, seu mal é apenas sua personalidade folgada, mas, tive visões com você e... felizmente são boas, você terá muitos iPhone's e será amado por todos... virará um bom cavaleiro - Brian voltou para sua meditação - o que lhe posso ser útil?
  Jimmy olhou-me e depois respondeu:
  - Explosivos
Brian pulou da cama como se o mundo estivesse acabando
  - Como? Sabe que não faço mais explosivos...
Meu corpo estava ali, mas, o que Brian falou sobre eu não ir para o céu ficou martelando em minha cabeça deixando tudo ao meu redor vaiar. Sou imprestável até para o céu?.
  - Johnny? - Jimmy chacoalhou-me
  - ÃH? - olhei para ele
  - Acorda...
  - Jimmy, não irei topar em te dar um explosivo químico, sabe que é perigoso. Pode causar reações químicas...
  - É apenas um susto, o bummm - Ele ri - e você fala como se seus explosivos fizessem mal, lembra-se da festa de aniversário do Matt? Ele usou um e jogou na casa do vizinho dele pelo simples fato de este o ter xingado e ligado para a polícia. Eaí? Mais argumentos desnecessários?
Brian coça a testa e responde:
  - Farei do jeito que o susto pede
  - Não, galera, melhor não, vai que...
  - Shh! - exclamou Jimmy - é meu amigo?
Faço que sim com a cabeça
  - Então não fale nada. Apenas me acompanhe - ele olhou para Brian e o mesmo colidiu os troços vermelhos sobre o peito de Jimmy
  - Aqui está, sorte sua que guardei, não trouxe meus materiais - ele deu de ombros
Jimmy está louco por pedir esse negócio e por confiar nos materiais falsos que Brian diz usar. "Não causa danos, eles são feitos com receitas de festim", são essas suas palavras.
Horas se passaram, até que todos foram deitar-se, fiquei com o pescoço doendo de tanto vigiar todos que saiam e entravam na sala. Anotei todos os nomes dos que foram para os quartos. Jimmy puxou-me pelo pulso e carregou-me até a escada após ter lido tais nomes. Subimos.
    - Agora iremos rir até não poder mais - ele afirma, marchando pelo corredor com o olhar em um dos quartos a frente
   - O que vai fazer? -perguntei preocupado - você não me explicou nada... - calei-me após pararmos em frente a porta do quarto de Oliver - não... - olhei para ele que brechava os movimentos do alvo
  - Ele está indo deitar - sua mão segurava o explosivo brincalhão. E tenho que adimitir que não estou gostando nada disso. Oliver, tem cara de quem é folgado, não quero ser um problema, preferia estar assistindo minha série.
  - Jimmy - sussurrei - ele vai querer nos matar e pior, já vi em séries casos de vingança - engulo em seco - garanto que não acabavam bem...
  - Shh - ele abre a porta cautelosamente - idiotas tem que pagar, olhe sua testa e verá
  - Isso para mim já está no esquecimento - rôo as unhas
  - Para com isso - ele tira meus dedos da boca - sabe que Brian faz os explosivos, mas não são os verdadeiros, então não há nenhum problema. Fará apenas o barulho - adentrei no quarto junto dele, por impulso.
  Oliver dormia profundamente, pois sua respiração era ofegante. Do outro lado estava Joey, ele dormia com um pijama do Patrick estrela o que foi estranho.
   - Sempre achei esse Joey meio diferente - Jimmy sussurrou - vou amar assustá-los - ele ri pondo o explosivo no centro do quarto. Segundos depois, Jimmy sacou seu outro isqueiro e o acendeu fazendo o espaço brilhar fracamente - nunca mais zoe meus amigos - essas foram suas últimas palavras antes de acender o troço barulhento.
  O explosivo começou a faiscar. Corremos do quarto em um pulo. Ambos tapamos os ouvidos, mas não tiramos os olhos do desespero das "vítimas". Pularam da cama, Joey quase desmaiou enquanto Oliver chorava por tamanho susto.
    - A...a...ai - Joey gaguejava
Tivemos que correr dali, as fumaças engoliram o quarto e logo todos da mansão despertaram.
Que não descubram os culpados.
  - Ae... - Jimmy segurava a barriga - tô amando rir daqueles babacas... viu...? - ele ri - viu como Oliver chorou? Porque não gravei... e Joey então, quase desmaia - as gargalhadas de Jimmy não me confortavam, essa situação em que me meti é absurda. Oh, Deus!. A casa virou um formigueiro, todos corriam pelos corredores gritando "incêndio!". Outros berravam mais alto ainda "Oliver e Joey feriram-se", mas confio em Brian, o explosivo cometera apenas barulho e fumaça. Vimos quando moveram-se para sair do quarto.
   Depois de uns minutos todos pararam em frente ao quarto de Oliver e Joey. Rob com o olho roxo, Pink descabelada, Avril assustada, Amy tentando manter a calma... e o resto do pessoal dentro do local.
    Tosses agudas ecoaram por todo cômodo da casa, por um momento pensei que eram as vítimas. Não. Todos afastaram-se e foi aí que meu mundo desmoronou.
  - Jimmy! - berrei - eles feriram-se, sim!
  Estavam sendo puxados pelas mãos, seus corpos arrastavam-se pelo chão. Oliver e Joey...
 


Notas Finais


Obaaaa chegou até aqui. Obrigada a você leitor, por te lido! Até o próximo capítulo

Beijinhosss da Gates


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...