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História Mútuo ( Suga) - Uma nova vida e uma dose forte


Escrita por: YoonChae

Notas do Autor


É, eu tentei escrever uma fic do Bangtan sem sair da "história original" , no caso, mantendo o fato deles serem famosos e tal, mas não consegui.

Estou muito empolgada com essa história e com todas as ideais que tenho em mente. Eu vou tentar inserir todos os meninos na historia, mas os protagonistas em questão é o Suga ( obviamente, o amor da minha vida) e o TaeTae. Espero que vocês gostem e acompanhem cada capitulo que será postado, espero, dia sim e dia não.

Desde já peço desculpas pelos erros e principalmente pelas capas, tanto da historia quanto dos capítulos porque eu não sei fazer e nem tenho ninguém que faça pra mim. Talvez colocarei fotos deles, talvez.

Ah, vai ter menção Jikook e VHope por que sim. Mas vai ser bem pouco pro alívio de quem não gosta. Eu gosto ❤

Então é isso. Boa leitura!

Capítulo 1 - Uma nova vida e uma dose forte


Vivi os 21 anos da minha vida em Portland, Oregon, com a minha avó e minha mãe. Vida pacata, tranquila, de estudos e um emprego no pet shop. Minha diversão era resumida em cinema clássico, música, leitura e piano. Isso me rendeu apelidos como: nerd, esquisita, virjona e outros mais. É porque eu dificilmente saio ou sou vista com mais gente além das minhas companheiras de lar. Eu não faço outra coisa porque não tenho companhia. Depois que o Troy, meu melhor amigo e vizinho morreu, não tive outro.

Há três meses, recebemos uma ligação da minha prima Violet, de Los Angeles, que a sua mãe, minha tia Caroline, veio a óbito depois de uma cirurgia. Essa notícia nos pegou de surpresa e desmoronou o mundo de todos. Minha tia era a alegria da família, um amor de pessoa.

Algum tempo depois, minhas primas me ligaram e imploraram para eu ir morar com elas lá. Num primeiro momento eu rejeitei mas depois de ouvir os conselhos da minha mãe, pensei melhor.

__ Você precisa viver, sair dessa cidade e das nossas asas. Está na hora de voar por si só.

__ Mas mãe, e eu vou deixar vocês? Não, eu não quero viver naquela cidade grande e de um mundo totalmente diferente do meu.

__ Menina, você não faz outra coisa a não ser trabalhar e viajar na maionese! Sério, vai morar com elas, nem que seja por um tempo.

__ Credo mãe, até a senhora acha isso?

__ Até eu .- cruza os braços.

Se até ela está falando, é porque realmente é verdade. Talvez respirar novos ares seja a coisa certa a se fazer e lá posso estudar enfermagem em uma ótima faculdade.

Venho de uma familia de soldados, e infelizmente, a grande maioria morreu em confrontos no Iraque e Paquistão. Com isso, as viúvas acabaram recebendo um bom dinheiro do governo e todo esse dinheiro, do meu pai e avô, veio pra minha conta.

__ Tem certeza que vão dar todo o dinheiro pra mim?

__ Não seja boba, não demos tudo .- minha vó me dá um tapa. 

__ Mas 80% de tudo está com você. Eu sei que você vai usá-lo com consciência.

__ Ah, pode apostar.

Subo para o meu quarto e me jogo na cama. Eu não fiz muita coisa na minha vida, nem mesmo amizades. No fim das contas a minha mãe tem razão. Eu sempre vivi na maionese, dentro de livros e filmes antigos. Ainda estou no lucro em não ser tão careta! Me fechei pro mundo e para toda a vida ao meu redor, achando que outras coisas pudessem modificar a pessoa que lutei tanto pra ser, mas isso acabou custando a minha liberdade de viver algumas aventuras que dão sentido a vida.

Eu nunca nem tive um namorado.

Calma, eu não sou BV.

De todas as coisas que eu imagino que eu realmente perdi em não viver, namoro é a coisa que não entra na imensa lista. Eu não tenho a menor vontade de namorar, me apaixonar ou sei lá o que. Quero permanecer só.

Mas, quer saber? Eu vou pra Los Angeles sim! 

Minha prima Violet tem 26 anos, trabalha em um ateliê de moda e tem uma irmã, a louca varrida da Mer, que estuda Farmácia e tem 22 anos. Ela morava com o noivo mas depois que a mãe morreu, voltou pra casa pra cuidar da irmã mais nova. E terminou o noivado. Época ruim.

__ Eu não sei porque você veio morar comigo! Eu não sou criança, eu sei me virar! .- Mer grita ao fundo.

__ Some daqui e deixa eu falar com a Emily em paz, sua louca .- grita e eu afasto o telefone -. E então prima, que horas você vai chegar aqui?

__ Por volta das 18 hrs.

__ Poxa, eu vou estar no ateliê, não vou poder te buscar .- lamenta -. Vou pedir pra chata da Mer.

__ Chata é você .- a outra grita.

__ Tudo bem então, nos vemos amanhã. Beijos.

*

Espero impaciente do lado de fora do aeroporto porque simplesmente estou congelando e a louca da Mer está atrasada meia hora.

Do nada, a abençoada aparece gritando e pulando no meu pescoço.

__ Prima, que bom te ver de novo! Estou tão feliz por você morar com a gente. 

__ M-Mer, por favor, vo-voce está me sufocando .- sussurro.

__ Ah, desculpa .- me solta -. Vem, vamos pro carro. 

Jogo minhas coisas no porta-mala e entro no carro. Ela liga o som e todo o meu corpo treme. Efeito do som.

__ Por favor, abaixa o volume .- Tapo os ouvidos.

__ Esqueci que você é acostumada a ouvir os sussurros do seu piano .- debocha -. Assim que chegar em casa, você vai tirar essa roupa de dormir, tomar um banho, colocar uma bem sexy pois vamos pra balada.

__ Nós o que? Eu acabei de chegar, não vou pra balada nenhuma.

__ Prima, os melhores planos, às vezes, são só uma noite sem compromisso. Vamos aproveitar.

Quando eu ia retrucar, ela aumentou o volume e começou a cantar, como se não bastasse. Meu Deus, vai ser difícil conviver com essa garota. 

Ao chegarmos em casa,  Mer praticamente tirou a minha roupa e me jogou no banheiro. Quando vou pro quarto, me deparo com um vestido curto nada a ver comigo e todas as minhas roupas jogadas no chão.  Mer entra sorrindo com uma toalha enrolada no cabelo.

__Amanhã eu te ajudo a arrumar .- sorri sapeca.

__ E esse vestido?

__ É pra você usar. Se a Leh ver essas suas roupas .- balança a cabeça -. Vai surtar! Olha que coisa horrorosa .- pega a minha melhor blusinha.

__ Não vou usar essa blusinha que você chama de vestido. É muito curto.

__ Esse vestido é lindo! Você vai arrasar .- joga ele -. Pelo menos prova.

Emburrada, provo o vestido e me irrito já que ele realmente ficou lindo e nada curto. Não vou dar o braço a torcer e dizer que gostei.

__ Tá linda vai .- bate palmas -. Vou secar o cabelo e você, vai fazendo a maquiagem enquanto isso.

Ela sai do quarto cantarolando e eu me controlo para não surtar pois não tenho ideia de como se maqueia. O máximo que eu faço é passar um gloss incolor nos lábios.

Vou em silêncio até o quarto da Leh e procuro um batom mais forte, no mínimo, já que não vou fazer outra coisa. Deixo meu cabelo escorrido e espero na sala enquanto mexo no meu celular. 

De repente, a porta se abre e Violet vem correndo me abraçar.

__ Que bom que você veio .- senta ao meu lado -. E essa roupa? Já vai sair?

__ Você sabe como a Mer é. Eu disse não mas ela não aceitou .- bufo.

__ Deixa eu fazer uma maquiagem em você pelo menos e... Você ia sair com essa sombrancelha de taturana mesmo? .- faz careta.

Fico em silêncio e ela inicia a transformação. Eu não sou desleixada, mas também nunca dei muita importância para a beleza.

__ Prontinho.

Ela pega o espelho e eu me espanto com a minha aparência. Caramba, ficou bom.

__ Vem com a gente .- peço.

__ Hoje não! Talvez amanhã ou domingo eu programe algo para nós.

Ela sobe e Mer desce parecendo uma modelo , um exagero que só.

__ Ual, adorei a maquiagem! .- pega as chaves -. Minhas amigas estão nos esperando lá, então, vamos.

*

__ Meninas, por favor! Não vamos embora tão tarde.

__ Relaxa Emily! Temos que estreiar sua chegada com estilo e com muita diversão.

Bom, já que estou aqui, é o que me resta.

__ Obrigada por pagar minha entrada, Alison .- digo.

__ Não foi nada, pode acreditar!Ai que horror, olha aquela garota ali .- aponta discretamente pra uma cacheada -. Ela está com um vestido igualzinho o meu!

__ Pensei que esse seu vestido era exclusivo Ali.

__ Eu também pensei, mas pelo jeito minha tia fez outras peças.

E essa é a Alison, a melhor amiga da minha prima Mer. Rica, de uma familia importante e conhecida na cidade. Apesar do nariz empinado e veneno que é jorado a cada segundo, ela é uma garota simpática e divertida. Já falei com ela algumas vezes quando vim visitar minhas primas.

__ Você é muito venenosa! .- faz bico -.Uma hora alguém vai escutar os teus insultos e vai te pegar pelo aplique.

Rosé é a irmã certinha da Ali. Bem, quase irmã. Mer disse que o pai da Ali casou com a mãe da Rosé, (quando a dela morreu), que é coreana, quando estava em uma viagem de negócios na Austrália. Agora todos vivem felizes nos Estados Unidos. Confuso né?!

Para o meu azar, essas três gostam muito de beber, e, apesar dos meus "nãos" para o álcool, cedo após tanta insistência e as acompanho até o bar. Elas pedem tequila e eu não questino o pedido.

Viro meu copinho e os olhos ao mesmo tempo. Meu Deus! Eu esqueci o gosto forte que isso tem. A última vez que eu bebi foi com o meu vizinho como conseqüência do verdade ou desafio, aos 16 anos. 

Satisfeita com o pouco de álcool que eu consumi a pouco, ignoro o copo de whisky que seria pra mim e as sigo até a pista de dança. O DJ acabou de pôr When love takes over - David Guetta ft Kelly Rowland. A música é antiguinha,  mas confesso que amo e pelo jeito todos aqui também pois cantam e dançam como se eles estivessem sozinhos no lugar e fosse o último lançamento.

Tudo passa como em câmera lenta e é legal observar as expressões de alegria e êxtase de todos em estar se divertindo com os amigos e pares.

Desde que cheguei já avistei VÁRIOS caras maravilhosamente lindos e pra todos os gostos e estilos. Eu não sou de ficar, mas também não sou cega!  Um negro divino se aproxima e começa a dançar comigo.

__ Oi, meu nome é Jason .- fala no meu ouvido.

__ Oi Jason, me chamo Emily.

__ Vem sempre aqui ? .- olho confusa e ele se toca -. Puts, é claro que não vem sempre aqui pois é a inauguração  .- ri -. Que bola fora.

__ Não esquenta .- rimos.

David Guetta acaba e dá espaço a Drake. Eu não costumo ouvir esses cantores, mas esse tipo de música toca em qualquer lugar, então, é fácil saber quem é quem . Jason pega na minha cintura e me conduz conforme a música.

Olho pra Alison e ela faz gestos obscenos e diz pra eu beijá-lo. Balanço a cabeça em negação e volto minha atenção ao Jason. Ele se aproxima mais um pouco e tenta me beijar mas eu o afasto.

__É... eu vou buscar um bebida.

Me afasto dele e vou pra perto de Mer que está sentada em uma mesinha próxima a Alison e Rosé. A primeira dança sensualmente em um loiro lindo e com o corpo atlético.

__ Tá ai sentada por que? Já está bêbada?

__ Não, ainda .- ri -. É que esse maldito salto está machucando meu pé. Vou tirar essa merda ou beber pra esquecer a dor.

__ Não sei o que vai fazer depois, mas agora, vai levantar a bunda daí e dançar. Não me arrastou aqui em vão.

Puxo ela pro meio da pista e Alison se aproxima.

__ Emily, porque você não ficou com aquele cara divinamente divino?

__ Ah não, eu não quero ficar com ninguém.

__ Sua prima é muito sem graça Mer!  .- vira os olhos -. Vem, vamos beber mais um pouco.

__ Eu não quero beber mais! Pelo menos uma tem que estar sóbria pra ir embora .- Rosé fala.

__ Ok .- se vira pra mim -. Já que ela não quer, vocês duas me acompanha.Vamos beber vodka.

Ela me arrasta pro bar e mesmo eu insistindo pra ela pegar tequila de novo e não misturar mais bebidas, teima e pega três copos.

__ Eu tenho certeza que agora vocês se animam .- sorri maliciosa.

Não entendo esse comentário e vou bebendo aos poucos dançando com as três.

A cada música que toca eu me sinto mais leve e alucinada, a música eletrônica causa esse efeito em mim e parece que depois desse copo de vodka, o efeito só aumentou.

Por ser fraca pra bebida, sinto-me mole, e olha que eu já me sentia só pela pequena dose de tequila. Antes eu estava pulando - ao invés de dançando - mas agora só me esforço pra ficar parada pois tenho a sensação de que vou cair a qualquer instante.

Estou com dificuldade de distinguir quem é quem e só rio. Procuro as meninas com o olhar e as encontro proximas dançando com alguns rapazes - ignorando minha existência -,  e Alison sorrindo em minha direção.

Volto meus movimentos aos poucos, mesmo com medo de cair. Apesar disso, parece que meus pés estão muito firmes no chão. Cara, essa última dose estava bem forte.

__ Vamos no banheiro, vem também?

__ Não, eu vou ficar aqui.

Vejo as três se perderem na multidão e vou até o bar pedir outra dose de vokda. Sei la, eu só quero sentir essa sensação mais um pouco e um pouco mais forte. Viro numa só e começo a dançar com um cara no caminho assim que deixo o bar.

Mesmo estando sobre o efeito do álcool, não permito as mãos bobas do cara e o afasto.

Por um momento penso em continuar dançando mas decido ir para nossa mesa. Pelo ritmo da coisa, ou eu caio aqui ou pego mais bebida, ficando louca de vez. Nenhuma das opções me agrada.

Andando de cabeça baixa e dançando, tento me esquivar das pessoas no meu caminho, mas, paro em um cara. Ou melhor, ele me para.

__ Ei, deixa eu...passar .- olho ele atentamente mas não consigo descrevê-lo, só posso dizer que ele tem aparentemente, olhos claros e.. Puxados? Existe japonês de olho azul? Talvez as luzes estão causando esse efeito.

__ Vamos dançar .- sussurra no meu ouvido.

Com uma agilidade sobrenatural, ele me virou de costas e me conduziu em uma dança lenta, já que a música é aparentemente latina.

Ele está com as mãos na minha cintura e a uma distância confortável do meu corpo. Deve ser por isso que eu não o afastei até agora.

Sinto a respiração quente dele no meu pescoço e meu corpo todo se arrepia. Sei lá, acho que até agora uns 4 rapazes se aproximou mas nenhum causou esse efeito em mim, e por essa razão, senti uma enorme vontade de beijá-lo.

Me viro e toco sua boca,  já que seu rosto está todo embaçado pra mim, resultado do efeito do álcool. Vou tocando-o lentamente até sentir seus lábios e o beijo.

Será que eu ainda sei beijar?

Não sei dizer o gosto desse beijo e nem sei dizer se ele é um cara "pegável" mas, eu to gostando.

__ Vamos para outro lugar.

Depois de pedir pra ele repetir isso umas três vezes, finalmente entendo e deixo que ele me guie não sei pra onde.

Vou esbarrando nas pessoas no caminho e quando dou por mim, estamos na rua. Vejo vários "fantasmas" ao meu redor e do outro lado da rua, em um bar, mais fantasmas se divertindo ao som de música country.

__ Vem, vamos no meu carro.

Olho confusa pra ele e o mesmo aponta para um carro preto. Sigo ele em passos lentos e entro depois que ele abre a porta.

__ Você está bem louca ne? .- ri.

Nao respondo nada e apenas beijo ele com vontade. Ele me senta em seu colo com a mesma agilidade de minutos atrás e aprofunda mais o beijo.

Eu nem sei bem o que estou fazendo, só sei que estou me deixando levar pelas sensações que sinto e que por sinal são confusas e novas. É um misto de aventura e desejo, adrenalina...

__ Você é linda.

__ Eu queria retribuir o elogio mas...não consigo ...ver bem como você ...é.

__ Vamos pra outro lugar .

__ Já estamos em outro lugar, não é?! Você falou lá dentro.

__ Eu sei .- ri -. Mas vamos para um lugar mais tranquilo, mais confortável, tipo um hotel de luxo. A não ser que você goste de transar no carro.

Eu estava com dificuldade de entender tudo o que ele estava falando, mas essas últimas palavras compreendi perfeitamente. Ele quer o que comigo?

__ Como é que é? Como assim ir num hotel transar com você? Eu não vou fazer isso. Tá doido?!

__ E você me acompanhou até aqui pra que então? .- grita -. Se não quer, sai fora do meu carro. Não vou perder tempo.

Saio do colo dele e o ouço  destravar as portas. O olho inconformada.

__Eu não...você é um idiota.


Notas Finais


Quem será o carinha de olhos puxados super grosseiro? 😴😆❤


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