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História Mutual - Chapter 09


Escrita por: Suuye

Notas do Autor


OLÁ OLÁ
Queria me desculpar pela demora, a inspiração tinha sumido por um tempinho, mas encontrei ela e fiz a mesma de refém.
Venho com novidades: Estou planejando uma nova fanfic do Seventeen. Porém só darei as infos nas notas finais, se quiserem saber sobre.
Esse capítulo não ficou 100% como eu queria, mas tudo bem, supero.
É do Seungkwan esse ein pessoal, não esqueçam.
E CARALHO, 51 FAVORITOS, AMO VOCÊS DEMAIS, ME ABRACEM PRA SEMPRE <3
Espero que gostem :* Até as notas finais.

Capítulo 9 - Chapter 09


Suspirei profundamente enquanto andava naquela enorme avenida, tudo parecia tão tedioso e meu corpo ainda sentia a consequência por conta do quanto havia tomado na festa, essa que fui arrastado por Jeonghan para ir. Decidi parar na minha loja favorita de bolo e comprei o meu favorito, agradeci a Yona que sempre me atendia bem e sai andando em direção a minha casa. Resolvi passar o restante do dia nos fóruns sobre minhas divas para não ficar desatualizado nada da vida delas. E logo a semana já havia começado novamente, onde teria que encarar Chwe Hansol e fingir que estava tudo bem.

 Ah, isso realmente me desgastava e estava cansado desse jogo de amor unilateral, por conta disso todo meu lado animado e alegre havia ido embora apenas restando esse lado chato e totalmente deprimente, baguncei meu cabelo e suspirei alto enquanto fitava a sala de canto ainda vazia, o legal da nossa faculdade era esses cursos extras que eles colocavam.

― Seungkwan?

Ergui minha cabeça para poder fitar o rosto sorridente de Dokyeom, sorri fraco e o mesmo franziu o cenho, sentou na minha frente e ficou me encarando.

― Como foi o seu final de semana? – Tentei tirar aquele clima estranho, não gostava de arrastar as pessoas para meus problemas.

― Nada de especial... – Ele suspirou e sentou em posição de indiozinho, seus olhos ainda me fitavam sem desviar, pigarreei e desviei o olhar. ― Você anda tão desanimado nesses tempos.

― Alguns problemas pessoais, nada demais. – Respondi simples e o outro apenas assentiu não insistindo mais.

Agradeci aos céus quando todos os outros chegaram a conjunto na sala, cantar era a única coisa que estava me fazendo sorrir e esquecer-se de todos os meus problemas, é como se fosse meu refúgio pessoal e essencial para conseguir aguentar tudo isso. Despedi-me de todos educadamente e segui meu caminho, porém Dokyeom gritou meu nome e virei-me para ver o mesmo correndo todo desengonçado em minha direção.

― Aconteceu alguma coisa? – Perguntei preocupado e o mesmo agachou para poder recuperar o fôlego.

― Eu... – Ele respirou fundo e sorriu. ― Gostaria de lhe convidar para tomar um sorvete.

― Você correu esse caminho todo só para isso? – Ri soprado e o mesmo assentiu envergonhado.

― Quero o antigo Seungkwan, por isso irei te animar. – Dokyeom deu seu costumeiro sorriso que me fez naquele momento acha-lo extremamente bonito.

― Me animando com comida?

― Errei? – Ele perguntou inseguro e eu neguei rindo.

― Acertou em cheio, vamos logo.

Chegamos rapidamente até o café perto da nossa faculdade onde também serviam sorvetes em estações quentes, sentamos e começamos a conversar.

― Problemas com seus amigos? – Ao ouvir a pergunta do maior me fez congelar e engolir em seco, suspirei e depositei a colher no pote.

― Mais ou menos. – Respondi evasivo e recebi uma careta de Dokyeom.

― Estou odiando essas respostas evasivas. – Ele resmungou e colocou uma colher na boca, sorri ao achar fofa a cara emburrada do mesmo.

― Você anda muito curioso.

― Tudo ao seu redor me deixa curioso. – Ele disse sério me fitando e senti meu corpo inteiro arrepiar.

― Ata. – Respondi envergonhado e fitei a mesa porque nem a pau conseguiria olha-lo nos olhos.

― Somos amigos desde o começo da faculdade e não sei quase nada sobre sua vida, isso me deixa curioso sobre tudo relacionado a você.

Arregalei os olhos ao perceber que aquilo era uma verdade e nesse momento me senti extremamente idiota, já que Dokyeom praticamente sempre me contou sobre sua vida e várias vezes lhe ajudei a superar problemas. Mordi o lábio e lhe olhei receoso, deveria dar mais liberdade ou não? Aish, do que eu estou com medo?

― Decepção amorosa. – Falei de uma vez e coloquei uma colher generosa de sorvete na boca.

― Se declarou pro Hansol e foi rejeitado? – Ele perguntou e foi aí que eu quase morri engasgado, grunhi quando senti meu cérebro doer pelo gelado.

Ele me estendeu um guardanapo e o filho da puta estava sorrindo, queria enfiar aquele papel na garganta dele por ter quase me matado.

― Como que você...

E fui interrompido.

― Sabia? Poxa, eu não sou cego e nem lerdo. Como eu disse, tudo ao seu redor me deixa curioso.

Suspirei profundamente e baguncei meu cabelo, aquilo ainda incomodava muito quando eu tocava nesse maldito assunto, fechei os olhos e tentei dispensar qualquer pensamento sobre isso. Eu iria superar isso, certo?

― Enfim, isso é passado. – Disse tentando convencer a mim mesmo de que sim, aquilo irá se tornar passado e apenas pensarei no meu presente.

― Oh, vejo uma luz, será que é o Seungkwan retornando? – Ele disse risonho e eu rolei os olhos.

― Idiota.

Chegou Quarta-feira e eu estava mais animado, sorri quando vi Jun e o mesmo que estava andando feliz parou para me cumprimentar.

― Oh, está diferente. – Ele disse e fez um joinha aprovando.

― Obrigada? – Falei incerto e ele riu, se despediu e voltou a andar para seu prédio.

Continuei a caminhar tentando achar Jeonghan e eu não conseguia ver a criatura em lugar nenhum, resmunguei mal humorado ao ver que o mesmo não estava na praça de alimentação e quando me virei para voltar ao meu prédio me arrependi amargamente, meus olhos se encontraram com os de Chwe Hansol, engoli em seco e mordi o lábio, desviei o olhar e segui andando de cabeça baixa. Meu dia estava ótimo, mas é claro que nada pode ser como você espera.

― Kwannie?

Ergui o olhar confuso e foi quando notei que estava parado olhando para a parede do prédio, virei o rosto e Dokyeom me encarava com o cenho franzido.

― Oh, olá Dk.

― Está tudo bem?

― Está sim, estava apenas pensando no trabalho que a professora já passou. – Cocei a nuca e sorri fraco.

― Nem fala. – Ele suspirou e espreguiçou-se. ― Vamos então?

Assenti e o segui adentro do prédio, eu fazia Jornalismo e ele Administração sendo o mesmo prédio, nossa amizade cresceu no trote conjunto dos cursos, porém algumas aulas divergiam em outros prédios. A semana passou rapidamente e já era Sexta-feira, olhei minha agenda e quase chorei ao ver tanto trabalho e prova que faria durante esse final de semestre, fechei-a e segui em direção da sala de canto, não estava com o clima de já começar a fazer textos e mais textos. Cheguei e já havia uma boa quantidade de pessoas, começamos a cantar confortavelmente músicas calmas e aliviar aquele estresse que era ser um universitário. Ao acabar a aula reparei que Dokyeom não havia vindo, o que era muito estranho e resolvi procurar o mesmo.

Porém ao sair da sala estranhei ao vê-lo parado chutando pedras na entrada do prédio, segui até lá e pigarreei para atrair a atenção do mesmo. Ele sorriu genuinamente e se desencostou do prédio ficando ao meu lado, ergui uma sobrancelha e o mesmo riu.

― Vamos comer sorvete.

― Você tem transtorno obsessivo com sorvete? – Perguntei brincalhão e o mesmo me empurrou de leve.

― Anda logo Seungkwan.

Seguimos conversando sem muito conversar, o que não era normal da nossa parte, já que Dokyeom é uma máquina de falar igual a mim, porém senti que o mesmo estava nervoso com alguma coisa e resolvi respeitar o seu silêncio. Sentamos na mesma mesa de Segunda e pedimos sabores diferentes, observei Dokyeom que mordia seu lábio constantemente.

― Está tudo bem? – Perguntei preocupado ao ver o quanto o mesmo parecia totalmente perdido em pensamentos.

― Ah, estou bem sim. Desculpe por lhe preocupar. – Ele sorriu de lado e ajeitou a postura.

Nossos pedidos chegaram e senti o gosto maravilhoso de morango, suspirei satisfeito e peguei outra colher.

― Seungkwan.

Ergui o olhar e senti um calafrio passar ao notar o quanto Dk parecia sério e a impressão que ele estava nervoso se confirmou ao ver suas mãos tremendo levemente enquanto ele apertava ambas juntas.

― Dokyeom, você está me deixando preocupado, o que houve?

― Eu gosto de você.

E foi aí que tudo ficou em branco, encarei-o estático e completamente sem alguma noção no que acontecia, tentei falar algo, porém minha boca abria e fechava. Minha mente ainda estava processando a informação e quando tudo pareceu claro senti meu rosto inteiro ficar vermelho, e Dokyeom também começou ficar envergonhado e desviou o olhar finalmente, mordi o lábio ao sentir meu coração bater forte e rápido, o que se falava em uma situação dessa? Fitei o teto e abanei meu rosto que parecia pegar fogo naquele momento.

― Desculpe ser assim repentinamente, mas eu preciso que me dê alguma chance de lhe fazer feliz, eu realmente gosto de você Seung. – Dokyeom disse sincero e fez meu coração apertar.

Fitei seu rosto e suas bochechas ainda estavam rosadas, peguei uma colher de sorvete para acalmar meus nervos no momento.

― Eu posso lhe responder depois? – Perguntei receoso por talvez ferir os sentimentos do mesmo.

Porém Dokyeom sorriu grande e assentiu animadamente, desculpei-me ao levantar e dizer que precisava fazer alguma coisa. E sai correndo pela rua, entrei na faculdade e logo avistei Jeonghan que parecia alheio do mundo, o mesmo parecia extremamente feliz quando contou e quase me bateu ao ver minhas indecisões, depois de conversar com Jun e Jeonghan decidi me permitir tentar sair com alguém. Cheguei em casa afobado e respondi á Dokyeom que topava sair com o mesmo, estaria marcado para o Domingo a tarde em um parque.

Chegou Sábado e eu estava uma pilha de nervos, parecia que eu iria tomar a decisão entre explodir o mundo ou comer quantos hambúrgueres que eu quisesse em troca disso,  eu tentava de toda forma me distrair e não pensar nisso, mas simplesmente aquilo vinha a mente e meu corpo não parava quieto.  A insegurança batia a minha porta e fazia-me pensar em mil situações em que tudo poderia dar errado, já que sou uma pessoa totalmente desinteressante e nada atraente, suspirei e me joguei na minha cama decidindo dormir até a eternidade.

E no Domingo acordei apavorado e completamente sem coragem, olhei a mensagem com o local e horário que deveria ir, faltavam apenas duas horas para o encontro e nada me fazia levantar daquela cama, fechei os olhos e parei para pensar o quanto parecia um retardado e completo idiota. Dokyeom havia tirado coragem para se declarar para mim, e ainda totalmente sóbrio, e eu estava com medo de ir encontra-lo? Levantei da cama e coloquei uma roupa arrumada, suspirei e abri a porta do quarto, durante o percurso tentei não pensar em nada, porém assim que cheguei senti minhas pernas se tornando gelatina e de longe o avistei na porta do local, e não pensei em duas vezes em sair correndo dali para o ponto mais próximo para voltar para casa.

Segunda eu fugi dele como um rato foge do gato, e não sei como o rumor inteiro se espalhou pela escola, Jeonghan com toda certeza irá me matar quando me ver e decidi ir embora de uma vez para adiar minha morte certeira. E no dia seguinte não tive como adiantar ainda mais, enquanto tentava conseguir conselhos do Jun um Jeonghan com olhos cheio de sangue veio em minha direção me arrastando pela escola inteira até a sala dele e eu quase morri de vergonha ao ter que encara-lo, fiquei surpreso quando o mesmo me deu uma segunda chance e concordei, pois dessa vez eu gostaria de fazer tudo certo.

A semana infernal havia começado e todos estavam com paciência zero para vida, mas parecia que para Dokyeom não era nada disso e estava até animado demais, o mesmo agora estava cantarolando enquanto resolvia seus problemas matemáticos, suspirei profundamente e estralei meu pescoço.

― Como consegue se manter de bom humor? – Resmunguei enquanto estava quase rasgando minha matéria de jornal fictícia.

― Porque depois que tudo isso acabar, vamos ter nosso primeiro encontro. – Seu sorriso fez meu corpo inteiro arrepiar.

Depois do meu episódio de vergonha alheia, tomei atitude e comecei a conversar ainda mais com Dokyeom, queria realmente conhece-lo melhor e seguir em frente. E essas reações perto do mesmo havia aumentando a frequência, e não estou gostando nada disso.

― Idiota. – Sussurrei e ouvi a risada contida dele enquanto voltava a se concentrar nos estudos.

No último dia todos os veteranos estavam praticamente isolados para deixar tudo pronto para amanhã, e nem tive tempo de conversar com Jeonghan sobre nada já que ele havia se ferrado no período anterior. Sorri satisfeito ao ver que tudo estava pronto e apenas teria que entregar amanhã, então teria minha liberdade sonhada. E então lembrei da frase de Dokyeom, senti meu rosto esquentar e deitei a cabeça na mesa, apertei ambas as mãos e sorri grande ao ver que estava realmente animado.

Depois de entregar o trabalho estava esperando-o no portão da entrada, seu sorriso parecia ainda mais brilhante e me deu um abraço forte, fiquei vermelho ao ver que todos nos olhavam e sai puxando-o pelo braço para irmos logo. Chegamos pouco tempo depois no shopping, seguimos em direção ao playcenter que ali havia, passamos o dia jogando e se divertindo em praticamente em todos os jogos, saímos exaustos e sentamos no Starbucks pegando um café, fitei Dokyeom e sorri docemente, o mesmo ficou envergonhado e desviou  o olhar.

― Posso segurar sua mão? – Ele perguntou tímido e arregalei os olhos, assenti e estiquei minha mão por debaixo da mesa.

Meu coração pulou ao sentir seu aperto, a mão do mesmo é grande e quente, mordi o lábio e olhei para a mesa por estar extremamente com vergonha, ele apertou levemente minha mão fazendo meu corpo se arrepiar. Ergui o olhar e o rosto do mesmo parecia ser o próprio sol de tão radiante que ele estava.

― Seu sorriso é lindo. – Disse sem pensar e ri.

― Você é lindo por completo. – Ele suspirou e foi aí mesmo que morri pessoal.

No final de semana ficamos trocando mensagens fofas e totalmente melosas, aquilo parecia um sonho e eu não queria acordar de jeito nenhum. No outro dia era obrigatório sua presença para pegar notas e suprir horas extras que eram necessárias, observei Jun que parecia concentrado lendo, já que os calouros começavam tarde e também terminam mais tarde.

― Jun? – Perguntei receoso por o mesmo estar estudando.

 

Ele ergueu a cabeça ao me ouvir e sorriu, sentei a sua frente e senti seu olhar em meu cabelo, decidi mudar final de semana e agora exibia um tom loiro.

― E aí, como foi? –  Ele sorriu sugestivo e minha reação foi corar imediatamente.

 

― Foi muito legal. – Sorri contido.

Continuamos a conversar normalmente, porém me assustei quando Hansol apareceu de repente e saiu me arrastando até atrás da faculdade, fazia muito tempo que não víamos aqui e aquilo fez meu coração doer momentaneamente, porém ergui uma sobrancelha ao receber aquele olhar fuzilador do mesmo.

― O que foi Chwe? – Perguntei com tédio e tentei ignorar o formigamento do toque dele em meu braço.

― Está saindo com Dokyeom? – Ele perguntou sério e ri sarcástico.

― Agora se importa comigo? Me poupe Hansol.

― Responda. – Ele praticamente rosnou e arregalei os olhos, suspirei fundo e cruzei os braços.

― Sim, estou.

― Aish Boo Seungkwan, não podia esperar? Logo agora?

Ergui uma sobrancelha ao estar seriamente confuso sobre o aquela criatura sussurrava para si, tomei um susto quando o mesmo me abraçou e meu coração parecia querer sair pela boa naquele momento.

― Desculpe Boo, ainda não.

E saiu, me deixando ali totalmente com cara de taxo e aquilo ficou rodando na minha cabeça por muito tempo, no dia seguinte avistei Jeonghan andando pelo campus e uma luz acendeu na cabeça, talvez ele saiba o que houve com o Hansol para agir daquele jeito. Corri até o mesmo e tirei-o de seus pensamentos.

― Hyung, pelo amor de Deus.

― O que caralhos foi agora ein? – Ele bufou irritado e percebi o quanto o mesmo parecia mal.

― Hansol veio com um papo muito estranho.

― Ah, manda ele se foder e pronto.

Observei o mesmo continuar a andar sem mais prestar atenção no assunto, franzi o cenho ao notar que havia alguma coisa que ele não havia me contado e não parecia nada agradável. Suspirei derrotado e dei de ombros, porém uma sensação ruim estava em mim e aquilo não era nada bom.

― Kwannie? – Gritei de susto ao sentir aqueles braços ao meu redor e escutei a risada escandalosa de Dokyeom.

― Vai matar a mãe de susto. – Coloquei a mão no peito e suspirei fundo.

― Totalmente fofo. – Ele deu um selar em minha bochecha e senti meu corpo inteiro pegar fogo. Maldito.

― Vai se foder Dk. – Empurrei o mesmo e resmunguei enquanto andava, o mesmo me seguiu e continuou tagarelando.

― Vamos sair amanhã? – Ele perguntou durante o caminho.

― Amanhã ainda é Quarta Dokyeom, sossega que você tem muitas horas complementares. – Rolei os olhos ao ouvir ele reclamar.

― Nem parece que estamos saindo, você é tão frio. – Ele fez bico e quase soquei a cara dele, quase.

― Dk, saímos final de semana passado. Aquieta esse cu.

― Só estou feliz porque voltou a ser o Seungkwan desbocado e metido, se não continuaria reclamando. – Ele abraçou meu ombro e encolhi-me ao lembrar do abraço que Hansol havia me dado ontem, espantei os pensamentos e me concentrei no drama do maior sobre minha aparente frieza. O que era totalmente um absurdo, ele que era carente demais para um Aquariano, ascendente com certeza é de Câncer.

Minha quarta-feira já começou errada quando tive que encarar minha professora chata tentando dialogar comigo sobre meu trabalho excepcional, estava contente pelos elogios, porém eu não queria discutir sobre isso no momento. Agradeci novamente e fiquei aliviado quando me vi livre daquela velha, porém não tive tempo nem de respirar e um vulto saiu me puxando pela faculdade.

― Mas o que diabos Hansol? – Gritei enquanto ainda me arrastava.

E recebi alguma resposta? Claro que não. Estava xingando meu coração que ainda batia desacelerado ao sentir o toque quente de Hansol em minha mão, engoli em seco e rezei para nada de ruim acontecer já que a sensação de algo péssimo iria acontecer apenas aumentou. Paramos novamente naquele maldito lugar e suas malditas lembranças boas, reprimi um grito surpreso quando o mesmo me encurralou na parede, seu rosto estava extremamente próximo ao meu e senti meu interior vibrar.

― Por que me bagunçou inteiro e agora simplesmente não liga?

― Do que diabos está falando Hansol? – Perguntei puto da vida, não tenho bola de cristal para adivinhar essas frases sem sentido.

E deveria ter ficado quieto, sem entender e questionar a loucura de alguém, pois agora eu sentia os lábios quentes de Hansol contra os meus. Meus olhos estavam tão arregalados que doía, meu coração parecia querer explodir e todos meus pelos estavam arrepiados, sua mão acariciou minha cintura e suspirei, o mesmo afastou-se e ficou em silêncio me encarando, mordeu o lábio e bagunçou seus cabelos.

― Desculpa, precisei fazer isso para ter certeza.

Eu estava em choque para me importar ao ele novamente sair sem me dar respostas, como sempre. Ele bagunça minha vida inteira sem me dar uma resposta concreta, sempre me deixando nesse escuro de incertezas e o que diabos ele estava fazendo agora? Senti as lágrimas correndo pela minha bochecha, solucei e deixei meu corpo despencar no chão, abracei meu joelho e perdi o tempo que fiquei ali tentando tirar aquela dor em meu coração.

No outro dia não queria ir para a aula, mas queria conversar com Jeonghan sobre tudo o que estava acontecendo e não dava mais para esperar, já que tudo havia se tornado uma confusão sem tamanho e completamente sem sentido. Suspirei aliviado quando o vi, porém franzi o cenho ao ver Joshua conversando com o mesmo e resolvi ficar na parede próxima de ambos para poder escutar. Meu queixo foi ao chão ao escutar tudo, meu Deus.

Joshua gostava de Jeonghan e esse gostava de Seungcheol que gostava de Joshua, a vida gosta de foder com todo mundo ein. Suspirei derrotado e me aproximei lentamente de Jeonghan.

― Hyung.

Ele me fitou surpreso e bateu no banco ao seu lado, sentei e ficamos em silêncio.

― O quanto ouviu?

― Tudo na verdade. Desculpe. – Disse arrependido e o mesmo abraçou meu ombro ficando em silêncio observando o refeitório vazio.

― O que aconteceu?

― Aish, me conhece tão bem.

― Quando você me chama Hyung com esse tom já sei que vem coisa por aí. – Era irritante o quanto ele me conhecia.

― Sei que não é um momento certo falar isso, e que seu estado vai de triste para extremamente puto da vida.

― Fala logo.

― Hansol me beijou.

Jeonghan ficou em silêncio por alguns segundos, por fim suspirou e acariciou meus cabelos.

― O que vai fazer?

― Conversar com Dokyeom, não quero esconder nada dele.

― Então não quer continuar tendo sentimentos por Hansol?

― Ele nunca me deu uma resposta hyung, frases soltas e atitudes sem fundamentos não irão me confundir nunca mais. Cansei de ficar no escuro e com as ilusões.

Jeonghan assentiu e sorriu orgulhoso.

― E não me contou o que estava acontecendo por quê?

― Ah Seungkwan, foi tudo muito rápido e confuso. Deixe pra lá.

― Tudo bem, mas não faça mais isso, me sinto um péssimo amigo.

― Ok ok. – Ele riu fraco e passamos o tempo assim sozinhos curtindo.

Depois de conversar um pouco com meu hyung mandei mensagem para Dokyeom e fomos á uma lanchonete, pois minha barriga roncava. O mesmo chegou e estava absolutamente lindo com aquele cabelo em topete.

― Hm, estava mesmo com fome. – Ele disse enquanto olhava o cardápio.

― Dk, precisamos conversar.

― O que houve? – Seu tom preocupado me sentir culpa, suspirei e limpei a garganta.

― Hansol me beijou ontem.

― Hm. – Ele resmungou e mudou o semblante para sério.

― Não vou negar que sim, ainda me sinto extremamente balançado com as ações dele comigo.

Meu coração apertou quando vi os olhos brilhosos do maior, tratei logo de continuar a falar.

― Mas, o meu coração bate muito forte quando te vejo e me sinto feliz com você, quero continuar tentando com você.

Ele ficou estático durante algum tempo, balancei as mãos e o mesmo acordou sorrindo largamente. O mesmo saiu do seu lugar e segurou meu queixo para beijar meus lábios delicadamente, sorri para o mesmo que tinha seu rosto corado.

― Fico feliz que tenha falado isso.

― Fez isso por que está bravo, não é? – Ri soprado e lhe fitei sorrindo maroto.

― Sim, fiz. – Ele admitiu e voltou para seu lugar. ― Mas também fiz por que estava louco para lhe beijar faz tempo.

Neguei com a cabeça e passamos uma noite calma e romântica. Continuamos a agir normalmente e cada vez mais próximos, o que me deixava cada vez mais feliz e com um sentimento bom no coração.


Notas Finais


Admito que iria acabar em outra parte polêmica, mas quis poupar vcs e acabar na cena cute mermo.
Não sei se vão notar, mas meu nome mudou para ~Suuye, por que acho mais fácil para vocês falarem e tudo mais, mas o SD15 também vai continuar pq foi com ele que comecei <3
Estão curiosos sobre a fanfic? Aqui vai a sinopse PROVISÓRIA viu, pq sempre mudo minhas sinopses que são um lixinhos.
"Sinopse: A família Yoon se vê em apuros quando fale, a única saída é seu filho mais velho fingir ser uma menina para poder-se casar com Choi Seungcheol, e Jeonghan se vê em apuros para tentar fazer aquele casamento dar certo para poder ajudar sua família. "
E AE? GOSTARAM? QUEREM? ME DIGAAAAAAM ~tell me tell me /dançani~
Se gostarem, dou futuras informações nos próximos caps.
E novamente OBRIGADA PELOS FAVORITOS, 51 MANO T_T e por sempre comentarem.
PQ LEITOR QUE É LEITOR DE MUTUAL SABE QUE A SUUYE AMA COMENTÁRIO. Se é novo, fique informado disso agora /q
Falei demais já.
Beeeeeijos e espero vocês no próximo capítulo.


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