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História Mutter - Desejo


Escrita por: MalkBobo

Notas do Autor


Olá a todos.
Primeiro capítulo da fic. Aqui, a Orihime e a Tatsuki são adultas e vivem juntas, estou tentando manter a personalidade fiel ao anime na medida do possível, com elas sendo mais velhas obviamente.
OBS1: Fanfic postada no Nyah! fanfiction, estou repostando aqui no social.
OBS2: Mutter: Mãe em alemão. Essa fanfic é baseada em um filme alemão que vi muitos anos atrás, não lembro o nome do filme, dos personagens, dos atores e muito menos do diretor, mas lembro da história.
Boa leitura e divirtam-se!

Capítulo 1 - Desejo


                Eram oito horas da noite e Orihime estava na cozinha do seu apartamento preparando o jantar. Ela sabia que Tatsuki chegaria do trabalho logo, e poucas coisas deixavam Inoue mais feliz do que esperar sua companheira com comida deliciosa e quentinha.

                Enfim, o jantar ficou pronto. Como, pelas contas de Orihime, a Tatsuki ainda levaria alguns minutos para chegar, ela resolveu tomar um banho. Entrou no banheiro, se despiu e entrou em baixo do chuveiro. Ela estava distraída e cantando "twiggy twiggy", quando percebeu que alguém entrou no banheiro, então, gritou assustada.

                – Socorro!

                – Calma amor, sou eu – disse Tatsuki, tentando tranquilizá-la.

                – Que susto você me deu! Coloca a mão aqui pra você sentir como meu coração ficou.

                Orihime pegou a mão da Tatsuki e colocou no seu peito. De fato, a morena pôde sentir as rápidas batidas do coração da companheira, mas logo o calor e a maciez dos seios da ruiva começaram a deixá-la bastante excitada, e a visão dela nua e ainda molhada do banho contribuía bastante para aumentar sua excitação. Assim, ela não resistiu e a pegou no colo.

                – O que você está fazendo? – estranhou Orihime.

                – O que você acha? Tô te levando pro quarto.

                – Mas a comida vai esfriar...

                Na realidade, o que a Tatsuki queria "comer" era outra coisa, então ela simplesmente ignorou o apelo da Inoue, a levou para o quarto e a jogou na cama.

                – Nossa, você chegou inspirada, o que aconteceu pra você ficar desse jeito?

                – Eu cheguei em casa e encontrei a mulher mais linda do mundo tomando banho no meu banheiro, foi isso que aconteceu.

                Orihime ficou feliz e um pouco sem graça, elogios a faziam ficar envergonhada. Mas ela não teve muito tempo para timidez, logo Tatsuki tirou o quimono que usava no seu trabalho de instrutora de caratê, ficando apenas com um top e uma boxer, ambos pretos, que usava por baixo. Ela deitou por cima da parceira e beijou vagarosamente seus lábios rosados e macios, deixando ambas muito excitadas. Aos poucos o beijo foi ficando mais intenso, assim como a respiração das mulheres.

                Em pouco tempo, Tatsuki desceu seus lábios até o pescoço da companheira, o beijando. Logo, os beijos evoluíram para lambidas e depois para suaves mordidas. Isso deixou a pele de Inoue arrepiada e também a fez gemer baixinho. Percebendo a excitação da parceira, a morena ficou mais ousada e "atacou" os seios da Orihime, aqueles belos e fartos seios que despertavam o desejo de tantos homens e mulheres, mas que eram apenas dela. Tatsuki os acariciou com as mãos, depois ficou torcendo suavemente os mamilos com os dedos e, finalmente, ficou mexendo neles com a língua. Inoue se contorcia de prazer e, quando a carateca começou a sugar os mamilos da ruiva, esta não resistiu e começou a gemer mais alto.

                – Pára amor, me fazendo gemer desse jeito os vizinhos vão escutar – pediu Orihime, manhosa.

                – Eu paro se você me disser que não está gostando – disse Tatsuki, com um sorriso safado.

                 Orihime não sabia mentir, ela estava adorando aquilo. Tatsuki, sabendo o que o silêncio significava, chupou os seios da parceira com mais vontade. Inoue, que também não era boba, deslizou as mãos pelo corpo da companheira até chegar aos seus quadris, então segurou sua boxer com as duas mãos e a retirou.

                – Fala de mim mas está bem saidinha também – comentou Tatsuki.

                – A culpa é sua, foi você que me deixou cheia de tesão.

                Assim, Tatsuki voltou a sugar os seios, enquanto Orihime ficou apalpando a bunda da outra. Depois de mais alguns minutos, uma das mãos da morena desceu até encontrar o sexo de Inoue, que aliás, se encontrava realmente muito úmida. Ela continuou chupando os mamilos, porém, agora, também massageava o clitóris da ruiva.

                Orihime gemia e se contorcia cada vez mais, e Tatsuki, ao sentir que o sexo da parceira ficava cada vez mais quente e molhado, decidiu descer sua boca mais. Passou sua língua entre os seios da moça, depois beijou sua barriga e mordiscou a parte interna das coxas. Enfim, colou seu rosto no sexo de Inoue e começou a lambê-la.

                – Ahh, isso amor, tá uma delícia! – Orihime gemia e dizia palavras de incentivo.

                Tatsuki continuava com o seu "serviço". Ela abriu os grandes lábios da ruiva com os dedos e passava a língua em seu clitóris de ora de um lado pro outro, ora de baixo pra cima e às vezes fazia movimentos circulares, sempre levando Inoue à loucura.

                – Isso Tati, não para, tô quase gozando!

                Isso foi um enorme incentivo, e, percebendo que sua parceira estava próxima do clímax, usou todo o talento em sexo oral que tinha e, enfim, Orihime atingiu o orgasmo.

                Tatsuki não deu tempo pra Inoue respirar, ela afastou a lingua e voltou a massageá-la com os dedos, e posteriormente, penetrou sua vagina. Orihime estava muito sensível após o orgasmo e a sensação de ter dois dedos da sua amada dentro de si era inexplicavelmente prazerosa.

                Tatsuki estava com suas partes em brasa e também precisava ser estimulada, então tirou os dedos de dentro da ruiva, encostou o seu sexo no da parceira e começou a friccionar contra ela, dando muito prazer às duas. Pouco tempo depois, ambas atingiram orgasmo, sendo o segundo da Orihime na mesma transa.

                Depois, já relaxadas, elas ficaram abraçadas na cama, a Orihime com a cabeça apoiada no peito da companheira, e esta acariciava os longos cabelos da ruiva.

                – Hoje eu tava treinando a Ururu, aquela aluna que te falei, essa garota tem muito talento. Acho que finalmente alguém do minha escola vai trazer o ouro pra casa, eu sei que o torneio já é nesse fim de semana, mas acho que com um bom treinamento ela ainda pode evoluir mais.

                Tatsuki falava do seu trabalho com muita empolgação, até que percebeu que Inoue estava quieta, parecendo distante.

                – Alô, Terra para Orihime, responde!

                – Ah, me desculpa, me distraí um pouco.

                Tatsuki conhecia sua esposa muito bem e notou uma certa tristeza na sua voz.

                – Você ficou chateada porque eu ainda não comi o que você preparou? Vou fazer isso agora mesmo, eu senti cheiro de torta de camarão com lombo de porco e chocolate, você sabe como eu adoro esse prato - depois de tanto tempo vivendo juntas, ela acostumou com as comidas excêntricas da companheira.

                – Não é isso, é que... – Orihime estava hesitante.

                – Pode falar, seja lá o que estiver acontecendo sabe que pode contar comigo – Tatsuki tentava transmitir confiança, embora ela estivesse preocupada com o porquê de tanto mistério.

                – É que ano que vem eu vou fazer trinta anos...

                – É isso? - Tatsuki sorriu – Não tem motivo pra você ter crise dos trinta, você é como vinho, só melhora com o passar dos anos. Quer que eu pegue uma foto sua lá da época da escola e uma atual pra você se convencer de que está mais bonita agora?

                – Não é isso, é que eu já tenho vinte e nove e... – ela fez uma pequena pausa, e depois continuou – e eu ainda não tenho um filho. A verdade é que queria muito ser mãe – declarou Orihime, com uma voz baixa – besteira minha, não acha?

                – De jeito nenhum. Tenho certeza que você será uma ótima mãe – ela fez um cafuné na parceira – depois do campeonato nós podemos ver como fazemos pra entrar na lista pra adoção, está bem?

                – Bem... eu sei que tem muitas crianças esperando para ter um lar, mas eu queria ser mãe biológica, passar pela gravidez, parto, amamentar, todas as etapas entende?

                – Hum... - Tatsuki coçou a cabeça – eu faria qualquer coisa por você, mas eu sou biologicamente incapaz de te engravidar, se tivesse alguma maneira eu juro que faria.

                – Não se preocupa com isso não, foi só uma ideia boba que passou pela minha cabeça. Vamos comer logo antes que esfrie – Inoue levantou rapidamente, fingindo um sorriso.

                Vinte minutos depois, elas estavam sentadas na cozinha, enroladas em toalhas e concluindo a refeição.

                – Sabe Hime chan, a sua ideia de ter um filho é muito boa. Você passa muito tempo sozinha, uma criança vai te fazer bem. O que acha de uma inseminação artificial?

                – Você não está falando isso só pra me agradar? Eu estou pronta pra ser mãe, mas e você?

                – É claro que eu também quero esse bebê, eu estou pronta pra ser segunda mãe, pai, tia, aquela que vai deixar o seu filho fazer tudo que você proibir...  estou pronta pra ser qualquer coisa dessa criança, desde que a mãe seja você.

                 Orihime deu um enorme sorriso, depois sentou no colo companheira e beijou sua boca calorosamente.

                – Olha que assim eu vou querer um segundo round - disse Tatsuki, acariciando maliciosamente as coxas da ruiva.

                – Sossega, você tem que dar aula amanhã cedo. Vou até me vestir pra não ficar te tentando.

                Orihime levantou e foi para o quarto, onde vestiu uma longa e nada sensual camisola bege. Tatsuki ainda a olhava com desejo, entretanto teve que admitir que precisava descansar e se vestiu também. Enfim, elas deitaram e dormiram juntas.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Obrigado por lerem.


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