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História Musica en Ti - Capitulo 13


Escrita por: Amerilica

Notas do Autor


Voltei....
Boa Leitura, e o que aconteceu com vcs? Vocês não estão querendo mais conversar comigo? Mas quero dizer que estou amando cada um de seus comentários, eles estão simplesmente demais. E podem continuar eu adoro. E participem do sorteio, já tenho dois finalistas

XOXO

Capítulo 16 - Capitulo 13


Fanfic / Fanfiction Musica en Ti - Capitulo 13

-*- Karol Sevilla-*-

Depois que eu extravasei tudo que havia dentro do meu coração para Ruggero, fui para o meu quarto, e tranquei nele, não comi, não fui à praia, nem mesmo fui à janela, somente me deitei na cama, e fiquei olhando para o teto. Meu telefone já havia tocado algumas vezes, mas não tive animo de atender. Eu somente queria ouvir minha respiração, e pensar que estes dois meses namorando Ruggero podem passar muito mais rápidos.

- Coala? – eu ouvi minha madrinha do outro lado da porta, eu a amava, mas não queria conversar agora. – Coala, o pequeno Gabriel está no telefone, e quer falar com você.

Eu levantei com certo desanimo, mas mesmo assim abri a porta com um pequeno sorriso no rosto, minha madrinha estava ao que parecia preocupada, porém somente me entregou o telefone, e se retirou ela sabia que eu queria ficar sozinha.

- Oi. – eu disse em um fio de voz, fechando já a porta. Eu cheguei à sacada de meu quarto, onde dava para toda a praia.

- Karol, você está bem? – diferente de minha madrinha, Gabriel sempre tentava me ajudar, mesmo quando eu só queria ficar somente em paz.

- Estou sim, só um pouco cansada, por conta da viagem. – menti. A verdade era que não gostaria de ficar perto de Ruggero, nem por mais um segundo.

- Bem, ao que parece você já descansou o suficiente. – neste momento eu já não conversava com meu irmão, mas sim com meu empresário. E eu deveria saber de diferenciar. – Eu e Sophia estávamos pensando que vocês parem a internet essa noite, e enlouqueça os jornalistas. Que tal?

- Pode ser... – eu disse nem mostrando a minha falta de paciência, mas Gabriel não estava se importando, ele sabia o que era o melhor para a minha carreira.

- Pois bem, vocês vão sair essa noite para passear pela a praia, nada de beijos, ainda, queremos deixar as pessoas com um gostinho de quero mais, que tal? – eu não ouvi nada que ele tinha dito depois de “ainda”. Quer dizer... Eu teria de beijá-lo?  - Karol? Que tal?

- Ah... Claro. – eu disse olhando para perto da piscina da mansão, onde Ruggero segurava o meu violão, ele parecia tão calmo, ele tinha um caderno ao seu lado, e de minuto a minuto, ele o pegava, e escrevia nele. – Eu... Vou chamar Ruggero para fazermos isso...

- E lembrando, semana que venho, eu e Sophie já escolhemos qual será a música que vocês dois irão cantar, então podem já se aprontarem, pois passaram bastante tempo no estúdio. Ela deve está pronta para daqui duas semanas...

- Mas... Vocês nem mesmo deixaram a gente escolher... Quer dizer... Será nossa...

- Não, a música não será de vocês, será somente um cover, para que quando o relacionamento acabe vocês não precisem usar a música para o trabalho. Será You Are The Music In Me...

- You Are The Music In Me? – eu perguntei ainda mais irritada, aquele contrato já estava me dando nos nervos.

- O que, que tem? Você sempre gostou dessa música! – ele disse de forma inocente, que de inocente não tinha nada.

- Existe uma diferença entre gostar dessa música, e ter meu estilo. Quer dizer... Eu nem mesmo, sei se meus fãs irão gostar...

- Você tem alguma idéia? – ele parecia também irritado, mas respirou fundo antes de continuar. – Desculpe.

- Me desculpe também, não queria dar problema no seu trabalho...

- Nosso. – ele disse dando uma risada. – Não é fácil ser seu irmão e ainda o seu empresário. Se algum dia eu visse alguém falando assim com você, eu daria um soco.

- Mas fico feliz que seja você meu empresário.

- Que fofa. – ele disse com uma voz de quando você está conversando com um bebê, ou um animal.

- Vai te catar. – eu disse em meio de uma risada, e ele me acompanhou.

- Vamos fazer assim, da próxima vez você me passe o nome da música que vocês querem, e eu farei de tudo para consiguí-la. Tudo bem?

- Tudo bem...

- Quando já tiver fotos de vocês dois rolando pela a internet, eu lhe mando uma mensagem, para que voltem. – ele não esperou eu dizer nada, simplesmente desligou.

Olhei mais uma vez pela a sacada, e vi que Ruggero ainda continuava no mesmo lugar. Ele tocava uma melodia, e era realmente incrível, não que suas outras músicas não fossem, mas essa parecia está vindo do coração. Eu desci as escadas rapidamente, para que não tivesse tempo para desistir.

Minha madrinha estava colocando a mesa do café da tarde, eu deixaria colocar, já que não demoraríamos muito.

Eu estava de um lado da piscina, enquanto ele estava do outro, parecia que ele havia percebido a minha presença, e deixou o violão de lado.

- Desculpe, eu não tinha trago o meu violão, então Dona Lurdes disse que este era seu, e que não teria nenhum problema de usá-lo...

- Eu vim aqui dizer que nossos empresários pediram para fossemos dar uma volta pela a praia, para que sejamos vistos juntos. – eu disse, me virando, e caminhando para a porta.

- Me desculpe por te julgar antes de conhecer. – disse Ruggero, me fazendo parar onde eu estava. – Eu não tinha o direito de te maltratar.

- Não tinha mesmo. – eu disse, mas sem nem mesmo me virar. Mas pude perceber que ele havia se levantado, e agora estava ao meu lado.

- Eu deveria ser uma das pessoas que mais deveria saber que as aparências enganam, e o passado lhe monta. Por isso quero te pedir algo! – ele disse, agora parando a minha frente. Eu olhei dentro de seus olhos, que pela primeira vez percebi que era amendoado, e pude ver a sinceridade. – Não será legal, se passarmos estes dois meses brigando como cão e gato. Então, quero propor uma trégua.

- Trégua? – eu perguntei. Nunca em toda a minha vida, tinha visto Ruggero Pasquarelli pisando em ovos.

- Sim, a gente pode até tentar ser amigo...

- Não força. – eu o cortei. Mas me dei por vencida, e assim estendi a mão. – Trégua?

- Ok. – ele disse pegando a minha mão, a dele era duas vezes maior que a minha, e tinha uma maciez inexplicável. Ele fez uma pequena reverencia antes de continuar. – Senhorita Sevilla, você aceitaria dar um curto passei com o senhor Pasquarelli?

- Eu adoraria. – falei rindo.

Nós entramos na casa, e pegamos nossos pertences, percebemos que os seguranças já estavam aos seus postos nos esperando, talvez Gabriel já tenha dado a ordem para que eles nos acompanhassem.

Ruggero passou seu braço ao redor dos meus ombros. De forma possessiva, enquanto colocava seus óculos de sol, e eu achei simplesmente hilário, e comecei a rir.

- O que? – ele disse, enquanto descíamos as escadas que davam direto para a praia.

- Ruggero, não há mais sol, já é 06h00minpm, não precisa mais de óculos. – eu disse enquanto admirava o horizonte.

- Que se dane. Eu adoro estes óculos. – Pasquarelli agora olhava junto a mim a paisagem. – Deve que foi ótimo crescer aqui, não é mesmo?

- Foi, na verdade foi. Quando criança eu e meus irmãos adorávamos juntar conchas. – e eu olhei para ele que tinha um olhar debochado. – O que eu disse de errado?

- Você disse nada de errado, eu que havia pensado muita merda. – ele disse olhando para o píer que estava milhares de metros longe da gente.

- Que tipo de merda? – eu perguntei sabendo que algo dali não iria prestar.

- Que você e Gabriel transavam. – ele disse sem nenhum pudor me deixando vermelha, e com a maior vontade de dar um soco nele. – Porém, agora entendo aquela maior preocupação que ele tem por você ele é o seu irmão.

- Muito bom que você sabe, pois se você me fizer raiva o Gabriel empresário pode te processar, enquanto o Gabriel irmão pode bater. – eu disse mirando para ele com a cara mais desafiadora possível, mas ainda com um sorriso brincando em meu rosto.

- Nossa, que medo. – ele disse levantando os braços, ou seja, retirando um deles de cima de meus ombros.

- Deveria mesmo. – eu comentei, me sentando na areia. Ele percebeu que eu havia parado, mesmo com óculos, eu podia saber que ele havia revirado os olhos, porém se sentou mesmo assim ao meu lado. Ele apoiou o corpo com as duas mãos atrás. Quanto a mim, segurava os dois joelhos com as mãos.

- Eu poderia ficar aqui em Cancun para o resto da vida. – ele falou, mas sem nem mesmo me olhar.

- Mas você não sente falta da Itália, não? – eu perguntei, e percebi que ele havia ficado tenso ao meu lado.

- Não. – ele disse curto e grosso, mas parece que havia percebido isso. – Me desculpe.

- Eu já estou acostumada ao seu mau humor, não precisa se desculpar. – eu nem dei ao trabalho de me virar. – Bem, você sabia que semana que vem iremos gravar um cover?

- Eu estou sabendo. – ele disse ainda tenso, mas parecia não está com raiva. - You Are The Music In Me?

- Isso. Mas falando de música, aquela que você estava compondo está ficando realmente boa. – eu o olhei, e pude perceber que ele havia ficado um pouco vermelho.

- Obrigado. – foi simplesmente o que ele falou.

- Tenho certeza que fará um maior sucesso. – eu falei, e percebi que seu olhar agora estava em mim, tinha sido descoberta o olhando.

- Pena que não será comigo. – ele disse já se levantando. Ele estendeu a mão para mim, e eu a peguei, e caminhei ao seu lado, ele havia soltado a minha mão, mas agora estava novamente com o braço ao redor de mim.

- Como assim?

- Bem, infelizmente, minha empresária diz que o estilo de música que eu componho não é para o estilo de pessoas que compram o meu cd.

- Isso quer dizer que você vende suas músicas? – eu perguntei olhando para o seu rosto. Pude perceber que do lado direito de seu rosto ele havia uma pinta, ela ficava na bochecha, e bem próxima da orelha.

- Sim. - ele disse, agora me olhando. Eu deitei minhas costas na areia, e ele fez o mesmo, estávamos realmente relaxados, poderíamos pelo menos sermos amigos.

- Mas eu nunca vi uma música de sua autoria...

- Então quer dizer que você presta atenção na minha carreira? – ele falou em um tom humorado. Eu iria responder de forma má educada, mas ele nem mesmo me deu tempo. – Estou brincando. Mas não, você nunca viu, e jamais verá uma música em minha autoria. Eu tenho um codinome.

- Codinome? Que nem um espião? – eu perguntei pensando no que ele poderia.

- Tipo isso. – ele disse rindo. Ele olhava para o céu. – Meu nome para as canções é Matteo, Matteo Balsano.

- Espera... Eu tenho uma música sua? – não podia acreditar, eu me virei, e deixei minha boca aberta.

- Sim... Mas a senhorita resolveu fazer algumas alterações na minha canção.

- Você está dizendo que não gostou?

- Não. – ele virou assim como eu, e, portanto, nós dois ficamos de rosto contra rosto. – Musica en Ti ficou perfeita. 


Notas Finais


FINALMENTE ELES SE DERAM BEM, APÓS TANTOS CAPITULOS, O QUE VOCÊS ACHAM QUE VIRÁ A PARTIR DE AGORA?? Quero comentário, muitos, mas muitos.

XOXO


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