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História Mutilados - Nova fase profissional


Escrita por: Sartos

Notas do Autor


Olá pessoal, espero que curtam a história. Vou postar dentro do possível os capítulos, pois ainda estou escrevendo e não tem muita coisa.

Capítulo 1 - Nova fase profissional


Fanfic / Fanfiction Mutilados - Nova fase profissional

Meu turno na delegacia que fica no Brooklyn em New York começa a noite, eu sou interna faço as queixas e assuntos administrativos e meu sonho é ser detetive.

            Mas, se depender do meu pai adotivo Jack Hill eu ficaria interna durante a minha carreira inteira pelo fato dele ter medo de passar sufoco, ou pior, eu morrer. Ele sabia que eu estava infeliz trancada dentro daquela sala. Meu pai era xerife daquela unidade então a cobrança é grande e a proteção também.

            Coloco meu uniforme e desço a escada do apartamento também localizado no Brooklyn, ele tem dois andares e decoração minimalista o deixava charmoso. Chamo Eros meu lindo American Bully de pelo cinza e coloco água e comida.

            - Bom garoto – faço carinho nele – Comporte-se, volto pela manhã.

            Tranco a porta e desço para a garagem onde meu carro um Mustang 69 de herança estava me esperando, tão lindo. Arranco e em cinco minutos eu chego à delegacia. Como sou interna não preciso necessariamente usar viatura.

            Entro no estacionamento da delegacia, tiro meu Ray-Ban Roud e encaro meus olhos verdes, olho minha careca, isso CARECA, Costumava haver na minha cabeça cabelos longos, sedosos e negros, certo dia inventei de ser loira e não deu certo perdi metade do meu cabelo, pareço a Negasonic do DeadPool. Desde então me amo com cabelo assim e se cresce muito eu passo a maquinha.

            Desço do carro e dou de cara justamente com uma pessoa, a única pessoa na face dessa terra que me tira do sério é o porteiro da garagem.

            Ícaro Montgomery, é um cara bonito, alto, loiro dos olhos azuis e é o desejo da maioria das mulheres dessa agencia de policia. Porém, fútil, ou finge ser, ele me encheu a porra do saco desde o primeiro dia de trabalho aqui, mas não quero nada com ele então eu tenho que aturar as piadas e cantas mais infames que existe.

            - Olá gatinha – sorri.

            - Boa noite, Ícaro.

            E passo reto porque se eu der corda ele começa a falar e não para mais e isso me irrita ao estremo, vi na frente da delegacia um Lexus RX 350 cinza cromo, coisa mais linda. Algum detetive do Estado está por aqui.

            Entro na delegacia:

            - Boa noite pessoal.

            - Boa noite.

            - Ainda bem que você chegou – diz Anne secretária do meu pai – venha.

            Ela me leva até a sala dele, bato na porta.

            - Entre.

            Meu pai é moreno, olhos castanhos, grisalho e ranzinza. Na poltrona tinha um homem, cabelo curto escuro, olhos negros, vestido com jaqueta de couro interessante, distintivo no peito.

            - Boa noite Blake, sente-se.

            - Boa note Jack, oi – digo ao moço.

            Ele me empurra um dossiê e suspira.

            - Não posso proibir e fazer você ser infeliz numa profissão que você ama tanto.

            - Exatamente – repondo.

            - Então você vai trabalhar com o Laurent que é detetive do FBI, estamos com um caso cabeludo aqui em NY, eu deixei o mais sigiloso possível porque queria que você ficasse responsável por ele, só precisava ter mais pistas para te ajudar.

            - Tudo bem – repondo com receio

            - Pegue o dossiê, leia-o e discuta com o seu parceiro Blake. Se conseguir resolvê-lo te promovo a detetive.

            Aquilo era injusto, porque ele me daria um caso que está complicado? E se eu não conseguir?

            - Obrigada.

            - Ah, filha, terá que trabalhar sem uniforme.

            Só concordo, saio da sala e logo atrás vem o detetive do estado.

            - Podemos comer algo e discutir isso – diz tímido.

            - Beleza, mas antes preciso passar em casa e me trocar.

            - Eu te levo lá se quiser.

            - Por favor.

            Ele me levou até o apartamento.

            - Quer entrar?

            - Te espero aqui, obrigado.

            Me troquei como um raio e estava no mesmo estilo que ele, jaqueta de couro preta, camisa, jeans e um coturno.

            - Pronto, aonde quer ir? – pergunto.

            - Você é careca?

            Eu estava com o chapéu de guarda então ele nem reparou, alias homens não reparam direito.

            - Eu sou, tem algum problema? – dou risada.

            - Claro que não, perdão. Come lanche?

            Assenti.

            Passamos numa lanchonete que tem um hambúrguer maravilhoso, meu favorito, infelizmente aquele lugar me trazia muitas lembranças. Já fazia dois anos que eu não pisava lá.

Sentada naquela cadeira eu voltei no tempo em que eu era noiva, eu namorava Derek White ele era veterano de guerra, eu estava na academia prestes a me formar. Foi aqui que ele me pediu em casamento.

Ele era atlético devido ao treinamento dele no exercito, alto, ele era sniper, tinha cabelo raspado, olhos âmbar profundos.

Ele voltaria a tempo para a minha formatura.

Mas não deu duas semanas antes ele voltou, mas eu fui velá-lo.

Uma bomba atingiu o caminhão. Hoje uso as medalhas de identificação dele.

- Blake Beaumont Hill, aceita se casar comigo?

- Aceito – digo emocionada.

 

-Ei – diz Ethan me trazendo para a realidade.

- Perdão – falo inexpressiva.

- O Jack é seu pai?

- Adotivo – sorrio – Tenho uma vida triste e não quero te passar energias ruins.

- Todos têm alguma coisa.

- Vou resumir então, meus pais morreram numa emboscada eu era pequena, eles eram melhores amigos de Jack e ele se responsabilizou por mim.

- Nossa, uma pena.

Eu comecei a ler o dossiê, o caso era de um “Serial Killer” o cara ou uma mulher, estava matando mulheres. Oito corpos foram encontrados com as mesmas marcas de tortura durante os últimos seis meses. Os corpos vinham sem as unhas, corte profundo no pescoço, sem sangue, ou seja, sangravam as pessoas, e as partes intimas estavam costuradas.

Aquilo me deu nojo e raiva, quero pegar o responsável por isso o mais rápido possível e também estava escrito que elas eram dopadas antes do processo. O intervalo de uma morte para a outra era quinze dias e da ultima completa amanhã.

- Que porra é essa! – digo horrorizada.

- Tive a mesma reação – responde – Porque raspa o cabelo? – Me distrai do caso.

Dou risada pra descontrair do peso que eu estava sentindo ao ler aquela merda de dossiê: - fui pintar o cabelo e ele não aguentou, acho que não sirvo para ser loura.

Ele ri – não acredito!

- Pois é amigo – dou risada – mas gostei e não quero que ele cresça.

- Bonito assim, te deixa mais enigmática.

- Obrigada, Você sabe que amanhã mais uma garota corre risco né? – digo triste

- Infelizmente.

- O que vamos fazer?

Estávamos de mãos atadas por enquanto as pistas não eram suficientes, não sei por onde começar. Não queria esperar outra morte, mas isso não será possível.

- Não queria que mais uma morte acontecesse – replico.

- Nem eu.


Notas Finais


Espero que gostem.

Pessoal se tiver muito diálogo na história me avisem rs.


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