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História Muttsu no Meiji - A Lenda (Livro 1) - Formando Passos


Escrita por: Ke1Jin

Capítulo 7 - Formando Passos


Fanfic / Fanfiction Muttsu no Meiji - A Lenda (Livro 1) - Formando Passos

(Mizaki Mikami)

- Mizaki, me dê um pouco do seu pãozinho. (Layla)

Ela que mais parece a pervertida aqui!

- Não. Você já comeu o seu pãozinho, então deixe-me em paz. (Eu)

Fiz uma expressão de ignorância.

- Ehh?! Vai...por favor. (Layla)

- Hã. Não. (Eu)

Virei a cabeça para o lado oposto ao dela.

- Nyeh... (Layla)

Ela começou a ficar com sua expressão fofa e agressiva. E infelizmente...começou a me irritar.

- Olha, aí, seu ignorante! (Layla)

- Chii...*suspiro* (Eu)

- Nyah!!! (Layla)

- Repasse um pouco!!! (Layla)

"Blá, blá, blá..." foi o que mais iria ouvir ao longo do caminho...

Você pode ter magia de água, mas está muito mais explosiva que eu...

Francamente...

(Próximo dali)

- Nyehee... (???)

( https://youtu.be/xU1cPA522nM )

(Algum tempo depois)

Ainda bem que ela parou...

- *tentando falar* (Layla)

Esse feitiço que silencia os outros é muito efetivo...

- Ah, o que foi? (Eu)

Desfiz o feitiço.

- Olha só, você é um imprestável, muitas vezes. (Layla)

Parece que ela fica muito mais agressiva quando está com fome...

- Ok. (Eu)

- Ah, cara. Aqueles docinhos que aquele mercador estava vendendo eram tão deliciosos. (Layla)

Ah, é mesmo. Eu e Layla enquanto caminhávamos, encontramos um senhor que estava vendedo alguns lanchinhos em uma pequena barraquinha perto da trilha.

Eu comprei alguns docinhos, e a Layla comeu quase todos eles. Infelizmente ela tem um estômago infinito para goloseimas. Não deve ser á toa que ela gostava tanto dos doces que sua mãe fazia.

- Verdade. (Eu)

- Aliás, você teria algum docinho guardado na sua bolsa? (Layla)

- Eu acho que sim. Deixe eu ver... (Eu)

Peguei minha bolsa e comecei a mexer nas coisas de dentro. Até que finalmente encontrei, dois pães caramelados.

- Aqui está... (Eu)

Fui esticando o braço com os pães até a Layla, só que...

- Hehehe. (???)

Algum vulto acabou passando na frente e agarrou os dois pães e saiu correndo para dentro da floresta.

- Layla...? (Eu)

Olhei para seu rosto, e ela estava com uma expressão de ódio meio cômica...

- Vou te pegar, seu ladrãozinho!!! (Layla)

- Layla! (Eu)

Ela saiu correndo antes mesmo que eu tivesse a chance de acalmá-la...

Tenho pena de quem acabou pegando esses doces...

- Bem, acho que teremos que desviar do nosso caminho, por enquanto. (Eu)

Segui em direção a floresta, e então fui apenas seguindo algumas pegadas que via no chão.

Aonde será que a Layla foi se meter...?

Eu comecei a sentir um cheiro estranho, e quando comecei a cheirar o ambiente, alguém me puxou para debaixo de um arbusto.

- Ahh...! (Eu)

Vi que era a Layla quem estava me puxando.

- Shhh! (Layla)

- O que foi? (Eu)

- Olhe... (Layla)

Ela abriu um pouco do espaço no arbusto e me mostrou que havia uma pequena vila ali por perto.

- Desse tamanho? (Eu)

- É, possivelmente poderão ser anões... (Layla)

- Literalmente, ou ligeiramente falando? (Eu)

- Não faça brincadeiras com isso. Algum desses monstros acabou roubando meus docinhos queridos. (Layla)

Ela falou isso como se eles tivessem cometido um grande crime, ou como se eles fossem bem mais perigosos do que realmente são...se bem que, o fato de terem cometido um grande crime...não duvido de nada, principalmente quando é cometido com a Layla por perto...

- Bem, o que você vai fazer...? (Eu)

Ela já tinha até saído dos arbustos, e resolveu ir até a pequena vila.

- Olhem só, seus ladrõeszinhos de doces, me devolvam o que vocês roubaram e talvez eu não afunde essa vila minúscula! (Layla)

Ela não tem "cabeça"?!

Passaram alguns minutos, e nada de aparecer qualquer tipo de criatura por ali.

- Ei, Layla... (Eu)

- EU FAREI ISSO POR MAL CASO VOCÊS NÃO RESOLVAM ENTRE SI! (Layla)

Ela realmente não tem "cabeça"!

Derrepente, uma porta de uma das casinhas se abriu, e então, uma criatura saiu dali.

- O que você acha que está fazendo? (???)

Quando eu olhei mais atentamente pude ver qual tipo de criatura era aquela...

Um neko...?

- Eu quero meus docinhos devolta. (Layla)

- Oh? O quê? (Neko)

- M-e-u-s d-o-c-e-s. (Layla)

- Ah, agora entendo. (Neko)

O Neko aparentava ser o chefe daquela vila, e também não parecia estar nem um pouco interessado nas ameaças de Layla...

Você que é uma idiota, Layla.

Resolvi sair dos arbustos.

- Os senhores poderiam esperar um pouco aqui? (Neko)

- Eh...sim. (Layla)

O Neko chefe acabou se retirando dali. Entretanto, quando observei melhor as casas, vi que haviam outros nekos ali, e parecia estar com medo.

- Layla. (Eu)

- Sim? (Layla)

- Você não acha que foi meio bruta demais com eles? (Eu)

Disse isso enquanto olhava para os nekos dentro das casas.

- Agora que percebi, acho que sim. (Layla)

- Bem, espero que não acabemos entrando em alguma confusão por sua causa. (Eu)

- Eh? Não fique achando que fui quem causei isso, aqueles ladrõeszinhos foram quem o causaram. (Layla)

De certo modo é verdade.

Esperamos sentados em um pequeno tronco.

Geralmente, este vale não deveria possuir uma variedade maior de animais?

Do nada aquele Neko acabou voltando.

- Me desculpem por isso. (Neko)

- Hã? (Eu)

Logo de trás dele foram surgindo diversas criancinhas Neko.

- Minhas crianças me contaram sobre o ocorrido. (Neko)

- Ah, então foram eles que nos roubaram? (Layla)

- ...Layla... (Eu)

Tentei encará-la para que ela tivesse mais respeito em questão com as crianças.

- Desculpe, moça. (Criança 1)

- Nós realmente estamos arrependidos por isso. (Criança 2)

- Para mim tanto faz sobre vocês... (Criança Atrevida)

Quê?

- Hein? (Layla)

- Yuiko...! (Neko)

- Nos desculpem, por favor. (Neko)

- Hehee. (Yuiko)

- Está bem. (Eu)

- Verdade. (Layla)

- Obrigado por nos perdoar... (Neko)

- Haha. Viu, eles não vão fazer nada, assim como eu disse *a última frase foi citada em rítimo musical* (Yuiko)

- Yuiko, respeite-os. (Neko)

- Quê?! (Layla)

- Me desculpem pelo o modo de tratamento de minha filha com vocês. (Neko)

- Ah, não, está tudo bem. (Eu)

Aquela tal Yuiko acabou saindo dali sem ao menos demonstrar sentimentalismo ou arrependimento por qualquer coisa.

- Aliás, qual é o seu nome, senhor Neko...? (Eu)

- Felt, Felt Yokusa. (Yokusa)

- Me chamo, Shiota Mizaki. (Eu)

- E eu sou... (Layla)

- Layla Bernfield. (Eu)

Sou profissional em falsificar nomes, hein.

- Hum... (Layla)

- Essa sua filha é bem atrevida, hein! (Layla)

- Me desculpem mesmo por ela. (Yokusa)

- Não precisa, senhor Yokusa. Aliás, gostaria de saber sobre algo... (Eu)

- O quê? (Yokusa)

- Por que os moradores da vila estão dentro de suas casas no meio do dia? (Eu)

- Ah, isso. Eles estavam com medo da senhorita aí. (Yokusa)

- Entendi. (Eu)

- Bem, pode avisar aos moradores que não somos perigo algum para eles. (Eu)

- Assim, logo o farei. (Yokusa)

- Aliás, por que pegaram meus docinhos?! (Layla)

- Eh, bem. Devo ter que explicar isso melhor, hein. Então peço para que vocês entrem em minha residência. (Yokusa)

- Claro, com prazer. (Eu)

- Ok... (Layla)

Entramos na casa do senhor Yokusa. Ele aparentava ser um neko solteiro, e de fato, era o chefe da vila.

- Bem, as crianças da vila acabaram pegando seus docinhos após uma ordem que foi dada por minha filha. (Yokusa)

- Aquela tal...Yuiko? (Eu)

- Felt Yuiko. (Yokusa)

- Entendo... (Eu)

- Por que ela fez isso? (Layla)

- É aí que está o problema. Minha filha é muito radical perante as situações críticas da vila, e assim, muitas vezes acaba praticando atos indecentes. (Yokusa)

- Quais tipos de "situações críticas"? (Eu)

- Bem, há alguns dias atrás, uma tal criatura acabou ameaçando o vale com uma grande potência de magia negra. (Yokusa)

Uma outra Hydra...?

- E qual tipo de criatura seria essa? (Layla)

- Não sabemos... (Yokusa)

- Como assim, não sabem? (Layla)

- Por enquanto, ainda não topamos de cara com tal criatura. Mas outros animais que eram conhecidos nossos acabaram relatando essa presença maligna ao redor da vila. (Yokusa)

- Entendo... (Eu)

- Então agora há uma grande escassez de alimentos ao redor da vila, já que muitos de nós temem esse tal monstro que nos afeta tanto. (Yokusa)

- Então sua filha acha certo roubar a comida dos outros para benefício próprio? (Layla)

- Entenda...minha filha não utilizou seus alimentos para si mesma. Ela tende a se importar muito mais com os outros do que consigo mesma. (Yokusa)

- Não foi isso que me pareceu lá fora. (Layla)

Nekos que estão sobre o domínio de uma criatura que nem ao menos conhecem. Mais uma para nosso relatório diário.

- Ela pode não aparentar ser assim, mas no fundo todos da vila sabem que ela é. (Yokusa)

Vi que a tal Yuiko estava na janela ao fundo da sala, vendo e ouvindo nossa conversa.

Me levantei e virei as costas para o senhor Yokusa.

- Mizaki...? (Layla)

- Bem, senhor Yokusa. Nós faremos um favor para seus moradores, e assim, para nós mesmos. (Eu)

- Oh? (Yokusa)

- Layla... (Eu)

Dei um sorriso de leve, então Layla replicou acenando sua cabeça.

- Fazer o quê, né...? (Layla)

- O que vocês vão fazer? (Yokusa)

- Creio que iremos destruir essa criatura que os ameaça tanto. (Eu)

- Vão? (Yokusa)

- Sim. Apenas precisamos saber onde podemos encontrá-la. (Eu)

- É. (Layla)

- Bem, eu pedirei para que minha filha os acompanhe. (Yokusa)

(Após algum tempo)

Estávamos andando na floresta, eu, Layla e a pequena Yuiko.

- Já estamos chegando? (Layla)

- ... (Yuiko)

- Ai, ai... (Eu)

Depois que andamos mais alguns metros, chegamos em uma lareira, o que parecia ser um local abrigável para passarmos a noite.

- Obrigado por nos guiar, Yuiko. (Eu)

Ela continuou a nos ignorar...

- Entendo. (Eu)

- *suspiro ofegante* (Layla)

(Algum tempo depois)

Nós estávamos preparados para dormir, porém...qual seria a preparação necessária para aquilo que nós não conseguimos perceber?

( https://youtu.be/E68HEB0-NSE )


Notas Finais


Deixem suas opinões e avaliem a história. ;P


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